21 fevereiro 2004

Já escolhi o meu fato para o duelo com a Gotinha

Este body em mim vai ficar melhor que à Rachel Hunter, ou eu não me chamo São Rosas...
É o miracle body, da Ultimo. Eu sei que o melhor era ir de impermeável, mas não quero perder a minha femenil... fiminil... (ai, a porra!...) feminilidade num evento tão importante.

A Guerra dos Grelos - FAQ

Desafiei a Gotinha para um duelo!
O Tiko Woods - que será o meu padrinho - já fez a primeira minuta do regulamento porque, como todos sabem, as mulheres têm regras.
Vai ser uma Guerra dos Grelos. Valerá tudo menos enfiar nabos no rabo da adversária (ou, pensando bem, pode ser essa a minha arma secreta...). E há uma coisa que recuso, desde os meus tempos de estudante universitária: a queima do grelo!
Mas, perguntam vocês:
- Sãozinha, o que são grelos?
Explico-vos em espanhol, que faz mais cócegas no grelito: "Los grelos son los brotes tiernos de las hojas del nabo que aparecen en la planta justo antes de su floración". Constatação: os grelos São do nabo (mas isso já a gente está farta de saber).
Mas a vossa curiosidade não cessa:
- Ó Sãozinha, e como vai ser o duelo?
Vai ter que ser negociado antes de as batatas também grelarem. Proponho um esparregado de grelos, que São bons e levam umas Gotinhas... de vinagre!
- Mas os homens irão aparecer?
É mais que certo, porque sabem que os grelos são ricos em anti-oxidantes e outras substâncias protectoras da saúde. Até vão fazer bichinha pirilau para espreitar o duelo pelo buraco da cerca. Nesse caso, poderá haver alheiras com grelos salteados. Toda a gente sabe que o grelo quer alho.
- E se vos der a fome?
Há rações de combate próprias para estes eventos:
Vamos precisar de muita lata

- Que resultado prevê?
É difícil fazer antevisões sem ter possibilidade de recorrer a receitas extraordinárias no orçamento. Mas houve já um duelo semelhante, com muita assistência e que acabou com todos os grelos a monte. Temos uma fotografia aérea desse momento caótico:
Ai, estás-me a pisar os lábios...

Post aberto (mas custou tanto a descolar...) aos nossos pais - por Cruijff

No Abaixo o Chispe Viva o Iogurte, o Jorge Costa descobriu esta preciosidade, que desfaz completamente um mito da adolescência masculina:
"Queridos pais (em sentido estrito, que este assunto não é para mães),

Mas... senhor padre... eu vinha só confessar-me... amanhã é que é a comunhão, senhor padre...Nunca é tarde demais para reconhecermos os nossos erros e, no bom espírito católico apostólico romano, pedirmos perdão.
Sabemos que nem sempre nos portámos bem quando éramos putos, mas também é verdade que não éramos nós os educadores (tomem e embrulhem!).
Mas há algo de que nos penitenciamos, com flagelação auto ou assistida, consoante as oportunidades: Quando nos emprestavam - à revelia - as vossas revistas pornográficas, que escondiam em sítios tão improváveis como a vossa mesa de cabeceira, o último gavetão da cómoda ou um baú fechado a cadeado, era por nossa culpa que as revistas vos apareciam depois com as páginas coladas. Mas não eram todas, porque páginas com mais texto, ou imagens menos interessantes, normalmente livravam-se do mal, amén.
Nós, pecadores, confessamos e estamos dispostos a sofrer o devido castigo divino («de vinho», em latim) que esteja estabelecido nas tabelas homologadas: o motivo pelo qual as páginas se colavam era porque... porque... custa tanto dizer a verdade aos pais... mas tem que ser... porque era o único sítio onde podíamos guardar os bocaditos de caramelos Solanos que ficavam agarrados aos dentes.
Já está! Que alívio! Reponham, por favor, os nossos nomes nos vossos testamentos, e é se querem que a gente vos compense pelas páginas que inadvertidamente «se rasgaram» (os posters centrais das Playboys, esses então, tinham uns agrafes tão fraquitos...).

Os vossos filhos queridos,

João, António, Rui, José, Sousa e Santos (vários)

p.s. (pós segóvia) - aproveitamos para refutar as falsidades com que nos ameaçavam se continuássemos a saga do esfreganço: que poderíamos ficar ceguinhos. É FALSO! Só temos que usar óculos com lentes muito grossas!"
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O Jorge Costa não é homem para se ficar (sem se vir) e também assumiu:
"Vou escrever uma carta igual ao meu pai. Só que eu colava as páginas com rebuçados Vitória. Sempre fui injustamente acusado.
Agora que a coragem despontou, graças à missiva do Sr. Cruijff, sinto também que vai chegar a minha absolvição. Eu era um grande coleccionador de Vitórias e os rebuçados feitos de açúcar torrado mais pareciam cola do que rebuçados.
Já tive a queda de um dente graças à ingestão de tanto rebuçado. Pelos vistos, aquele dogma de que se ficava ceguinho... é pura invenção urbana. Falo por mim: faz é cair dentes.
Hoje colo as revistas à vontade e sem medo de enfrentar o futuro. Também sei que era outra invenção aquela de fazer crescer pêlos nas palmas da mão (se assim fosse... eu tinha mais pêlos que o Abominável).
Conclusão: sinto-me aliviado por saber que há mais pessoas a ter este drama e que finalmente vamos ter coragem de dizer NÃO. Não senhor, eu não tocava pívias... eu simplesmente comia muitos rebuçados Vitória e guardava as sobras nas ditas revistas.
Anónimo arrependido"
O primeiro homem que nunca fez isto, que toque a primeira segóvia!

20 fevereiro 2004

Só não caio para a frente porque o fumo me empurra para trás...

Mais uma voltinha, mais uma viagem...

Se pudesse, eu ia estudar para a Universidade de Harvard. É que agora vão ter lá uma revista erótica, feita pelos estudantes e já aprovada pelo «Committee on College Life»: H Bomb.
Para que saibam as consequências potenciais do Dia dos Namorados, leiam o que se passou na Malásia com uma mensagem SMS para o número errado.
Para quem tem dificuldade em saber como se posicionar na cama, têm aqui a solução, com muitas variantes.
Há também aquela empresa que publicitou um jogo de dardos com o peito de uma mulher como alvo. Levou porrada da Britain's Advertising Standards Authority.
Mulheres (e homens, porque não?), têm agora a possibilidade de fazerem implantes no rabo.
Se pensavam que os nossos pais e avós não se divertiam, enganam-se muito.
Agora, um recado para um ex-engenheiro (ex porque deixou de pagar as quotas à Ordem dos Ditos). Queixa-se ele que este blog «é muito fraquinho», e que eu devia ser mais «atrevida». Achas que eu deveria pôr aqui videos assim, ou assim, ou assim, ou assim, ou...? Nem pensar!

SMS aberto para a Elsa Raposo

Elsa,
Disseste ao 24 Horas:
"Agora só namoro com mulheres."
Pois olha, anota o meu nome como pretendente na tua lista de espera. Em que número vai?
É que podemos ambas ter um relacionamento muito saudável.
Vantagens para ti? Aqui, podes-te esconder todinha. Há muito espaço (de facto, até cabiam os teus namorados todos, o que é um feito épico) e garanto-te muito mais conforto do que tinha o Saddam (nos palácios, Elsa... não me compares à toca onde ele foi apanhado).
Vantagens para mim?! A principal seria tu não sujares os cortinados do meu blog.
Pensa nisso e envia-me um SMS: caso não estejas interessada, com o texto "Não, Sãozinha, não sou fressureira. Aquilo foi lapso do jornal". Caso te agrade a minha proposta, vem cá dizer-me pessoalmente. Ofereço-te um chá e falamos de tudo o que quiseres (excepto homens).

19 fevereiro 2004

Sabedoria ancestral Chinesa

A Maria, do blog Puta de Vida, enviou-nos esta pérola:

Sabedoria Shaolin

A cena passa-se num templo Shaolin:
Discípulo: "Sábio e honrado mestre, poderia ensinar-me a diferença entre uma pérola e uma mulher?"
Mestre: "A diferença, humilde gafanhoto, é que numa pérola pode-se enfiar por dois lados, enquanto que, numa mulher, é somente por um lado."
Discípulo (um tanto confuso): "Mestre, longe de mim pensar contradizer vossa himalaiana sabedoria, mas ouvi dizer que certas mulheres permitem ser enfiadas pelos dois lados!"
Mestre (com um fino sorriso): "Nesse caso, curioso gafanhoto, não se trata de uma mulher e sim de uma pérola ...."

Também era Verão - por Muff

Também era Verão, a minha tenda era igual a tantas outras.
Ao lado, um par de namorados novinhos, ele aparentemente normal, ela muito casta, óculos de aro grosso, blusa com gola de renda, fechada até cima. A sério!
À noite, era do piorio. Transfigurava-se.
Lanterna num canto da tenda, sombra chinesa sem saberem, não tenho dúvida.
O rapazinho levava porrada de meia-noite. Cá fora, desviava-se o olhar no meio de algum espanto e gargalhadas. A sombra no tecido aumentava o tamanho do broche. Ele nem mexer podia, porque ela não deixava. E montava-o até à exaustão.
De manhã, era vê-la fresca e púdica na sua blusa.
Ele lá aparecia, umas duas horas depois, esfarrapado. Todos os dias.
Muff
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Recebi esta imagem da Gotinha e apeteceu-me colocá-la aqui, depois da "Tarde de Verão" do Jorge Costa.
Onde está a roulotte? Ó Jorge, esqueceste-te de pôr calços nas rodas, carago!

18 fevereiro 2004

Uma Tarde de Verão – por Jorge Costa

O dia tinha a cor de Verão. Iluminado como só um dia de Verão o pode ser.
A quietude daquele bosque, junto com o sussurrar da brisa que pela copa dos pinheiros perpassava, aliados ao som do movimento do mar, faziam com que em nada fosse diferente de um dia de Verão.
Mas qualquer coisa de especial aconteceu para que aquelas 24 horas fossem diferentes de muitas outras. Ele - sozinho - e um casal amigo. A família longe.
O Sol tem a particularidade de dispor os corpos a uma certa languidez e aqueles não fugiam à regra.
O cenário era de tranquilidade absoluta. As tendas que por aqui e ali pululavam contrastavam com a roulotte reluzente de que ele se fazia acompanhar. Só. Mas ele é assim.
Naquela tarde, o passatempo era um jogo de cartas, à volta de uma mesa improvisada.
Um riso aqui, outro acolá.
Corpos numa doce preguiça, lindos e bronzeados pelo Sol de Verão.
E o calor.
Ele vai de mansinho deitar-se na sua roulotte.
A preguiça era alguma.
A hora era propícia.
O corpo meio desnudado jazia ali naquela cama, como que à espera de nada. E de repente...ele não sabe, ele não pensa, ele não imagina...ela entra e pede para se deitar na cama em frente.
Os sentidos ficaram alerta. Um tremor que começou por ser miudinho, foi-se apoderando de todo o sistema nervoso. Dois corpos seminus, deitados, olham-se e não sabem bem o que dizer ou o que pensar. Ele começa com conversa de ocasião, fala hipoteticamente de tudo, mas não se lembra de nada. Os sentidos estão retesados e focados naquele corpo bronzeado e quase nu. O vestido de praia não tapa quase nada. É justo e fino demais para tapar o que quer que seja. Está ali... mas é como se não estivesse.
Um frémito de desejo, misturado com medo, leva-o a levantar-se e a dirigir-se àquele corpo, que lá no intimo o chama. Aos gritos.
Tem o gesto dum amante apaixonado e coloca a mão dela suavemente em cima do coração, para que ela possa sentir aquele pulsar desenfreado que o coração dele entretanto tomou.
Está louco de desejo. E ao mesmo tempo... possuído de medo: o companheiro dela estava mesmo ali, a 10 metros. Do outro lado da porta.
Mas a irracionalidade do momento era mais forte. Mais forte que qualquer precaução razoável. E, com um sussurro mais leve que o da brisa que sopra nas árvores, ouviu-se dizer-lhe:
- Bate por ti...só por ti, neste momento nada interessa. Desejo-te mais que a vida.
Ela olha-o e, como que possuída por uma fúria invisível, cola-se a ele como se fossem um corpo só.
Os dois num abraço de volúpia indescritível, possuídos pelo desejo da carne e abstraídos do mundo, só pensavam em se amar ali mesmo.
Indiferentes ao exterior, às vidas em jogo, às famílias, aos filhos.
Só o desejo. O mais puro dos desejos. Rebelde, possuidor, castrador de qualquer raciocínio razoável.
O corpo dele disparava autênticas descargas de adrenalina.
As conversas lá fora só aumentavam o medo e o desejo.
E possuiu-a ali. Possuiu-a com toda a força do seu querer. As bocas com a língua na língua, os corpos encaixados como mais encaixados não poderiam estar.
E, naquela tarde de Verão, ele amou e desejou como dificilmente alguém pode amar e desejar.
Não voltaram a trocar palavra sobre aquela tarde. Continuaram a ser amantes fiéis dos seus amores. Mas aquela tarde, decerto que ficará para sempre como uma tarde de amor e paixão sem igual na vida deles.
Jorge Costa
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PUBIScidade

Já vos disse que adoro publicidade? E mais ainda publicidade erótica?
Pois apreciem este anúncio da William Lawson na Maxmen, ao lado de um artigo sobre a Fátima Preto:
Se as meninas soprarem muito pode ser que a saia levante
(clique na imagem)

Ou este do Lancia Ypsilon:
Senhor instrutor, eu não sei nadar!...
(clique na imagem)

As meninas saberão apreciar mais este anúncio do perfume Gai Mattiolo:
Onde se lembraram de pôr o frasquinho!...
(clique na imagem)

Os criativos da Calvin Klein é que são mesmo uns tarados:
Isto é erotismo, o flash da mama da Janet Jackson foi pornografia.
(clique na imagem)

E, para terminar por hoje, o meu preferido, da Campari:
Não tenho palavras para...
(clique na imagem)

Novos telemóveis de 4ª geração

O Jorge Costa, sempre atento às novas tecnologias, apresenta-nos os novos telemóveis de 4ª geração.
Palavras (e roupas) para quê?
Se virem à venda, comprem um para mim

17 fevereiro 2004

notícias eCONÓmicas


Segundo rumores na praça, o Banco Central Europeu estará a preparar uma campanha de poupança dirigida às mulheres.
A confirmarem-se estes zunzuns, irão ser distribuídas notas específicas para o sexo feminino. Segundo os aspones (assessores de porra nenhuma) do BCE, prevê-se que, por muito que custe às mulheres, elas não as quererão gastar.
Vejam aqui a maquete dessas notas.