21 maio 2004

Começam com um poema - por OrCa

Começam com um poema.
E a mão resvala pela perna, pela própria ou pela alheia, na maré da solidão ou em mar de casa cheia, e na carícia da mão faz-se da perna o poema...
Cada qual com o que tem, fará com a mão ou com a pena o que melhor lhe convém: masturba-se o solitário; o convencido perturba-se; o garanhão solidário, depois da primeira afunda-se...
Mas é o pobre funcionário, preso pela gola ao sistema, o que fica mesmo mal, pois ao pôr a mão na perna, ou tem à mão um poema, ou só faz amor virtual...
Quem paga então é o ofício, a factura, o relatório, que mostram claro indício de serem supositório.
Cuidado, São, com as imagens que permites que aqui ponham.
Bem cedo, pela manhã:
- Então que fazes, João?
- Não é nada, ó dótor, estou só a limpar as manchas do écran do monitor...

OrCa

Toca-me!



Toca-me!
Agarra-me com força.
Pega-me pelo pescoço
e desliza as tuas mãos pelo meu corpo.
Descobre os meus recantos
explora-os,
deixa neles a tua marca de descobridor.
Pinta-me o corpo
de vermelho e negro
e por fim... exausta...
sucumbo feliz...

Sónia de Almeida
(sugiro-vos um passeio pelas Horas Negras, "as que estimulam a imaginação e as conversas...")

20 maio 2004

Choque de carrinhos no supermercado


m homem bate com o seu carrinho de supermercado no carrinho de outro homem e pede desculpas.
- Desculpe, amigo. Sabe, é que estou à procura da minha mulher e não sei onde ela está.
O outro diz:
- Mas que coincidência, eu também estou à procura da minha mulher...
- A propósito, como é a sua?
- Ela é morena, tem um corpo de sonho, cabelos pretos até à cintura, com peitos duros, empinados para a frente e está com um vestido preto, meio transparente, com um decote grande na frente. E a sua?
O outro diz:
- A minha que se foda. Vamos mas é procurar a sua!

(enviado pelo Bichana Gato)

Pensamento fo dia (*)

O Jorge Costa é sábio. Diz ele a propósito de traições:
"Eu já não quero traír nada nem ninguém, mas que posso fazer se a minha carne é fraca... e eu sou um pecador?
É lícito e razoável dizer-se que se aprecia «aquele quadro», o «sabor daquele queijo», o «poder daquele romance»... e traímos todos os sabores e visões por outros sabores e outras miragens.
(estou tão poético!...)

Ora, assim sendo, porque não traír por aquilo que mais se anseia e despudoradamente se ambiciona?
(fosga-se, estou do piorio!)"


(*) É rata - no título, onde se lê «fo dia» deve ler-se «fodia»


Vulvologia

Apreciem estas páginas «dedicadas ao centro
da anatomia feminina»
. Lá se esclarece
que também se poderia fazer um
trabalho idêntico com o
«centro masculino»,
mas «a nossa
atmosfera
está
demasiado
pesada
com
tes-
tos-
te-
ro-
na».
Coitadinho dele, que tem a barbatana caudal descaída. E tem cara de quem me quer sujar os cortinados...
(enviado pela Gotinha, aquela malandreca)

Exame de próstata


orge Costa foi fazer um exame de próstata.
Quando o médico meteu o dedo de uma só vez, ele disse:
- Não aguento Doutor, bou gritar!
O médico alertou:
- Eu acho melhor não, porque a recepção está cheia de pacientes a aguardar e seria uma vergonha.
E o médico continuou o exame.
- Não aguento mais, bou gritar - disse o Jorge.
E o médico impaciente disse:
- Grite então, porra!
- É TÃO BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOMMMMMMM!

(enviado por Alexandra)

19 maio 2004

A máquina de sabonete


ois padres foram tomar banho mas esqueceram-se do sabonete. Um dos padres disse:
- Vou ao meu quarto buscar dois sabonetes.
Como eles estavam com pressa para irem à missa, foi a correr ao quarto buscar os sabonetes, mesmo em pelota. Já de volta, com um sabonete em cada mão, deu de caras com três freiras que iam para a missa. Sem tempo para mais nada, fingiu-se de estátua.
As freiras olharam e comentaram entre si:
- Mas que estátua linda, perfeita!
Uma delas, ao olhar para o pénis do padre, resolveu dar-lhe um puxão. Ao sentir a dor, um sabonete escorregou-lhe da mão. As freiras ficaram espantadas:
- Não é uma estátua, mas sim uma máquina de sabonete!
A outra deu um novo puxão e outro sabonete escorregou...
- Que maravilha! - exclamaram com felicidade.
A terceira freira, não querendo ficar atrás, puxou o pénis do padre, e nada; puxou e nada; puxou e nada; e puxou e puxou e puxou e puxou, puxou, puxou, puxou, puxou, puxou, puxou, puxou, puxou, puxou, puxou e disse:
- Deus seja louvado! Até dá sabonete líquido!

(enviado pelo Chicopada)

Manifestinha...

"Bem aventuradas as sem-vergonheiras e mais quem as apoiar!
A bem da Humanidade (e do pai e da mãe da dita), lembrei-me de uma palavra de ordem já com uns anitos de idade, que vem a propósito nestes dias conturbados: POR UMA POSTURA COPULAR!...
Impõe-te, São! Afirma-te, São! Faz-te, São!... E todos te ficaremos obrigados.
Enquanto os homens e as mulheres «sérios» deste país não vierem à Funda São molhar o bico, esta treta desta terra não irá a lado nenhum.
A São ao P(h)oder, já!
OrCa"

E eu não gosto de contrariar avós do povo (ai, não é assim que se escreve?)

A arte de Peter Stanick


Já vos tinha apresentado Peter Stanick, mas São sempre orgasmos múltiplos quando vamos clicando ao longo destas páginas em flash.
E podem até comprar reproduções das obras dele em Exit Art.

SNS vs. MEDIS


ospital S. Francisco Xavier. O Ministro da Saúde estava a fazer uma visita quando, num corredor, vê uma data de gajos a masturbar-se.
- Mas que pouca vergonha vem a ser esta?
- Ó Senhor Ministro, isto é o banco de esperma do Serviço Nacional de Saúde...
- ah, bom!
Noutro corredor, várias enfermeiras faziam broches a alguns gajos.
- Mas que pouca vergonha vem a ser esta?
- Ó Senhor Ministro, é o banco de esperma da Medis.

(enviado pela Titas)

18 maio 2004

Hoje mando eu!

Vem!
Mostrar-te-ei
Como é fazer amor
Que é febre arrepio
Que arde no corpo
Que é carne em chamas.
Vem!
Apagarei o meu fogo em ti
Ateando o teu.
Desabarei sobre ti
Como uma avalanche.
Lutarei contigo pelo prazer.
Hoje quero o fogo
A avalanche
O combate corpo a corpo.
Vem!
Hoje mando eu!

Poema de
(para terem orgasmos múltiplos - se puderem - com este e outros poemas dela, visitem o blog)

Há sempre quem nos consiga surpreender!...

Capa do livroComprei o livro «Phallophanies - la Chair et le Sacré» de Alexandre Leupin.
Pietá (detalhe), mosteiro de Koutloumoussi (Grécia do Norte), 1450-1500É um dos muitos livros dedicados ao estudo do culto do falo, mas com uma particularidade, revelada logo nas primeiras palavras que lemos: "Vi uma Coisa, na arte bizantina e italiana, que ninguém tinha visto até agora: na figuração cristã, por volta do séc. X, no corpo de Cristo baptizado ou crucificado, surge algo que evoca um falo em erecção".
O livro reproduz muitas pinturas daquela época e... e... não é que até temos que lhe dar razão?
Veja-se este exemplo, entre muitos que são apresentados: «Crucifixo que falou a S. Francisco em 1206, San Damiano, séc. XII». E aqui têm o detalhe.
Como é habitual nos estudos franceses sobre o erotismo, tudo é analisado com um rigor e um conhecimento profundo destas matérias que afastam qualquer cariz leviano e blasfematório a esta obra.
Podem ver uma excelente apresentação das imagens nesta página.
E podem sempre comprar o livro na Amazon.