30 abril 2006

CISTERNA da Gotinha

Carros e miúdas é uma boa combinação. (sugestão do MN das moscas e veados)

The Xkolkhoze: isto foi antes da Internet e antes da TV.

The Neo-Symbolism Photography (sugestão do Trovador Alado)

O restaurante da
Lingerie: ao sábado é a noite da mulher e do casal...

Uma
morena de cabelos compridos.

A primeira do informático

raim´s blog

A Jenna Jameson é uma porreirona



Momentos de descontracção nas filmagens

Enviado pelo MN

Corpo em branco


chega de repente esta primavera de cores anunciadas e escrevemos poemas de amor como quem pinta palavras reinventadas

soubesse eu desenhar as palavras
e faria do meu corpo uma pintura de amor

no branco do ombro, gravaria um beijo a quente
no vale entre os seios, inventava uma textura de laranja
no ventre plano, tatuava uma serpente verde
na curva onde a nádega encontra a coxa, esperaria por ti
do triângulo húmido sonharia uma concha
e sorriria em prateado a pérola escondida.

soubesse eu pintar as cores do amor a aguarela
e seria hoje o meu corpo em explosão a tua tela.




Devassidões heterossexuais. – Para concluir o estudo sobre a heterossexualidade mórbida vou referir-me a algumas praticas sexuais entre os dois sexos e que devem agrupar-se sob a designação geral de devassidões heterossexuais. São perversidades que geralmente a decadência da virilidade leva a praticar; mas algumas há que parecem constituir acentuadas perversões. Entre essas devem colocar-se, por vezes, as praticas do cunnilingus e do fellatio. A cópula anal entre o homem e a mulher é uma pratica que está longe de ser rara. Raríssimas vezes traz prazer à mulher e quase sempre o coito é acompanhado de dor que justifica a recusa que ela tem em o aceitar; contudo notam-se algumas excepções: mulheres há que procuram satisfazer desta forma os seus desejos sexuais.


MONIZ, Egas (1902) A Vida Sexual – Pathologia.
Coimbra: França Amado Editor. Vol. II. 1.ª Edição. Pág. 103-104


P.S.1 As devassidões heterossexuais; a prostituição; o sadismo; a necrofilia; o masoquismo; são sub capítulos que estão incluídos na denominada Heterossexualidade Mórbida por Egas Moniz.

P.S.2 Egas Moniz formou-se em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1899, e defendeu a tese de licenciatura em 1900. Em 1901 prestou provas de doutoramento com a tese «A Vida Sexual – Physiologia e Pathologia» e em 1902 entrou para o quadro docente como professor substituto.

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29 abril 2006

Abril é uma ode à Liberdade! - por Nikonman


foto: marcio m. pilot

Onde alguns vêem pornografia, eu vejo poesia
Para uns é uma banalidade, para mim é celebração
Outros dirão que é indecência, para mim é protecção
Muitos só vêem o corpo, onde eu vejo a alma
É vulgaridade o que está a ver? Eu vejo reverência
Onde se vê desrespeito, eu vejo uma homenagem
Para si é nojo, para mim é gozo
Diz-se que isto é o fim
Eu sei que é o começo de tudo, pois foi daí que eu vim.


adaptado por Nikonman de um texto de Jozé de Abreu

Queres uma Fatia??!



David Lachapelle
sleepless

Coincidências

Qualquer semelhança entre mim e o não menos famoso Gaston la Bite, do desenhador e cartoonista Georges Wolinski, é pura coincidência...



Conexão

Ai, Sãozinha, nunca hei-de compreender porque é que os homens demoram 6 meses a ligar uns cabos. Consegues imaginar que aquele marmelo que vive lá em casa compra tudo o que é brinquedo tecnológico para a encher e ainda tem o desplante de me dizer que compro muita roupa?!... Pelo menos, eu arrumo-a nas gavetas e não a deixo empacotada nos caixotes a ganhar pé. Pelo menos, eu experimento-a logo para ver se funciona no meu perfil e não a deixo a levedar como se os cabos, por crescimento, espontâneamente se ligassem nas fichas devidas ou pegassem no telefonezinho para chamar um técnico.

E o mais estranho, Sãozinha, é que quase todas as nossas amigas parecem ter um clone do gajo e até os brinquedos se repetem. Ele é o home cinema para assistir sentado no sofá ao desafio no relvado, o pc justificado com o trabalhinho que se pode trazer para casa e depois, é preciso juntar a impressora, sobretudo para uma vez por ano imprimir a declaração de IRS e o inevitável scanner, para guardar as fotografias da vida toda que continuam nos álbuns antigos e em montinhos de envelopes kodak ou fuji sobre o próprio scanner.

Até que não parece má ideia ligar um cabo coaxial às chuchas para a próxima geração mas, São, ainda bem que o pescoço de galinha que os homens trazem pendurado nas virilhas não necessita de ligação a nenhum sistema informático ou recente tecnologia porque senão, julgo que as mulheres voltariam a ter períodos de cio por falta de uso ou passavam a adoptar stick's USB.

A casa da sogra

não se quer tão perto que ela possa vir de chinelos, nem tão longe que ela queira vir de malas.

(teorema enviado por Lamatadora)

28 abril 2006

10 Canso prolongado.

Fins-de-semana prolongados costumam despertar em mim o desejo incontrolável de partilhar com o mundo as 10 mulheres mais bonitas que encontrei, na internet, desde as 14h de hoje. Só que sempre consegui resistir, com mais ou menos dificuldade, a esse desejo. Mas chega! Não mais abafarei essa ânsia interior que muitas vezes levava a auto-recriminar-me: "És egoísta. Podias partilhar essas fotografias com os outros..."

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A mulher é mesmo um bicho tão bonito que até mete impressão!

Bom fim de semana

Clica para aumentares... a probabilidade de o fim de semana ser mesmo bom.
Fotógrafo: Pascal Renoux

Pontas luminosas...



Trabalho sobre fotografia de Ognid

Ahh, saudades do Verão...

Um dos grandes problemas do verão é ser sazonal, ou seja não sendo um evento diário deixa saudades nos interregnos. E eu sendo um sentimentalão de mão cheia até se me achegam as lágrimas aos olhos de saudades de ver miúdas, em bikini, à beira-mar, a espalhar creme bronzeador por todos os poros dos seus corpinhos quase que desnudados...
Sabem, já lá dizia o poeta, um homem também chora, quando assim tem de ser...

Efeitos secundários

O Raim é um cartoonista com muita pinta. E, como sabe deixar uma gaja toda molhadinha (oui, c'est moi!), aceitou o meu convite para aderir à fundiSão. Então, abram os cortinados (sim, eu sei, estão todos peganhentos) para os cartoons dele «especiais para a funda São»... hmmm...

Permitam que me apresente...


Recebi um convite irreCUsável para contribuir para este blog, apesar de já ter o obvious. Ora mandam as regras da boa educaSão, partilhadas por todos os seus ilustres membros e membranas, que comecemos pelas apresentações. Vátão:

Sou o Seven e este nick é mais do que um feliz anagrama do meu nome. Para além de ser primo, é cabalístico e prenhe de simbologia. O número 7 teve, para os Antigos, um significado especial, tanto para os astrólogos e alquimistas, como para os pitagóricos e para a própria Bíblia. Na especulação pitagórica, enquanto os números 1 e 3 eram masculinos e o 2 e 4 femininos o 7 era virgem! (sublinho era) E mais: 7 eram os planetas, 7 eram os dias, 7 as pragas, 7 o número de vezes que se deve louvar o Senhor ao dia, 7 os braços do candelabro do santuário, 7 os sacramentos e 7 os pecados capitais... Como se vê, não sou para brincadeiras!

Grato pela atenSão. Voltarei em breve com novas pornochachadas assim que a minha vida sexual abrande um pouco. Junto foto para que me reconheçam quando me virem na rua.

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27 abril 2006

És tu a Jogar!

Ifun

As filosofodas do ZB

Sempre que o ZB dá uma filosofoda, a malta adora. Defode ele, a propósito de amor e fodas bem dadas:
"Às vezes o homens também fazem amor! Não é só foder, foder, foder, tá?
O que eu quero dizer é que qualquer mulher deve e tem o direito a saber o que é uma foda a sério e bem dada, pois também gostam disso, e não só de fazer amor.
Acho que os homens deveriam saber quando - principalmente com as caras metades, com as quais têm uma relação afectiva, pois com outras é mesmo foder - devem dar uma foda «selvagem» ou fazer amor. Depende muito do estado emocional, disposição, carência afectiva e/ou sexual da parceira. Se perceberem isso (o que a mulher naquele momento precisa), o seu sucesso será maior. Nem sempre isso é conseguido, seja por falta de percepção ou por preguiça mas, na minha experiência, um homem não deve apenas preocupar-se em vazar os colhões (a menos que esteja a pagar, mas isso é outra conversa).
Agora, as mulheres também devem «ajudar» a essa percepção, sem complexos nem medos de serem tomadas como levianas, caso contrário terão dificuldades em serem felizes.

ZB"


Vazar os colhões é lindo (e sempre é melhor que vazar um olho, que o diga o Nelo, que adora encher o olho)!

Sangue

Ele abraçou-a suavemente, afastou a cara para a olhar nos olhos, olhou-a, sorriu embevecido e sussurrou apaixonado:
– Amo-te muito – e tornou a abraçá-la, enleando-a carinhosamente. – És um anjo – murmurou-lhe ao ouvido e beijou-lhe o pescoço amorosamente. – És o meu anjo.
Ela fez um esgar de tédio e, sem levantar os braços que mantinha estendidos junto ao corpo, perguntou:
– É por isso que não me fodes?
Ele fez que não ouviu.
Ela soltou-se do abraço e deu-lhe um murro na boca do estômago, fazendo-o curvar-se à sua frente.
– É por isso que não me fodes?! – Agarrou-lhe nos cabelos, obrigando-o a endireitar-se e a olhá-la nos olhos. – Não ouviste, caralho?!
– Ouvi – disse ele, ainda agarrado à barriga, – mas sabes que não gosto que fales assim.
Ela soltou-lhe o cabelo e, acto contínuo, deu-lhe uma forte estalada com as costas da mão direita na bochecha direita.
– É por isso que não me fodes?!
– Nós fazemos amor... – justificou ele, sem convicção.
– Amor?! – Desdenhou ela, transformando o esgar de tédio e pura náusea. – Mas quem é que se interessa por amor, caralho!? Eu quero é sexo. SEXO! Quero que tu me fodas, não quero fazer amor.
– Mas, quando fazemos amor...
– Lá 'tás tu, foda-se! – Ela rilhava os dentes, cerrava os punhos e abanava a cabeça, contendo-se, com dificuldade. Suspirou e disse – Fazemos amor?! Fazemos amor?! Tu fazes amor e eu vejo-te, encima de mim, com cara de parvo, ofegando como um galgo em fim de corrida, a revirares esses olhos remelgosos e a repetires, a repetires ad nauseam, amo-te muito, amo-te muito... Vai-te foder, mais o teu amor!
– Mas...
Ela interrompeu-o, agarrando-lhe na nuca e beijando violentamente. Ele respondia como podia. Ela largou-o, depois de lhe morder o lábio inferior, e, sorrindo ao ver uma gota de sangue despontar, disse autoritária:
– Assim, estás a ver? – Passou o indicador direito no lábio dele que sangrava – Com dor! – E lambeu a ponta do dedo, saboreando-lhe o sangue.
Ele passou o polegar pelo lábio para estancar o sangue, olhou-a, mas não disse nada. Ela chupava o dedo, languidamente.
– É bom – disse ela, olhando-o gulosa.
Ele tentou fazer um sorriso, o que não conseguiu, deu um passo atrás, hesitou e acabou por perguntar:
– Gostas?
Ela levantou as sobrancelhas, surpreendida, e acenou que gostava.
– E do teu?
Os olhos dela brilharam. Sorriu.
Ele tirou um porta-chaves que tinha no bolso, com duas chaves e uma pequena navalha. Mostrou-lha. Abriu-a. Deu um passo em frente e agarrou-lhe na mão. Ela manteve-se calada, olhando-o, colaborante.
– Não quero gritos! – Exclamou ele, autoritário.
Ela sorriu, desdenhosa, sentiu a picada do bico da navalha e a curta viagem na palma da sua mão. Sempre sorrindo e olhando-o.
– Prova!
Ela encostou a palma da mão à boca e sorveu, fazendo um ruído plástico.
Ele olhava-a, magnetizado. Excitado, puxou-a para si e beijou-a furiosamente. Agarrou-lhe na mão e lambeu o sangue que fluía.
Ela estremeceu de prazer.
Ele veio-se, sem querer.

de Garfiar, só me apetece
(sim, sim, o início soa familiar... estranhamente familiar)

Kinsey Institute Juried Erotic Art Show

O Instituto Kinsey, da Universidade de Indiana (USA), fundado em 1947 por Alfred C. Kinsey, é (re)conhecido pelo seu trabalho de investigação no âmbito da sexualidade humana.
O Instituto Kinsey possui uma vasta colecção dedicada ao erotismo e à sexualidade, na sua maioria resultante de doações* recebidas ao longo da sua existência. Até 30 de Junho decorre o primeiro «Kinsey Institute Juried Erotic Art Show».

*a minha colecção também recebe doações... cóf... cóf...
E se alguém doar um espaço para a expor... cóf... cóf... cóf... cóf...

Publicidade que caminha (e olha, que coisa mais linda...)

Na senda de outros sacos criativos, a Blush criou este:

(visto na Adrants)

26 abril 2006

CISTERNA da Gotinha


Quem gosta de
vodka?!


Morena Susana.


Companhia aérea obriga passageira a esconder
tatuagem erótica.


Bolos com imaginação.


Isto é que é negócio:
Foda-se Card.


Tecnologias
à Sócrates... será o PC dele?!

A importância dos sapatos

Julgo que ele confundiu as minhas fardas de trabalho, as calças a três quartos da moda, justas a recortarem as nádegas em pêra e a abertura generosa das túnicas sob as bandas do casaco a exporem o colo, com o estilo daqueles e daquelas que se empolgam a ostentar na roupa a marca do seu sucesso, a fazer pendant com o modelo do relógio e do carro.

Nem sei, Sãozinha, porque se incomodava a convidar-me para debicar dietéticas saladas e me fazer engolir palestras sobre o óptimo ginásio com sauna que frequentava, onde também ia sicrano e beltrano, repisando o mote do perfeito estado dos seus músculos. Quase me apetecia pedir-lhe as análises de sangue para ver a garantia da máquina, mas não seria elegante hostilizar assim o colega e até me divertia o seu olhar concupiscente apontado às nesgas de carne que eu exibia fora das camisolas. Depois, ele engrenava na análise minuciosa do rol de etiquetas desportivas de roupas e acessórios enquanto eu, com um olhar fixo, ruminava os vegetais e deste silêncio ele não concluía do meu desinteresse pela matéria.

Assim sendo, quando sugeriu uns momentos mais íntimos, com os olhitos que nem luzes vermelhas de impressora sem papel, servi-lhe o fracasso daquele chavão bonzinho de que ele não era o meu tipo porque, São, eu nunca gostei mesmo de homens que usam sapatos sem atacadores, como se andassem de pantufas pela vida fora resguardados das intempéries da vida.

As vantagens da castidade...


- Castidade prejudicial à saúde? Não! Castidade altamente vantajosa!
Há duas classes de homens: os que se entregam à luxúria e os que praticam a pureza.
E assim, uns: donde a alegria desertou e para sempre ficaram pálidos e tristes.
Outros: estuantes
(1) de fé e de esperança e o coração a transbordar de alegria.
Uns: vencidos da «vida»;
Outros: dominadores do instinto e vencedores da «morte».


PIRES, António de Azevedo (1950) O problema da castidade /Ao microfone da emissora nacional
[S.l.: s.n.], (Lisboa: Tip. Rádio Renascença). Pág. 33-34

(1) estuantes: ardente; fervente; agitado.


Alcaide dixit

António Azevedo Pires
Advogas só castidade
Ficas entoante se vires
Alguém foder de verdade!

Pena antes de nasceres
Nove meses bem contados
Teus Pais entuantes de prazeres
Não terem uma "nega"... coitados!!

Mestres da BD erótica - por Serge



(crica em cada uma das imagens para a ampliares)

Hoje o Serge, do blog «Dessinées», apresenta-nos trabalhos do encenador e desenhador Eric Maltaite, nascido em 1958 na Bélgica.
É autor de séries como "Les 1001 nuits de Schéhérazade", "Carmen Lamour", "Mono Jim", "Robinsonne", "Ténérife" e "Zambada".

Gathering Party 9


aqui falámos sobre isto.
Agora a malta que organiza a Gathering Party enviou-nos o programa.
Procura-se quem lá vá e que nos conte o que se passou.

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25 abril 2006

Dia da Liberdade


Ifun

Como amei a Liberdade... - por Charlie

Este texto foi escrito o ano passado a propósito do 25 de Abril, dia da liberdade.
A minha singela homenagem à Liberdade e ao que fizemos dela.


A Liberdade.
imagem do SirHaiva para o 25 de Abril de 2005, em que este dia calhou à segunda-feira e poupou-se assim a construção de mais uma ponteConheci a Liberdade pela altura do 25 de Abril de 1974.
Era na época militar por dever e, durante algum tempo, passei a sê-lo com gosto.
Olhámo-nos nos olhos, sem nada dizer, e de imediato despertou em nós a ponte que liga os corações apaixonados.
Ia no Metro para encontrar-me com amigos algures na zona de Entrecampos, mas saí logo junto com ela nas Picoas. Era uma rapariga mais jovem que eu, toda ela promessa de mulher.
Não lhe disse nada nem ela me perguntou o que fosse. Entregámo-nos logo um ao outro e amámo-nos sem peias ou amarras, sem limites ou planos de futuro, com a sensação de termos atingido o momento definitivo das nossas existências.
Não estabelecemos compromissos nem alianças. Não fizemos planos para o futuro. Não lhe pedi juras de amor eterno nem lhe ofereci nada, nem ela me deu mais em troca do que era uma dádiva mútua generosa e única. Bastava-me tão só tê-la, a Liberdade.
Passeámos muitas vezes pelas ruas e toda a gente olhava para nós.
Sentia que todos amavam a Liberdade e que amavam o nosso amor.
O tempo passou.
O que era eterno e imutável passou a ser só um episódio das nossas vidas.
Deixei de vê-la.
Troquei a Liberdade por outras paixões que me vieram cruzar o caminho.
As paixões foram sempre inimigas da Liberdade...
Há tempos atrás voltei a vê-la. Estava mais velha que eu.
Chorei ao reencontrar-me com ela. Beijei-a e disse-lhe tudo o que me ia na alma.
Mas ela secou-me as lágrimas e disse-me que fora sempre assim através dos tempos.
A Liberdade será sempre a jovem generosa que trocamos por outros valores em maior ou menor grau. Contou-me as peripécias destes últimos anos. Do amor que dera a todos.
Dos que quiseram apropriar-se dela. Dos que a maltrataram, dos que a quiseram acima de tudo e que por ela haviam dado a vida.
Olhei os seus olhos cansados e revi-me no reflexo do seu brilho apagado.
Olhámos um no outro durante uma eternidade, enquanto ela afagava as minhas rugas.
Falámos um longo período, revendo rostos, revivendo tempos...
Por fim disse-me que se ia embora.
Ia talvez sair do País. Ia procurar um sítio onde estivessem ansiosos por ela.
Lá, talvez voltasse a encontrar numa paragem de autocarro ou num metro um jovem que a amasse eternamente.
Despedi-me dela com um longo beijo.
Foi a última vez que vi a Liberdade....

Charlie
imagem preparada pela São Rosas por ocasião do 25 de Abril de 2005
(o Nikonman chama a esta imagem
«o caralho encravado»)

Mais uma estatueta em bronze para a minha colecção

Recebida agora, fresquinha e primaveril:

Duas virgens a regar falos


24 abril 2006

As coisas que o Hubble descobre...



Trabalho sobre fotografia de Ognid

O Mário Nogueira gosta de saladas

Para quem pensava que o erotismo do MN era só bestialidade, com os seus cus de moscas e cus de abelhas, aqui está a prova de que também gosta de saladas:
E até criou o conceito revolucionário de salada protegida contra a SIDA:

filo-café sobre o Erotismo

Encontram-se abertas as inscrições para o filo-café sobre o Erotismo, que se realizará no dia 5 de Maio na Sociedade Guilherme Cossoul.
Como convidado, estará presente José Mora Ramos, que apresentará o seu livro de contos eróticos «Manual de Viagem para Amantes», com ilustrações de Anxo Pastor, que obviamente comprarei para ler e para a minha colecção.
Que pena eu não poder ir. Algum membro ou membrana poderá ir lá e depois contar-nos?

Informações
Contacto

23 abril 2006

Vermelho Paixão


Konrad Gös

Teste de acuidade visual


Descobre o intruso


(enviado pela Mariamar no grupo de mensagens da funda São)

In bed

A navegar de blog em blog, de acordo com as práticas quotidianas descritas em qualquer manual, em busca do vale da supresa e daquilo que nos faz parar e querer saber a história daquele local desde a nascença, linha a linha e foto a foto, descobri-o e espetei-lhe o padrão de bookmark.

Depois, arrisquei um comentário, na burka do anonimato que ele permitia. Mais adiante, vesti o próprio nick e aqui vai disto que é o mesmo que dizer, comentários em barda. O gajo, digo eu que sou heterossexual e que as mulheres não escrevem assim, respondia sempre amavelmente e pixel puxa pixel, ou halobicho puxa alôs, lá fizémos da caixa de comentários um chat permanente como quem faz renda de bilros.

Comecei a cobri-lo, Sãozinha, como diz a nossa amiga Papoila, de blogados beijos, num autêntico banner de "welcome to my life". O desejo crescia e pedia mesmo era a abertura do template para lhe ver todas as linhas de html. Ai tanto, mas tanto, Sãozinha, que eu lá queria acrescentar esta imagenzinha:
img scr= "http://www.india.com/kama_sutra.gif" alt="comia-te todinho" border "2"

Convinha embalá-lo e arrisquei alterar o código que assim lhe depositei na caixinha das esmolas:
inbed src="http://moimeme.badgirl.pt/Ena_Pa_2000/Quero_foder_contigo.mp3"
height=70 width=160 autostart=true type=multitasking controls=console>inbed>

Ao que o blogueiro prontamente respondeu:
inbed src="http://www.videocodezone.com/shakira_alejandro_sanz/la_tortura.asx"
type= video loop=false autostart=0 height=95 width=183> inbed>

E depois desta cena, São, concluí que tinha sido má opção usar um nick tão pimba como Shakira.

A que velocidade máxima consegue um homem fazer amor sem se cansar?

A 68 Km/h, porque se for a 69... já vai com a língua de fora!

(enviado pela Mariamar no grupo de mensagens da funda São - envia-me um e-mail para saberes como te podes inscrever)

22 abril 2006

Quando é que regressa o Calor?!


Ifun

A primeira ceia



Na mesa onde estiveram os pratos
Estavam os corpos
Na mesa onde estiveram os copos
Estavam os corpos
Nus
Deitados
Espojados
Comendo e bebendo um no outro
Carne, sexo, saliva, suor.
E o cheiro era quente e doce
E não era pecado
E os gemidos e os gritos
Eram salmo, loa
Cântico sagrado
E os corpos unidos
Celebração de vida
Ceia primeira
Exaltação do amor.

Foto:Per Johansson

Nova modelo de mesa para a sueca



P.S. É proibido fazer renúncia ao jogo!

Sharon Stone - Basic Instinct 2

E que tal algumas das cenas mais quentinhas (que foram cortadas) do filme, já que está frio?...

Ménage à trois
Mais sexo
No escritório
Orgia
Sexo puro e duro

Amigos - por Charlie

Tim levantou-se, espreguiçando-se e esbocejando ruidosamente. Abriu e fechou os olhos e abanou um pouco a cabeça. Era a melhor forma para se sentir bem desperto.
-Ai, que bom - pensou, quando se sentiu com a vida a entrar em pleno pelos sentidos adentro.
Andou alguns passos pelo quarto enquanto pensava no sonho que acabara de ter.
Na verdade, Tim tinha estes sonhos recorrentemente. Sonhava amiúde com sexo, embora na verdade jamais tivesse tido alguma experiência sexual. O seu parceiro sim. Esse, o João, trazia-as para casa e havia de tudo.
Ele limitava-se na maior parte das vezes a ficar a olhar, mas outras vezes afastava-se para a varanda e entretinha-se a observar o trânsito. Costumava ir com ele para os engates e até costumava ser um chamariz para a atracção feminina.
Todas gostavam dele mas, na hora da verdade, quem as levava era o João. Era ele quem lhes sabia dizer as palavras que Tim, por mais que se esforçasse, não conseguia que saíssem. Olhava para elas com os belos olhos grandes e meigos que possuía, mas umas palavras de circunstância e um ou outro gesto de afecto tinham sido o máximo que os representantes do belo sexo lhe tinham dedicado. Ultimamente, porém, um episódio tinha alterado as relações com o seu melhor amigo.
Tinham-se zangado precisamente por causa das mulheres. Num dos encontros de João com duas senhoras, ele, Tim tinha simplesmente entrado no jogo. Aos gritos e risos das parceiras, João elevara-lhe a voz e mandara-o para varanda.
Como Tim se mostrara indignado, João abrira-lhe a porta da rua e dissera-lhe:
- Se queres mulheres, arranja-as tu! - e, acto contínuo, fechou-lhe a porta, deixando o Tim a vaguear pelas ruas noite dentro. As coisas compuseram-se entretanto, mas não se podia dizer que tinha havido uma verdadeira reconciliação.
Tim andou mais um pouco pela cozinha e pela frincha da porta da marquise aspirou os aromas da rua. Olhou para o fecho mas não lhe apeteceu abrir mais.
De repente, ouviu passos na escada e sentiu uma leve excitação. A chave entrou na fechadura e João abriu a porta. Quando João o encarou, Tim esboçou um sorriso. Aproximando-se dele disse:
- Toma, Tim. – e atirou-lhe um objecto. Tim tentou apanhá-lo, mas a prenda ia alta demais. Passou-lhe por cima e caíu no chão. Depois, Tim apanhou-a e, abanando o corpo de satisfação, correu para o João, empinando-se a ele com o osso na boca...

Charlie

crica para visitares a página John & John de d!o

21 abril 2006

CISTERNA da Gotinha


Pénis “à la carte”!

Até as
cobras...

Que grandes
sapatões!

O ritual de limpeza dos
cortinados do Blog.

Arte erótica desenhada: Brita Seifert.

A menina gosta de
fruta... na verdade faz bem à saúde!!

oferendas

crica para saberes o que a Gertrudes fez ao pilão

Juntamente com os tradicionais ovinhos da Páscoa, Gertrudes recebeu no cesto das oferendas um objecto que lhe pareceu um utensílio de cozinha. Seria um pilão de almofariz?
Se clicarem na imagem vão ver o que a quaresma lhe ofereceu.