24 setembro 2005

Post-Tits


Memorizado por Mosca Morta

Recebido pelo grupo de mensagens da funda São.
E tu, já recebes estas mensagens?

Os cobertores do Ti Ferro - por Charlie

Conheci-o numa das minhas voltas pela Lisboa antiga, numa altura em que se podia
ouvir cantar o fado, atrás das janelas, andando às cegas pelas ruas de Alfama,
subindo direito às sombras do Castelo e descendo depois para as ruelas que acabavam num abraço junto ao rio.
Olhei para aquela montra e entrei. Perguntei pelo preço dos cobertores que estavam na montra. Só depois de ter feito a pergunta é que reparei no despropósito. Era uma drogaria, com todas as coisas próprias deste tipo de negócio e onde mantas e cobertores não tinham aparentemente lugar.
Ele sorriu e disse-me:
- Dão sempre jeito na mala duma carripana de qualquer jovem.
E, dizendo isto, foi buscar uma e embrulhou-a, dando-me o preço com um pequeno desconto para acertar o valor. Ao mesmo tempo, entrou um homem que pediu um garrafão de água férrea. Ele pegou num garrafão, dirigiu-se à parte de trás do estabelecimento e voltou depois com o dito já cheio. O cliente pagou e saiu.
Fiquei curioso. Perguntei-lhe se tinha uma nascente e ele, vendo-me na ignorância e preso à ingenuidade da minha juventude, disse-me encostando a porta:
- Você é jovem, não é de cá... pensei que soubesse. Mas deixe dizer-lhe umas coisas.
Deixe-me ajudá-lo nestas questões da vida.
E puxou-me para a parte de trás da loja. Era um bar pequeno, completo com bebidas, dois bancos altos e uma mesa junto à porta para a rua das traseiras, que estava fechada.
- É aqui onde me entretenho depois das horas do expediente, agora siga-me!
No cimo das escadas havia um pequeno quarto, sem janelas mas com uma enorme clarabóia a iluminar uma cama e uma cadeira.
- E aqui é para onde as trago depois de um copo, mas quase sempre isso só acontece à primeira vez, porque à segunda querem logo vir para o quarto,sem mais nada! Elas entram na loja para comprar uma merda qualquer, tipo 5 escudos e gesso e eu dou-lhes a chave do bar. Voltam mais tarde quando já estou fechado. Nunca entram pela porta da frente. Como o bar nunca abre e a rua de trás é só de armazéns, tenho aqui o ideal para papá-las sem dar nas vistas.
Ficou olhando para mim e de repente acordou:
-Ah, pois, a água. As coisas são muito engraçadas. Esta água é da torneira, mas não sei se é de um cano ferrugento ou não sei que coisa possa ser, ela tem um sabor férreo e propriedades especiais.
Piscou-me o olho:
- Tem um efeito afrodisíaco. Queres levar uma garrafa, miúdo?
- Não preciso. Veja lá se com 23 anos queria que me faltasse a tusa.
- Pois a mim já me faltou com a tua idade, uma só vez e foi logo com uma gaja que me pôs maluco.
Olhou para mim e disse em jeito de sentença:
- Nunca te apaixones. Fode-as o mais cedo possível e passa para a seguinte. Conselho de quem sabe!
Já era a segunda vez que ouvia esse conselho no espaço de uma semana. O meu parceiro de cowboiadas e noitadas, um pouco mais velho que eu, já me dissera o mesmo. E logo eu, que sempre ligara os olhos de uma mulher a um naco de poesia a correr num rio de emoções ao primeiro toque dos lábios. Ele adivinhou os meus pensamentos e interrompeu-me:
- Quando as abordares pensa com a pila e não com o coração - e piscou-me o olho.
Abriu-me uma gaveta e mostrou-me um livro com nomes e cruzes. Cada nome uma mulher, cada cruz uma queca.
- Pensas que estas gajas não tem em casa afecto e carinho? Pensas que elas não tem quem as aqueça à noite e lhes faça sentir a poesia de dormirem agarrados um ao outro? Não é isso que elas procuram! Querem sexo puro e selvagem. Aventura! Foder! Sem compromissos.
Esperei um pouco olhando para ele e perguntei-lhe:
- Quando você está com elas pensa em quem?
Desviou os olhos para o chão e não me respondeu, mas eu disse-lhe:
- Pensa nela...
Ficámos a fitar-nos uns segundos eternos. Sem respirar, a medir-nos, a pesar coisas. Como que a querer terminar a conversa, disse-me:
- Nunca laves o cobertor. Eles são mergulhados nesta água antes de eu os pôr à venda...
Voltei anos mais, já sem o carro que tinha e sem o cobertor, e procurei pelas ruas a drogaria do Ti Ferro. Não a encontrei mas no lugar onde me parecia ter sido, havia um enorme buraco no chão e uns escombros resguardados por tapumes.
Desci uns bons cinquenta metros e entrei numa pastelaria antiga que já existia nesses distantes anos. Perguntei à senhora já idosa que estava ao balcão pela drogaria, mas ela respondeu que nunca se lembrara de haver ali nada. Retirou-se para o interior e de uma mesa respondeu um senhor, já idoso também:
- Ela não gostava dele. A minha mulher ia lá buscar coisas que precisava e tinha de voltar mais tarde reclamar que ele tinha aviado as coisas mal e havia sempre trocas a fazer. Um valdevinas! Olhe aquilo ruiu tudo com uns canos que rebentaram debaixo da casa. Ele foi-se embora. Encheu o carro com uns garrafões e umas mantas e nunca mais o viram. Partiu. Disse a uns que vêm aqui às vezes que ia resolver um assunto antigo...
Sorri.
Desejei do fundo do coração que ele a tivesse encontrado....

Charlie

PORNanima - mais, mais, mais... oh, mais!...




Para quê perderes horas a ver uma longa-merdagem
quando podes fazer os teus próprios
filmes eróticos (ou pornográficos, conforme o critério)?
Fitas porno mais recentes:
«Que tiro!» - por FlipFlop
«Gelado» - por Charlie
Tudo aqui, na PORNanima.
E os filmes podem ser feitos com Flipbook.

23 setembro 2005

uma oferta da Mad para os/as visitantes da FundaSão



"Parece uma passarinha. Pelo menos, penas tem." - Matahary

"Gostei do remate do corte... rente, com o pequeno sobressalto em jeito de flor. Aposto que lá dentro se espera o caule!" - João Mãos de Tesoura

O Charlie - já sabemos - adora comer vegetais (desde que tenham carne) sem ligar demasiado à métrica:

A rega duma flor
Desta cor que tanto amo
É feita com muito amor
Todo o dia todo ano...

Uma flor assim despida
e de todo depenada
É uma pena estar perdida
Sob penas abandonada.

digam não à solidão
e aos penares descascados
Uma ave não voa em vão
se tem descanso num galho amado

À Maria esta oferta também lhe deu fome:

Descansada estavas, em flor
desabrochada, ali, mesmo à mão
à espera da tua boca, ai! amor
tão longa espera nos jardins da São!

O 1313 estreia-se em poeta. Para ele, a flor é em toda a volta e o sexo é pim-pam-pum:

uma flor singela
sobre penas em ramalhete
pego neles e exponho nu
faço um minete
vou-lhe à cona
e depois ao cu

O OrCa tinha que oder esta flor:

mas que arranjo de penas florais
depositas nas empenas com ar lúdico
se eu pudera pena a pena sempre mais
sentiria o doce olor do arranjo púbico

e cheirando se me deixares nem me queixo
aspirando com volúpia a flor aberta
pois na breve e doce greta apoio o queixo
e lá vou por maresia à descoberta

É claro que há sempre quem seja do contra. Como o Ferralho: "Detesto a ideia de poder ficar com penas no céu da boca. Colam-se! Não posso só afastar para o lado? Cada vez complicam mais. Um dia destes um gajo ainda acaba a tirar cursos de arranjos florais e avicultura só para ter proveito... bolas!"

Curso Multimedia de Sexualidade

(videos em Real Media)

Má língua

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Ora muito boa noite Sãozinha que nos próximos tempos, não me ouvirás dizer olá que foi palavra que proibi a mim mesma de pronunciar. Enquanto me lembrar daquele anúncio nas ondas de rádio e monitores dos televisores, eu recuso-me terminantemente a comprar gelados daquela marca. E calha mesmo bem que eu até gosto muito mais dos cremosos e deliciosos gelados da Haagen Dazs que se desfazem na boca, numa textura macia, de acentuado sabor. E não me venham com a treta de que de Espanha nem bom vento, nem bom casamento que antes quero comer gelados da Menorquina. Se em Portugal uma marca usa o Zézé Camarinha como imagem sua, eu quero ser espanhola como o Mestre Almada Negreiros!...
Como é que se pode ter o desplante de usar aquela imagem absurda de macho latino que encasquetou que as mulheres são burras e manipuláveis, com inglês de praia e galanterias de um manual do século passado?... Ai Sãozinha, os gajos estão feitos ao bife que a maioria dos consumidores são mulheres e pior, muitas são mães e conseguem mudar os hábitos alimentares das suas criancinhas. Se querem saldo positivo desta campanha de verão, convençam mas é os machos deste país que é de homem lamber um Corneto e chupar até ao fim um Super Maxi ou quiçá, ponham legendas em várias línguas na publicidade como se faz pelas terras algarvias para captar os turistas que por mim, têm de me tocar mais fundo na alma para voltar a ser freguesa.

Ai... e à falta de um Jack Daniels vou fumar um cigarro, Sãozinha que já estou cansada! ...

A Gotinha descobriu este fenómeno e
o Ferralho baptizou-o de rajada:
Caranhão ou
Tancaralho ou
Chaimonta ou
Blindildo
Eu chamar-lhe-ia
Bazucu
Para o Tamtam, que andou em artilharia, é um
Obusalho
A Matahary, que tem mais olhos que... chama-o assim:
Bichaninha... bchi, bchi, bchi, bchi, bichaninha...
O Nelo chamava-lhe
um Figo
Para o 1313 é evidentemente um
Morteiralho com um par de obusalhões
O Onanistélico, que foi fuzileiro, está em condições de nos garantir que aquilo que se vê e não se sente são
2 tupperwares a tamponar um tamangalhão
(antes de um exercício conjunto com as forças de intervenSão)
Para o Mano69 isto é uma
Transviatura
(um caralho de grande altura)

22 setembro 2005

Cisterna da Gotinha


A menina e o seu Ipod.
Loira e o seu carro.
Sex ‘n’ Blog: adivinhem qual o tema deste recém-nascido Blog...
Quantos preservativos se podem usar
de uma só vez??: um projecto científico!
ConaCulta: está relacionado com um dos temas centrais do blog.... (a massa cinzenta, claro!)

Mulher!




Que bela a mulher suada
Húmida e transpirada
Em luxúria amada
De néctar sugada
No sexo molhada.

Bela a mulher nua
Devorada à lua
Numa praia crua
Na avenida ou na rua.

Mulher, amante deitada
Em êxtase ensopada
Com suor enfeitada
E em delírio penetrada.

Mulher.

Um miminho de capa

Tive que comprar a revista Max alemã de Setembro de 2005, mesmo sem conhecer mais que meia dúzia de palavras em alemão. É que a capa é um espanto. Não concordam?

Sugestão da Lamatadora
para candeeiro de luz natural

Uma francesinha. por favor!

ra um homem que sempre menosprezava a sua mulher.
Um dia, ele passou por casa de uns amigos para lhes pedir que o acompanhassem até ao aeroporto, porque a sua mulher ia viajar. Como sempre, gozou com ela antes de embarcar:
- Meu amor, trazes uma francesinha de Paris para mim?
Ela baixou a cabeça e nem respondeu.
A mulher passou vinte dias em França.
O marido pediu de novo aos amigos que o acompanhassem ao aeroporto. Quando ela chegou, ele perguntou à mulher:
- Meu amor, trouxeste a minha francesinha?
Ela esclareceu-o:
- Eu fiz o possível. Agora é só rezar para que nasça menina!

(enviado por Jotakapa)