11 setembro 2004

História sobre uma coisa que rima com foguete - uma pérola da Didas, a Própria

Hoje acordei num dos meus dias. E vou-vos contar uma short story.
Há uns anos atrás tive uma chefe, numa das repartições públicas em que trabalhei, que não era... digamos... dotada de grandes conhecimentos em determinadas áreas. Ficamos assim.
Um belo dia a senhora chegou ao serviço e chamou-me à parte. Tinha ouvido uma palavra da qual desconhecia o significado e queria que eu lhe explicasse o que era.
- Ouve lá, tu sabes o que é um "minete"?
Após uma fracção de segundo em que o meu cérebro chocalhou todo cá dentro, oscilando entre a incredulidade e o mais puro gozo, posso afirmar que tive um dos momentos mais brilhantes da minha vida, modéstia à parte. Mantendo estoicamente o ar sério, sem esboçar sequer uma tentativa de sorriso, respondi-lhe:
- Claro. É um requerimento que não exige papel selado.
De facto, não é sempre, mas há dias em que me encontro particularmente inspirada.
E o resultado viu-se passados alguns dias, quando a dita senhora, com toda a propriedade, se virou para um utente ao guichet e o informou:
- Para esse efeito o senhor vai ter que fazer um minete!
Ainda me lembro como se fosse hoje das caras das pessoas que se encontravam no átrio à espera de serem atendidas, muito particularmente de um marmanjo de bigode que exclamou:
- Ai, "sigurem-me"! "Sigurem-me" senão eu caio!
E agora digam-me: Será que conseguem adivinhar quais foram para mim as consequências desta façanha?
Pois está claro. Nesse ano tive uma classificação de serviço que não me permitiu ser promovida, acompanhada da observação escrita "A funcionária não demonstra o necessário respeito quer pela instituição, quer pelos colegas e superiores hierárquicos". Além disso tive o director a chamar-me ao gabinete e a passar-me um raspanete, notando-se de qualquer modo que estava com uma vontade de rir do caraças.
Mas hoje, à distância de uns quinze anos, não me arrependo e acho que tomei a opção certa no momento certo. O que eram cinco miseráveis contos de aumento comparados com o privilégio único de ver a nossa chefe, ao guichet, a pedir um minete a um gajo?

Didas, a Própria
(brevemente na Fundi São, se não for preciso fazer-lhe um requerimento em papel selado)

Não a forcem...

O primeiro broche


ergunta o barman:
- Vai-me desculpar... mas porque raio está a beber seis cervejas de um só trago?!
- Estou a comemorar o meu primeiro broche!
- Ah! Então os meus parabéns, e permita-me que lhe ofereça mais uma, por conta da casa.
- Não, obrigado... se seis não me tirarem o gosto da boca, também não será a sétima que o vai tirar...

(enviado pela Alexandra)

10 setembro 2004

A Arca da Shivaree terá fundo?...

Às tantas precisaríamos de um dos submarinos do Portas para responder à pergunta...A razão pela qual os acidentes em Portugal continuam
a ser em grande número...
... publicidade a sapatilhas... e mais... e mais ainda (ficheiros pesados mas valem a pena)...
... depois digam quais das imagens
da página Johnny Jerkoff é mais invulgar... por exemplo, o Pinóquio... a mulher-bóia...
a jornalista... o palhacito... à falta de pegas...
uma perspectiva diferente... mais palmo, menos palmo...
e ainda há os arquivos...

Carta de Amor, por AdamastoR

Querida São Rosas,

Tenho saudades das nossas brincadeiras. Sei que sou eu quem nunca tem tempo, sempre enfiado naquele ministério, mas há muito que anseio por mais uma das nossas festas. Chega a eriçar-me a pele do escroto.

E não pode passar deste fim-de-semana, porque não tarda nada, chega o Outono das melancolias.

Encontrei estas ilustrações curiosas - no FEMDOMART - que só fazem aumentar o desejo de te ver, de me entregar a ti.

Vê lá se não te vens à memória?!

Ai, como foi bom da última vez... em que convencemos a Gotinha.

Ela foi surpreendente. Quem diria?

E desta vez podemos reunir-nos ainda mais, despidos de preconceitos e despojados de todos os tabus.

O que me dizes, meu amor?

09 setembro 2004

Estou toda molhadinha... hmmm...

Recebi um postalinho do Shelltox feito especialmente para mim:

Concurso de legendas

A Gotinha enviou-me esta bela (!) imagem e desafiou-me para a publicar com uma legenda criativa.
Eu ainda sugeri que fosse "professora que apanhou só um banco na dança das cadeiras das colocações", mas não tive coragem para escrever isso.
Por isso venham-se as vossas sugestões...
Mergulhador - Será que a cadeira já se veio?... E acham que se as pernas do banco fossem maiores a gaja lhe fazia um broche?
Super Tongue - Como é que - perante tamanha visão Dantesca - a madeira não murcha!
L.M. - A prof está a tentar explicar às meninas como se deve passar uma cadeira sem problemas.
inconfidente - Chegou-lhe à traqueia... de certeza!
Sónia - cruzes canhoto... abrenúncio...
bilhas - Faz parte da um conjunto de lições de como utilizar alternativamente a mobília... um tipo de Kamasutra da mobília... "Posição n.º4 - como utilizar devidamente um banco"... que antecipava a "Posição nº 5 - Utilização prática de aparadores"
isso agora... - "Há 2 horas nisto e não há maneira de se vir... e ainda há mais 3 para aviar..."
Didas - "Eu bem desconfiava que era ao contrário!"
Espectacológica - Só me lembro... pau... tourada... farpa... dor... foda-se que imagem feia, feia! Dupont - "No IKEA, pau nórdico ao seu dispôr"
ALGUÉM - "Na falta de melhor...o que vem à rede é peixe!"
mfc - Podiam ter tirado a fotografia à professora com uma cadeira em condições! Então não repararam que a cadeira tem uma perna mais curta?! Ainda alguém se pode aleijar... Fica aqui o aviso.
Sebastião - Notícia de última hora: Mãe de Pinóquio dá uma luz uma bonita cadeira.
- A estudantezinha já fodeu mais uma cadeira.....
Vicktor - Descanso de "É uma artista portuguesa com certeza!"
O Vizinho - Coitada da cadeira...
quim - "Utilize o seu Banco para todo o serviço" (novo slogan bancário)
SoL - Ah, que molinho, bem melhor que aquele chão frio - diz a cadeira.
kotacção - Não cuidam do corpo e querem língua?
- Mal me fodem os homens! Bem me fodem as cadeiras!
souuma - Freud explica?
Espakana - Cadeiras em pau preto... esta semana no Pingo Doce.
Vocês São mesmo asneirentos, caralho!...

Uma bebida excelente...


ma rapariga e o seu namorado vão a um bar. Quando chegou a vez da rapariga pedir uma rodada, ela diz ao seu namorado que tinha ouvido falar de uma bebida excelente e que ele devia experimentar.
A rapariga pede uma cerveja para ela e para o namorado pede um copo de Bailey's e outro com sumo de limão.
De seguida diz ao namorado:
- Bebes o Bailey's e guardas dentro da boca, depois bebes o sumo de limão e tentas guardar a mistura na boca o máximo de tempo possível.
O rapaz faz o que a namorada diz. Primeiro o Bailey's, causando uma agradável sensação de calor, de doçura, textura cremosa e uma boa impressão.
De seguida bebe o sumo de limão. Passadas umas décimas de segundo, a cara do namorado fica com a cor do sumo de limão. Passado um segundo o rapaz hesita entre vomitar ou engolir a bebida. Decide engolir.
Depois de ele se recompor, ela diz-lhe ao ouvido:
- Chama-se "a vingança do broche"!

(enviada pelo Engenheiro Que Não Paga as Quotas da Ordem)

07 setembro 2004

Porta aberta

Quem tiver coragem
Que me refreie
Que me ponha um freio
Uma mordaça
E cale a voz que tenho em mim
Tenho tempestades para dar
Se alguém se atrever a entrar
Nas portas que abro aqui.
Quem só quiser calmaria
É melhor nem espreitar
Que oásis, santuário de paz
Nada disso sou
Ou encontram em mim.
Mas quem quiser
Ser vento comigo
Atravessar tempestades
Subverter as possibilidades
Mergulhar sem saber a profundidade
A porta está aberta
Pode entrar

Poema de
(Só por convite... visitem o blog)