30 abril 2015

«A Streetcar Named Desire» (um eléctrico chamado desejo)


A Streetcar Named Desire from allusionmagazine on Vimeo.

«pensamentos catatónicos (318)» - bagaço amarelo

Da estupidez dos homens

No Amor, os homens são um bocadinho estúpidos. Eu incluído, claro. Passam a vida a aprender aquilo com que a mulher já nasce ensinada: a Amar. Depois a vida torna-se um teste de resistência delas com eles. É ver quanto tempo uma mulher aguenta as estupidezes dum homem. Eu cá gabo-lhes a paciência.
A maior estupidez é passar do zero aos cem em menos de dois segundos. Quando um homem está sozinho acha-se um falhado, quando não está passa a ser o maior do planeta. Absurdamente, passa até a ser melhor do que a própria mulher que o Ama. É por isso que um homem nunca acredita que pode ser deixado. Tão verdade que às vezes já o foi e continua a não acreditar.
Com a vida, quando namoram (adoro este verbo), o principal objectivo dos homens que conseguem aprender alguma coisa com a vida é fazer o menor número possível de asneiras. Controlar os ciúmes competitivos, acalmar o excesso de confiança que só uma mulher dá, fazer mais em casa do que jogar jogos parvos e, por fim, tapar sempre a sanita depois de a usar. É o que eu faço, apesar da dificuldade de género.
Ainda hoje saí para tomar café. Na mesa ao lado da minha estava um casal ainda jovem (já não adoro assim tanto dizer isto). Ele explicava-lhe em alta voz como é que se estaciona um automóvel de marcha atrás enquanto ela suspirava e olhava para o infinito. Só mesmo um homem para ter orgulho em conseguir estacionar um carro. Os níveis de paciência dela baixaram mais um pouco, claro. Boa sorte, pá!


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Príapo luminoso

Lucerna em barro vermelho, réplica de uma lucerna do império romano.
Veio da Turquia para a minha colecção.




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«Prisioneiro» - Adão Iturrusgarai


29 abril 2015

«Posição» - Porta dos Fundos

Postalinho de Santiago (2ª série - 7)

"Coisas que se encontram ao longo do Caminho Português pela Costa para Santiago de Compostela"
Antonino S.



Eva portuguesa - «O barulho do silêncio»

Bastou apenas uma vez para me perder.
Uma vez em que te conheci naquele jantar e entre palavras ocas mergulhaste profundamente nos meus olhos e fiquei cativa do teu sorriso.
Entre as promessas que fazias sem nada dizer, percebi que me tinha pedido naquele momento. Perdido para ti...
Bastou apenas essa vez para me arrancares para sempre à minha solidão confortável e me levares para o tumulto da incerteza.
Sem nunca termos estado sós, tornaste-te a minha companhia... longas são as mensagens que trocamos madrugada fora. Eu no conforto da minha cama, tu para onde a noite te leva.
O teu sorriso acompanha-me dia e noite... 

O toque dos teus lábios atormenta-me noite e dia. Quantas vezes imagino esse toque noutras partes do meu corpo...
Bastou apenas uma vez e tu já dormes comigo todas as noites... uma presença silenciosa que me tira o sono e aumenta o desejo.
Tantas vezes te fui ver, eu, um rosto perdido no meio de tantos outros que também lá estão por tua causa. Mergulhas novamente no verde esperançado dos meus olhos, como que se te dirigisses só a mim. E, antes que percebas, desapareço, pois a minha prisão já é efectiva e tu és o seu carrasco.
Receias abandonar a tua vida estruturada. Receias perder-te no caos da minha liberdade. E eu receio perder-me em ti. Perder-me para ti.
Bastou apenas uma vez, apenas um cumprimento, apenas um frente a frente e perdi-me para sempre. Ali mesmo, naquele preciso momento, eu soube que me tinha perdido de mim e só voltaria a ser em ti. A tua segurança é a minha insegurança. A tua vontade dissimulada é o meu desejo gritante. As tuas sugestões atrevidas são a minha esperança vã.
Tudo de uma vez só...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Não é preciso ir tão longe


28 abril 2015

«Phantom» (fantasma)


PHANTOM from allusionmagazine on Vimeo.

4-3-3

Falam mal da pornografia mas tenho lá visto desempenhos em grupo que envergonham a maioria das organizações em termos de espírito de equipa.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

A flor "Pênis"

Olás...

São tantos apelidos
Alguns exemplos a registrar.
Chamam de órgão o pênis
Mas um é para foder. Outro, para tocar.

Aprendi que também é pica
Como agulha de aplicar injeção
Aquela, previne a doença
Da pica, pode vir um barrigão.

Já ouvi dizerem ser rola
Mas também é um passarinho
Se enrolarem a pica
Certamente é um dotadinho.

Cacete é muito comum
Nas regiões do Brasil.
Compram-se cacetes em padarias
Duros, como um homem viril.

Pau  tem em grande fartura
Bilau  vejo como frescura.
Parece coisa da vovozinha,
Lembranças do vô, na formatura.

Bingolim não é coisa de macho
Parece enfeite de Natal.
Quem inventou esse nome ao pênis
Estava bêbado ou estava mal.

Bráulio é de amargar.
Coitado quem tem esse nome
Vive escondendo o documento
Prefere boneca a esse codinome.

Caralho é o mais popular
É vírgula até para patrões
Se não enfiam o caralho na secretária
Usam caralho como palavrão.

Cabeça, mas sempre precisam explicar.
Que são duas num homem só.
Quando a de cima não funciona
A de baixo não vai reclamar.

Calabresa,  muitos o chamam assim.
Há quem prefira numa pizza
Outros metem a calabresa por aí.
Gostam de pica e de piça.

Cheio-de-veia é muito esquisito.
Nem há como precisar
O momento que mete o cheio na velha
Ou se na veia o sangue está a coalhar.

Mas foi nesses últimos tempos
Que na cobra cuspideira ouvi falar.
Tem até receita caseira
Se da cobra querem provar.

Tem até doutor alisando cresce
(De todo nome o pênis padece)
Mas isso é bem impossível
Quando o equipamento amolece.

O pinto ainda é bem franzino
Coisa de infância inocente
Depois,  quando fica adulto
Até nas medidas já mente.

Vivem contando vantagens
Que o pênis aprontou aqui e acolá.
Mas mais cometem crime ambiental,
Do que fazer o ganso afogar.

Hoje, do nada, vi uma flor.
Estática, fiquei paralisada!
Tem o formato de um pênis,
Que me inspirou essa...gozada.

Uiiiiii




Chama a Mamãe

«Érotopsie ou coup-d'oeil sur la poésie érotique et les poètes grecs et latins»

Livro francês de 1802 do Docteur Petit-Radel.
Estudo sobre a poesia erótica grega e latina. Edição original. 1 volume 20 x 12,5 cm com capa de papel cinzento. Grande mancha antiga visível na segunda metade do volume.
"Erotopsie ou coup-d'oeil sur la poésie érotique, et les poètes grecs et latins qui se sont distingués en ce genre. Ouvrage pouvant faire suite à celui du docteur Petit-Radel intitulé: De Amoribus Pancharitis et Zoroae - À Paris, de l'imprimerie de C. F. Patris, An X - 1802".
Uma antiguidade a juntar-se a outras da minha colecção.







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27 abril 2015

«Mocinho - o bom sabor dos velhos tempos»

«Venn» - João

"Com o tempo seguirás toda a gente que há para seguir. No diagrama de Venn que tu desenhas, o teu círculo e o círculo de toda a gente vai-se sobrepondo cada vez mais, como um eclipse, o teu espaço intersecta o espaço de todos e a pouco e pouco as gentes vão sendo assimiladas por ti, tu a segui-las, elas a seguir-te. No fim restarei eu, noves fora um, o diagrama de Venn será quase imperceptível, dois círculos quase perfeitamente alinhados, sobrepostos, intersectados. Excepto um pontinho, um pontinho que não segues, as trancas à porta, a venda nos olhos, e um pontinho que se esmaga no diagrama que avança. Com o tempo restarei eu."

João
Geografia das Curvas

Postalinho de Santiago (2ª série - 6)

"Coisas que se encontram ao longo do Caminho Português pela Costa para Santiago de Compostela.
Uma seta de Santiago apagada e com o desenho da seta azul muito sugestivo."
Antonino S.



50 Tons de Cinza no mar



Capinaremos.com

26 abril 2015

O que NÃO FAZER na hora de perder a virgindade

Luís Gaspar lê «Segredo» de Maria Teresa Horta


Não contes do meu
vestido
que tiro pela cabeça
nem que corro os
cortinados
para uma sombra mais espessa
Deixa que feche o
anel
em redor do teu pescoço
com as minhas longas
pernas
e a sombra do meu poço
Não contes do meu
novelo
nem da roca de fiar
nem o que faço
com eles
a fim de te ouvir gritar

Maria Teresa Horta
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Erotismozinho


Não me terem nascido os dentes do siso só pode ter sido um prenúncio que eu passaria a reagir por impulso. Ele cheirava bem, a DKNY e tinha aquele ar lavado de quem toma banho todos os dias e por isso mesmo só podia ter uma pele sedosa e macia que mal eu me prantasse em cima dele seria como um escorrega de cetim.

Conhecia-o de parte nenhuma que é como quem diz que com ele só tinha trocado ideias empresariais embora para o efeito isso também não me parecesse pertinente pelo que aguardei pelo jantar de Natal que incluía os fornecedores e não o meti na mala porque era grande demais para isso, mas levei-o para casa.

Com os preliminares apalpões e beijos molhados no elevador como é da praxe, despimo-nos um ao outro como também convém nestas ocasiões, a demorar a descoberta de toda a pele como aquele pedacinho de bife que se deixa para o fim porque parece mais saboroso e nisto ele sussurra-me, ofegante, que queria provar a minha rata e dar-me o seu pau para eu beber o seu leitinho.

Oh senhores que se eu tivesse tomates, tinham-me caído logo ali que ele há metáforas que parecem saídas do cano de esgoto. É que a carga erótica da cona, uma palavra que se pronuncia sofregamente aberta não existe num bicho malcheiroso e peludo dos subterrâneos. E depois, pau é tão curtinho e leitinho tão infantil que antes de ser acusada de pedofilia, perguntei-lhe se não era melhor pararmos por ali.





Contos de fodas

Por vezes não acreditam que pino todos os dias com uma mulher diferente. Mas é só porque não viram a minha Varinha de Conão.

Patife
@FF_Patife no Twitter

25 abril 2015

Os japoneses conseguem dar um toque... moderno ao karaoke

«Há males que vêm por bem» - por Rui Felício


Elegante, bonito, irrepreensível na forma de se apresentar, o Pedro tem o dom de cativar o elemento feminino, através do seu olhar, da sua simpatia, do seu modo carinhoso, dos sussurros soprados com que derrete e conquista os corações. Um verdadeiro galã, em cujos sonhos voa e se desvanece! Pena que use o seu charme apenas para satisfazer o insaciável apetite de somar conquistas umas a seguir às outras, nunca se deixando enlear ou prender num relacionamento estável, destroçando e descartando, ao fim de pouco tempo, aquelas que se apaixonam por ele.

Há um mês atrás, o Pedro deparou-se com o olhar meigo e submisso da bela Madalena que, com a roupa cingida ao corpo, chapinhava à chuva no tapete relvado da sua casa.

Uma estranha pontada no coração fez sentir ao Pedro uma sensação diferente da habitual, desta vez um tanto dolorosa e ao mesmo tempo doce, muito doce. Algo que nunca antes tinha sentido. O Pedro experimentava pela primeira vez o sortilégio do amor e da paixão. Voltou para a ver no dia seguinte e no outro e no outro...

Percebeu então que a Madalena era casada e parecia feliz pela forma como se acolhia ao abraço protector do Manuel seu marido. O Pedro, pese embora a sua fama de galã e inveterado conquistador, respeitava o casamento e nunca faria nada que pudesse contribuir para a sua destruição. Os seus alvos eram as solteiras, as divorciadas e as viúvas. Jamais as casadas! Fiel aos seus princípios, desistiria portanto da Madalena...

Mas o profundo amor que sentia por ela trazia-o prostrado e, às escondidas atrás dos arbustos, todos os dias a observava, de coração apertado, abafando longos suspiros, sem que ela sonhasse...

Até que um dia, uma desgraça se abateu sobre a pacata Madalena.

O Manuel envolveu-se em mais uma luta feroz com o Carloto, seu inimigo figadal, que volta e meia invadia a propriedade. Essas lutas acabavam normalmente com uns arranhões, mas desta vez o combate teve um desfecho fatal, com a morte do Manuel, deixando a Madalena viúva e inconsolável. Foi a ocasião propícia para o Pedro passar a viver em casa da Madalena, enchendo-a de carinhos, confortando-a e fazendo-a esquecer o marido por quem ela verdadeiramente nunca se sentira apaixonada. Tinha sido um casamento convencional, sem atritos mas também sem o fogo da paixão nem do amor.Hoje, o Pedro e a Madalena vivem felizes como nunca antes nenhum deles sonhara que pudesse ser. A última vez que os vi, estava o Pedro empoleirado numa sebe a desafiar mais uma vez a Madalena a subir para junto dele para depois cavalgarem os seus sonhos e voarem...Sim, o Pedro sabe voar e anda a ensinar a sua amada a voar também, como ele. E com ele! Há males que vêm por bem...

Se naquele dia fatídico o Carloto, que era um cão rafeiro da vizinhança, não tivesse estraçalhado o pobre pato Manuel, deixando-lhe as vísceras e as inúmeras penas espalhadas pelo relvado, ainda hoje o casal de patos amoroso e romântico que são o Pedro e a Madalena, não teria descoberto a felicidade e as delicias do amor...

Rui Felicio
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

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Conto baseado numa história verídica ocorrida em casa de Kristina Santos, uma das vozes mais bonitas e límpidas que me foi dado ouvir, numa interpretação inesquecível, num espectáculo memorável dedicado à Canção de Coimbra, acompanhada, entre outros, pelo Rui Pato.

Bill Clinton com uma mulher ao colo

Estatueta em resina da minha colecção.


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Um sábado qualquer... - «Nos bastidores do inferno»



Um sábado qualquer...

24 abril 2015

Chromeo - «Hot Mess»


Chromeo - "Hot Mess" from Paradoxal Inc on Vimeo.

Postalinho de Santiago (2ª série - 5)

"Coisas que se encontram ao longo do Caminho Português pela Costa para Santiago de Compostela.
Dois quadros num café em A Guarda, sendo o do morango intitulado «fruta de la passión» e o outro «soy la leche»."
Antonino S.




«Chilreio» - João

"A parede está pintada num cinzento intermédio, a meio caminho entre o escuro infinito e o branco salvífico, mas há branco no rodapé que contorna todo aquele quarto. O soalho é flutuante, bastante escuro, e as cortinas, ligeiras e alvas, ondulam com a brisa que a porta de correr, ligeiramente aberta, deixa entrar. Dali, há vista para um pequeno jardim, com algumas árvores de fruto e cadeiras dispersas. Há um vidro que separa o quarto da casa-de-banho, e salpicos da água muito quente, essa água que bate no teu corpo e salta, lançada de um chuveiro brilhante que te alisa e cola o cabelo molhado ao corpo. Há uma cama larga, macia, com uma coberta muito branca, quase luminosa, uma mesa de cabeceira onde estão as tuas jóias e o teu telefone. Ao canto, sentado no chão, de costas encostadas à parede cinzenta e pés marcados no pavimento, respiro eu, de algum modo embalado nos salpicos da água, no barulho da torrente, nos gestos que te vejo fazer enquanto a água quente te beija a pele.

O silêncio instala-se quando a tua mão se lança à torneira. E só alguns instantes mais tarde o silêncio dá lugar ao chilreio baixo que passa o pequeno espaço aberto da porta de correr da varanda, e consigo distinguir perfeitamente o som que fazes ao tirar os pés da banheira, saltando cá para fora, nua e brilhante, brilhante como a cama onde te confundes, embrulhada numa toalha presa abaixo dos braços, secando o cabelo devagar, devagar. Há a brisa ligeira, há aquele chilreio que embala, e os teus passos, definidos, seguros. Vens sentar-te à beira da cama, virada para mim. A princípio, apoias os cotovelos nas tuas pernas, de mãos juntas, e com o cabelo pendente fixas os teus olhos no meu sorriso, e eu, o meu olhar no teu. Depois, abrindo bem a toalha, pegas no teu creme, e quase sempre sem deixar de me olhar vais espalhando creme na tua pele, num ritual diário, um ritual meticuloso, bem cartografado, bem coreografado. Sem uma palavra. Nenhuma palavra. A dado momento, deixas de espalhar creme, esticas o braço e deixas a tua mão como um convite, um convite para que me levante e vá até ti. Sorrio, como menino, e subtraio à parede cinzenta as minhas costas, confiro ímpeto aos meus músculos e aproximo-me da tua mão, que toco, do teu ombro, que beijo. Sento-me na cama, atrás de ti, e passo-te o creme nas costas, nos ombros, nos braços.

A brisa cessou, sobra só o chilreio do final da tarde, a vontade de não sair mais dali, e as gotas no vidro, dos salpicos da água quente, a escorrer vagarosamente. E tu, deitada ao meu lado, brilhante, macia, a cheirar a frutos, a fazer-me olhinhos e um beicinho, e enquanto a parede continua cinzenta, o rodapé branco, e o soalho escuro, não são precisas palavras nem pedidos, sei o que queres dizer-me, e naquela cama larga que nos alberga, di-lo-ás, depois, numa frase marcante que nunca passa nem esquece."


João
Geografia das Curvas

«Ora bolas... e pilas!» - Shut up, Cláudia!




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23 abril 2015

«Turn you on in 154.021 seconds!»


Turn You On in 154.021 Seconds! from SugarSweet Ax on Vimeo.

«Lá fora» - bagaço amarelo

Nós, portugueses, temos um contrasenso tão delicioso que só pode ser Amor. Falamos sempre do estrangeiro como o "lá fora". Se não concordamos com alguma coisa, dizemos que lá fora é que é, sem nos apercebermos que esse "lá fora" é o mundo todo, da Coreia do Norte à Patagónia, e que portanto nos estamos a comparar ao mundo inteiro.
É interessante como nos conseguimos criticar constantemente por não sermos tão bons como o resto do mundo, ao mesmo tempo que afirmamos que estamos quase lá. Somos nós e o resto do mundo num permanente e desigual combate.
E eu digo que só pode ser Amor. É como nas discussões Amorosas em que os apaixonados atribuem mil e um defeitos ao outro e o comparam injustamente a alguém. Discutem e argumentam, mas à noite deitam-se juntos e fazem Amor.
É que o Amor é isso, considerar o outro tão bom como o mundo inteiro ou, no meu caso, melhor ainda.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Príapo sempre em pé

Pequena estatueta, réplica de um amuleto do império romano.
Veio da Turquia para a minha colecção.





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«Funeral sadomasoquista» - Adão Iturrusgarai


22 abril 2015

9 Songs - filme completo

«9 Canções» é um filme erótico com muito sexo e rock-and-roll. É isso que permeia a vida de Matt (Kieran O'Brien) e Lisa (Margot Stilley). Fãs de rock-and-roll, conhecem-se durante um concerto e, desde então, sempre que se encontram completam o programa num quarto em noites regadas a sexo. Muito sexo. Bandas Black Rebel Motorcycle Club, The Von Bondies, Elbow, The Dandy Warhols,Primal Scream, Super Furry Animals e Franz Ferdinand - servem como pontuação entre as quentes cenas de sexo vividas entre os protagonistas.

Postalinho de Santiago (2ª série - 4)

"Coisas que se encontram ao longo do Caminho Português pela Costa para Santiago de Compostela"
Antonino S.





Eva portuguesa - «O barulho do silêncio»

É ensurdecedor este barulho que o silêncio faz. Enche-me a alma com uma dose extra de tristeza, fere-me os ouvidos com uma mão cheia de nada. Receio não te ouvir no meio deste barulho silencioso... Tenho medo que a tua voz não me alcance, que a tua mensagem se perca...
Mas será que realmente tens algo para me dizer? Haverá ainda palavras que me queiras dedicar? Ou tudo não passou de imaginação minha?...
Serás tu real ou somente produto da minha urgência e desespero?...
Assim como é imaginação este barulho que o silêncio teima em trazer?...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Dar uma oftalmológica


20 abril 2015

«I'm no angel» - Lane Bryant

Depois da polémica criada pela Victoria's Secret com a campanha «corpo perfeito», a Lane Bryant criou este anúncio.
Não há corpos perfeitos. Cada corpo tem a sua própria beleza. Deixem-se de estabelecer padrões, sempre artificiais!

«Quase passei por ti» - João

"Quase passei por ti. Há tanto tempo. É como se tivesse passado. Se olhar aos princípios da incerteza, à relatividade, a todas as teorias de todos os físicos, nascidos vivos e mortos, não sei se não terei mesmo passado. Para mim foi como se tivesse, para ti foi como se não. Não me viste, não me viram. Mas noutra dimensão quem sabe, no tempo que é elástico, quem pode dizer. Eu sei que quase passei por ti. Durou metade de um segundo. Fazem-se fotografias em menos tempo que isso. E eu tenho duas máquinas fotográficas na cara. Com lentes e tudo. Quase passei por ti, mas descobri o rodízio nos meus pés, dei forma aos graus em que se divide um círculo, rodei melhor e mais depressa que um Travolta. Apetecia-me ter continuado em frente. Mas não era momento para isso."

João
Geografia das Curvas

Postalinho de Santiago (2ª série - 2)

"Coisas que se encontram ao longo do Caminho Português pela Costa para Santiago de Compostela"
Antonino S.