13 maio 2004

13 de Maio

erotismo e religião, dá sempre confusão...
(enviado por Gotinha)

Xeque-mate!

O primeiro movimento é teu.
Avanças uma carícia,
Respondo com a boca
Roubo um beijo à tua.
Numa jogada arrojada
Prendes-me com as pernas
Procurando resolver o jogo.
Esquivo-me
Tento ganhar tempo,
As minhas mãos
Progredindo no teu corpo,
Fugindo com o meu.
Mas subitamente
Resolutamente,
Prendes-me entre os braços
Colas-te a mim.
Fico imobilizada
Sem poder avançar ou recuar.
E na jogada final
Dás-me a tua vitória
Dizendo sorrindo:
Xeque-mate!

Poema de
(para se deleitarem com este e outros poemas dela, visitem o blog)

O sapo


erto dia, uma senhora decide comprar um animal de estimação para oferecer ao seu marido. Dirige-se a uma loja de animais e analisa as várias hipóteses:
- Cão..................... 450 Euros
- Gato.................... 400 Euros
- Iguana................ 350 Euros
- Papagaio............. 450 Euros
A senhora, apesar de querer agradar ao marido, não está com disponibilidade para gastar tanto dinheiro e pergunta ao senhor da loja se não tem nada mais barato.
- Tenho. Um sapo por 75 Euros.
- 75 Euros por um sapo? Parece-me um exagero...
- Parece, mas não é. Este sapo é o sapo-boi e está treinado para fazer sexo oral. Estou certo que o seu marido irá gostar.
A senhora, que não era muito fã do sexo oral que tinha que fazer ao seu marido, pôs-se a pensar que tinha encontrado a solução para dois problemas ao mesmo tempo. E comprou o sapo.
Chegou a casa e explicou ao marido as qualidades do sapo e as vantagens que ele tiraria do pobre animal.
O marido ao princípio estava um pouco relutante em experimentar, mas lá concordou.
Na manhã seguinte, quando a mulher acorda, repara que o marido não está na cama.
Levanta-se, procura pela casa e vai encontrá-lo na cozinha, sentado em frente à mesa, onde estão o sapo e uma série de livros de culinária.
- Que é que estás a fazer? - Pergunta a mulher.
- Se eu conseguir ensinar o sapo a cozinhar, podes ir fazendo as malas...

(enviada pelo Dentes)

12 maio 2004

Façam o vosso próprio filme animado

O D.Film Movie Maker permite criar um pequeno filme animado (contendo até 3 cenas) e enviar o link para diversos e-mails.
Podem experimentar em www.dfilm.com.
Eu já fiz a minha obra de arte: «a Funda e os Visitos».
Venham-se em nós as vossas obras... hmmm...
Para já, o Jorge Costa realizou «a Porca da São».
A Titas fez «Encontro Escaldante».
O Isso Agora realizou «Reparar ou Reparar?».

Isto é que é peta, de certeza!

Ouvi hoje na rádio que "a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) pretende acabar com os chamados «blogs», páginas de opinião muito em voga na Internet, alegando que estes sítios são frequentemente utlizados para difamação".

Deixei já o meu comentário no Expresso On-Line:
São Rosas 12 Maio 2004
"Quem pensou nisto tem decerto muitas carências...
... e encontrou esta forma subtil de praticar sexo com todas as pessoas que, como eu, têm um blog.
Pela minha parte, como o meu blog - a funda São - é erótico, até vem a calhar... gosto quando me fecundam... polinizam... hmmm..."

Acreditem: é Peta!

Será que os 400ml de silicone que ela tem nas mamas também se podem considerar comida vegetariana?O que é que a PETA (People for the Ethical Treatment of Animals) tem de erótica?
Já devem conhecer as campanhas contra o uso de vestuário em pele de animais, ou a defender a comida vegetariana, com pessoas mais ou menos famosas (como Kim Basinger ou Ben Taylor ou Jenna Morasca ou Pamela Anderson ou Carré Otis...), nuas e com o slogan «preferia andar nu(a)».
Recomendo que vejam os videos deles em que usam a arma da nudez para fazerem passar as suas mensagens:
~ Peta gone wild
~ Naked campaign
~ Nude Run
~ anúncio para Super Bowl (censurado pela CBS)
E depois digam que o erotismo não é serviço púbico. Hmmm?

Pensamento do princípio do dia

"violação não existe, uma vez que
as mulheres correm mais depressa
com as saias para cima
do que os homens
com as calças em baixo"


Enviado por Tikonfúcio Woods

11 maio 2004

Pensamento de fim de tarde

Não procures o príncipe encantado.
Procura o lobo mau: ouve-te melhor,
vê-te melhor e ainda te come.


(enviado pela Alexandra)

La petite mort

Os franceses é que a sabem toda: chamam ao orgasmo «la petite mort» - a pequena morte.
E os ingleses não lhes ficam atrás: chamam-lhe «the beautiful agony» - a bela agonia (*).

Na página «Beautiful Agony» disponibilizam pequenos videos de caras no momento do orgasmo.
O acesso total é a pagar, mas têm aqui uma amostra.
Quem é a Miga, quem é?
_____________________________
(*) os Portugueses têm uma frase com uma carga poética muito semelhante: «ai, filho(a), estou-me a vir!»

O que acham que o puto vai fazer?

Aqueles olhinhos em bico não enganam...
Cliquem na imagem para verem o momento seguinte

(enviado pela Gotinha)

A rata esfomeada


ata esfomeada, preparava-se para comer uma mosca quando um mocho que observava a cena disse:
- Rata, não comas já a mosca! Espera que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficaras melhor alimentada.
Então a abelha comeu a mosca. A rata preparou-se para comer a abelha mas o mocho interrompeu-a novamente:
- Rata, não comas a abelha, ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la. Então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada.
A rata de novo esperou. A abelha levantou vôo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a. A rata preparou-se para saltar sobre a aranha, mas de novo o mocho interveio:
- Rata, não sejas precipitada! Há- de vir o pássaro que comerá a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada.
A rata, reconhecendo os bons conselhos do mocho, aguardou. Passados uns instantes, chegou o pássaro que comeu a aranha.
Entretanto, começou a chover, e a rata, ao atirar-se sobre o pássaro para o comer, escorregou e caiu numa poça de água.
Moral da história: Quanto mais tempo durarem os preliminares, mais molhada fica a rata.
Moral do Mocho: Isto, como quase tudo (não me refiro a comer), é relativo. Se, por um lado, a rata fica mais molhada... por outro... a passarinha fugiu!..

(enviada pelo Engenheiro Que Não Paga as Quotas da Ordem)

10 maio 2004

As mulheres não gostam de foder

Do que eles se lembram...Se vocês encontrassem uma obra com um título destes não a compravam?
Pois foi o que me aconteceu ontem. Encontrei um pequeno livrinho (tem apenas 16 páginas) de banda desenhada de um tal de Alvarez Rabo (já estou a ver os meninos todos nas livrarias à procura de Rabo...): "As mulheres não gostam de foder".
Podem ler aqui uma crítica a esse livro.
Pela minha parte, adorei. Mesmo (até?!) os desenhos assumidamente toscos.
O Tiko Woods entretanto já avançou com uma sondagem (não sei o que isso é, mas tem a ver com enfiar a sonda).
E o OrCa já fez a ode:
"Quem não gosta de foder
Não é bom pai de família
Decerto nem é mulher
Talvez peça da mobília

Barba? Hálito? Arranhões?
Ora bolas, meus senhores
A queca sem safanões
Nem queca é, são favores

Um linguado a preceito
Uma erecção de truz
Dela secreções a eito
E ninguém grita ai-jesus

De pé, deitado, em rigor
Há que ser no amor gentil
Dar-lhe com força e vigor
Sem esticar o pernil

Vai-se a ver e tudo vale
Por baixo, em cima, a cavalo
Se houver quem bem o entale
Dar uma queca é um regalo

Vale p'ra ele e vale p'ra ela
Deixem-se de esquisitices
Arruma qualquer mazela
Deste mundo de chatices!

Tudo o resto é frustração
E recalcamento ardido
Quem não souber da função
Se não foder, está fodido."
Ah, fodista!

09 maio 2004

A Egevides da hortaliça - mais um conto do Jorge Costa

Ó Egevides, que belo repolho que tu tens, filha...Vivia à janela. O tempo corria lentamente para ela. Há muito que o companheiro a tinha trocado por um dia de pescaria com os amigos. E não mais tinha voltado.
Ela também não era flor que fosse de cheiro fácil. Era vendedora de hortaliça. E fazia alarde em se saber que vivia no meio das suas pencas.
Gostava muito de verduras. E nas sopas que fazia não retirava nunca as nervuras dos tronchos das couves que a horta dela dava. Mas aquela vida passada entre o mercado, o quintal e a janela... não era vida para ela. Era... mas não lhe bastava. Até porque só tinha 38 anos. Não é de forma alguma idade para estar a ver o tempo passar.
Quem lhe passava regularmente por debaixo da sacada era o Sr. Asdrúbal Carpinteiro, homem de sorriso fácil e fino trato. Solteirão. E com oficina montada. Não era homem de ter patrão.
- Olá, Egevides. Já foi tudo p'ró mercado? Acabou a liça? Olha que tu não és mulher p'ra ver o tempo passar por ti...
- Deixa-me cá, Asdrúbal, ando a ficar tão aborrecida... não é que fosse grande coisa, mas a porra do caralho do Berto anda-me a fazer cá uma falta!... Não é que seja propriamente ele, mas tu cá me entendes...
- Não me fodas, ó Egevides! Caralho, tu és uma gaja muito boa, tu só tens falta porque queres. Não me fodas... caralho!
- Sabes como é... tenho medo de cair nas bocas do povo e ficar por aí falada. Gosto de foder... mas não quero que me achem uma puta. O filho da puta nem filhos me deu, mas sabes como é o caralho do povo...
- Foda-se!... Quer dizer, eras agora obrigada a ficar com a cona só p'ra mijo só porque o caralho do Berto deu à sola?!... Fodaaaaa-se! Olha lá... a gente os dois sempre fomos de brincar muito um com o outro... mas ouve lá... até se me está a dar um nervoso, ó Egevides, mas tu... porra, caralho, eu não sou um estranho p'ra ti, mas tu importas-te que daqui a pouco eu venha a tua casa ver as cadeiras da cozinha, que estão a abanar? Há muito que andava p'ra te dizer isto, mas sabes como é... agora a conversa vai no ponto... e caralho, tenho de te dizer o que penso e sinto. E, além do mais, não devemos nada a caralho nenhum. E bem sabes que não sou de merdas.
- Ó Asdrubal, foda-se... nem sei o que te diga. És tão maluco!...
- Volto já, caralho. Deixa-me dar ali um recado que já te bato à porta p'ra ver os armários da cozinha.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
Quando o Asdrúbal voltou, não se chegou a saber se os armários e as cadeiras da cozinha ficaram desempenadas ou não, mas uma coisa é certa: o olhar alegre da Egevides só deixou antever que tinha tido uma grande tarde de foda. Os bicos das mamas, para quem os viu de seguida, não eram bicos... eram pontas de aço carregadas de tesão. E souberam-no... porque alguem tocou à porta... para comprar hortaliças.

Jorge Costa