31 janeiro 2008

A propósito do mito porno

Garimpeiro: "Discordo de algumas coisas como - «afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade». Mas já concordo - «que tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis». Tenho visto muita banalização confrangedora que arrasa a beleza da mulher. Mas com calma o tesão e a energia psíquica estão sempre de volta e até dá gosto ver um burro entesoado perante duas beldades femininas como se vê do You Tube via «O Jumento»"
osbandalhos: "Que sabem as mulheres dos gostos dos homens? Sabem nada mas falam como se soubessem tudo. Mulheres... Valham-nos as estrelas porno. As outras, anti-pornografia, acredito, não passam de umas gordalhufas invejosas e com a sexualidade de rastos. E de rastos devem estar porque em qualquer outra posição, em vez de excitar, fazem rir."
Gil: "Eis um verdadeiro prodígio: acho que há muito tempo ninguém escrevia tanta merda ao mesmo tempo e num mesmo lugar. Mas o pior mesmo são os efeitos colaterais: extirpação do grelo. Chegar aos 40 pensando tanta merda dá a impressão de que essa aí quando deu, e se deu, foi à força. E deve andar sentindo falta de alguém que puxe uma prosa lá com a «vagina do novo milênio» que ela deve carregar. Acho que essa continua pensando que a vó sentou no vaso onde o vô tinha batido uma há pouquinho. Não dá pra acreditar que essa nunca tenha saído de casa atrás de um cacete, ou que nunca tenha ouvido falar de mulher que há muito sai de casa pra dar umazinha e não volta pra casa como se tivesse entregado algo de «valor de troca elevado» de graça. isso aqui deveria estar no guiness: «A pornografia dominante tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis». Deus! É culpa da internet essa mulherada toda descobrindo que no cu também é bom?!
Mas eis que me penso: como ex-terceiro mundista - hoje emergente - não estarei desatualizado? Descontextualizado nas minhas críticas? Aí me ponho a pensar num possível «perfil da buceta do terceiro milênio». Qual será esse perfil? Falante? Fodente? Greluda? Carnuda? Sei que costumam ser peladas, embora a segunda pensão alimentícia - que no brasil dá cadeia se não pagar - tenha me posto meio que a assistir de longe o desfile das bucetas. Mas creio que a escriba poderia ter sido mais feliz e ido mais fundo nesse detalhamento dessa buceta do terceiro milênio (fico na dúvida: será que continua sendo de foder?) e ter nomeado o seu texto de algo como «papo de buceta». Do jeito que ficou faria inveja a madre Tereza de Calcutá, fosse ainda viva...
Perdão pela insistência, mas será que essa gaja não andou lendo aquele livro «por quê os homens trepam e as mulheres não fodem»?"
São Rosas: "É engraçado como lemos o mesmo texto e destacamos pontos diferentes. Para mim, o mais importante é quando ela diz que as mulheres «reais» dificilmente conseguem «concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade». E acho que ela tem alguma razão nisso. É um risco que se corre, que não augura nada de bom para uma relação (não só sexual) Sã (feminino de São)."
Lic: "A pornografia sempre serviu para abrir os olhos (e algumas pernas também) numa sociedade rural e fechada como a nossa foi antes do 25 de Abril. Ainda hoje muitos putos têm (tal como eu tive) o seu primeiro contacto com a «realidade do sexo» através da pornografia. Quem não se lembra da Gina e da Tânia e de outras revistas que circulavam de mão em mão roubadas das «colecções» dos pais?
É evidente que é necessário algum discernimento quando se olha para a pornografia mas não deixa de ser verdade que há gostos para tudo o que lá se vê. Provavelmente as/os profissionais não fazem só o que gostam, aliás poucas vezes devem ter algum gozo genuíno com um magote de gente à volta e um tipo a gritar corta e a dar sequência a um acto que todos gostamos que seja consentido e espontâneo. Quando se fala, por exemplo, em sexo anal muita gente acha que só se faz por sacrifício. Eu era um dos que pensava assim até que conheci uma apreciadora pessoalmente.
No porno actual há lá muita coisa com acabamentos dignos de um grande artista de phodoshop que arrebitam até o nabo de um morto mas é engraçado que noto cada vez mais, nas tertúlias (algazarras) culturais de café em que a malta troca algumas impressões sobre o assunto, que o pessoal quer é coisas terrenas até na pornografia. Não é por nada que o mercado porno verdadeiramente amador está em crescimento."

Rega a ver se cresce




Reality Show


por Álvaro

Tira vencedora do 1º Prémio no concurso realizado pelo Diário de Notícias em 2001 sob o tema Reality Shows.

São Rosas

















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30 janeiro 2008

Da dona



Ela casou com um animal de estimação e amestrara-o a cumprir diligentemente todos os requisitos que aprendera em casa de seus pais. Ele ia buscar o jornal e as compras voltando de língua de fora em busca de uma festinha no lombo arqueado e ali ficava junto dela, sempre alerta para satisfazer a dona. Era o que se podia chamar um animal de companhia.

Há muito que ela abdicara dos malabarismos com o seu corpo, talvez pensando que ele já não tinha idade para brincadeiras. Ele continuava a aninhar-se junto dela na cama acompanhando-lhe a curvatura mesmo sabendo de antemão que ela adormeceria placidamente. Então como se lhe crescesse o instinto de se encostar às árvores ele juntava as coxas ao pijama que cobria as nádegas dela e aí esfregava raivosamente o pénis visualizando a caixa do rabo de cavalo negro e seios roliços do supermercado, sempre com o extremo cuidado de recolher nas mãos as provas líquidas de tal acto.

De manhã, sob o duche quente friccionava de novo o membro sem osso, esgalgando-o bem, embalado nas gotas pingando nas poças a seus pés, limpava todos os resquícios desses momentos, sacudia os cabelos que teimavam em lhe crescer na cabeça e ficava pronto para as ordens do novo dia.

Quem me amola a faca?



Igor Amelkovich

Mulheres...


por Álvaro

Love Canon



Será que foi isto que causou a queda do F16 no pinhal de Leiria?!...












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29 janeiro 2008

Ainda a propósito de prostituição...

... mais um texto do OrCa, deixado nos comentários deste poste:
"Um mercenário que vende o seu corpo para a guerra, sem lhe interessar muito contra quem nem a favor de quê, não será uma grande puta? Um político que ganha eleições por promessas que nunca cumpre porque o «pragmatismo» não o deixa... o que é? Vá, digam todos: uma grande puta! Não é?...
Isto da prostituição tem muito que se lhe diga. No fundo (ou mesmo mais acima...) tudo se prende com a arte de vender o corpo a favor de qualquer coisa...
Colocar crianças de sete anos, altamente mascarradas, a saracotearem-se pateticamente em passarelles sob o olhar embevecido e bovino dos cretinóides dos pais, o que será? Putedo, pornografia abjecta e promoção de pedofilia de alto lá com ele!
Tal como aqueles figurantes, pagos para aparecerem como alunos de escola modelo...
No fundo, no fundo, no verdadeiro fundo, as putas parecem-me menos putas do que muito putedo que por aí campeia...
Há tantas multiplas abordagens sobre esta questão... Faz toda a diferença saber ao que vai quem vende, tal como porque lá vai quem compra.

quando uma puta se vende
interessa ter atenção
se se vende porque acende
o fugaz de uma paixão
ou porque apenas pretende
trazer para casa o pão

e quem a compra afinal
compra o quê e com que fim?
por ser só um animal
que chafurda porque sim
ou porque o bem dele é um mal
de flor sem ter jardim?

(mau, mau... anda a dar-me para os moralismos e isto não é nada bom sinal!... Se calhar é por causa das catorze prestações aos reformados... É bem verdade, nem tudo o que nos fode é erótico)"
OrCa

Como diz o povo, quem ode e não é odido está ao Nelo a fazer um pedido:
"O Orca éi um tratadu
Já todos çabemos isso
É çó pena o çafado
levar tempos desaparecido

Oh Orca este broshe
Onde fazes tanta auzênsia
Explandeçe com o toque
do pueta: Voça Eçelênsia

É o verço de rima perfeita
O çentido irudito
Todo o meu pacote çe ajeita
Ai Orca que fico aflito

Nam fujas mais pueta
nem te fassas isqueçido
Vem ao broshe, tá ca o Nelo
Um leitor teu derretido.

Çó te deicho mais um coizo
Para ficares a pençar
Este broshe é çó um poizo
A minha caza éi melhor lugar

Lá taremos à vontade
Çeim olhares, complicasões
Farás puema até metade,
E eu depois metade até aos culhões..."
Nelo

Joker pin-up

Esta peça pertencia a um casal francês libertino a quem prometi que convidaria para verem a minha colecção logo que estivesse aberta ao público. E o prometido é devido... ou eu não me chamo São Rosas!





Envelopes de Preservativos > 1930-40

Galeria





















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28 janeiro 2008


Revista «Moda Foca»

"A Moda Foca é um novo projecto humorístico no formato revista e com mais umas coisas na Net. Como revista será semestral, a preto e branco, incluirá trabalhos de vários autores da BD e do cartoon (e talvez mais qualquer coisa) e será colocada à venda em locais cuidadosamente seleccionados.
Aquilo ali em cima é só o esboço da capa do número 1, mas desde já aceitamos comentários.
Obrigado.

Álvaro"

Sigo os trabalhos do Álvaro há muito tempo. E é uma honra para mim ele, o Pedro Alves e o Rodrigo de Matos terem aceite que eu publicasse aqui alguns dos seus trabalhos. Quando quiserem, Álvaro, Pedro Alves e Rodrigo, este blog também é vosso.

Bom início de semana


Foto: Jan Mlcoch

A Santíssima Trindade

por Charlie

Devagarinho, quase sem fazer ruído, abriu as persianas da janela do quarto. A luz intensa do dia já bem desperto encheu o espaço e na cama um olhar estremunhado olhou sem ainda ver enquanto, por entre bocejos, a pergunta dominical soou:
- Que horas são?...-
Uma sensação de rotina amargou-a apenas no instante de engolir. Sorriu para ele e respondeu-lhe com um “bom dia amor”. Depois voltou a sorrir-lhe e disse:
- Levanta-te um pouco, ajeita-te, senta-te na cama que tenho uma surpresa.- Rodou o corpo e pegou no tabuleiro do pequeno almoço que tinha ficado fora do alcance visual do marido. Um enorme sorriso ligou-os enquanto ele já bem desperto aceitou o tabuleiro que pousou sobre o cobertor que lhe cobria as pernas. Olhou com satisfação como ele sorveu o chá quase a escaldar e apaladou os sentidos com a torrada quente barrada com manteiga. Apesar dos anos, da rotina e dos desencantos da vida, amava aquele homem, sentia-se bem com ele, da sua forma doce de ser, da sua dedicação e companhia.

Saiu dizendo-lhe ainda que iria demorar-se . Depois da missa teria de tratar duns assuntos e viria já tarde. Que ficasse deitado a descansar, disse à laia de despedida.
Chegou e ajoelhou-se encetando uma oração que interrompeu quase de imediato com o surgimento do padre. Mirou-a e instintivamente dirigiu-se ao confessionário. Sempre que ela estava na igreja ele já sabia ao que vinha.
Em voz baixa, ajoelhada sobre a almofada disse de si . Não de forma directa, mas em metáforas e rodeios que só ela entendia. Ela sabia que uma mulher deve ter no mínimo três homens na vida. Um a quem amasse, outro com quem gostasse de foder e finalmente, ou talvez principalmente, o que lhe pagasse as contas. Mas entre isso que era o seu lema de vida e a sensação de pecado entranhada na pele, como maldição perpetuada pela educação, só poderia haver o ajuste de contas entre ela e Deus.
Esperou que o padre a sentenciasse e absolvesse, ministro do altíssimo, mas homem. Olhou para ele. Que relação passaria a ter com ela se lhe dissesse tudo em palavras directas? Que olhares lhe deitaria e que outras frases sairiam da sua boca de prelado? Fosse como fosse, jamais foderia com ele, jamais toleraria sequer a aproximação de toque de mãos nas mãos, tão típicas das abordagens dos eclesiásticos. As mãos, essa espécie de sonda com que os corpos se descobrem mutuamente precedidos da nudez do olhar; o princípio da entrega...

Saiu pegando no telemóvel. Um modelo topo de gama oferecido pelo patrão, assim como a mala e a joía que adornava o decote. Rapidamente voltou-se fazendo o sinal da cruz.
- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... - A Santíssima Trindade, o mistério e dogma incompreensível de como sendo três era um só... Tal como os desígnios profundos que a moviam em relação aos homens que lhe preenchiam a vida. Haveria algures mulheres com a sorte de terem um homem com as três valências, mas isso seriam as bafejadas pela sorte dos que acertam num primeiro prémio que nunca sai a ninguém e vai acumulando jackpots sucessivos.
Suspirou, e marcou o número.
- Sim, querido... sim, vou estar contigo...
Sorriu mordendo o lábio inferior.
Gostava mesmo de foder com ele...

Charlie

Pachareca de Viagem






















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27 janeiro 2008

Ceva


Há doze anos atrás ele era um pau de virar de tripas de tal forma que às primeiras nem sabia bem se era o fémur que se deslocara se era o pénis em funções e até tinha medo de o abraçar não fosse ser apunhalada pelo esterno para além de nem tentar cruzar as pernas nas suas ancas pelo temor de provocar uma chuva de ossos por mim adentro.

Agora o uisquito do final do jantar acumula-se-lhe em dobritas no fundo da barriga para rematar as cervejas pós-laborais e pressiona as pernas de encontro ao sofá como argamassa de tal forma que a bicicleta sem rodas está arrumada na cave e com bolas de praia e canas de pesca por cima para ninguém ter a veleidade de a deslocar.

A minha avó costumava comprar um bácoro e engordá-lo quase um ano inteiro para a matança de Natal e vendo que ele enfileira nessa tradição hesito entre lhe meter uma maçã na boca ou aceitá-lo como animal de estimação.

Kit Profissional Carmen Electra





















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26 janeiro 2008

Ora, ide-vos foder! Cum milhão de caralhos!

Por: Manuel Falcão

Ora então, fodam-se que é cumo quem diz que eu ande fodido e vos mando foder a todos.
Quande um home ande fodido, ande fodido!
Foda-se! Cum filha da puta!
Isto já num é o que era, cum milhão de caralhos que me refodam!
Aqui há atrasado, cumo vós sabeis, a filha do Toino, que tinha uma pintelheira boa cumo o caralho e fode cumo a real puta que a pariu, foi ao Porto, rapou o pito, e desde há uns tempos que a cachopa me anda esquiva. Já num quer vir ao meu barraco, beber um caneco de verdasco, e provar da morcela e do salpicão. Agora até ande a vestir-se com uns trapos desses da cidade, deu umas tiras de cor ao cabelo mais o caralho! Inté parece estrangeira cum filha da puta!Coisas à moderna, foda-se!
Sontredia, já na semana que finou e numa roda de copos cum os vizinhos, fiquei a saber que a cachopa ande de cunversa cum o filho do não sei quantos, lá da outra freguesia, acho que era emigrante, cum filha da grande puta, que dei por mim a remoer cum uns ciumes do caralho e fui-me embora, foda-se que num auguentei!
Eu que sou o Falcão o rei das bouças, num fodo um pito há umas semanas e tenho um tesão, cum filha da puta, que é do caralho, lá tive que ir ao Porto, a uns sítios onde num ia há muito e de que me lembrava de outros tempos.
Bem, de manhã ainda estávamos deitados, dei uma desculpa à patroa e disse-lhe que ia para tratar dum assunto da Junta. Lá fui ao Porto e meti as botas ao caminho pelas ruas que conheci bem quande fiz lá fiz uma parte dos tempos de tropa.
Há coisas do caralho! Num sei o que me deu, que isto dum home que ande fodido e cheio de tesão pode esperar-se tudo! Dei por mim a tocar à campainha duma porta que me lembrava. Veio uma senhora abrir e eu perguntei logo pela Amélia.
-Amélia?! Quais Amélia?! O que deseja o senhor? -
Bem! Eu que sou o Falcão o rei das bouças, num perco tempo cum cunversas, e vou direito ao assunto, disse logo:
-O que quero? Foda-se, sou o Falcão, e venho ao pito, caralho!-
Ai é que foi do caralho! Veio de lá um calmeirão, que sem dizer nem um ai, avança cum penso em cheio no olho, que eu até vi estrelas. Depois fecharam-me a porta na cara.
- Aqui não mora Amélia nenhuma. Isto é uma casa de família. Desapareça seu nojento filha da puta! Quer pito, vá ao pito da real puta que o há de parir- foi o que ouvi.
Bem que lhe dei uns bons murros na porta, mas foda-se que eles devem ter visto que com o Falcão num se brinca e cortaram-se.
Prontes! Vim de volta para a minha parvalheira, e agora tenho que arranjar uma história do caralho e explicar à minha patroa cumo arranjei um olho negro e inchado.
Foda-se! Que num me chegava num ver pito há semanas! Agora, depois de falar cum a patroa, é ficar em casa e fugir do falatório da freguesia nos próximos dias.
Foda-se que num pino nada, tou de olho inchado, e eu ande todo fodido e refodido, cum um milhão e meio de caralhos! Num me fodam mais, caralho, quando não ainda vos fodo! Foda-se!

Falcão, rei das bouças!

Um anúncio surpreendente


A evolução do homem


(para visualizares é preciso que faças parte do grupo de mensagens da funda São,
já que este e outros ficheiros estão disponíveis para membros e membranas
na página de ficheiros do grupo)

Sonho de corno


(enviado por MN)

MALLEUS - Rock Posters

Galeria




















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25 janeiro 2008

Sexóloga muçulmana


"...recebi pacientes homossexuais que foram tratados..."

A Informática e o Mundo do Trabalho - por Didas

"Antes de haver computadores ao pontapé nos locais de trabalho (até a Polícia Judiciária da Guiné já tem três pentiums), as fotocopiadoras eram as grandes responsáveis pelos momentos de relaxe da classe trabalhadora. Era aí que se faziam montagens toscas, se reproduziam anedotas porcas, receitas de bolos de chocolate e pontos de crochet para as telefonistas. Fora isso, o pessoal divertia-se em manobras de engate real, a pregar partidas uns aos outros, a micar as pernas das colegas, a mostrar inocentemente as pernas aos colegas e a pisgar-se na hora de serviço para ir aos saldos ou beber umas bejecas.

Agora tudo mudou e a tradição já não é o que era. Quando entramos num gabinete há sempre alguém a olhar para um monitor com o mesmo ar feliz duma criança que acabou de entrar na disneylândia com tudo à discrição. É giro na mesma, mas é uma coisa mais self-service. A partilha, quando há, é numa «folder». Os computadores permitem um trabalho mais célere, é certo. Mas também permitem uma tão grande diversidade de entretenimento que ninguém o faz. É a lei das compensações.

Só eu sei o que vi hoje por acidente no computador dum colega. E esse segredo, hei-de levá-lo para a cremação, que eu não quero ser enterrada. Eu e os gajos da informática, claro, que também devem estar fartinhos de saber."

Didas
blog Farinha Amparo, a padaria da família

Bom fim de semana


Foto: John Stoddart

Anel Viagra















Coisas [via]

Alexandre Affonso - Amor à primeira vista


Alexandre Affonso - nadaver.com

24 janeiro 2008

O mito da circuncisão masculina

Imagem de consultasurologicas.com.br
A propósito da excisão, nos comentários a Matahary alertou: "E então, dos meninos ninguém diz nada? Também é mutilação, maioritariamente sem consentimento."

Sobre este tema da mutilação sexual masculina, o link que ela indicou é interessantíssimo. Refere-se lá, a respeito de mitos:

"O prepúcio é só um pedaço inútil de pele."
FALSO. O prepúcio é tecido erógeno especializado. Apenas pela sua ausência, homens circuncidados sentem consideravelmente menos prazer sexual. Ele é também uma estrutura protectora da glande contra factores externos e mantém a sua humidade adequada. Não apenas no homem, mas em todos os mamíferos, a glande é um órgão interno, exposto apenas durante a excitação sexual. Sem ele, a superfície da glande pode ficar queratinizada - grossa, seca, rígida, e quase insensível.
Além disso, muitos homens nem percebem mas, na relação sexual, o pénis não se deve mover dentro da vagina. O correcto é que ele se mova dentro da própria pele, que permanece quase imóvel. A isto chama-se acção de deslizamento - impossível para um homem circuncidado - que reduz imensamente o atrito e torna o acto sexual muito mais agradável para o homem e sua parceira.

"Os bebés não sentem dor."
FALSO. Os bebés são extremamente sensíveis à dor, até mais do que os adultos, o que torna a circuncisão um procedimento traumático (...).

"A circuncisão ajuda na higiene do bebé."
FALSO. Ao contrário, só atrapalha: ela facilita o contacto de uma parte delicada do corpo com sujidades externas - especialmente as fezes do próprio bebé na fralda (...).

"o meu filho tem fimose."
FALSO. Nos bebés, o prepúcio e a glande normalmente estão aderidos, e é normal que esta condição dure até por volta dos 4 anos de idade. Em alguns casos, pode durar até à adolescência, sem que isto constitua qualquer problema de saúde (...).

"A circuncisão é uma operação segura."
FALSO. Para cada 100.000 circuncisões, talvez se evitem 900 infecções urinárias (facilmente tratáveis com antibióticos) e um caso de câncro do pénis (geralmente associado à presença do vírus HPV, em que o uso de preservativo teria o mesmo efeito). Por outro lado, faz-se com que todos esses 100.000 meninos passem por momentos de dor extrema e, mais tarde, tenham a sua capacidade de sentir prazer sexual severamente reduzida; 7.000 sofrem outras complicações, de gravidade variável. Pelo menos um bebé morrerá. Os efeitos psicológicos também são sérios - em muitos casos, os mesmos notados em vítimas de estupro (...).

"É nossa tradição cultural/religiosa."
IRRELEVANTE. Nenhuma crença ou costume pode justificar um crime. A circuncisão é um crime, inegavelmente, pois trata-se de flagrante violação do direito mais básico do ser humano: a integridade do próprio corpo.

"A circuncisão é irreversível."
FALSO. Uma boa notícia para quem é circuncidado: é possível recuperar uma parte do que você perdeu.

Pão! Pão! Pão! Pão! Pão!...



Será que alguém já se tinha lembrado de usar o sexo para promover pão? Descobrimos no AdGabber que, se não havia, passou a haver.

Shop Erotic TV (08:22)



Coisas

Quem Diz a Verdade Não Merece Castigo

Ninguém se mantém virgem. A vida fode toda a gente!













Coisas [via]

23 janeiro 2008

Sexiosos



Todos os dias fazia da minha nádega porta de frigorífico atraída à sua mão enquanto me cochichava que tinha a pele tão macia que transmutava cada palavra em ponta de língua molhada a descer-me pelo pescoço numa nítida imagem de desejo. E neste ritual de oxigenar o corpo por imposição de mãos retribuia-lhe esgueirando uma das minhas à pressão do cinto das suas jeans pelas partes carnudas do traseiro.

Sabia de antemão que um dedo seu desviaria o fio dental para dar passagem aos outros sequiosos de chapinharem entre as minhas coxas remetendo-me para a luta com o fecho e a barreira dos slips até lhe alcançar os tecidos que me cresciam nos dedos tanto mais quanto lhe apertasse a sedosa glande.

Era como se o quotidiano nos afogasse num oceano de roupas e desesperadamente procurássemos respirar pelas botijas da pele mesmo se os que nos conheciam catalogavam a nossa atitude em locais públicos simplesmente como cio.

CISTERNA da Gotinha


Especial Cuecas para Geeks.

Sexy Banners : interessante, mas seria melhor se tivesse o banner deste mui sexy Blog.

Vídeos:
Vanessa Rachele & Sexy lingerie.

Para os homens que ainda são virgens:
conhecimentos básicos e rudimentares.

Penduricalhos

Que agora nos "states" dão direito a multa.

Loja







Coisas

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22 janeiro 2008

nada

– O que é que sinto quando fazemos amor? – repetiu ela, embasbacada.
Ele acenou com a cabeça confirmando a pergunta.
Ela olhou-o incrédula e tornou a perguntar:
– O que sinto?
– Sim.
– Queres mesmo saber?
Ele sentiu a acidez na voz dela. Percebeu o conselho implícito na pergunta, que soara claramente como um “não queiras saber”, mas seguiu como se nada tivesse sentido, como se ele próprio não duvidasse do que estava a fazer.
– Quero – afirmou, sentindo-se entrar numa rua de sentido único ou pior, o olhar dela causou-lhe desconforto físico, num beco sem saída. – Acho que quero – deixou escapar num murmúrio.
– Achas que queres ou queres?
– Quero – reafirmou ele e repetiu: – O que sentes quando fazemos amor?
Ela desviou o olhar para a televisão e questionou-o entre dentes:
– Isso é para quê?
– Isso o quê?
– Essa pergunta. – Mudou o canal como se tal justificasse o seu olhar fixo na televisão enquanto falava. – Que merda de pergunta é essa?
– Escusas de ser mal-educada – repreendeu ele, em tom sério.
– É uma pergunta de merda – confrontou-o ela, encolhendo os ombros.
– Mesmo assim.
– Sinto o que sinto – disse ela, de chofre. – E tu?
– Nada – respondeu lacónico.
– Nada?! – Ela sentiu um formigueiro que começou nos pés e alastrou a todo o corpo e que quase a obrigou a levantar-se mas conteve-se. – Não sentes nada quando fazemos amor?!
– Não.
A inexpressividade dele feria-a. As respostas curtas e secas magoavam-na. “O teor não”, espantou-se ao perceber isso. O conteúdo da informação não lhe provocava nada, um novo encolher de ombros quanto muito.
– E eu com isso? – atirou-lhe. – Não gostas, fazemos menos. – Fez uma pausa para saborear a expressão desamparada dele e rematou: – Ou não fazemos de todo.
– Ajeitou a almofada do sofá e deitou-se, como ele já não lhe via a cara, sorriu. “Vai-te lixar!”
– E tu? – perguntou ele, tentando recuperar a conversa.
– Eu, o quê?
– O que é que sentes?
– Sinto que queres discutir. Sinto que me querias dizer o que já disseste. Sinto que… – Ela ergueu meio corpo para o olhar de frente, séria. Desafiadora.
– Sim? – Ele sustentou o olhar dela.
Ela sorriu, fez uma pausa e explodiu serenamente:
– Na verdade, se queres saber, quando faço amor contigo sinto-me bem. Gosto que me fodas. Continuo a vir-me. Continuo a gostar de te ter dentro de mim. Continuo a gostar dos teus beijos, das tuas carícias, dos teus pacientes minetes e dos teus dedos entusiasmados. Continuo a gostar do teu cheiro, do toque da tua pele, do sabor da tua boca, do teu esperma e do teu caralho torto. Continuo a gostar de fazer amor contigo e acabo de perceber que isso não me chateia, não me chateava antes, nem me chateia agora, e que, da mesma maneira, provavelmente pela mesma razão, não me aquece nem me arrefece que tu não sintas nada…
– Não? – murmurou ele.
– Não – confirmou ela – e, de qualquer maneira, vens-te sempre – disse em tom depreciativo. Tornou a deitar-se e concluiu: – Por isso, nem vejo que diferença possa fazer.

Parece que desta vez acertámos!

Podes registar-te numa opção em que não recebes as mensagens no teu e-mail. Nesse caso, terás acesso às mensagens nesta página... e poderás descarregar só o que quiseres... se quiseres. Isto é erótico, Noé?
Inscreve-te no grupo de mensagens

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Uma grande vantagem para quem não tem tempo para ver todas as mensagens é poderes registar-te numa opção em que não recebes as mensagens no teu e-mail. Nesse caso, terás acesso às mensagens na página dos debates... e poderás descarregar só o que quiseres... se quiseres, como este exemplo. Isto é erótico, Noé?
Podes enviar mensagens com anexos até 5 Mb. No caso de teres um ficheiro maior que queiras partilhar, podes enviar-mo para o meu e-mail e eu carrego o ficheiro nesta página para ser partilhado por todos os membros e membranas deste grupo.

Virgindade Mundial












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O Penedo do João Brandão (Travancinha/Seia)


Lá vai o João Brandão
Com as calças na mão (digo eu).
E atão? E atão? E atão?
Trai trai olaré trai trai
Era a moda do meu pai
Oh pastor, lavrador, enganador
rinhinhó, rinhinhó, ó-ó-ó, ó-ó-ó

João Brandão, o terror das Beiras
De nome completo João Vítor da Silva Brandão, nasceu em Midões, Tábua, no dia 1 de Março de 1825 e ficaria na memória da população, sobretudo da Beira Alta, durante o século XIX, devido à sua vida de assassino e salteador.
Era oriundo de uma família com carácter violento e feroz. O bando, que o acompanhava nas atrocidades, era composto pelos familiares mais próximos que o tinham como chefe. Desde criança que revela estas características. Aos doze anos comete o seu primeiro homicídio, na pessoa de um pastor de Gouveia, que mataria como mero exercício de pontaria. É assim que, ao merecer o elogio de pai e irmãos, inicia a vida pela qual ficaria conhecido.
Durante décadas praticou, mais ou menos impunemente, assassinatos, roubos e extorsões, gozando de uma protecção escandalosa e nunca bem explicada por parte das autoridades, governos e famílias importantes das terras por onde andou.
Foi “voluntário da Rainha” que partiu de Midões para combater na Guerra Civil e depois se manteve encostado ora ao Partido Progressista, ora ao Partido Regenerador, ora ao Partido Histórico. Neste contexto desempenhou um papel primordial nas guerrilhas formadas nas Beiras, chegando a ser nomeado capitão de milícias do Batalhão Nacional de Midões e do Carregal, mais tarde Batalhão de São João de Areias.
Por sentença do tribunal foi condenado ao degredo em Angola. Aqui continuou a viver num estranho clima de protecção, sem nunca usar a grilheta a que tinha sido sentenciado. Chegou a conseguir transferência para Moçâmedes onde estabeleceu residência e uma fazenda agrícola, importante produtora de aguardente. Sabendo que o governador de Moçâmedes queria que cumprisse integralmente a sentença, com agrilhoamento e trabalho nas obras públicas, fugiu para o Bié, onde morreria, supostamente envenenado, em 20 de Setembro de 1880.
Quando João Brandão foi deportado para o exílio, em toda a Beira se organizaram festas populares e o povo cantou na rua. Ainda hoje faz parte da cultura popular portuguesa, sendo muito conhecida outra cantiga: Lá vai o João Brandão.

in João Brandão / J.M. Dias Ferrão. Porto: Litografia Nacional, 1928

BI não é documento


Alexandre Affonso - nadaver.com

21 janeiro 2008


Bom início de semana


Foto: Bobby G

O Explorador


Senti-lhe o coração bater intensamente quando, vindo do umbigo a desbravar as sendas do desconhecido, descansei os lábios e a língua no vale que os dois montes ofereciam. Mais além e por entre os cumes, um olhar prolongava-se pelo imenso mundo interior que eu apenas aflorava e que lhe sabia, na minha missão de explorador de mistérios, existir sob a frágil pele. Um vulcão prestes a explodir e a engolir-me a todo instante levando-me nas suas profundezas e infinitos, e que agora me transmitia os avisos de erupção próxima em batidas aceleradas e arrepios de pele.


Lentamente e em espiral subi e desci pelas encostas dos montes, ora um ora outro, detendo-me no cume para descanso e dar de beber às sedes. Em cada subida olhava brevemente e sentia como o horizonte entrava naquele paradoxo de ser cada vez longínquo e grandioso enquanto mais e mais se precipitava sobre si mesmo numa ameaça de dilúvio universal, do fim dos tempos, do juízo final.
Pelas veredas, dedos incessantes procuravam caminhos tantas vezes percorridos e sempre tão cheios de novos mistérios, recantos de escondidos regatos escorrendo das fontes do Eden onde só os Deuses podem saciar-se.


Avancei mais um pouco por entre as margens prestes a ceder, consciente do Momento estar ao capricho dum mero gesto que eu geria parcimoniosamente, todo aquele corpo preso da medida do tempo que obedecia ao meu querer, à minha vontade, agora parado no seu avanço inexorável naquele instante de que eu era seu mestre e senhor.


Umas unhas rasgaram-me a pele fazendo-me soltar um grito que emoldurou a explosão telúrica.
Arrastado pela onda de choque, estava a poucos instantes da queda sem fim e sentindo como já não mais poderia mais voltar atrás, precipitei-me no infinito, mergulhando entregue a mim mesmo e ao destino, morrendo e renascendo num novo céu, rumo a outro eu, a outra viagem, ao voo de outra descoberta...


Charlie


Estás melhor
, Madalena?

Museu de Arte Erótica em Veneza

O Nikonman, que sabe do que eu ando à procura, enviou-me este video sobre o Museo d'Arte Erotica, em Veneza.
Só eu é que não encontro quem queira investir num espaço similar em Portugal...







Entretanto, se esta notícia de Novembro de 2006 estiver correcta, este museu já fechou:
"il museo d'arte erotica a Venezia non «tira» e fallisce
Ha dato fallimento il museo d'arte erotica a Venezia.
Pochi visitatori e tante spese a quanto pare sono le ragioni che hanno indotto il giovanissimo museo a dare fallimento, l'affitto del palazzo soprattutto pare avesse raggiunto cifre insostenibili. Poca fortuna per il museo d'arte erotica di San Marco a Venezia: nonostante la posizione, particolarmente importante, nel cuore del centro storico della citta', per l'esposizione e' stata stabilita la chiusura definitiva entro il 28 novembre. Pochi gli incassi per uno numero ridotto di visitatori hanno determinato il fallimento del curioso museo che apri' tra le polemiche e i sorrisi dei piu' maliziosi a febbraio, a ridosso del Carnevale.
Il museo e' ospitato, ancora per qualche giorno, a Palazzo Rota, a due passi dalla piazza piu' celebre del mondo: tra le varie sezioni anche una dedicata ad alcuni inediti del re del cinema erotico Tinto Brass. Naturalmente l'ingresso e' vietato ai minori di 18 anni. Il Museo d'Arte Erotica e' collegato nell'organizzazione al ben conosciuto Muse'e de l'Erotisme di Parigi che da dieci anni dedica le proprie sale alla liberta' d'espressione artistica intorno all'eros."

(adoro a língua italiana... hmmm...)

20 janeiro 2008

Cocaína


Os empregados do Solar cumprimentaram-nos com um aceno de cabeça cúmplice como as mãos dadas com que penetrámos no espaço para o ritual de mais uma prova de aloirados na qualidade de membros resignados dos vivos anónimos a viver um dia de cada vez.

Era a estação de consumo obrigatório sempre que não dispúnhamos do tempo conveniente para molhar o pincel e era um fartar de sorrisos maliciosos, de nos sugarmos mutuamente pela boca, de crispações de dedos na carne do outro em invólucro de tecidos mais uma avalanche de piadas à laia de escudo gaulês para que o horrível não nos tombasse em cima das cabeças.

Entre saúdes em cada novo cálice esmagámos repetidamente os narizes no pescoço do outro a entregar uma profusão de beijos demorados enquanto se inalava o cheiro do objecto de desejo feito linha de coca.

As convenções conseguiram amarrar-nos aos respectivos e criámos a dependência da fuga para nos ajudar a passar pela vida, seja lá o que ela o que for.

Semana Europeia de Prevenção do Cancro do Colo do Útero

20 a 26 de Janeiro de 2008
O cancro do colo do útero pode atingir qualquer mulher.

O colo do útero é a região final do útero, onde esta afunila para se ligar à vagina. Este cancro envolve o crescimento descontrolado das células que revestem o colo do útero. Embora possa pôr a vida da mulher em risco, a vigilância feita através do exame de Papanicolaou torna possível detectar este cancro na fase inicial, a tempo de ser tratado e curado. E agora, que existe a vacinação, a maioria dos casos de cancro do colo do útero pode ser prevenido antes mesmo de se iniciar.

O cancro do colo do útero é causado pelo Papilomavírus Humano, ou HPV. Este vírus pode ser transmitido durante as relações sexuais, ou mesmo durante o contacto genital pele com pele, pelo que toda a mulher sexualmente activa está em risco de contágio.

Os preservativos podem reduzir o risco de infecção mas não a protegem totalmente contra o HPV. Isto porque a pele em torno da região genital pode, também, conter o vírus.

. Até 80% das mulheres sexualmente activas serão infectadas por algum tipo de HPV, ao longo da sua vida;
. Felizmente, a maioria destas infecções desaparece de forma espontânea;
. No entanto, se a infecção não desaparecer pode evoluir para cancro.

Juntos, o rastreio e a vacinação oferecem a melhor protecção possível contra o cancro do colo do útero.
Lembra-te: pergunta ao teu médico o que é melhor para ti.

AnotaSão: Papanicolaou ou citologia cervical é o exame preventivo do cancro do colo do útero.
Georgios Papanicolaou (1883-1962) médico grego-americano considerado o pai da citopatologia.
O exame consiste basicamente na colheita de material do colo uterino. É citológico, examina a morfologia das células da mucosa do colo do útero.

Bom domingo


A diáCona encarrega-se do merecido exorcismo:

"Sendo o nome invocado
- Não sou senhor de condição -
Sou a Senhora sem pecado
Que a guerra eterna aqui travo
Neste antro de perdição!

É Gomorra e Sodomitas
Pecadores, gentios desalmados
Eunucos loucos e prostitutas
Oh meu Deus é esta luta
Que me move por todo o lado.

Escutai a voz que é a minha
Sou uma serva iluminada
Deixai a São arder sozinha
Segui-me na senda que caminha
P'rá Glória de luz iluminada..."


O OrCa ode tudo:

"desce o Cristo à greta funda
digo eu de tal visão
sem disto perceber corno
será o eterno retorno
sem ter Madalena à mão?

vamos de mal a pior
na confusão dos preceitos
pois se aquela gruta é greta
ou isto é uma grande treta
ou o Filho e o Pai estão feitos!"


E esta até o Pedro Laranjeira ode:

"não há estátua que não goste de se sentir bem quentinha
é o verbo a regressar à gruta donde nasceu
é flor desabrochada, androfêmea, gineceu,
a chamar ao berço alvor a migratória andorinha
é o fim duma expressão confundida com prefixo
é una metamorfose, verdadeira eternidade
infinita tentação, medida de humanidade,
e a que ninguém resiste, nem sequer um crucifixo"

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