19 agosto 2005

Jorge Costa, estás tramado!

A pornografia causa mesmo cegueira...
... pelo menos é o que dizem estudiosos da Vanderbilt University: após imagens de violência ou pornografia, podes ficar com cegueira temporária.
O psicólogo David Zald e a sua equipa fizeram testes a voluntários: "Numa sequência rápida de fotogramas, deveriam identificar uma imagem-alvo colocada de 2 a 8 imagens após uma imagem violenta ou pornográfica, sendo os restantes fotogramas «neutros». Quanto mais próxima estava a imagem-alvo dessa imagem «perturbadora», com mais frequência os voluntários falharam a identificação da imagem-alvo".
Tudo isto está explicado em The Register ou na NewScientist.
A experiência em detalhe está explicada na página da própria Vanderbilt University. Aí, inclusivamente, podes fazer tu próprio um teste (mas... ora bolas, é com uma imagem de violência).

Afinal, em tempo de guerra também se limpam armas!


Recruta feita pela Lamatadora

18 agosto 2005

Diz-me

foto:Stephanie Bourson

Diz-me que pensas
Enquanto a minha mão em ti vagueia
Enquanto a minha mão te tacteia
Enquanto a minha mão se perde
Entre os teus membros, a tua carne, a tua pele.
Diz-me que pensas
Enquanto a minha língua te fala
Enquanto os meus dentes te mordem
Enquanto a minha boca se abre
E te provo e te como
E te sorvo e te absorvo.
Diz-me que pensas
Enquanto o meu corpo no teu se enrola
E me enovelo e me contorço na procura do teu sexo
E sob mim o corpo arqueias e sob mim te remexes
E entre as pernas te aperto e dentro de mim te fecho
E no meu sexo o teu premente, fremente, permanece
E num impulso convulso
Te contrais e me apertas e no orgasmo desfaleces.
Diz-me meu amor… Que estás a pensar?

Foto:Stephanie Bourson

TESTE VAGINAL


Li por aí que o gelo pode queimar o clítoris.
Não sei que experiência têm os/as leitores/as desta FundaSão quer com o gelo, quer com o clítoris.
Mas deixo-vos a sugestão do dia: para testar a sanidade vaginal, experimentem umas pinguinhas de citrino. Apliquem uma gotas da mesma forma que deitam pingos nos olhos. Calma e lentamente. Mas de forma certeira. Depois relatem-nos as vossas experiências e reacções.
(apelo à criatividade: limpar os pingos excedentes, acompanhados de açúcar amarelo, e a língua ficará com um sabor muito agradável).

E com este teste espero ter entrado com o pé direito nesta comunidade.

O João Mãos de Tesoura propõe como alternativa a receita da (en)terra dele:
Sugiro uma garrafa de champanhe Cristal em vez do limão!
1. Ela fica deitada e com os quadris levantados para não derramar;
2. Com o cerimonial que o momento exige, coloca-se o gargalo no decantador carnudo e despeja-se sem pressas não mais do que a medida de um flute;
3. Em seguida, coloca-se a boca um pouco abaixo do papo de anjo, mesmo no final da bica, e espera-se que ela verta; para tal, basta incliná-la para a frente... e depois é só degustar!
P.S. Ela vai delirar. As borbulhas fazem maravilhas...

Técnica do lenço (estamos sempre a aprender)

Muybridge - Handkerchief (1)
É, segundo a revista Playboy, "a técnica mais acessível e prática de sexo anal". E explicam-na: "durante o coito vaginal, a mulher envolve o seu dedo num lenço e introdu-lo no ânus do rapaz [sim, sim, no cu dele]. Quanto mais tecido for inserido mais prazer dará depois ao homem. O truque é esperar pela ejaculação masculina. Quando esta se produz, retira-se lentamente o lenço. A fricção aumenta o prazer do orgasmo masculino. Esta prática era desconhecida do grande público até que Victoria Abril e Jorge Sanz a levaram ao cinema no filme «Amantes», de Vicente Aranda".
Muybridge - Handkerchief (2)
Diz lá que conhecias esta!

Publicidade de vestuário para jovens

A marca de vestuário Incognito preparou dois cartazes com a evolução da mulher e do homem, dando destaque ao «agora» (o momento em que alegadamente compram a roupa deles).

Férias Húmidas 3


(via CreamysNetwork)

Gotinha de Férias!

17 agosto 2005

Deslumbramento


foto: Matt Chicas


- Sabes que te amo?
- Sei que sim, amor...
- Confias em mim?
- Totalmente.
- Então deixa-me vendar-te os olhos e fazer de ti uma fonte de prazer onde todos os sentidos ficarão à flor da pele...
Delicadamente ele puxou num pouco de seda que se misturava nos lençóis e colocou-o à volta da sua cabeça.
- Consegues ver alguma coisa?
- Nada, não vejo nada.
Entre ambos existia uma relação madura, forte e estável. Complementavam-se de forma quase perfeita.
Constantemente se surpreendiam um ao outro com jogos sensuais.
Deitada na cama, de olhos vendados, ainda tinha a lingerie vestida.
Estava ansiosa e ele percebia isso enquanto deslumbrado admirava aquele corpo de mulher que emanava sensualidade. Despiu-a e deixou-lhe apenas a venda nos olhos. Ela sorria sem saber o que ele lhe iria fazer mas tentando adivinhar.
Começou por beijar-lhe os pés, subindo lentamente. Parou nas coxas e subiu imediatamente para os seios que quase explodiam com tanta sensibilidade.
Ela agarrou-lhe nos cabelos com ânsia e desejo.
Ele prendeu-lhe as mãos e virou-a.
A língua dele nas suas costas deixavam-na ainda mais excitada.
- Quero sentir-te em mim.
- Calma, amor. Espera e não te mexas.
Ela queria mais que tudo senti-lo, entregar-se àquele homem que lhe dá o prazer que nunca antes tinha sentido.
Apercebeu-se pelo calor do seu corpo que ele se aproximava novamente. Sentiu no ventre algo gelado. Era um cubo de gelo que ele tinha colocado na boca e como isso a enlouquecia. Aquela mistura do quente da língua com o frio do gelo deixava-a possuída.
Aquela dança que ele perpetuava no seu corpo enquanto ela mantinha os olhos vendados estava a fazê-la perder o controle e a qualquer momento viria o clímax que ela ansiava.
Abre as pernas para que ele a penetre e é naquele preciso momento que ele lhe tira a venda dos olhos.
Frente a frente, corpo a corpo, olhos nos olhos atingem o orgasmo. Simultaneamente são objecto e fonte de prazer.
O corpo dele cai sobre o dela e abraçam-se fortemente entrelaçando braços e pernas.
O sexo feito com amor é das coisas mais maravilhosas que existe e eles sabem dar valor a isso e exploram-no como ninguém.

Publicado no Aliciante

O raio que te parta



O raio que te parta a ti porque te quero
O raio que te parta a ti porque não estás
O raio que te parta e te despedace em pedaços
Para que eu apanhe um a um todos os cacos
E os cole e te torne uno
E sejas tu
Raio que me parta
Ciclone que me arrebata
Vento que me enlaça.

Foto:Katarzyna Widmanska

- Diz cu, São!

Tenho mesmo que dizer: cu!
Estava eu a bronzear-me na Manta Rota (*1) e bloqueei as meninas do olhos (*2) numa das cartas dos leitores do Expresso. Título: "Cocaína e festival erótico, retrato da crise".
Eis alguns excertos:
"(...) o texto sobre o festival erótico apresentou um retrato distante dos espectadores «sem qualquer pudor ou embaraço» que, por 20 euros, puderam exorcizar os demónios ou validar publicamente as suas taras".
Ao explicar (*3) por que associa a cocaína ao erotismo, continua:
"(..) O festival erótico traz outra ilusão, o prazer e a satisfação do corpo e da mente. transferindo também para os outros a culpa da nossa incapacidade de ser feliz".
Conclusão:
"Portanto, receio que o futuro venha a ser constituído por um bando de seres humanos sem vida, tão vazios como as bonecas insufláveis dos «sex shops» e que nos arrastem cada vez mais para o abismo onde tudo é válido e nada tem valor(...)".
Venham-se com os vossos comentários, pobres infelizes que buscais o prazer e satisfação do corpo e da mente!
Ensinemos estas almas oxigenadas que uma boneca insuflável só está vazia antes e depois da sua utilização (*4).
_______________
(*1) a Rota não era eu, era a Manta;
(*2) menina-do-olho não me soa nada bem;
(*3) não me peçam para explicar que eu também não percebi;

(*4) e deve ser cá uma estafa, encher e esvaziar aquilo. Tem mérito, Eça é que é Eça (e ainda são atacados... pfff...)

Novo instrumento musical ideal para acompanhar o bailinho da Madeira

* para muitos, será mais um choque do caralho

A Gotinha gosta de sentir o dever comprido...

16 agosto 2005

A Mulher - por Charlie

Ferida que rói por dentro
Que tem cura no teu corpo
Mas mal te largo um pouco
Rasga mais e mais profunda
Em vales de ilusões, ardendo sem cura....
Morrer por amar é loucura
Mas viver por viver nunca!
Antes quero já ensandecer,
E chamarem-me criatura louca
Que viver sem a paixão Mulher
dos beijos loucos da tua boca...

Charlie

Boas férias, Charlie!