23 setembro 2005
Má língua
Como é que se pode ter o desplante de usar aquela imagem absurda de macho latino que encasquetou que as mulheres são burras e manipuláveis, com inglês de praia e galanterias de um manual do século passado?... Ai Sãozinha, os gajos estão feitos ao bife que a maioria dos consumidores são mulheres e pior, muitas são mães e conseguem mudar os hábitos alimentares das suas criancinhas. Se querem saldo positivo desta campanha de verão, convençam mas é os machos deste país que é de homem lamber um Corneto e chupar até ao fim um Super Maxi ou quiçá, ponham legendas em várias línguas na publicidade como se faz pelas terras algarvias para captar os turistas que por mim, têm de me tocar mais fundo na alma para voltar a ser freguesa.
Ai... e à falta de um Jack Daniels vou fumar um cigarro, Sãozinha que já estou cansada! ...
A Gotinha descobriu este fenómeno e
Caranhão ou
Tancaralho ou
Chaimonta ou
Blindildo
Eu chamar-lhe-ia
Para o Mano69 isto é uma
Transviatura
(um caralho de grande altura)
22 setembro 2005
Cisterna da Gotinha
A menina e o seu Ipod.
Loira e o seu carro.
Sex ‘n’ Blog: adivinhem qual o tema deste recém-nascido Blog...
Quantos preservativos se podem usar de uma só vez??: um projecto científico!
ConaCulta: está relacionado com um dos temas centrais do blog.... (a massa cinzenta, claro!)
Mulher!
Um miminho de capa
Uma francesinha. por favor!
Um dia, ele passou por casa de uns amigos para lhes pedir que o acompanhassem até ao aeroporto, porque a sua mulher ia viajar. Como sempre, gozou com ela antes de embarcar:
- Meu amor, trazes uma francesinha de Paris para mim?
Ela baixou a cabeça e nem respondeu.
A mulher passou vinte dias em França.
O marido pediu de novo aos amigos que o acompanhassem ao aeroporto. Quando ela chegou, ele perguntou à mulher:
- Meu amor, trouxeste a minha francesinha?
Ela esclareceu-o:
- Eu fiz o possível. Agora é só rezar para que nasça menina!
(enviado por Jotakapa)
21 setembro 2005
Procura-se Legenda
Axpegix: A traça é lixada!!
Torradinha
Cá estou de volta, Sãozinha, com esta corzinha de bolacha torrada, tão bem aceite por todos como rótulo de beleza física da região demarcada do bem estar e da felicidade, apesar de me palpitar que as minhas celulazitas mortas, tostadinhas ao sol, não estarão de acordo.
Mas que se lixe!... Gostei de exibir no local de trabalho esta bandeira de descanso como se ainda trouxesse a toalha ao ombro. E de responder que sim, que a praia este ano estava cheia de bikinis. Daqueles que copiam os modelos da década de 60 com a caixa de peito armada e o calçãozinho subido. E também com aqueles que revivem os anos 80, com o pedacinho de tecido que tapa os seios enfiado num fiozinho deslizante graças ao qual, se dermos uma corridinha, faz logo saltar uma mama para fora. E mais que sim, que toda a gente usa duas cores no bikini, uma para o soutien e outra para a string enchendo o areal de cores como a arquitectura do Tomás Taveira por esse país fora.
E quais corpos danone, quais quinze dias kellog’s ou quais vinte passos das dietas miraculosas de verão que todas as banhinhas de homens e mulheres se mostravam pela beira-mar para não perder uns dias de bronzeado e improvisando a queima de calorias nas voltas insistentes da língua sobre um gelado.
Nem sei Sãozinha porque não me comove a areia a arranhar-me os interstícios dos dedos dos pés, o sol que começa por lamber-nos suavemente para depois nos dar palmadas nas zonas mais expostas, as ondinhas ordenamente umas atrás das outras em carreirinha, os pôres do sol que anunciam a néon a noite e o voltar para o carro a exalar um bafo quente. Porque é que nem sequer acho erótico tanta carne exposta em fios de cores e flores e prefiro uma profunda troca de bactérias com um gajo, mesmo que seja perto de um contentor de lixo?...