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20 dezembro 2013

O milhór broshe da minhia vida, um broshe eculójicu

... logu entrou-me açim uns calores perque çe á coiza quéu tenhu medu é de ratus, e ishto pra nam falare em ratas…ui ui ui ui. Mash cum dildu infiadu no trazeiru e a bocâ sheia de carne, á lá coiza milhor pra uma melhér bisha paçar uma nôte beim paçada?...

discobri quele hera eculojista da Grinpiça
O milhor broshe da minha vida, melhéres, çe é cu um broshe podi çer milhor du coutro, fôi na minhia nova discuberta da vida há nôite.
Melhéres, Badajós!
Uma çidade çeim peruconseitos e açim, quinté paresse cajenta ta´numa daquelash çidades onde as melhéres bishas andóm há vontadi, comu per izemples Nova Iorqui, ou Londris ou na Califórmia. Hihihiiii melhéres, queu éi çó chegare há feronteira e cumesso logu a cantare “ efe iu come tu sam fransiqu, bi shudu uére a felóuer êne iór hér..” …Nam çei çé açim cu çe canta a muziqa mash nam fash mal melhéres, o cuma melhér pressiza ei de çe çentire felish e açim, e asdepios us Ispanhóis nam çam açim nada bonsh a línguash, çalvo çeija, melhéres, cu çobre línguash a jente vai conversar de çeguida, já, jazinho hihihhi.

Beim… çobre o ingate, a coiza fôi cuase há intrada do Bare Guei; riparei no mossôilo, lindu e altu e açim, us olhus muinto clarus, quinté pençei cu fôsseim lentis de comtacto  e devu confeçar cu me çenti um becadinhu injevosa e açim perque  asho caquelas lentis nu meu ôlhu éi cu ficavóm beim. Hihihiiii já tou a vere vossezes harmadus em marotus, co eça coiza du ôlhu e açim hihihiiiii mash tenhóm calma melhéres cu já la vamus.
Ai ai, mas fofos,  puzos olhus nas bolas do rapash,  livantei u olhare pra çima e us nóços olharis...., melhéres..., num mumento de majia, crusaram-çe eim sheio e  fôi logu tiru e queca,  ai… melhéres, digu queda, mash nu fim, vai a dare no mejmo hihihihihi- ( aiai quéu çou terríveim). Aprezentei-me: - Melhéri, ió mi iamu Nelo, i ushtéi? Comu çe iama? Quiéries tumar iuna cópa ?

Aí falámus tantu melhéres, ele nu çeu setaque istranjeiro i éu a crere imitare o çéu Ispanholi, e discobri quele hera eculojista….Uma çurpreza melhéres, perqueu disse-le quera tameim eculojista e coizo e diçe-le pormenores,  mazele isplicou-me ca eculojia nam é a jente handare na rua a fasere de lojinha a vemder o pacoti, mash çim aqueli coizo na natureza e açim e a poluição e mais nam çei o quéim, ca converça ficôu um becado aburreçida, mas asdespois paçou logu quele comessou a aprofumdar pró broshe eculójico.
Diçe-me eli açim: - Nelo, yo hago parte del Greenpeace y me gustan las cosas al natural.
Ai melhéres, Rispondi-le logu: -Carinhio, ió nó agu parti dela Grinpiça, peru  mi suona goçtóça, eça cósa dé piça e açi, i çé tu hiéris déça cósa, ió tambieni quierio çieri.
E açim foi. Melhéres, nu apartemento dele bezentou os nóços curpinhus com aseite virjeim çalvo çeija e ai, logu aí a jenti lambeu-çe todas umas hás ôtras quei uma coiza cu dá uma tuza…. Xi……melhéres…

Olheim fofos, melhéres, ai cum broshe a um home todu bezuntadu e iscorregadiu e açim, aiaiai melhéres…. Cu coiza tam bôa… xi… us tomatinhos todus brilhantes e a piça de ingual modu, e a minhia mãu a mecher eim tudu com eshta arte cu Deush me déu… E fôi cuando ia a abucanhar a pessa, digu a piça quele me disse: “Nelo, carinho, aguarda um ratito.”
Melhéres, logu logu entrou-me açim uns calores perque çe á coiza quéu tenhu medu é de ratus, e ishto pra nam falare em ratas…ui ui ui ui.
Mas nam! Nam avia porblemas. O méu home era ispiçtacular perque fôi bushcar uma coiza cas lambisgoitas aviam de uzar mais e açim, : um dildu!
Mash nam hera um dildu deças cu vossezes tam há pinçar.
Nam çenhor, o méu home hera eculójicu: a açim u dildu hera um belu pupino, ca medida çerta, lizinho e goshtozo.
Shupa! Shupa Nelo, antis cu çe apague hihihi
E fôi açim u milhor broshe da minhia vida.
Ai melhéres: co o dildu infiadu no trazeiru e a bocâ sheia de carne, á lá coiza milhor pra uma melhér bisha paçar uma nôte beim paçada?
Olheim, melhéres, çe les diçer cu asdespois  fômus cumere uma çalada çó de vardura e açim: alefasse, agriãus, rudelas de senoura, becadinhus de seboila e açim, tudu regadu co um belu aseite. Ai melhéres, ca vontade cu me deu fôi de faser-le ali mejmo um ôtro broshe, mejmo mejmo eim peleno ristórante e açim. Mazólheim. Fôi logu de seguida.
Neim shigámos ao apartemento, fôi mejmo nu carru dele, melhéres, e deshta vesh com iogurete tudu naturale e açim. Ai ai,, Cuma melhér neim çabe çé lête da piça, çé o lête du pacote, ai ai hhihihhi ehihihiiii, ai ai  cu belu trucadilhu melhéres hihihi cu çou uma pueta hihihhi……
Melhéres, dispois deshta isperiênsia tôu au vóço dispor pra les oferecer um broshe eculójico. Çó fis duash veses, mash póço deser cu tôu já um verdadêru ispiçalishta.
Çe quizereim ispirimentare, melhéres? Mi liguim hihihihihi .

13 novembro 2013

Qrònica do Nelo, Badajós melhéres, Badajós!!!!

éu cu çou uma bisha a çério, çe á coiza queu adoru mejmo éi u festivale dus çentidos...neim sehgóm duash ó trés vidas a bishanare de mainhã há nôte pra fasere neim çe quere metade...

Melhéres!
Ai cu çódadis queu tinhia de iscrevere as minhas bishiçes e coizo.
À duash ó trésh çemanas diçe-les quia a Badajós e açim per caza da  tristesa eim cas coizas per cá andóm  na nôte. Melhér quéi bisha a çério quere éi a Vian Rôze e açim e nam teim tempu a perdere. Á tantu home bom pra uma melhér ingatare e açim e tantu broshe a fasere cu neim sehgóm duash ó trés vidas a bishanare de mainhã há nôte pra fasere neim çe quere metade hihihihii (ai qué çó falare niço queu ficu logo sheio de cumishões e umidades e açim) hihihi cu çou uma gueloza…..

Beim, mazadianti …shegámos a Badajós, quéi já ali e açim, e diçe pró Alfredo pra ire comperare os caramelus pra minha Efigénia e me deichare num çítiu cu çó o nomi e açim, melhéres, deicha logu áugua na bôca: “ El Arrabadal Oriental”. Ó çeija, orienta-çe logu uma arrabadela e coizo, e prontes hihihhihihi…ai ai..

E ai cumessa logu a diferensa com as coizas per cá. Us Ispanhóis nam teiem eças coizas cuma melher apanhia a toda a ora nas nóças bandash. Querçezer, per izemples,  éu cu çou uma bisha a çério, çe á coiza queu adoru mejmo éi u festivale dus çentidus.  Cuando istôu a fasere um belu broshe, goshto de paçeare us dedus pelas bolas, ire iscurregando nu intervalho das pernas e metere um dêdu nu pacoti du parseiru. Ai … quéi uma çensaçãu cus homes inté ficóm co o pau maiore e açim de tanta tuza quiço les dá.  E asdepois cumesso a rodare o dêdu e infiar maizum pocashinho incuanto inrolo o bizugo pela bôca adrentro  e póço garantir-les cu cuando elis çe veeim, ei lêite pur todus os ladus, maish dum litru alguns delis., ó ó  palavra de bisha!
Mas iço éi eim Ispanhia, cuma melhér ingata um rapash beim prassido, co u bom aspectu e açim, e elis adoram logu cuma melhér fassa o trabalhu beim fêitu e açim.  Pur cá melhéres, a maiore parti delis, teiem
na mania cu ção mashões e açim e cuma melhér neim les podi mecher no pacoti,  mal discaiu a mãu maish pró ladu de tráz, e prontes, éi logu uma desgrassa, quéi puchareim-mi  us cabelos, impurrare a cabessa pra baicho e açim, cumo çe u fasere um broshe nam fôçe uma obra diarte. Uma virdadêira desgrassa, quereim ei vir-çe logu e prontes….aiaii... uma miséria....éi u cu les digu, u-m-a  m-i-z-é-r-i-a...Iço pra nam falare dus cu sheiróm male e açim, e neçes éu fasso a coiza pra levareim o bizugo prós fundus, perque taméim goshto diço, upa çe goshto! A despois nam çe podi despredissar um home; comas coizas andóm, ai filhos: éi tudu peiche, o cu veim há rede...
E açim fôi uma çurpreza maravilhoza cuando  discubri uma revishta o anu paçádo e cumessei a ferecuentare o ladu de lá da feronteira. Eli éi festivaish Gey, Eleissões de Mixteres Geys, muintos bares Gey e melhér quéi melhér e canda cas órmonas ós çaltos nam podi perdere us mûstes lá dus nuextrus ermanos e açim! Tenhu ido poish tenhu,  ash veses cu póço (çim perque a minha Efigénia teim o çeu feitiu poish teim, mazus carmelus e us bonsbons de chiclate cu Alfredo tráz sempre lá calóm as coizas)


Ai melhéres cu tempu foje!!!
Quera pra les contare du milhore broshe da minhia vida e açim, mazuma melhére pôi-çe a tagarerlare e açim e a dare há língoa e asdepois cuando olha já teim um textamentu .
Açim çendo fica prá semana cu veim
Inté lá e bons broshes!

18 outubro 2013

Qrònicas do Nelo

A Crize, melhéres, e cumu fujir dela, eça lambisgoita falça

... Parésse um feishá-roda: Melhéres: Eli ei cuelhus atrás das portash e portas atráz dus cuelhos...


eli ei cuelhus atrás das portash e  portas atráz dus cuelhos
Ihola melhéres, comu istán Iustédis? Ai cando à dias harmada eim ispanhola e assim. Hihihih ai …ai… beim hihih…
Nam leveim a çério, quisto éi uma melhér çó a desopilar per cauza da crize e çaem-me açim umas coizas, tipo: Ihola, cuméstá ushteid? Ishtá freshquito? Quierie tumiari iuno cafiezito e açí? Vá cu Nelo paga hihihihi. E çe fueri há nôitche? Puédi çeri iuna copa ene iuno Bar?
ai...ai...
Melhéres deshte broshe.
Ishto éi quéi vida, uma melhér çair e andare na rua a mirar-çe hás montras das loijas, a ver çe a imajeim nus enshe o ôlho e açim. Ai çim çim, perque uma melhér çe quere engatar um home bom teim de ishtar açim apetitosa, gushtoza e açim, ó ó, e éu, o Nelo, bisha de istalo, nam çe deicha abandalhare e açim,. Çempre perfumada, e açeada e cu o çorrizo nus labius, prinçipalmente nus Baris cuando miru um pãu bom açim de cumer tôdu, e vôu de Pizangambóim na mãu au pé deli pra le oferesser um copu.
Ai cá homes tam bonsh e açim, que deixam uma melhér cumpletamenti, mash cumpletamenti, eistaziada e fora de çi…
Ai ai… mash isto vai çendo cada vesh mais raru melhéres…
Çe vossezes çobesseim da deficuldadi duma melhér çair de caza çeim çer logu açediada cas cunverças da crize….
Nam á pashôrra. Parésse um feishá-roda. Eli ei cuelhus atrás das portash e  portas atráz dus cuelhos, e ash eleissões e maish nam çei u queim e ei us cortis e converça e maish converça…ai caté aburreçe.
Cumo éu nam votu, perque nam pressebo nada da pulitica, lá tive dir shamar o Alfredu, o nóço shaufér, e paçar a ire ali a Badajóz e açim, Ai caquilo éi uma diverção, cu neim les conto...
- Onde é que vai, Gonçalo Manuel?- pregunta a minha Efigénia.
- Melhér, vôi çólamenti aiá comperare iunos caramelios, digo, (ai ai que mi discuido) vôu comperare uns caramelos, daquelis muinto bonsh que vossê tanto goshta e açim.
- E, meu esposo, é preciso levar a limousine?.
- Ai çim perque ondi á us bons caramelus, fica um pouqashinho fora de volta e açim, Efigénia melhér.-
Prontes e açim lá me metu a caminhu de Badajós e neim les digu o caquilo éi há nôite´
Prá semana contu-les o milhor broshe queu já fish e açim. Ai cu fôi tam bóm mash tam bom.....
Ai.....
Mazagora porteim-çe beim e já çabeim:
Homes bonsh: çe as voças lambisgoitas handam fêitas maluqas e handan cas covas aus çáltos e nam les ligam, á um Nelo çempre au vóço dispôre pra dare uma volta ao uailde çáide. Nam çe arrependerãu, Garantu-les, Palavera de Nelo
E cumu diza ôtra: mi ligui, vá!
hihihihihi....

07 outubro 2011

Adivinhem çó, melhéres !!! Hi hi hi....e açim



Poizé hihihii
Ai melhéres, adivinharóm...hihihi
Çempre queu vou há marjeim Çul, nam percu pur nada uma meia de lêite nu pacote ...hihihi
Algueim quere vir-çe cumigo?
Vá, venhóm homes bonsh queu pagu-les uma bicona hihihihihi, .....no pacoti , poish claru, e açim...hihihihiihi

( esti conviti nam vale pra u Baldéi...nam çenhor...ufa.... :( )


25 novembro 2010

Qrónica do Nelo



Melhéres!!!!

U Nelo tá de volta!!!
Eim primeiru logar, isperu cu me deiem ash boash vindash e açim, hihihi que çou uma melhér devertida hihihih....
À muito tempu queu nam vinha a este Broshe e pra queim shegou di novu devu aperzentar-me-
U meu nomi de batismu éi Gonçalo Manuel da Silva, mas as piçoas shamam-me de Nelo , - i eu taméim goshto de çer tratada, digu – hihihi melhéres, que hás veses discaiu-me hihih- comu ia dezendo, goshto de çer tratadu por Nelo.
Çou homeim-seksual mas çou muitu home, ai çe çou !!!
Çou cazadu com a Dona Efigénia e tenhu um namoradu, o Lalito, de queim éu goshto muito mash canda çempre a trair-mi com lambisgoitas e a robar-me a poshete Lui Vitongue para mir aus trocos e açim...
Çe quizereim çaber mais sobre "Queim éi o Nelo? ," tem aqui uma iperligassão, ou linque que isplica tudu muito beim isplicadinhu e açim ficóm çabendu u univerço ondi éu me mesho.
As coizas dash cu goshto, éi feshtas, fantazias, ir aus bares gueis e çacar um home bom pra fazer ums bonsh broshes e tal....hihihih cu çou uma lambona hihihih
Nam à lambisgoita cu fassa milhor queu, iço eu Nelo , a bisha rezidente deshte broshe póço grantir!!!!
Beim já çabeim queu istou pur aqui de novu com umas qrònicas e coizas caconteçeim hás melhéres bishas e açim...
Té maish logu homes lindus.
(Çe quizereim uma isperiensia úniqa de seksu alterativu com uma bisha de estalo, já çabeim: ligueim pró Nelo )
Nelo

15 dezembro 2008

Qrònica do Nelo

Beim melhéres deshte broshe.
À já umas çemanas cu nam iscrevu nada nest broshe, perque tenhu andadu uma melhér muinto ocupada e açim.
Mazagora, querçezer, á uns posthers atrásh (ai atrash, melhéres que ficu logo sheia de cumishão) riparei neste, quera um istudo e nam çei que mais e açim, eim cavia umas melhéres cuma fita metríca a medir as pilas dus homes da Iuropa.
Cumo çuma pila fosse uma coiza pra çe medir cuma fita... ts... ts...
Per iço, nam rezestí a faser risposhta au poshter a porpózito deshte istudo ca Ção pushtou no broshe da Funda Ção.
Ai melhéres, queste istudo nam prova coiza ninhuma...
Çó queim já isperimentou todus us tipos de pilas (cumo éu cu çou bisha) éi que pode dezer com priopriedadi....
Per izemples: nu iníssio dish cu Fransês teim uma coiza de nam çei quantes de compridu e açim... Xi... xi... melhéres...
Deven-çe ter inganado nu apendisse... Calhandeim u que mediróm nus Fromajes, foi a língua... Já us Ingulezes... Que disgrassa... Éu beim us vi no Algravi...
Melhéres... Paçóm o tempu de serveija na mão a faser Zappingue nus canaish de futebole... A esta ora, a úniqa coiza que eles conçeguiram medir que tiveçe alguma rijeza, foi o cumando da TV...
Us Gregus... beim... inté me fica mal dezer ishto, çendo eu uma melhér alterativa e açim... bisha... Dançom uns cus ôutros e açim. Atiróm pratos hás paredes e nam çei que mais...
A esta ora, u que le mediróm foi uma lasqa de loissa intalada nus fundilhus.
Us Irelandezes ção os Red-éres... ou seija, pintelhus vermelhusqus... Digóm lá melhéres, cual éi a fita metríca que conçegue medir seija o que fôr nu meio deça confuzão...
As dipois, já fizum broshe a um Pulaco, tinha bubido umas vodqas Ruças e neim deu pra ver çe hera uma pila ou çe era um papelitu perdidu nas cueqas cum um recadu prás compras no Pingu Dôsse.
Us Olandezes falam "Godverdomde niet te lullen ouehoerelui". Çe calhar mediróm uma batata ou açim....
Eimfin,,,,,,nam pressebeim nada dishto....Eçes sinhores de fita metríca nas mãus....
Devrióm ter faladu cumigo. U Neloi éi queim çabe...
E quereim çaber cual a melhor pissa?
Já toda a jente adivinhou...
A béla pissa Portugueza....
Vejóm çó as que faz u Shicu das Pissas, ali nas Caldas.
Todas lindas e boas, feitas au modelo do prorprio.
Onde éi cus Olandezes, Pulacos, Fromajes, Italianus, Red-éres, Litóinus, Romanius, Ingulezes e todus us ôutros maltezes, teim um Ar-Tesa-nato açim tão riju como eçe da bela pissa du Portuguesh?
Vá... melhéres istranjeiras... digóm lá, a ver çe ção capases...

Nelo

03 agosto 2007

Qrònica do Nelo

...a minha Efigénia cada vesh mais, çe paresse com uma deças lambisgoitas...

Melhéres.
Ai cu çódadis queu tinha de les screveri umas qrònicas, mas cá do ôtro lado do mar, éi um pôcachinho mais deficil.
Dizem vossezes:
- Do outro lado do mar, Nelito?-
E responde éu.:
Sim melhéres. Tôu do ôtro lado do mar.
Do ôtro lado do Altântico, e intéi mejmo do ôtro lado do contenente Amaricano.
Tôu na Califormia, imagineim çó!
Ai melhéres quisto éi um mundo. Á cá de tudo, tudo, tudo.
Vim com a minha Efigénia, perque anda a faser um tartamento plásquito per caza das banhas e açim. Logo, logo nam cria vir pra a terra dos Amaricanos, perque éu tinha fêtio as pazes com o Lalito, e inté já tinha stado com ele...(ai cala-se Nelo, que já tas entrar em intinidades..ihihihihi).
Mas asdepois de çaber caquí ei o çitio da Fláuer-Páuer, que nasxeu com eça cansão que era açim:
-Êfe iú gou tu Sam Fransisqu...Bi xude uére som fláures êne ióur hére...-, ai cáxo que falta cualquer coiza neshta letra.... mas prontes! Era uma cansão que me marcou cumo bisha e açim, e foi um ai inquanto me pus com a minha Efigénia deste lado do contente Amaricano onde o mar le shamóm de Passifiqu.
Mas já diçe onde tôu, nem le conto da rebaldaria que é per aquí... Ai melhéres que já papei çuardos de todos os tamanhos e feitius... hihihihi. Isto éi uma mina... hihihihihi. Ai que fartote...
O que me deicha um pôuco priucupado éi a minha Efigénia per caza diço que querer perder as banhas. Ai queu goshto dela açim mazela çó quer éi perder pezo e caulquer dia anda cumo eças lambisgoitas de covas há vista neçes coizas horrivéns que se shamam de fios dentales, e que çe metem todas pra dentro das covas e deicham as bordas das covas todas há vista e açim...Irra que çe nam foçe isto çer um mundo de çonho pra uma bisha, era um turmento uma melhér arranjar um home bom pra uma broshada...
Bem mazagora vôu já acabar a minha Qrònica perque a minha Efigénia já aí veim.
Foi faser umas provas pra uns trapinhos maiz apertados... Xi...Cada vesh mais çe paresse com uma lambisgoita....
O que me valeu, foi ter apruveitado pra comprar uns trapitos pra mim tambeim, que mais logo há nôite vão fazer susseço...
Até breve melhéres e boas broshadas... cumo dizeim per aqui: -Çí iu leiter ene da nekst blowjobber... gudbai mái lóves...
(viróm cumo eu ja falo beim estrangêro?)
Nelo
(bisha ao vóço çervisso)

02 março 2007

Qrònica do Nelo



Melhéres quista anda cá um crize….
Neim les conto.
Tudo comessou com a ida da Efigénia a Spanhia per cauza das banhas, quela çentia-çe açim gorda e au ver as revistas dos biquines que é çó lambisgoitas muinto escãozeladas e çó de pele e ôço, com as covas cuaze há vista.
Ai melhéres! Ficava sheia de inveja e de nada le çervia dezer que stava muinto beim açim e que éi açim queu gostava dela.
Bem a melhér veio de Bajadoz muito mais magra, e açim, e mal shegou mandou-me falar com o Alfredu, quéi o nóço motorista pra irmos hás lojas comprar uns trapos.
Ai que neim les conto a tradégia que foi….
Ai que shegou a caza e quande vestiu um biquine, inté prassia que le ia çaltar as banhas pra fora de tanto aperto. Tava mejmo a ver que ficava enterrado nas covas….xi…!
- Ai melhér.…- Disse-le éu…-Scuta lá melhér, beim que vóça mersêi tá mais magra pois tas, mas eçe trapito inda nam éi beim pra si, pudia spremintar umas coizitas más largas…cei lá…….-
O que le fui dezer!...Olheim, shamou-me tudo, que cuaze shorei. Verdade melhéres….
Eu que çôu muinto home, intéi me vieróm as lágrimas ós olhos.
Depois eu já recuperada diçe:
- Oiça lá sinhora Efigénia! Intam vossê nam çabe que deve respeito au çeu maridu? Intam é açim que me respeita melhér? –
Ai o que le fui dezer! Tirôu-me a mezada que me dava prós més alfinetes, e vossés çabem cumo andam as coizas; çó com a riforma da Caisha nam me çafo. Agora anda a tomar comprimides per cauza dos nervus eim que a dieta le pôs.
Ai ai que ando dezesperada melhéres… À uma çemana que çó saio de caza pra falar com a Belinha quande vou buber uma bicona.
Ando cá com umas çódades dum belo broshe e dumas belas irabadelas…Neim les paça pela cabessa as coizas cuando me aperta eshta vontade.
Çe alguéim quizer ajudar o Nelo, éi çó falar prá Belinha quela teim o méu contacto de tlemóvel…
-Ai homes homes……venhóm ter com o Nelo, e paçeim cumigo um bom fim de çemana….

Nelo.

30 novembro 2006

Qrònica do Nelo

O Regréço do Nelo

....Im vez de me aviari, foi lá dentru ós gritos a fugiri shamar o marido, e fui posto na rua com uma biquerada......

Ai melhéres!
As coizas cuma melhér teim de fazeri çeim ter hás veses vontadí.
Intão nam ei ca minha Efgénia çe alembrou de ir faser uma operassão plásquita?
Çim! Ei iço mejmo que estam pinçando!
Cá per mim nam fasia falta ninhuma, quela com os çeus metro e sinquenta e sinco de altura e sento e dez quilos, mais a çua bela papada, stava munto beim pra mim!
Eu, açim cumo açim, çôu uma bisha, com uma pila me contento, e çe nam foçe o Lalito ter-çe metido feita cazamenteira a dezer que hera uma bom partido, melhér rica e çolteira, numca teria cazado. Mas já que stou cazado, melhéres, deicha star. – çempre vai dando prós alfinetes, dejde que ela nam me veinha com eças coizas que vossês çabeim-…hihihihi
Ai mas adiante. Fui ao strangêiro per cauza duma coiza quela arressebeu eim caza, um purspecto que dezia açim, em Spanhol e em Protuguês:

- Você quer recuperar as linhas que fizeram o seu par perder-se por si?
- Rejuvenescimento geral garantido.
- Emagrecimentos, cirurgias plásticas e correctivas, bandas gástricas, tonificação muscular. Conselhos íntimos. Melhoramentos da vida sexual. Tratamos impotência e desvios sexuais.
- Consultas grátis, clínica XXXXX Badajoz.-

Ai melhéres! Quande chiguei a caza e vi a minha Efigénia e o Alfredo, o nosso xofér, a fasereim as malas e as depois de ler o purspecto e açim, diçe logo:
- Nelo, melhér, aqui há coiza!…-
E houve mejmo!

- Bajadoz, Bajadoz,
Relvas há vista….
Çôu bisha fadista
Goste éi da conquista
e nam quero mudar…
la-la-lalara-lalala…

Açim ia eu cantando no carro a cansão do nóço Pato Banqueiro, eco môsso do Alintejo, inquanto a Efigénia ia olhando pra mim abanando a cabessa…
Ai mas felismente já paçôu que eu nam me dei nada beim per lá…ts ts ts.
Ainda me alembro du dia eim qui shiguei e intrei numa pastelaria e pedi, a uma lambisgoita que stava ao balcão, com u meu setaque spanhol, queu melhéres,çôu açim de bom ouvido e asdepois de oviri dez minutos de rádio no carro apanhei logo o jeito.
Entrei, pois entrei, olhei pró espositor no balcãu e diçe:
- Esciutie pior favior! Mi dei uni galión cliario e…..(deicha-me veri, melhér)… Uni mili fóias!-
- Perdón!- Diçe ela com uma cara de pouco amigos
- Puede Ud. repetir-lo por favor? Que no lo entiendo!
E eu melhéres que fui çempre çimpático, ri-mi e diçe:
- Cón certieza quieridia. Hihihihi...
Fóias, muliéri!
Fóias! Mili fóias.... Mili fóias! Priessiébi?-
Eu quierio di ustéi mili fóias, e ….uni…..…..
Ela, melhéres, neim me deichou acabar o pedido. Im vez de me aviari, foi lá dentru ós gritos a fugiri shamar o marido, e fui posto na rua com uma biquerada nus fundilhos melhéres, a shamar nomes há minha mãe e açim uns nomis que nam digo.
- Si tu quieres follas, pués que te vás com lá puta de tu madre, hijo de puta- Diçe ele ainda quando eu já tava na rua a sfregar o meu trazeiro…
Ai que feitios melhéres….deveim arranjar grandes freguezes açim com eshtes modos…
Ai ai …mas cumo a Ção Rozas me diçe pra screver qrònicas piquenas perque as piçôas deste broshe teim perguissa de lereim teistos grandes, deicho os permenores da clínica prá çemana.
Bom fim de çemana e bons broshes.

Nelo

03 novembro 2006

Qrònica do Nelo

O Broshe Fantazia


Jà fash uma çemana que levi Puto Rosadinho pró meu apartemento de çolteiro.
Ai melhér quele nam çabia inda nada de cumo çe fash um bom broshe e açim e coizo.
Per iço tive de insiná-lo dejde o prinsípio.
Olheim melhéres comessei com o shamado Broshe Fantazia. Asho que calquer gaja que vizita eshte broshe e põi uns postres e cumenta çabe cumo çe fash.
Cumessei por tirar-le as calsas com os dentes inquanto o Puto se torcia todo com virgonha e com o tezão a çubir na cueca.
Vai daí asdepois, já cum a cueca pindurada no candieiro do teto estendí-o todo na minha caminha e cumessei a lamber os tomatinhus dôssemente inquanto sigurava o membro viril entri os meus dedos duma mão e o polegar. Cum um dedo da outra mão fish umas festas pelo corpu e despois infiei-o um dedo no trazeiro, ai melhéres quinté paresse uma cova duma gaija hihihihi.
E quande ele pinsava que ia infiar o pau na boca deichei-o beim tezo, e fui há cuzinha bescar uns quantes ingerdientes.
Paçei-le cum calda espessa de murangus pela piloca i polvilhei-la com asucar em pó.
HIhihihi que açim de repenti prassia um árvem de Natal toda sheia de neve..hihihi
Asdepois botei-le umas folhas de ortelã im baicho e há volta para dar uma cor verdinha devidamente coladas há pintelheira cum dôsse de marmelada. Olheim melheres caçim de repenti olhando práquilo..hihii neim çei…
O Puto Rosadinho stava delisiado olhando praquilo. Mas nam ficou per aqui.
Peguei no sprey do shantili, e fiz-le uma bela bola im sima…agora é que hera mejmo uma árvem….hihihii.
Pra rematar, pegui numa sereja e pus no topo e fiquei olhando práquilo com uns olhos de gueloza,
Melhéres, caquilo estava uma guelezeima….com uma aspéto lindo e çaborozo.
Mas nu instante em que ia abocanhar a delisia deste broshe a que çe shama fantazia, o Puto de olhar eimbevesido afastou-me a cabessa e diçe intuziasmado…

- Ai desculpe senhor Nelo, mas este broche faço-o eu nem que parta a espinha….-

Neim calculom o trabalho que tive pró convenser…..
Ai ai…..o que dá uma melhér querere çer prefeita…
Olheim, fofos…bom fim de çemana e bons broshes…..e cuidado com as fantazias…hihihiii

27 outubro 2006

Qrònica do Nelo


Na prizão.

Ai melhéres o cuma melhér paça numa prizão.
Ai ai que mapalparom toda, toda toda.!
Prassia que tava metida numa aquairo sheia de polvos quera çó brassos e mãos, dedos e e açim.
Nam que foçe munto dezagradável mazuma melhér nam çabe pra que lado çe virar.
Perque ei mãu daqui, mãu dali, encosto por trásh, e eu a pinçar feita gueloza: -Ai Nelo melhér, à quante tempo nam apanhas tanto home!
Hihihii ai que çôu uma preverça.
Beim mazadiante.
Fui preza melhéres. Dizeim quera per caza dumas notas falças queu tinha dado ao Armando pei de Boga. Mazeu diçe logo que tinha çido o Lalito que mas tinha dado e contei-le a stória toda dele ter ide prás Caraíbas com o dinhêro da venda do mé carro, e asdepois tinha voltado sheio de notas e açim e que me pediu pra trocar no Banco por notas maiores.
Beim puzeram-me na rua com eça coiza de nam çei o queim de entidade e rezidensia, mas o milhor que acontesseu foi ter o Puto Rozadinho canda a studar ali na Univerçidade lá prós lado de cima da Avenida, esperando per mim há porta da squadra da pelicia.
Trasia um chiclate e stava sheio de pena de mim, melhéres.
Diçe açim: - Olá senhor Nelo, então o que lhe aconteceu? –
E eu diçe-le açim: - Ai filho, coiza linda, dá cá um beijo querido. Olha ishto nam foi nada açim de special mas vou dezer-te primêiro uma coiza que tens de çaber filho.
Nam fiquis com siumes amor.
Éu tinha uma peçoa antes de ti, quéra o sinhor Lalito, mas eçe sinhor éi um becado falça e paçôu-me umas notas tam falças como ele e asdipois a Pelicia prindeu-me. Mazagora já stou aqui fora, Puto Rosadinho melhér, e felish per tares aqui.-
Beim melhéres. Fomos lanshar a uma pastelaria, e asdepois fomos ó meu apartementu de çolteiro, e çó nam lhis conto agora cumo foi perque as piçôas deste broshe queicharóm-çe há Ção Rozas que o Nelo éi uma badalona enshe o broshe com teixtos das Qrònicas munto grandes e açim fica prá çemana pra les contari como correram as inrabadelas lá ao fundo da rua Castilho, na traveça onde tenho o meu shaleit de çolteiro..
Até la melhéres, bom fim de çemana e bons broshes.

21 outubro 2006

Qrònica do Nelo


O regreço do Lalito...


...Que mal é cuma bisha toda: “sé la roze lamportanse” pode faser há Çôssiedade?...



Melhéres!
O Lalito já shegou!
Veio das Caraíbas! Trasia uma bela camizola quinté çó le faltava o dezenho do fasso-tum bicu, queu mandei prá Cão Rozas!
Tinha uma páçara açim meio despenada debaicho duma palmêira e uma gaija de covas quaize há vista.
Tava a çubir a Avenida da Repúlbica pra ver çe shegava ali a Alvalade melhéres, perque ando a topar um puto açim todo rozadinho que anda nas Univerçidades mejmo ali ao atraveçar da Avenida e que me paresse que abafa a pastilha.
Ai melhéres çe vossês çobesseim….Ai filhas….nham nham….! É lindo de morrer!
Ando açim cum umas çodades de papar um puto, e aquele anda-me mejmo no goto. Olhei pra ver çe o via cuando nishto avistei o meu eis-namurado!
O Lalito que andava nas Caraíbas, cuande vendeu o meu carro; o meu NeloMobil, que diçe que hera pra me dar o dinhêiro pra eu cumprar um milhor e coizo, mas asdepois foi-çe imbora cum a cunverça quera uma viaje de negoiços e nam çei o queim...
Ai melhéres…mal u vi, eu fui logo ter com ele, e diçe-le açim:
- Ôissa lá Lalito melhér: Até que einfim o veijo. Fartôu-çe de paçear há minha custa com o dinhêiro da venda do meu NeloMobil ó sinhor Olandês….Já tive com ele á dias perque ele veio bescar os papeis cu sinhor Lalito tinha ficadu de levari cuando viéçe ter cumigo pra me dar o dinhêiro, mas nunca mais me aprasseu, e…...-
Beim melhéres! Neim me deichou acabar a cunverça! Interrumpeu com um beiju todo o tamanho mejmo nos meus bêissos quinté vi as strelas!
- Nelo amor!...- Diçe ele. - Ai que bom que te vejo, homem! Já tinha umas saudades tuas meu querido. Escuta, anda daí que temos umas coisas a acertar meu amor. -
E disendo ishto tirôu umas notas gróças dentro do cazaco e mostrôu-mas.
- Onde é cu sinhor Lalito foi bescar tanto dinhêiro? - Diçe eu inda meio apardalado com as bêissolas a arder.
- Anda çempre tezo, cala-te boca, qué éi çó de dinhêiro, perque o resto nam veijo rijo çei lá à que tempos, que vossê éi uma falça e anda com melhéres…- Diçe-le eu açim toda spantada per cauza de ter visto tanta nota nas mãos do Lalito.
- Ah amor, Nelo querido. Isto é uns trocos que arranjei nas Caraíbas nos meus negócios.
E é por causa disso que te queria falar. Como vês quero pagar-te e ao Pé de Boga. Mas ele deve andar chateado comigo,e sabes que com o feitio dele, primeiro bate e depois é que faz perguntas. Por isso dá-lhe tu o dinheiro. E como eu sou um individuo compreensivo, dou-te mais duzentos Euros para comprares o que quiseres, e e uns cem para ele, à laia de compensação.
Só que há um problema, que é eu ter muito dinheiro todo trocado e tu podias fazer-me o favor de ires ao Banco, antes de eu te pagar, e levantares umas quantas notas de 100 Euro, para eu não andar por ai com tanto dinheiro trocado nos bolsos.
Beim melhéres! De repenti fiquei com uma quantidade de notas de dez Eros.
Uma parte pra pagar ao Boga, ôtra parte do mé dinheiro da venda do mé carro, e finalmente a parte maior quera o dinhêiro que truquei ao Lalito pra ele andar com menus volume de notas na cartêira. Neim les digu cumo ficou a minha poxete...hihihihi. Pracia que stava de speransas!
Como nam çôu melhér de intrigas fui logo ter com o Armando e açim, e dei-le o dinhêiro e eli, fofos, nam quis acerditar.
- Nelo!- diçe ele. - Ainda bem, porque eu andava a jurar-lhe pela pele e se apanhasse o Lalito fazia-o num novelo! E outra coisa! Ele que não pense que eu lhe agradeço por ele me ter dado os cem €uro como indeminização. Fez o que devia...Esse vigarista!..-
Ûffff, melhéres! Que brutamontes!
Inda beim quisto se resolveu queu andava açim meio tonta a pençar no que o Armando pei de Boga poderia faser ao Lalito, quele (o Diabu seija segu surdu e murdu) andava a dezer que le punha a tomatada na boca (Glup)
Bom maziço foi no principio da çemana e agora tou descançada, cu mundo é um lugar sheio de cor.
Ai melhéres agora estou outra vez a topar çe veijo o puto rozadinho a ver çe le fasso um broshe e depois le papo a bilha, çó que à uma coiza que mintriga que a Belinha me diçe á pouco no caféi pela ora da bicona; Nam pressebo cumo o Armando Pei de Boga com tanto dinhêiro que le dei çe foi meter em encrencas.
Intam nam éi que ele foi prezo à dois dias por tentar paçar notas falças?
Ai Armando, Armando….ts..ts…ts....
Logo agora que le tinha dado uma boa maquia….
Ai mas cuande a cabessa nam tem juízo…

Paresse que estou a ver o puto rozadinho ali do outro lado da rua.
Deicha lá atraveçar agora que stá verde prós piões...
Olheim…um carro da Pelícia parou agora mejmo há minha frente e um sinhor Ajente saiu do carro.
- Bom dia!-
- Bom dia, sinhor Ajente, melhér. -
- O senhor é Gonçalo Manuel da Silva? -
- Ai pois çôu eu mejmo. - Diçe eu
- Venha connosco, temos um mandato de detenção em seu nome! -
- Em meu nome? Senhor Ajente melhér, mas perqueim? Que mal é cuma bisha toda:
“sé la roze lamportanse” pode faser há Çôssiedade?-
- Bem, senhor Gonçalo…-
- Pode tratar-me por Nelo…-
- Senhor Nelo, parece que o senhor está metido num problema que tem a ver com a passagem de moeda contrafeita…-
Ai melhéres que fiqui çeim presseber nada.
- Contra queim? - diçe eu spantada olhande pró Ajente da Otoridade.
Mazele nam me rispondeu e meteu-me no carru da Pelicia.
Spero que me xpliqueim as coizas da contra nam çei queim com muedas e açim, que stou toda a leste, a beim dezer….
Ai ai …que broshe melhéres…que broshe….

13 outubro 2006

Qrònica do Nelo


Vivo ou morto... ( uffff...)


Melhéres desta vés é que o Lalito as arranjô bunitas!
Levou-me o carro à uma çemana, pra fazer um negoiço bom pra mim e ele ficar livre dum porblema, çó que inda nam me aprasseu!
Teve aqui ónteim no caféi da Belinha, um sinhor Olandês há minha procura, per caza dos decumentos do meu NeloMobil.
Diçe-le cu Lalito tinha ficado de levar eçes papéis no dia çeguinte, e inda nam me tinha aprassido pra os bescar e me dar o dinheiro do carro.
- Ai çim? – Perguntou ele admirado. – O carro era seu?-
- Pois hera melhér- Rispondi eu au estrangeiro. – Hera meu, e o Lalito ficou de me vir bescar a papelada quande me troussesse o dinheiro.
- Espere um pouco, - disse o Olandês. Eu já o paguei ao sinior, Luís Lázaro, o Lalito! Dei-lhe os sessenta mil €uros por ele, mais dez mil que tínhamos combinado, porque o carro trazia uns tapeteis especiais e mais coisas que ele para lá disse….-
Ai melhéres que de repente comessei a rir…Ai estes strangeiros nunca mais aprendem a falar beim o pertuguês….hihiiihihi A faser confuzão entre os mil e çeissentos €uros, que o Lalito tinha combinado vender o Nelomobil e çessenta mil!…Aiai…
Currigi-o sinhor e ele ficou açim com uma cara stranha olhando pra mim quande le dei os papéis do carro.
Bem mas adiante.
O que anda per aí e éi munto pior, é o Armando péi de Boga! Já veio ter cumigo umas trezó quatro veses a precura do Lalito. Inté desconfiiei que ele queria uma volta ao Uaide Saide e açim, e çe nam foçe ele çer tam bruto tinha-le deitado a mão há barguilha, que paressia mejmo quele queria um blojobber.
Mas nam hera!
Nam queria nada prá cueca.
Queria o Lalito per cauza do çinal que le deu quande o Lalito çe compremeteu a vender-le o carro.
Ele anda danado e agora pôs no caféi da Belinha e por todo o lado, um cartash a precurar o Lalito e dizaçim: Precura-çe vivó morto..Nomi: Lalito…
Mas melhéres…vossês çabem uma coiza?
Oje aressebi um postal das Caraíbas.
Hera do Lalito, a dezer para eu nam ficar aflito, quele teve de çair há préça pra tratar duns negoiços urgentes e açim, e que quande vier, e çe çobrar alguma coiza, me dá o dinhêiro pró meu novo Nelomobil. Beim fiquei mais descançada, melhéres.
O pior é que ele nam falôu do Armando Péi de Boga e eu neim le digu cu Lalito me screveu
Ai melhéres çe ele o apanha póço imaginar de repente o stado em que ele fica….
Ai coitado melhéres…..de tomatada pindurada dos beissos, as depois duma tremenda çova de purradas e per aí fora...uf...….ts ts ts….
Olhem melhéres…..Pelu çim pelu nãm…..Bom fim de çemana e boas broshadas…..


( Ai Lalito Lalito, melhér…….)

29 setembro 2006

Qrònica do Nelo


A primeria lissão.

Ai melhéres cu méu carru está lindo!
Um bijú, fofos! Uma jóia meninas…!
Fui ao HiperMarshêr, là onde à a Butiqui dos popós, com a intensão de comprar uns tapetes que os outros tão sheios de sporradelas dos broshes…Querçezer, desculpem melhéres, sheios de manshas de oilo…( Ai minha cabessa que çó penço niço, e foje-me a toca prá metade) Mas mal entrei, melhéres, fiquei deslumbrada!
Ai tanta coiza cuma melhér pode comprar pra infeitar o çéu veiuculu!
Compri umas forras novas pra pôr nus bancus, açim com flores e braboletas, todas em cores de roza aguarela e violeta xóque, melhéres que ei um incanto!
Mas compri mais! Uma coiza pra pori pindurada no spelho, açim um boneco todo guey. E uma fita com umas bolas pra dar um sheirinho a bishiçe, cu carro duma melhér teim de sheirar a iço mejmo!
Asdpois compri um Quite de Mãus Livres pró meu tlemóveli. Uma melhér preciza das duas mãus livres, uma pra agarrari o volante, a ôtra prá barguilha de queim vai au lado.. Hihihihihi que já stôu a antessipar as noitadas com o meu bólide….Vai çer um fartum de quecas bishas, melhéres. Hiihihiii….
Ai, ai…Quinda arrebentu de tantu rir…ai..ai..Que çe me abre a greta.
Mazagora vamos au que intereça, e que per acazo éi a parte pior, e melhéres, çe quereim çaber, inda tremu por dentro:

A primeria lissão!

Ai melhéres! Çe nam fosse eshta vontade de conçeguir tinha já dezistido meninas!
Ai que coiza mais compilicada!
Afinal as mudansas nam ção iço que stava pinçando. Éi um ferro que stá ali no meio do carro e cagente teim de puxar e impurrar pra meter, e teim um ponto môrto e mais nam çei o queim, inté paresse uma pila que çe impurra e çe mete e tira e asdepois de vir-çe fica pindurada e mole, na pozição morta, hihihihihi......ai ai...beim...
Ai scutem fofas, nam á queim intenda ishto: teim de çe livantar um péi e cargar no ôutro inté o carro comessar a andar.
Çó que stou fartita de deichar o carro ir abaicho, melhéres!.
O instrutor a gritar e a dezer para meter a primêra que eça que stá metida éi a terseira, dish que éi au lado, pra pichar pra dentro, pra mim. Comesso a riri melhéres a limbrar-me cá de coizas, e continuo a lissão. Beim queu tento e tento, mas éi tam deficil!
À umas veses, cu carru dá um çalto prá frente e pára, ôtra vesh mal largo o péi da imbriaje, o carro comessa a andar munto depréça e eu açusto-me e desligo o motor, e ponho as mãos na cara pra sconder ozolhos, e ponhu-me ós gritinhus e açim coizo, como ei-de dezer, aflita, e feicho as mãos e abano os brassos.
Ai que já nam ôisso o instrutor a chamar-me bisha tonta!
- Sua bicha tonta. – Diz ele ! – Quem foi que disse ao o senhor Gonçalo Manuel da Silva, que poderia tirar a carta? Ai onde eu me fui meter…Oh meu Deus que desastre! Tenho aqui a minha velhice prematura garantida…Ainda me dá uma coisinha má se continuo com este traste! –
Beim! Tive de dezer-le o çeguinte: - Scute lá ó sinhor instrutor, melhér!. Póço nam ter munto jêto pra ishto, éi verdadi. Mas nam éi shamando nomes queu ficu maish calmo. Çei que çôu bisha, poish çei, mas nam çôu tonta! Óviu?
Çôu munto home, e cuando me aburrésso, neim queira çaber do que çôu capash! – E calei-me de çeguida, cruzei os brassos um sobre o ôtro e fiquei há espera da risposta.
Ai que nam à nada como uma melhér cuando mostra açim a çua forsa! Ele comessôu a rir, pôs a mão sobre os olhos e diçe que a lissão tinha acabado.
Mas nam diçe mais nada, melhéres. Um home tem de çaber impor-çe, e eu, Nelo, quande me veim o moscardo à variz, ….ó-ó…
Beim mas adiante, fofos.
Teim me dado volta ó miolo studar eça coiza que çe shama o Códicu da Strada. Já fiz um teste, um ezerssísio.
Mas eçe nam teve mal, perque u instrutor riu-çe pra mim, e diçe que nam tinha inda visto nada açim. E çe continuaçe açim desta manêra, que avia de conçeguir a carta no dia de Ção Nuncátarde, e eu a riri, pinçando quera uma piada, diçe-le que çó conhessia a menina Ção Rozas que fazia um broshe porcalhoto na InterMete, mas que avia de precurar no livru dos Çantinhos pra çaber cual hera o dia do Ção Nuncátarde pra ver çe inda faltava munto pra ter a carta.
Foi çó quande vi o instrutor a shorar é pressebi cu home deve andar com um desgosto calquer na vida. Ai melhéres. Quinté me çenti mal cum a lágrima dele, mash quande le fui dar uma palavrita de conçôlo, perque uma melhér devi çer çolidária, ele fugiu de mim ós gritos a dezer: -Basta! Basta! Que mal fiz eu a Deus para merecer um castigo destes……Não posso mais.! –
Ai coitado deli melhéres…Désquêra quele conçiga milhorar deçe desgosto que le mina a alma…Çabe-çe lá o que le anda a aburreçer?.....
Beim mas ôje, já tivi uma lissão com ôtro instrutor, e já curreu um pedassinho milhor.
Çó deixei u carro ir abaicho nove vezis, e já tôu mais calhado niço dos pidais. Querçezer; já çinto quande o carro comessa a andar e conçigo andar cinco metros. Mas quande asseléro mais o carro shia os pneus e comessa a andar munto depressa, asdpois tiro o péi, e o carro dá uns çaltos e pára, e o home da scola, diçe-me que co o tempo vou lá, que tenhu de asselerar menos, mas quande asselero menos o carro vai-çe abaicho cum um stremessimento paresse que çe tá a vir, e ele diz pra asselerar na altura que tôu com o pei em cima da imbraiaje, mas asdepois pra asselarar menus quande o carro comessa a andar e controlar açim mais e eças coizas…
Uffffff!
Ai que coiza deficil, ishto de conduzir um automóveli….
Perguntei-le pelo ôtro home da scola que me dava as lissões antes pra çaber çe tava milhor, e ele diçe-me que tinha ida de férias pra um çitio munto más çeguro que andar ó mé lado-
- Para o Iraque….- Diçe ele meiu çério, meiu a rir.
- Ai melhér, - Respondi-le éu meiu invergunhada. - Inda mal nos conhessêmos, e já me fala em ir ó cu? Ai o queu precuro, e precuro nôites inteiras e açim de repente nu meio duma aula, tenho uma serpreza deshtas…
Nam çêi o que le deu, que çaiu a fujir do carro da scola, deichando-me sozinhita dentru dele a olhar feita parva çem çaber u que faser…
Asho que nesta scola, anda tude munto nervozo. Deve çer eça coiza do streque da vida muderna.
Désquera que milhore depreça, perque depois de me oferesser uma inrabadela, nam me scapa tam ssêdo….Agora inda vôu ó caféi da Belinha, çentar-me há menza, há frente dusma bicona e studar um pôco de Códicu de Strada.
Inté prá çemana melhéres, e boas broshadas

22 setembro 2006

Qrònica do Nelo


Iola melhéres!

Ôije vou dar-lhis uma grande nuvidade fofos e fofas. Stôu ezultante de alegria, e cuaze qui nam caibu em mim!
Vô tirar a carta de condussão!
Nam éi fremidáveli?
Já dei a nuticia há Belinha e ela ficou munto contenti perque çe fartôu de rir, e inquanto tive no caféi, diçe a máis doizótres clientis que çe fartaróm de rir tamém .
Diçe açim: - Já sabem da novidade? Aqui o senhor Nelo vai tirar a carta de condução. Ha-hahahaha…! – Todos a rireim e a olhareim pra mim e iço…
E eu melhéres, fiquei toda çem çaber u que faser e açim, quaze invergenhada, com a fasse toda corada. Ai perque éu melhéres, çôu açim uma bisha que gosta de ver as piçôas devertidas e iço, mas quande estou num ambiente mais familiar veim-me au simo aquela timidesh que me éi imnata, querçezer: Que naçe cum uma melhér!
Çôu muinto bisha poish çôu, mas nu fundo de mim há uma melhér de recato e que goshta du çeu momento de sulidão e de intriospessão, a pinçar na grandes e nas piquenas coizas da vida, a fazer as introgassões filofosicas. Prontes! Querçezer, eças coizas que me andom nas ideias: uma broshada mais beim conseguida, uma boa inrabadela fêita a presseito, uns olinhus e boquinhas sexes, uma festinha na barguilha dum home açim há menza dum Bar, e pinçar eim cumo leva-lo dali pra um çitio mais recatado….
E tude comessou mejmo per aí.
À dias, melhéres, stava há porta dum Bar, inda um pouco longi da minha morada, sperandu um Taxe pra me levar pra caza e pinçei, a talho de foisse, cumo çeria bom çe de repenti tiveçe um automóvele, quando vi aprasser o Lalito. Olheim melhéres! Trasia um carrito lindo de murrer, e diçe logo prá minha poxete:
- Nelo melhér! Çe eçe Lalito teim um carro perque é que tu nam hades de ter um tamém? -
Ai maza resposta veio nu mejmo instante melhéres, quande ele parou o carro há porta do Bar e me convidou pra dari uma voltita. Entrei, pois entrei, melhéres, queu çôu açim uma bisha com golpe de vista e pedi-le boleia pra caza.
Fiquei çabendo paçádo um bucado, que o carru nam hera dele e que andava a mostrari au peçoal da nôte, pra vender. Diçe ele açim nu meio doutra cunverça: - Pois Nelo, esta máquina é para venda mas o Toni lá no stand não o dá vendido e eu na noite sempre pode ser que arranje um qualquer que fique com ele…. –
Ai melhéres que fiquei logo apaichonado pelo bisharoco, todo cor de roza e com quatro portas, umas quantas rodas no shão e um spelho la drentro prá genti poder ajeitar o pinteado e iço. Deu-me uma coiza, uma inspirassão, um baqui de corassão e diçe:
- Lalito, melhér. Nam presizas de andar a precurar mais. Eu compru esta jóia. –
No dia çeguinte fui ao Stander do Toni falari com eli, pra ver milhor e çaber qual hera o prêsso. Melhéres, uma peshinsha: çó oitosentos e sincuenta €ros.
Fui bescar um xheque ao Bancu e o Toni levou-o pra caza. Fiquei logo com o carrito parado na garage ao ladu do Bersedes Menz da Efigénia.
E çabeim que mais? Já andi a preguntari au Alfredo, o nóço xófer, pra que çerverm us pedais. Eli splicou-me que um éi pra andar, o ôtro pra parari e maizum prás mudansas.
Mas esse das mudansas inté nam me fash falta que quande precizo de mudansas a Efigénia contrata uma empreza que trás uns manfius, uns bonzões sheios de músculus e bons papos nas calsas, e eçes carregóm com tudo, e açim poupa-çe o carrito.
Mas per caso tou mejmo contenti melhéres com o veiculu. É lindu, fofos!
O sinhori lá do Stander, munto çimpatico, o Toni, inté mo veio traser aqui a caza e oferesseu uma caicha com areia pra por debaixo dele nu sítio do motor per causa da babuge e açim. Nam pressebi e diçe-lhe que a garage nam teim babuges e iço mas ele riu-se e foi bescar ainda maizuma coiza. Oferesseu um garafãu de oilo. A marca éi squezita, nam çei o queim de Castrolio, hihihihihih, a esta ora, o meu culega Carlus Castro tamém tem a çua bishiçe nos oilos…hihihihihi
Eu asseitei per vergonha, fartei de dezer-le que lá em caza é mais o azeite e açim, a Efigénia nam gosta de oilos. Mazele insistiu tantu, tantu e a falar nam çei quêi do nível e açim, queu acabi per traser o garrafão, e guardar onde o sinhori do Stander diçe: No porta bagajeins. Ei um home que gosta munto de oilo, diçe-me pra ver todos os dias com uma nam çei o queim duma vareta. Éi munto çimpático, mas asho que çe vai stragar lá, perque a Efigénia nam goshta de pinque ninques, e mejmo çe guestaçe, nam a veijo fritar batatas no campu e açim e per iço o garrafãu há-de apudresser nu porta bagajeins e inda me straga a alcatifa. Hadem ver daqui a algum tempu çe nam éi verdade…!
E por falari em alcatifas, tenhu de ir ao Líder, ou ao HiperMarshêr, ver iço dumas alcatifas pró meu carrito, questas estão sheias de manshas scuras açim redondas a fazer limbrar restos duns blo jobberes, mas já tou pressebendo que é mejmo desta mania de andareim com os oilos dentru do porta bagageins, prós pinque ninques e iço, que çó straga os stofes e alcatifas e açim.
Ts ts…ai os homes, e as ideias deles…ts ts..garrafões de oilo. Veijam çe uma melhér fash coizas deças….!?
Beim, mazagora que tenhu o meio de stamporte pra puder çair prás minhas voltitas na “naite”, çó me falta tirar a carta de condussão.
A lissão númeru um comessa pra çemana.
Depoish conto tudo melhéres, agora vôu ver uns brica-brakes pró meu popó….hihihi nam confundir com bóbó, quiço éi ôtra coiza mas que ei-de faser muntas veses dentro deli.
Inté prá çemana, melhéres, e deim tescanço aos homes.
O Nelo tamém preciza delis.

15 setembro 2006

Qrònica do Nelo


Menaje há truá..

Pois melhéres! O que stão lendo é mejmo verdadi; menaje há truá!
Foi u que ouvi a Belinha tar a falari onte de manhã quande fui tomar a minha bicona matinal. Mal intrei vi logo a nova vezinha alimã, a mafrai Melga au balcãu a comer um pasmelhéres com um galãu.
Ai que fiquei logo toda sheia de inveja e despois de ter dado us bons dias e açim, pedi há Belinha de mamocas pruvocantes e espostas a faser limbrar as covas das gaijas:
- Belinha melhér fofa, nam éi por nada, mas oje antes da bicona queria um pasmelhéres e um galãu açim quente cumo aviou há noça vezinha a mafrai Melga.-
A Belinha, gaija boa, que çabe tar a um balcãu, rispondeu logo melhéres.
- Oh vizinho Nelo, há quanto tempo que você não pede um palmier. Tão bons que os nossos são. Tem sorte porque se há artigo de pastelaria que esgota logo é o nosso palmier, mas ainda lhe arranjo dois se quiser para levar para a sua Efigénia….-
Foi aí que a mafrai Melga interrompeu, ainda com um resto de pasmelhéres na boca impurrado por um golo do cafei com lête.
- Escuthi sinhórr Nelo. ( glup glup shmak shmak glup….. ingole) Minha nome se chama. Helga! Ich binn Helga, com um Agá. Entende? HHH ! Eu não chamas isso de Melga.-
-Tá beim abelha, ri-me eu baichinho çó pra mim,.hihihihi. Ai melhéres quéi uma melga éi, mas nam gosta que le shamem, mas per iço mejmo e pra nam faser má vezinhansa, diçe-le baichinho:
- Ah pois claro, mafrai…poish claro. Hihihihi….Melga com um Agá….poish…..Çabe o quei, melhér? Çôu éu que nam conçigo falar beim strangeiro. Cada um éi pró que naçe, não asha? Mafrai...pois iço… coizo…..Querçezer….. ahã… hum, Elga com o Agá…..- E pinçando no belo do broshe que le tinha feito au marido Alimão na nôte anterior, fui-me çentar na menza logu ao pé do balcãu, pra ficar açim a oviri a cunverça delas perque tinha ficadu cum a pulga atrás da vermelha, tescnofiada melhéres, que andavóm a falari em segredus duma guelezeima deças queu beim intendo.
E nam foi precizo esperar munto. Pelo rabu do olho, ( ai a língua Pertugueza que ei mejmo trassoeira melhéres, hihihi ) repari como a mafrai Melga olhou pra mim e pinçando que nam stava óvindo e que nam avia porblema lá çe saiu com o reshto que andava a cunverçar rindo baichinho.
- Escuthi fraulein Isabel. É verdhade o que estou-li contando. Menage à trois é divertido….-
Foi nishto que introu o Lalito. Melhéres que veio mejmo a calhar pra intromper a cunverça. Mal o vi diçe-le: -Oh Lalito, inda bem cu veijo melhér.
Scute lá uma coiza; A Efigénia anda toda aburrecida conçigo!
Voçamessei quande foi eshti ano pró Algravi e iço, e me convençeu há menza da isplanada , fazer a Efigénia a mudar de siguro, dezendo que tinha um siguro pró carro quera munto melhor, contra todus os riscus e mais baratu e açim, e ela mudou o siguro pra çi, Lalito. Mas agora, melhér, à dois dias, a pulicia mandou parar e pediu us ducomentos ao Alfredo, o xofér, e levou uma multa perque o siguro nam ezishte, dish que é falço….-
Aí o Lalito interrompeu e diçe:- Ai Nelo, tens razão amor. Olha, tem sido uma trapalhada. Tens razão. Nem queiras saber os aborrecimentos que tenho tido com isto. Mas escuta, eu vinha até à tua procura por causa disso mesmo. Vi-te hoje no banco quando foste levantar a tua reforma lá da Caixa, e disse cá para mim “Tenho de ir falar com o Nelo por causa do seguro”. Sabes que eu não tenho culpa, é tudo culpa deles. Dessa companhia com que eu trabalhava e que me arranjou esse problema complicado. Enganaram-me.
Uns trapalhões e vigaristas!
Já os tenho em tribunal. Mas escuta, Nelo amor, tenho outra companhia que é séria e eu mudei para a minha carteira angariador de seguros para eles. Para provar o que digo toma lá. – E dezendo ishto tirou um livru de xheques e paçou-me um xheque de tresentos e cuarenta €urus , que foi o ca Efigénia le tinha dadu pró siguro novo do carro. E asdpois diçe: - Tás a ver Nelo como sou um homem sério? Toma o cheque. Mas agora, espera, porque o Alfredo não pode conduzir o carro sem seguro! – E dezendo ishto abriu uma pashta e fés logo um siguro novo.
- Pronto Nelo, aqui tens já um seguro novinho em folha, contra todos os riscos e muito mais barato. Fica-te agora só em duzentos e cinquenta €uros. Pagas já, tens ai dinheiro da reforma, e depois depositas o cheque na tua conta bancária e fazes ajuste de contas com a Efigénia da diferença. –
Éu, melhéres, abri a poxeti, paguei-le e fiquei descançada por ter o açunto resolvidu e poder entregar o siguro ao Alfredo e nam ter que óvir a Efigénia.
O Lalito, melhéres, foi-çe logu imbora, dezendo que tinha de ir ver ôtros clientes, que stava cum préça pra risolver os açuntos.
Ishto aconteceu tudo onte. Já çe paçou um dia.
Agora stou éu ôje çentado há menza do caféi da Belinha, a pinçar na cunverça de onte da mafrai Melga, no menaje há truá e em como uma melhér pode ser fodida pur dois homes, ou pur duas melhéres. Ou um home aviar duas, ou ainda ôtros arranjos çó de homes ou çó de gaijas.
Mas ai que angústia melhéres! Nesti mumento, fofas, tenhu pouca vontadi de rir. Tôu pinçando nas menajes à trua em que inrabam uma bisha três vezes seguidas e a deicham toda fodida, çem que ela tenha uma pinga de goso.
Primêiros:
Acabi de vir do Banco. O xheque do Lalito nam teim cubertura...
Sigundos:
O Alfredo ligôu-me pró telémovili a dezer que quer falar cumigo cum urgênsia...
Tersêiros:
Pela porta do caféi tôu vendo a Efigénia que vem chigando sheia de préça há minha procura...
Ai melhéres! Que sofuco que çinto...E que calor melhéres.....Ufffffffffff

Qrònica do Nelo

Menaje há truá..

Pois melhéres! O que stão lendo é mejmo verdadi; menaje há truá!
Foi u que ouvi a Belinha tar a falari onte de manhã quande fui tomar a minha bicona matinal. Mal intrei vi logo a nova vezinha alimã, a mafrai Melga au balcãu a comer um pasmelhéres com um galãu.
Ai que fiquei logo toda sheia de inveja e despois de ter dado us bons dias e açim, pedi há Belinha de mamocas pruvocantes e espostas a faser limbrar as covas das gaijas:
- Belinha melhér fofa, nam éi por nada, mas oje antes da bicona queria um pasmelhéres e um galãu açim quente cumo aviou há noça vezinha a mafrai Melga.-
A Belinha, gaija boa, que çabe tar a um balcãu, rispondeu logo melhéres.
- Oh vizinho Nelo, há quanto tempo que você não pede um palmier. Tão bons que os nossos são. Tem sorte porque se há artigo de pastelaria que esgota logo é o nosso palmier, mas ainda lhe arranjo dois se quiser para levar para a sua Efigénia….-
Foi aí que a mafrai Melga interrompeu, ainda com um resto de pasmelhéres na boca impurrado por um golo do cafei com lête.
- Escuthi sinhórr Nelo. ( glup glup shmak shmak glup….. ingole) Minha nome se chama. Helga! Ich binn Helga, com um Agá. Entende? HHH ! Eu não chamas isso de Melga.-
-Tá beim abelha, ri-me eu baichinho çó pra mim,.hihihihi. Ai melhéres quéi uma melga éi, mas nam gosta que le shamem, mas per iço mejmo e pra nam faser má vezinhansa, diçe-le baichinho:
- Ah pois claro, mafrai…poish claro. Hihihihi….Melga com um Agá….poish…..Çabe o quei, melhér? Çôu éu que nam conçigo falar beim strangeiro. Cada um éi pró que naçe, não asha? Mafrai...pois iço… coizo…..Querçezer….. ahã… hum, Elga com o Agá…..- E pinçando no belo do broshe que le tinha feito au marido Alimão na nôte anterior, fui-me çentar na menza logu ao pé do balcãu, pra ficar açim a oviri a cunverça delas perque tinha ficadu cum a pulga atrás da vermelha, tescnofiada melhéres, que andavóm a falari em segredus duma guelezeima deças queu beim intendo.
E nam foi precizo esperar munto. Pelo rabu do olho, ( ai a língua Pertugueza que ei mejmo trassoeira melhéres, hihihi ) repari como a mafrai Melga olhou pra mim e pinçando que nam stava óvindo e que nam avia porblema lá çe saiu com o reshto que andava a cunverçar rindo baichinho.
- Escuthi fraulein Isabel. É verdhade o que estou-li contando. Menage à trois é divertido….-
Foi nishto que introu o Lalito. Melhéres que veio mejmo a calhar pra intromper a cunverça. Mal o vi diçe-le: -Oh Lalito, inda bem cu veijo melhér.
Scute lá uma coiza; A Efigénia anda toda aburrecida conçigo!
Voçamessei quande foi eshti ano pró Algravi e iço, e me convençeu há menza da isplanada , fazer a Efigénia a mudar de siguro, dezendo que tinha um siguro pró carro quera munto melhor, contra todus os riscus e mais baratu e açim, e ela mudou o siguro pra çi, Lalito. Mas agora, melhér, à dois dias, a pulicia mandou parar e pediu us ducomentos ao Alfredo, o xofér, e levou uma multa perque o siguro nam ezishte, dish que é falço….-
Aí o Lalito interrompeu e diçe:- Ai Nelo, tens razão amor. Olha, tem sido uma trapalhada. Tens razão. Nem queiras saber os aborrecimentos que tenho tido com isto. Mas escuta, eu vinha até à tua procura por causa disso mesmo. Vi-te hoje no banco quando foste levantar a tua reforma lá da Caixa, e disse cá para mim “Tenho de ir falar com o Nelo por causa do seguro”. Sabes que eu não tenho culpa, é tudo culpa deles. Dessa companhia com que eu trabalhava e que me arranjou esse problema complicado. Enganaram-me.
Uns trapalhões e vigaristas!
Já os tenho em tribunal. Mas escuta, Nelo amor, tenho outra companhia que é séria e eu mudei para a minha carteira angariador de seguros para eles. Para provar o que digo toma lá. – E dezendo ishto tirou um livru de xheques e paçou-me um xheque de tresentos e cuarenta €urus , que foi o ca Efigénia le tinha dadu pró siguro novo do carro. E asdpois diçe: - Tás a ver Nelo como sou um homem sério? Toma o cheque. Mas agora, espera, porque o Alfredo não pode conduzir o carro sem seguro! – E dezendo ishto abriu uma pashta e fés logo um siguro novo.
- Pronto Nelo, aqui tens já um seguro novinho em folha, contra todos os riscos e muito mais barato. Fica-te agora só em duzentos e cinquenta €uros. Pagas já, tens ai dinheiro da reforma, e depois depositas o cheque na tua conta bancária e fazes ajuste de contas com a Efigénia da diferença. –
Éu, melhéres, abri a poxeti, paguei-le e fiquei descançada por ter o açunto resolvidu e poder entregar o siguro ao Alfredo e nam ter que óvir a Efigénia.
O Lalito, melhéres, foi-çe logu imbora, dezendo que tinha de ir ver ôtros clientes, que stava cum préça pra risolver os açuntos.
Ishto aconteceu tudo onte. Já çe paçou um dia.
Agora stou éu ôje çentado há menza do caféi da Belinha, a pinçar na cunverça de onte da mafrai Melga, no menaje há truá e em como uma melhér pode ser fodida pur dois homes, ou pur duas melhéres. Ou um home aviar duas, ou ainda ôtros arranjos çó de homes ou çó de gaijas.
Mas ai que angústia melhéres! Nesti mumento, fofas, tenhu pouca vontadi de rir. Tôu pinçando nas menajes à trua em que inrabam uma bisha três vezes seguidas e a deicham toda fodida, çem que ela tenha uma pinga de goso.
Primêiros:
Acabi de vir do Banco. O xheque do Lalito nam teim cubertura...
Sigundos:
O Alfredo ligôu-me pró telémovili a dezer que quer falar cumigo cum urgênsia...
Tersêiros:
Pela porta do caféi tôu vendo a Efigénia que vem chigando sheia de préça há minha procura...
Ai melhéres! Que sofuco que çinto...E que calor melhéres.....Uffff

08 setembro 2006

Qrònica do Nelo


Tenho uma vezinha nova melhéres.
Ai que já dei barraca, no mejmo dia em que shegou aqui ó nóço prédio.
Ela éi Alimã, e shama-se Helga, gosta qui le shamem meinfrau Helga, e eu melhéres, com esta boquinha afinada pró broshe e açim, sheia de criatividade, shamei-le logo de mafrai Melga, u que me valeu um riparo, melhéres, que cuaze hera uma escompestura!
Ai ca minha Efigénia mal çôube da vezinha nova do andar debaicho , çalvo seija, melhéres, quinté me benzu çó de pinçar ficar per sima dela, teve logu de convida-la pra um xázinho com bolashas e açim.
Melhéres quela cuaze nam çabe falari Pertugûes, mazintão fala que çe farta, e mestura as palavras alimãs com ôtras. E foi na altura em que já pinçava tar squecida da troca do nome quela çe saiu com uma tirada quande a Efigénia tinha ido buscar unsh bescoitos lá dentru.:
- Escute Mein Herr Gounçálo Manüel. O sinhôrr tens o açúcar em sua formigueiro? – E olhou pra mim açim com a cara munto séria, mazonde éu vi logo, pur um laivo de brilho nozolhos quela stava a ençinuar queu hera bisha.
Ai melhéres, que aí foi a minha vesh de le dezer que stava inganada e que çe devia preguntari çe tinha fromigas no assucareiro, mas ela asdepois, cuaze çem despegar diçe-me que mal tinha shegado ó apartamento e tinha idu arrumar umas coizas no fredirífico, tinha dadu com o cozinho cheio de formigas. Ai u queu ri melhéres, çó de pinçar na mafrai Melga toda nua e com o cuzinho e as covas sheias deças diabólicas e minúscolas porssões de veneno com patinhas. Munto ri éu melhéres e cuande shegou a Efigénia com us bescoitos, tava eu splicandu à mafrai Melga a defirensa entre cuzinho e cosinha.
Ai melhéres, u quela çe riu, caleim-çe daí cuma bisha que çe preze tem de fazer rir as piçoas hihihihi …
Mas u melhor foi u que acontesseu ónte já paçava da meia nôte e nam tinha picado inda nada e estava aburrecida e deziludida com a noite de Lisboa, pinçando em ir dromir.
- Nelo melhér, ôje nam apanhash nada, vai dêtari o pacote melhér.- Dezia éu pra mim, mejma, quande açim çem sperar tive uma buleia dum carro grande e preto com uma strela au meio do capô. Ia açim paçando numa das ruas per trás das Picoas direito há minha rua, e logo ali quande çe deicha de ver o amarelo do Fórum, paçôu ó pei de mim e parôu.
- Desculpe sinhórr.- Diçe ele e asdepois continuuo. – Estou áqui há pouco tempo, e não incontro o rua do meu casa. O sinhórr não sabe onde é a…..-
Ai interrompi-u melhéres de mãos postas e a riri. – Esculpe, mas o sinhor éi o espozo da mafrai Melga?-
- Meinfrau Helga, ja . Sie ist meine frau, já. Ela é meu múlier sim. Você conhece?-
- Ai se conhesso melhér, tive a beber um chá com ela lá em caza, ca minha Efigénia cunvidôu-a logo pró xázinho, e foi um fartoti de rir per caza das fromigas.
- Ah ah ah . Intam você é o sinhórr Nelo. Ah ah ah…Talvez fosse mélhor ir a uma sitio tomar um bebida, primeiro de ir para casa, vizinho Nelo.-

E foi açim melhéres que çem sperar, a nôite que prassia stragada e çem grassa, çe transformôu numa bela nôitada de farra.
Fomus há roda de Baris. Um copo aqui, ôtro ali, uma vezita au méu rotêiro dus sítios da bishisse, que éi onde me cinto há vontadi, e foi um fartoti de rir com as ôtras bishas sheias enveja de eu andar cum um homem açim grande e bom.
Ai quele éi uma sponja a beber melhéres, e tá çempre devertido, e a faser riri as piçoas cum a língua de trapo dele a contar piquenas piadas e açim….hihihihi Ai cala-te Nelo melhér. hihihihiAsdepois, fomos dar uma volta ao Monçanto pra falar e eças coizas e iço, e no fim da nôite, lá acabei conçolada melhéres cum uma bela duma boa broshada, dentru dum Mersedes, cuaze há porta de caza….
Enfim, melhéres, éi açim a vida e as alegrias duma bisha, prá çemana à maish…
Bom fim de çemana fofos….e fofas…
Bêijos do Nelo….