29 fevereiro 2008


Bom fim de semana


Foto: Jaeelingen

Carta de um português culto que esteve no México


"Cara senhora D. São
Junto anexo foto reveladora de mais uma vertente cultural.
No México, local onde a mesma foi obtida, já se dá o devido relevo a uma determinada cultura sexual, no caso a 'cona culta' que, segundo o dicionário, vem

do Lat. cultu
s. m.,
homenagem que se presta à divindade;
religião;
veneração, adoração;

adj.,
civilizado;
instruído;
ilustrado

Vem assim ao encontro daquilo que efectivamente venho afirmando há já muitos anos e que em Portugal ainda nos custa reconhecer: qual o português que não venera ou adora uma boa cona?
Obrigado pela sua atenção.
Um leitor,
Paulo

ps - já agora informo-te que Conaculta é o Ministério da Cultura Mexicana"

Maria 3


por Pedro Alves

Posição Favorita -> Votação on-line

Votar










Coisas [via]

28 fevereiro 2008

Continuando à volta da pornografia - OrCa e Garimpeiro

"Enfim, merdas!... Entre estas coisadas de causas e efeitos é bom um gajo não se perder com a pelagem púbica e ir direito - ainda que com preliminares - à questão:
Toda a indústria à volta do sexo é florescente enquanto a «miséria sexual» - vá, procurem um maluco do século passado chamado Wilhelm Reich... - não acabar.
Depois, podemos chamar-lhe erotismo, pornografia, prima-da-tia, o que se queira. A questão continua a mesma: é a nossa insatisfação sexual, criada por uma montanha de barreiras sociais - religiosas, políticas, etc. - que alimenta o negócio. E como a insatisfação é muita, o negócio é grande.
Uns por Allah, outros por Jeová, outros por Cristo, outros, ainda, por qualquer santinha de ladeiras, todos promovem a contenção, a abstinência, como forma de chegar ao céu...
Quando é que a malta descobre que a melhor forma de sermos controlados é andarmos insatisfeitos... e presumirmo-nos contentes com isso?
Depois, vêm uns artistas e dizem que isto é apologia da anarquia e do caos e o camandro!... Puro engano. Os que mais desgraça causam ao mundo são os grandes ressentidos, os enormemente contrariados, os imensamente insatisfeitos.
Os tais que metem medo com o inferno, quando cuidam que o céu só é bom se for para eles, apenas.
Normalmente, chegam tarde (ou nunca) a provarem o que é bom e, assim, nunca lhe tomam o gosto a jeito.
Está tudo no berço. É de pequenino que também se torce este pepino.
Boca anarca: - Os bonobos é que a sabem toda!"

OrCa

"A pornografia é o erotismo dos pobres, como soe dizer-se. O Wilhelm Reich recusa todo o acto sexual desprovido. Vou reproduzir: «Diga-se de passagem que recusamos a sexualidade física burguesa o acto sexual desprovido de toda a relação de camaradagem e de ternura, não servindo senão para a descarga sexual e realizado sem se ter em conta a pessoa e o sítio». Tal e qual assim a pornografia é algo condenável, mas como o Orca diz, vivemos infelizes e insatisfeitos e para nós, desgraçados, que suportamos nos ombros a responsabilidade colectiva que nos oprime sem hipótese de fuga, ver um filmezito exibindo uma mulher sequiosa de sexo ai, dá-me muito tesão. Consciência cívica à parte, entramos no grande engodo que é afinal a razão principal na nossa existência. Morremos quando o sexo morre. Só o sexo é causa e razão suficiente da nossa existência."
Garimpeiro

CISTERNA da Gotinha

Arquivo de publicidade de teor sexual.

Se o nosso querido governo se lembra de tal coisa... pode ser que com os lucros nos dê um aumento de 10%, tal vai ser o sucesso da medida:
Sexo proibido nos Carros.

Escolher o melhor rabiosque do Universo deve ser fácil para todos nós. Quem tiver algumas dúvidas e precisar de rever a matéria basta ir até ao Cu-Cu. De nada!

"A Tua Banana ou a Minha?"













Coisas [via]

Publicidade a preservativos com sabor a banana

Banho de água fria


Alexandre Affonso - nadaver.com

27 fevereiro 2008

Lobe leter


Estou cansada de escrever para dizer mal dos homens e ridicularizar-lhes os tiques que os fazem meninos da mamã ou portadores de um umbigo mais extenso que a volta ao mundo em 80 dias.

Em abono da verdade tenho de ser sincera e afirmar que os homens são honestos. Eles nunca fingem orgasmos. Dirão que é uma impossibilidade técnica mas se quisessem ser criativos ou imaginativos ou impostores bem que podiam simular uns efeitos especiais com as saquetas de maionese do Mac Donald's ou coisa que o valha estrategicamente escondida no rego do cu e na hora H vertê-la, aproveitando a confusão do momento e a cortina de luzes difusas.

E porém, os homens são de um sinceridade imaculada em não os fingirem. Podem fingir paixão, com frases afincadamente decoradas para sairem em alturas propícias, podem até fingir amor aguentando-nos as conversas com um ar totalmente embevecido enquanto fazem contas de cabeça sobre quantas frases faltam para nos darem uma queca mas o resto, não. Especializaram-se nisso do mesmo modo que quando falta um sentido o ser humano apura os outros.

Marion Cotillard - la vie Sont Roses

Viram os Óscares da Academia? Eu não.
Como não conhecia a Marion Cotillard, que ganhou um Óscar pelo seu papel como Edith Piaf no filme «La Vie en Rose».
Aqui, para vocês que merecem os miminhos todos, apresento-vos uma colectânea de outros filmes dela, que serviram de exercícios de aquecimento.
É que não deve ser nada fácil reencarnar a Edith Piaf. Rien de rien!


The Lamp Girl - a Rapariga Candeeiro

O Falcão chama a isto um Conadeeiro.















Coisas [via]

crica para visitares a página John & John de d!o

26 fevereiro 2008

Quem é que já afogou o ganso?


Afogar o ganso

Significado: Relação sexual; masturbação.
Origem: No passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima.

CISTERNA da Gotinha




Andar à caça de boazonas não é tarefa fácil mas alguém tem de o fazer.

Nodoro - quando a água e o sabão já não combatem os maus cheiros.

Raparigas Peludas nos braços: quem aprecia?!

Louise Glover ajuda a fazer um teste de visão.

Hentai - há por aí fãs?

Skates - Edição Limitada













Coisas [via]

Padres


por Pedro Alves
via Moda Foca

25 fevereiro 2008


Bom início de semana


Foto: Aeric Meredith-Goujon

Zapping numa noite de chuva

Por Charlie

Fazia uma daquelas noites em que o aborrecimento sobressaía a cada toque que o polegar imprimia à tecla do programa seguinte. Por um instante pensei nos primeiros tempos dum só canal quase só preenchido de fascinantes banalidades que a todos prendia na meia dúzia de horas que transmitia e como eu estaria a ser no mínimo ingrato por ter ao meu dispor toda uma panóplia de artifícios tecnológicos de alta qualidade, música, filmes e mais filmes, documentários, informação de toda a sorte e em vários idiomas e por aí fora, tudo e tudo e mais que viesse a vinte e quatro horas por dia...

Levantei-me, bocejei e abrindo uma nesga da porta, espreitei para fora.
Chovia agora de mansinho depois de toda a tarde o vento ter fustigado e encharcado as ruas onde agora apenas uns esparsos círculos se alargavam nas poças que resplandeciam sob a luz parca dos candeeiros.
Nem sei o porquê nem o porque não, apenas dei por mim minutos depois de casaco abotoado e manchado de gotas a entrar para o primeiro bar que me surgiu.
Embora já não se pudesse fumar desde o princípio do ano e eu ser um não fumador, aspirei com um profundo agrado o travo que anos a fio tinham deixado impregnado nas ripas da divisória de bambu que apenas de forma muito ligeira separava a zona da entrada do espaço interior.
Avancei, esperando um pouco passada a divisória, e de imediato reparei nela. Ali quase ao canto, de livro em cima do tampo, aberto numa página qualquer. Segurando uma bebida, fitava um ponto ausente na parede oposta enquanto, atrás do balcão, um pano branco numas mãos habilidosas passava brilho a uns quantos copos que depois ia arrumando.
Cruzei-me com o seu olhar e com o seu sorriso profissional, de barman atencioso e discreto.
-Um simples sem gelo, e uma água... Sim, pode ser com gás...-
De pé ao balcão, meio encostado a um dos bancos, olhei em redor. Estava uma casa fraca. Pouca gente, dois homens de meia idade conversando baixinho, talvez negócios, um casal de namorados de mão na mão em cima da mesa e todo o futuro no olhar, alguém escrevinhando num bloco de apontamentos e, novamente, ela.
Sem que mexesse um só músculo do meu corpo, observei como agora voltara à leitura: Milán Kundera...
Molhei ao de leve os lábios enquanto por um instante de nada os nossos olhos se cruzaram. Voltei a encostar o copo à boca e lentamente, sem desviar o olhar, bebi em curtos golos todo o uísque. Voltámos a cruzar o olhar desta vez mais intenso e demorado. Os meus verdes, os dela negros e profundos como uns que conheci em tempos e que teimam ser presentes por mais distantes que estejam...
Saí logo depois dela, sem disfarçar nem esperar tempo algum.

Sentei-me no sofá de comando na mão, num gostoso zapping após ter chegado a casa já de madrugada, com a insustentável leveza que nos deixa em todo ser, depois da troca de lábios, de fluidos e de corpos, ter ocorrido sem que tivesse havido o peso duma única troca de palavras....


Charlie

Cartazes do Cinema Brasileiro




















Coisas [via] [galeria]

Workshop Pompoar

16 de Março de 2008 em Odivelas no Barrigas & Bebés com Stella Alves.

"Só para mulheres, venha saber o que é o pompoarismo!"

Excertos do programa, no blog Barrigas & Bebés:
"Pompoar é o controle dos músculos circunvaginais, onde a mulher que domina essa técnica ficará com a musculatura da vagina forte e conseguirá fazer jogos amorosos somente com o seu órgão genital, e com isso vai sentir e proporcionar mais prazer sexual, Pompoarismo é tudo que se refere a esta técnica.

De onde veio o Pompoar?
O «Pompoar» surgiu no oriente, precisamente na Índia e é uma técnica que existe há milhares de anos, é praticada em vários países, inclusive na Tailândia e passada de mães para filhas desde pequenas, já faz parte da culturas delas.

Qual é o objectivo do Pompoar?
O Pompoar tem como objectivo fazer bem à saúde da mulher e proporcionar muito prazer sexual ao casal.

Por que o Pompoar faz bem à saúde da mulher?
Segundo ginecologistas a técnica do Pompoar é muito saudável. Ajuda na prevenção de problemas dos músculos pélvicos. Evita cirurgias de correcção de incontinência urinária. Evita a flacidez, e faz com que os músculos fiquem bem fortes, assim o homem sente mais o órgão da mulher e vice-versa.
Dependendo de cada organismo, diminui a cólica menstrual.
Com o fortalecimento dos músculos, evita-se a queda do útero e da bexiga.
Com o fortalecimento e controle dos músculos, a mulher passa a dominar totalmente a técnica do Pompoar e através deste controle no parto normal consegue com mais facilidade ter o bebé, tornando o parto mais rápido.
A Pompoarista proporciona e sente muito mais prazer, pois além da musculatura ficar mais forte o órgão fica mais sensível e os orgasmos mais intensos!

Existem outros benefícios?
Muitos outros, tais como:
Quando a mulher se torna uma Pompoarista, fica muito mais segura de si e tem sua auto-estima elevada.
A Pompoarista proporciona e sente muito mais prazer sexual, e com isso melhora o relacionamento do casal. Sendo assim ficarão muito mais felizes.

Tópicos a serem abordados:
- Auto-estima e autoconfiança
- A importância e os segredos de ser Sexy e Sensual
- Dicas de como manter vivo um relacionamento
- Fantasias sexuais
- O Pompoar - o que é? Objectivos, Movimentos, Força, Velocidade, Exercícios, Posições, treino, jogos amorosos, enfim, toda a técnica do Pompoar.
- Final: Sessão de dúvidas e relaxamento.

O Kit do Pompoar será vendido à parte, no dia do Curso, para as alunas que desejarem adquiri-lo pelo preço de 60€ e composto por:
- Manual do Pompoar (de bolso): com 54 páginas, que facilitara o treino diário.
- Ben-Wa: Par de bolinhas, acessório básico no treino do Pompoar
- Vibrador: Acessório complementar do treino do Pompoar"


Quem lá for, depois conte...

24 fevereiro 2008

Tempera-me


Como no anúncio do Azeite Gallo ele dá-me um sabor saudável à vida. Estamos em Portugal e os seus quarenta e muitos encafuaram-no no rol de desempregados. Não vamos ao cinema nem assinamos o Funtastic. Não assistimos a concertos e desde que nos gamaram o auto-rádio que nem uma musiquinha nos anima as voltas de carro. Não compramos lençóis de seda e ainda não trocámos os sofás já coçados pelo tempo e pelas acrobacias dos nossos corpos quando a programação televisiva por mais que se zapping ou tem legendas ou não vale a ponta de um chavelho e optamos por produzir o nosso próprio filme.

Mas quando ele encosta o seu nariz ao meu pescoço e eu faço o mesmo ao dele fico feita azeitona pronta a ser triturada no seu lagar. Aquele cheiro conhecido projecta-me memórias de momentos agradáveis e os efeitos sonoros que a sua língua consegue ao revolver os meus lóbulos das orelhas levam-me as mãos gaiatas a ir directas ao brinquedo com o deslumbramento infantil de quem molda plasticina.

Não acredito no romantismo do amor e uma cabana mas estamos em Portugal e não me elogiando ele as formas por ser cego não é um macho imbecil. Enquanto em vez de me ouvir facilmente me escutar e me contemplar os anseios e manias só lhe digo faz de mim a tua posta de bacalhau e tempera-me.

Já que vamos ter que aerogramar isto...


... será que em vez de pichota passaremos a ter que lhe chamar pichalcochete?

Faz-me um Bico
















Coisas [via] [+info]

Nem tudo São Rosas...


crica para visitares a página John & John de d!o

23 fevereiro 2008

Bonecos vudu para aliviar raivinhas muito específicas


Os bonecos vudu-ratola e vudu-pila, uma parceria entre mim e a Ana Coisas, geraram uma polémica salutar iniciada pela eternamente insatisfeita Gotinha. Se o nome da vudu-ratola foi consensual, ela acha que o macho deveria ser vudu-piloca.
E isto foi a votos. Os resultados fodam... digo, foram:


vudu-pila - 7 votos
vudu-piloca - 10 votos
vudu-piça - 1 voto
vudu-caralho - 1 voto
vudu-pichota (que o desGoverno mudou para vudu-pichalcochete) - 10 (7 + 3) votos

Mesmo como eu gosto, os membros e membranas nunca se ficam sem se virem... com novas sugestões:

fode-vudu-ratola
vudu-pirola
ratola-vudu
vudu-piroca (3 votos)
vudu-pilota
voodoodick
vudu-gatola
vudu-vergalho

Como isto não é uma democracia , a decisão fica dependente dos vossos comentários. Por que não monta-vudu? Ou vudu-cabeçudo? Ou vudu-gaita? Ou come-vudu? Ou...?
Se precisarem de ajuda em técnicas de argumentação e persuasão, há por aí à venda livros de gajos que percebem da f... poda.

Relembro que o preço é de € 15 por boneco, mais portes de envio. E podes já fazer a tua reserva.

Recomenda São - amor sáfico

Vão ao Estúdio Raposa e deliciem-se ouvindo Luis Gaspar a apresentar-nos e a ler-nos a poesia erótica de Manuela Amaral, uma poetisa portuguesa contemporânea cuja obra é marcada pela temática do amor entre mulheres.
E, já agora, aproveitem para alguns poemas de Manuela Amaral, aqui.

Publicidade adivinhem a quê...




Plasmados


por Álvaro

Mãe sofre...



















Coisas [via]

22 fevereiro 2008


Bom fim de semana


Foto: Igor Amelkovich

Alvíssaras (ou alvísceras?!) a quem encontrar o meu ponto G

Noticiou o Público: "Cientistas afirmam ter localizado o ponto G das mulheres graças à ecografia". "(...) O ponto G (...) era uma tentativa de explicar por que razão algumas mulheres diziam ter orgasmos particularmente intensos e profundos, provocados pela estimulação da parede anterior interna da vagina. Mas é um facto que, até hoje, as provas científicas da sua existência não abundam. Existem, sim, testemunhos de mulheres que garantem ter orgasmos vaginais - por oposição àquelas que têm orgasmos clitoridianos ou que não têm orgasmos - e de mulheres que relatam mesmo uma ejaculação semelhante à do homem durante o orgasmo. Mas os dados são subjectivos e pouco fiáveis. Essa situação poderá mudar em breve, se se confirmarem os dados preliminares obtidos por uma equipa de investigadores italianos, que adoptaram uma abordagem diferente, através da ecografia ginecológica, para tentar visualizar o ponto G. Pela primeira vez, descobriram sinais anatómicos que, segundo dizem, confirmam a existência do ponto G. Emmanuele Jannini, da Universidade de L"Aquila, e a sua equipa, que vão publicar os seus resultados na próxima edição (de Março) do Journal of Sexual Medicine, fizeram ecografias com sonda vaginal a 20 mulheres, das quais apenas nove diziam ter orgasmos vaginais. E descobriram que essas nove mulheres apresentavam uma maior espessura do tecido situado entre a uretra e a vagina do que as outras. (...) Mas nem todos os especialistas ouvidos pela New Scientist se mostraram assim tão optimistas: há quem pense que todas as mulheres têm um ponto G, mais ou menos activo; há quem pense que o que os cientistas italianos encontraram não é senão uma ramificação do clítoris; há quem pense ainda que o orgasmo vaginal é algo que se adquire com o treino, que faz aumentar a espessura do tecido entre a uretra e a vagina, tal como o culturismo aumenta o volume dos músculos."
Notícia completa aqui.
Sobre o mesmo tema, existe um artigo (em inglês) do «Times On-Line».
Há um artigo mais detalhado na «NewScientist», com uma abordagem da ejaculação feminina: "A ejaculação feminina é considerada rara no Oeste e mesmo, por alguns, anormal. No Ruanda, no entanto, é a norma. Os cientistas sociais Marian Koster e Lisa Price da Universidade Wageningen na Holanda entrevistaram 11 mulheres e dois homens no Ruanda acerca do «gukuna imishino», que é a prática de alongar os pequenos lábios, os lábios internos vaginais (...)"

Entretanto, a Matahary aconselha que não perguntes nada a esta senhora espanhola:



Contrata quem sabe da f... poda:

Voa, voa


Wallpaper da São Rosas

Knicker Picker














Coisas [via] [loja]

Papagaio cobaia


Alexandre Affonso - nadaver.com

21 fevereiro 2008

Sexualidade das pessoas com deficiência


O testemunho de Angela

aqui falámos deste tema há um ano.
Este site - DisaBoom - aborda múltiplos aspectos (saúde, vida em comunidade, carreira,...) da vida das pessoas com deficiências de diversos tipos.
Apresenta uma abordagem à sexualidade em vários artigos na perspectiva de quem tem limitações físicas. Alguns exemplos:
- Como escolher o local de um encontro quando tu ou o teu parceiro têm uma deficiência;
- Posso ter um parceiro sem deficiência?
- Descobrindo o mundo dos orgasmos mentais;
- Encontros on-line: como e quando revelar a deficiência e dez pistas para encontros on-line;
- O meu corpo está tão diferente agora.

«Not so small talk»



Os nossos amigos do blog sexe.fluctuat.net descobriram esta muito-curta-metragem que foi premiada em 2007 no Festival des Très Courts.

The Rio


por Pedro Alves

Implantes de Baixo Investimento
















Coisas [via] [+info]

20 fevereiro 2008

Anelo


Não te chamo filho da puta porque a tua mãe não tem culpa de não conseguires dar a volta à forma como ela te educou e como se costuma dizer que ao meio dia ou carrega ou alivia, esta é a boa altura para descarregar.

São trocos o não fixares nem a data dos meus anos mas já não suporto ser a tua agenda portátil nem a tua secretária particular para te chegar os extractos de conta, preencher o IRS e carregar o telemóvel. É que o salário de uma, de vez em quando, se não estiveres com dores de costas ou emborcado ou mortinho de cansaço do trabalhinho exclusivo no emprego não é paga suficiente tanto mais que quem vai ao médico e à farmácia para fazer a prevenção de acidentes de trabalho sou eu.

E depois, se o sexo para ti se resume a levantar o animal, esfolá-lo e voltar à hibernação, eu agrafo-me com as pequenas atenções de uma meia dúzia de palavras, um olhar cúmplice ou um beijo lânguido e molhado até às catacumbas das amígdalas a propósito de nada que não seja o desejo instintivo, que são tudo coisas que relegaste para o rol do esquecimento. Para não ser mais tua madrasta, era uma vez... um voucher para voltares a ser o menino de tua mãe.

Tantos pêssegos!...

Réplica de 12 metros feita de pêssegos de Jolene Anderson, dos australianos All Saints, no Sydney's First Fleet Park, para publicitar os produtos de cosmética Ella Bache:


«Pele bastante boa para se comer»

Via Adrants

Estacionamento para Bicicletas


















Coisas [via] [galeria]

crica para visitares a página John & John de d!o

19 fevereiro 2008

Outra frase do katano...

Porque não há uma sem duas, ou por outras palavras, porque quando se manda uma é de bom tom mandar logo outra a seguir, na manhã de dia 14, no programa "O Amor é..." de Júlio Machado Vaz na Antena 1, um ouvinte enviou a seguinte mensagem:

"A minha mulher é um objecto sexual! Quando eu a procuro para sexo, ela objecta!"

O broche chinês de João César Monteiro


Cena do filme «Vai e Vem», de João César Monteiro, concluído pouco antes de sua morte, em Fevereiro de 2003.
João Vuvu esclarece uma amiga de longa data, em detalhe, sobre a prática do brochim - broche chinês - e, de seguida, contextualiza politicamente esta "tecnologia de ponta":
- Com o teu melhor punho garroteias o tronco peniano para que o fluxo sanguíneo se comprima em torno da coroa da glande. Quando esta se apresentar rúbida e tumefacta, seguras a pele do prepúcio com a ponta do polegar e do indicador e sopras-lhe para dentro... prrrrrrrr... conservando-a sempre muito esticada e hermeticamente colada aos lábios... tchhh... tchhh... tchhh... tchhh... do mesmo golpe, cuspinhando... pttt... pttt... depressa e bem, até que fique cheia como um odre. Tapas muito bem tapadinha e deixas o todo murchar em branda evanescência.
— E o parlamentar?
— Lavrará o seu protesto. É uma questão de tempo. Já lhe falece o ímpeto falocrático, não evita a sofreguidão e acabará por bufar: "Então, amor, não chupas?".
— E não chupo?
— Não. Era o que faltava. Explicas-lhe, com bons modos, que na China ninguém chupa, que essa prática é mais própria de sanguessugas que de seres finamente civilizados. Neste passo, o tribuno vacila, entaramela-se-lhe a voz, quer gritar pela mãe, mas não pode: tem a minhoca à mercê, escancarada à rés pública. A democracia está salva, ou, pelo menos, o que dela resta, na sua grotesca expressão teatral. Que após acesa discussão, dura batalha no hemiciclo, legisla: "o broche chinês, também designado por brochim, devido à sua remota origem asiática, é especialmente recomendado para senhoras ou meninas que não se sentem cativadas pela arte de bem o fazer, ressalvando que os incentivos, que no âmbito comunitário, lhe serão facultados, devem inserir-se numa rigorosa política de desenvolvimento das indústrias de recreio e lazer, pelo que o seu exercício será obrigatoriamente orientado por profissionais altamente qualificadas e com sobejas provas dadas em tão laboriosa e intricada tecnologia de ponta." A velha puta pode, enfim, sorrir.
...
— Quando é que nos voltamos a ver?
— Quando formos suficientemente velhos. Por ora, hesitamos como toda a gente. Aqui entre nós, e não deixa de ser engraçado, o brochim é o broche dos broches, a súmula. Mas esta gentalha nunca o saberá. Para a corja nem uma sede de água.

Patinho


por Pedro Alves
via Moda Foca

Iguarias

18 fevereiro 2008


Bom início de semana


Foto: Aeric Meredith-Goujon

O cobrador de impostos

O cobrador de impostos.


por Charlie

Podia ter nascido uma ninhada de ratos com um gato ao lado!
Ou ser um mero molusco vivendo no limiar do paladar como único sentido da existência. Devorador e devorado em cadeia sem outra história que não fosse o rodopiar das minhas moléculas em ciclo perpétuo nesta sopa feita de água e rochas à qual a consciência chama de Terra. Podia ser uma dessas pedras que andam há uma eternidade a vaguear pelo espaço com encontro marcado com ela na breve orgia dum risco de luz desenhado contra um céu de infinitos Deuses e estrelas.
Mas não... Quis o destino que toda a matéria de que sou composto se juntasse naquilo a que se chama: um cobrador de impostos. É esta a minha missão, ou melhor, o meu modo de vida e, confidencio, a minha paixão. Não que tivesse começado por sê-lo.
Têm-me dito que há paixões que são instantâneas. Não sei, nunca tive outra paixão, mas acho que deverá haver gente que se apaixona pelo simples passar dum piscar de olhos...
Mas eu não!
A minha profissão preenche-me completamente, mas isso levou tempo. Aprendi a ser o que sou hoje e a gostar de ser o que sou.
A minha lista é extensa, há muitos que estão atrasados nas suas obrigações. Procuro-os nas suas casas depois de observar cuidadosamente, ora sentado no carro, ora nos cafés e papelarias e durante um, dois ou mais dias, as rotinas de que fazem vida.
Depois ataco! De adrenalina nas veias e o coração a bater! Já tenho tantos anos disto, mas o fascínio é eterno. Primeiro encosto o ouvido à porta. Como disse, observo previamente e apenas bato às portas depois de ler os rostos e os sinais dos corpos. Sinto-os lá dentro entregues um ao outro, adivinho-lhes o olhar e os lábios em fusão. Sinto como a roupa lhes aperta na emergência do querer. Uma forte erecção me toma, aguardo mais um pouco antecipando tudo e é nesse instante que bato à porta.
Não de mansinho. Não! Mas com esta força de saber quem sou. Olho-os de frente, eles espreitando pela nesga da porta, de roupas parcamente arranjadas num ingénuo disfarce. Primeiro de rosto aborrecido, zangados até. Depois surpreendidos e incrédulos após eu ter-lhes mostrado as minhas credenciais e as intimações competentes. É nesse ponto que a erecção quase se descontrola. Mas sou um homem que se pauta pelo auto-domínio. Pego na minha caneta, no bloco de apontamentos e começo a inventariar os bens. Um a um enquanto admiro, sempre em erecção, as formas das mulheres, os nacos de carne que se expõem escapando por entre as roupas e lhes adivinho as entregas nos momentos altos dos corpos em sexo.
Vejo as salas, toco nos sofás de onde absorvo pelas pontas dos dedos todo o calor. Subo aos quartos de dormir, tantas vezes de roupas desarranjadas, sempre com eles atrás de mim. Excita-me por demais ver-lhes os rostos em aflição e aborrecimento e o saber do momento que estraguei.
Depois chego a casa, abro a mala e revejo os apontamentos. Vêm-me as mulheres à presença do espírito e, tomado duma forte erecção, masturbo-me. Atinjo uma total, indescritível e profunda satisfação. Como jamais, e já em tempos idos, mulher alguma de proporcionou.
Vivo assim. Sou assim. É esta a minha paixão e o modo de vida que me completa; ser cobrador de impostos...

Charlie