16 novembro 2005
Happy end
Ele deitou-a na cama estreita, levantou-lhe a camisola e ela falava de amor, filmes e happy end’s, e ele aflito com os colchetes do soutien pensava porque não tinha aquilo um adesivo autocolante, era mais prático.
E ela a perguntar-lhe se a amava, e ele que sim claro e merda esta gaja não me ajuda, porra já está.
E ela, tens uns olhos lindos, profundos e ele a apalpar-lhe o peito, a boca nos mamilos e ela ai não mordas com tanta força, e ele apertado nas calças o sexo tumefacto a roçar nas calças dela e ela a falar de amor e filmes e happy end’s como nos filmes com a Meg Ryan que ela adorava ver, e ele a abrir o fecho e a soltar o sexo, a procurar o fecho das calças dela, estou com o período temos de esperar...
E ele na casa de banho, sozinho, procurando alivio e um happy end.
Foto: Brian Doben
Marketing aplicado a questionários
Stripkvíz
Para o caso de interessar a alguém [nesse caso não sei o que está a fazer neste blog], é um questionário sobre a economia húngara....
Os estudos comprovam
Há alguns anos, os Estados Unidos resolveram fazer um estudo destinado a descobrir porque é que a extremidade do pénis é de um diâmetro maior que o resto do órgão. O estudo levou dois anos e custou um milhão de dólares. E os americanos
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.
*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"
*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"
chegaram à conclusão que, se a cabeça é maior do que o resto do pénis, é para dar maior prazer ao homem durante o acto sexual.
Este resultado não convenceu os alemães.
Resolveram fazer a sua própria pesquisa, e, depois de três anos de estudo e 3 milhões de marcos de investimento, chegaram à conclusão que, se a cabeça do pénis é maior do que o resto, é para que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
Quando os resultados das duas pesquisas foram publicados, a Universidade de Évora não se convenceu e mandou fazer uma por sua conta.
Depois de três semanas de estudos intensivos e um custo de 3 euros, os pesquisadores alentejanos chegaram à conclusão que, se a cabeça do caralho é mais larga do que o resto do órgão, é para impedir a mão de escorregar e bater na testa*.
*ou, como diz ugaju, "como bom alentejano não sabia porque é que a Etelvina tinha medo de ficar com dor de cabeça sempre que me esgalhava a bela da sarapitola. Contudo, o estudo revela ainda, magana que não publicaste, que para os restantes portugueses a evidência anatómica evita que a mão escorregue e parta os cornos*!"
*A Matahary constata que, "se assim não fosse, muitos andariam com cicatrizes na mão!"
15 novembro 2005
Erotismo, pornografia e peúgas brancas
O Garfanho perguntava na Carta se o que escrevia seria erótico. E, se continuasse, se seria pornográfico.
A LolaViola não consegue traçar a linha a régua e esquadro. "O erotismo acorda os sentidos, as emoções, a imaginação e a criatividade. A pornografia dá-me sono. Só um pequeno exemplo: acho pornográfico um homem fazer sexo de peúgas calçadas".
Respondi que "tudo é relativo: um homem pode estar de peúgas calçadas e fazer-te com elas algo que te faz estremecer e entrar em êxtase como nunca te aconteceu. A partir daí, às tantas ficas com o fetiche de preferir homens com peúgas calçadas..."
LolaViola cita Anaïs Nin: "O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho. É um erro é não lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade. A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão" (Delta de Vénus). E garante que "há-de estar para nascer o gajo que me dê tusa se me aparecer todo nu de peúgos calçados".
A Matahary é muito mais pragmática: "Eu só não entendo é como, com tanto erotismo, tanto prazer, gozo, um ir e vir-se constante até ao sétimo céu, ver estrelas às 3h de uma tarde de Agosto; contando com todo o percurso que já se fez até chegar ao cimo das escadas, vocês ainda conseguem dar atenção às meias... a não ser que estejam a pensar em o pé ser colocado nalgum sítio e aí sim, a meia torna-se impeditiva de sentir a pele... na pele". E sugere: "descalçam vocês mesmas as meias. Destapando cm a cm cada pedacinho da pele, à espera de ser beijada, do calcanhar à pontinha do dedo mais comprido, passando com a língua no espacinho entre eles. Enquanto sobem pela perna, beijando, lambendo, demoradamente no joelho, permanecem com a mão no pé sem meia, massajando-o. Quanto ao outro pé, experimentem fazer um exercício: quando estiverem por baixo, tentem tirar a meia com os vossos dois pés. Com a dita presa entre os dedos dos vossos pés, levem-na até à vossa mão e atirem-na para cima do candeeiro do tecto, de forma a que fique lá presa. No fim, e por fim, façam alongamentos (o vosso corpo agradecerá), enquanto tentam tirar a meia presa do alto do candeeiro".
A LolaViola não se fica. Vem-se com esta: "A primeira gaja que me disser que isto é erótico, eu dou-lhe um doce" Se o Charlie fosse gaja ganhava o doce:
"Entrou em casa e tirou os sapatos.
Sabe tão bem sentir a liberdade nas pontas dos dedos. Deslizando pelo chão em peitos de ave, desejando levar consigo o fresco da superfície dos lagos voo acima.
Avançou e chegou ao pé dela. Deitada no sofá, a saia prolongando a perna pelo imaginário. Parou ao pé dela. Levantou um pé e enfiou-o debaixo da roupa.
Devagar.
Gostosamente.
Ela acordou e esticou-se um pouco. Sorriu, sabe tão bem o toque em simultâneo áspero e suave do tecido das meias. Juntou as pernas depois do pé ter chegado onde queria.
- Tira as peúgas, Amor... eu já estou sem cuecas..."
A Matahary é a primeira gaja, pelo que fica com um doce a crédito: "Se o XXL indicar que o que está mais acima é mesmo um XXL, ai não, conão é erótico! Até de meias valem a pena, quando a alma não é pequena".
Claro que tão importante como a alma não ser pequena é o estado de alma.
Uma coisa é certa: nada é certo. Então nisto do erotismo e das peúgas... ui, ui...
Mas o 1313 relembra o provérbio POPular:Mais vale dar fodas com meias que dar meias fodas
A LolaViola não consegue traçar a linha a régua e esquadro. "O erotismo acorda os sentidos, as emoções, a imaginação e a criatividade. A pornografia dá-me sono. Só um pequeno exemplo: acho pornográfico um homem fazer sexo de peúgas calçadas".
Respondi que "tudo é relativo: um homem pode estar de peúgas calçadas e fazer-te com elas algo que te faz estremecer e entrar em êxtase como nunca te aconteceu. A partir daí, às tantas ficas com o fetiche de preferir homens com peúgas calçadas..."
LolaViola cita Anaïs Nin: "O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho. É um erro é não lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade. A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão" (Delta de Vénus). E garante que "há-de estar para nascer o gajo que me dê tusa se me aparecer todo nu de peúgos calçados".
A Matahary é muito mais pragmática: "Eu só não entendo é como, com tanto erotismo, tanto prazer, gozo, um ir e vir-se constante até ao sétimo céu, ver estrelas às 3h de uma tarde de Agosto; contando com todo o percurso que já se fez até chegar ao cimo das escadas, vocês ainda conseguem dar atenção às meias... a não ser que estejam a pensar em o pé ser colocado nalgum sítio e aí sim, a meia torna-se impeditiva de sentir a pele... na pele". E sugere: "descalçam vocês mesmas as meias. Destapando cm a cm cada pedacinho da pele, à espera de ser beijada, do calcanhar à pontinha do dedo mais comprido, passando com a língua no espacinho entre eles. Enquanto sobem pela perna, beijando, lambendo, demoradamente no joelho, permanecem com a mão no pé sem meia, massajando-o. Quanto ao outro pé, experimentem fazer um exercício: quando estiverem por baixo, tentem tirar a meia com os vossos dois pés. Com a dita presa entre os dedos dos vossos pés, levem-na até à vossa mão e atirem-na para cima do candeeiro do tecto, de forma a que fique lá presa. No fim, e por fim, façam alongamentos (o vosso corpo agradecerá), enquanto tentam tirar a meia presa do alto do candeeiro".
A LolaViola não se fica. Vem-se com esta: "A primeira gaja que me disser que isto é erótico, eu dou-lhe um doce"
"Entrou em casa e tirou os sapatos.
Sabe tão bem sentir a liberdade nas pontas dos dedos. Deslizando pelo chão em peitos de ave, desejando levar consigo o fresco da superfície dos lagos voo acima.
Avançou e chegou ao pé dela. Deitada no sofá, a saia prolongando a perna pelo imaginário. Parou ao pé dela. Levantou um pé e enfiou-o debaixo da roupa.
Devagar.
Gostosamente.
Ela acordou e esticou-se um pouco. Sorriu, sabe tão bem o toque em simultâneo áspero e suave do tecido das meias. Juntou as pernas depois do pé ter chegado onde queria.
- Tira as peúgas, Amor... eu já estou sem cuecas..."
A Matahary é a primeira gaja, pelo que fica com um doce a crédito: "Se o XXL indicar que o que está mais acima é mesmo um XXL, ai não, conão é erótico! Até de meias valem a pena, quando a alma não é pequena".
Claro que tão importante como a alma não ser pequena é o estado de alma.
Uma coisa é certa: nada é certo. Então nisto do erotismo e das peúgas... ui, ui...
Mas o 1313 relembra o provérbio POPular:
A propósito do exame à próstata - por Mano 69
C. Orno Manso entrou na ternura dos quarenta e, como homem precavido que é, marcou uma consulta no médico para efectuar um exame à próstata.
Não sei se a estimada freguesia – masculina – conhece o referido exame, mas este é feito pelo médico através de apalpação rectal, utilizando o dedo indicador bem untado de vaselina.
O nosso homem, salvo seja, depois de desapertar as calças, subiu para cima da marquesa (não é a de Alorna) colocando-se de cócoras e aguardou.
Quando saiu do consultório médico assobiava alegremente, não só porque o seu exame tinha sido negativo, como também tinha «ganho» um magnífico relógio ROLEX que inadvertidamente (digo eu) escorregara do pulso do clínico.
(__.__) Cu com as nádegas afastadas para exame à próstata.
(__o__) Cu com as nádegas afastadas após exame à próstata.
(__O__) Cu do Nelo segundo o próprio (e o Lalito)
Mano 69
Não sei se a estimada freguesia – masculina – conhece o referido exame, mas este é feito pelo médico através de apalpação rectal, utilizando o dedo indicador bem untado de vaselina.
O nosso homem, salvo seja, depois de desapertar as calças, subiu para cima da marquesa (não é a de Alorna) colocando-se de cócoras e aguardou.
Quando saiu do consultório médico assobiava alegremente, não só porque o seu exame tinha sido negativo, como também tinha «ganho» um magnífico relógio ROLEX que inadvertidamente (digo eu) escorregara do pulso do clínico.
(__o__) Cu com as nádegas afastadas após exame à próstata.
(__O__) Cu do Nelo segundo o próprio (e o Lalito)
Mano 69
14 novembro 2005
Proposta da Gotinha
Comandada
Haikus II - por Jacky
Haikus - pequenos poemas minimalistas de origem japonesa
Tinjo de vermelho
O incêndio da paixão
que acendes em mim.
(17.10.2005)
Matizo de azul
O desejo quando, em mim,
Pousa teu olhar.
(11.10.2005)
Pinto de laranja
Noites de Inverno chuvosas
Com o teu calor...
(11.10.2005)
Guardei na memória
Sabores, cheiros e carícias.
Guardo-te em mim...
(26.08.05)
LXXI - fome
Sim, esfomeada
Do teu corpo de homem viril,
Simplesmente de ti...
(18.08.2005)
Jacky
Amorizade
Tinjo de vermelho
O incêndio da paixão
que acendes em mim.
(17.10.2005)
Matizo de azul
O desejo quando, em mim,
Pousa teu olhar.
(11.10.2005)
Pinto de laranja
Noites de Inverno chuvosas
Com o teu calor...
(11.10.2005)
Guardei na memória
Sabores, cheiros e carícias.
Guardo-te em mim...
(26.08.05)
LXXI - fome
Sim, esfomeada
Do teu corpo de homem viril,
Simplesmente de ti...
(18.08.2005)
Jacky
Amorizade
13 novembro 2005
Cisterna da Gotinha
Publicidade a sapatilhas a nu!
Breast Pals: tem tudo a ver com Breasts.
Passeio de barco.
Como se fazem os bebés?! : este livrinho explica tudo com grande realismo!!
Luta livre carnal.
Calendário 2006 para pescadores.
Cars and Babes: um Blog que é um sucesso!
Breast Pals: tem tudo a ver com Breasts.
Passeio de barco.
Como se fazem os bebés?! : este livrinho explica tudo com grande realismo!!
Luta livre carnal.
Calendário 2006 para pescadores.
Cars and Babes: um Blog que é um sucesso!
World Erotic Art Museum - o mundo de Miss Naomi
Quando há alguns anos comecei a comprar algumas peças para a minha colecção no eBay, com frequência perdia as peças mais interessantes com licitações muito acima das minhas possibilidades feitas por uma compradora registada como missnaomi.
Logo ali imaginei - e invejei - o que seria a colecção desta senhora.
Entretanto, comprei alguns livros sobre arte erótica cuja autora já não me era estranha: Miss Naomi.
Recentemente, abriu em Miami (Florida) o World Museum of Erotic Art. Adivinhas quem é a proprietária? Naomi Wilzig, que descobri ser uma senhora de 70 anos que juntou, ao longo dos últimos 15 anos, cerca de 4000 objectos de todo o mundo - da Grécia antiga à moderna arte fetiche - e que agora são acervo do museu.
Uma curiosidade: quando ela foi a Paris pela primeira vez comprar arte erótica, como não sabia francês, foi um fracasso (este tipo de arte raramente está exposto). O método usado nas viagens seguintes a Paris já foi um sucesso, porque pôs uma cartão pendurado ao pescoço: «Je cherche de l'art érotique». De tal forma que adaptou o mesmo cartaz para as suas incursões pelos Estados Unidos e outros países anglófonos.
Naomi Wilzig com algumas das peças da sua colecção e
o cartaz que põe ao pescoço quando vai às compras
Não há ninguém por aí interessado em investir num espaço de divulgação da minha colecção de arte erótica? É que eu nunca serei viúva de um banqueiro, como a senhora Naomi Wilzig, que declarou recentemente: "a colecção manteve-me jovem e vibrante".
Logo ali imaginei - e invejei - o que seria a colecção desta senhora.
Entretanto, comprei alguns livros sobre arte erótica cuja autora já não me era estranha: Miss Naomi.
Recentemente, abriu em Miami (Florida) o World Museum of Erotic Art. Adivinhas quem é a proprietária? Naomi Wilzig, que descobri ser uma senhora de 70 anos que juntou, ao longo dos últimos 15 anos, cerca de 4000 objectos de todo o mundo - da Grécia antiga à moderna arte fetiche - e que agora são acervo do museu.
Uma curiosidade: quando ela foi a Paris pela primeira vez comprar arte erótica, como não sabia francês, foi um fracasso (este tipo de arte raramente está exposto). O método usado nas viagens seguintes a Paris já foi um sucesso, porque pôs uma cartão pendurado ao pescoço: «Je cherche de l'art érotique». De tal forma que adaptou o mesmo cartaz para as suas incursões pelos Estados Unidos e outros países anglófonos.
Naomi Wilzig com algumas das peças da sua colecção e
o cartaz que põe ao pescoço quando vai às compras
Não há ninguém por aí interessado em investir num espaço de divulgação da minha colecção de arte erótica? É que eu nunca serei viúva de um banqueiro, como a senhora Naomi Wilzig, que declarou recentemente: "a colecção manteve-me jovem e vibrante".
A reunião de empresa - por Charlie
O sol ia já alto quando ela acordou.
Pelas frinchas da janela, farpas muito finas de luz intensa diziam-lhe o quanto havia perdido do dia. Olhou para o relógio e expirou uma expressão de desagrado.
Deitou a mão à cabeça.
- Que dor!...
Embora tivesse dormido o suficiente, tinha a consciência que bebera demais e ainda sentia o cansaço no corpo.
Tudo fora em espiral.
A reunião na capital na sede da empresa.
O jantar com os colegas, a ida à discoteca. Os uísques bebidos, primeiro um devagar e depois uns atrás dos outros, sem gelo e puros.
O colega que finalmente a abraçara.
Tantos meses de corte disfarçada e ontem à noite, nos meio dos copos, lá se tinha decidido.
Dançaram juntos numa música que pedia o corpo aos pulos.
Mas entregaram-se um ao outro a um canto da discoteca, longe dos olhares conhecidos.
- Sabes o que gosto de ti - dissera ele.
Eu mantive-me calada e quase sem querer apertei-o mais contra mim. Senti-o homem debaixo da roupa enquanto seguíamos vagamente os sons que enchiam o espaço.
Encostou a boca ao meu ouvido e disse baixinho:
- Posso dizer que te amo?
Não lhe respondi. Toda eu fervia por dentro. Há muito que também o desejava, mas temos de manter posturas e além do mais...
Mas agora, longe da nossa cidade, com quartos de hotel pegados, era tudo diferente.
Beijámo-nos e marcámos o encontro para daí a meia hora no quarto dele. Mesmo ali ao fundo do corredor onde eu tinha o meu. Primeiro sairia ele, e depois de um quarto de hora sairia eu.
Nem esperei tanto tempo.
Apanhei o táxi a seguir ao dele e, quase ao mesmo tempo, entrámos no quarto.
Os nossos corpos em efusões etílicas desinibidoras. Eros a puxar-me as roupas nas pontas dos dedos dele e Afrodite pendurado nos meus lábios, preenchendo-lhe os desejos.
Ele desceu em mim. Passou toda a boca pelo meu corpo, fazendo-me estremecer de prazer. Mordeu-me os mamilos, o pescoço. Puxou o cabelo, fazendo rodar a cabeça e afundou os lábios na zona da nuca, passando depois para os lóbulos das orelhas, enquanto a sua mão continuava navegando nos meus infinitos.
Nave espacial rainha das galáxias do meu corpo em viagens rumo ao Éden...
Jamais me lembrara de sentir-me tão bem com um homem.
Falava-me ao ouvido murmurando palavras soltas.
Curtas frases que me enlouqueciam e faziam arrepiar todo o meu ser.
Parou um pouco e olhou-me nos olhos semicerrados. Riu-se e entregou os lábios nos meus. Encostou-me o seu corpo e senti-lhe todo o calor e cheiros de macho.
Pôs os braços debaixo dos meus, pegando-me na cabeça na concha das suas mãos, imobilizando-me em chave de combate, peito com peito, e os corações a baterem acelerados em uníssono e lábios em sinfonia livre...
Penetrou-me com todo o saber, como se tivesse sido sempre o meu mestre e como se o meu corpo não tivesse segredos.
Foi a melhor noite de sexo da minha vida. Queria repetir aquele momento para sempre.
Nunca pudera supor algo tão maravilhoso. Queria aquele homem para mim eternamente.
Levantei-me e ainda antes do duche teria de resolver algo.
Peguei no telemóvel.
- Sim?... Olá, filha. Então como passaste o dia de ontem?... Ai que bom... Escuta, amor... - Fez-se notar o peso duma pausa.
Durante um instante tudo ficou pendurado.
Depois continuou:
- Podes ir chamar o pai?
Charlie
O Mano 69 propõe um final feliz (?!):
"- Podes ir chamar o pai?
Enquanto esperei que o corno-sempre-eterno se fizesse ouvir no altifalante do meu telemóvel semicerrei os olhos e um flash-back da noite passada imergiu nos meus pensamentos. Senti novamente a volúpia do amor à solta na discoteca e o sexo surpreso na cama desalinhada.
A voz pastosa do pai da minha filha ressoou no meu ouvido direito levando-me a voltar à normalidade, tendo aproveitado para tirar o brinco da orelha e abrir a boca de tédio.
- Sim?
- Estou a ligar-te para dizer que a partir de hoje é oficial, pois vou entrar com os papéis do divórcio.
- Mas... querida - balbuciou o marmanjo - agora... já... eu... até estava a fazer um vol-au-vent de lagosta para o almoço.
- Lagosta?! Mais não, obrigado. Ainda ontem a comi... suada.
To be conatinued"
Pelas frinchas da janela, farpas muito finas de luz intensa diziam-lhe o quanto havia perdido do dia. Olhou para o relógio e expirou uma expressão de desagrado.
Deitou a mão à cabeça.
- Que dor!...
Embora tivesse dormido o suficiente, tinha a consciência que bebera demais e ainda sentia o cansaço no corpo.
Tudo fora em espiral.
A reunião na capital na sede da empresa.
O jantar com os colegas, a ida à discoteca. Os uísques bebidos, primeiro um devagar e depois uns atrás dos outros, sem gelo e puros.
O colega que finalmente a abraçara.
Tantos meses de corte disfarçada e ontem à noite, nos meio dos copos, lá se tinha decidido.
Dançaram juntos numa música que pedia o corpo aos pulos.
Mas entregaram-se um ao outro a um canto da discoteca, longe dos olhares conhecidos.
- Sabes o que gosto de ti - dissera ele.
Eu mantive-me calada e quase sem querer apertei-o mais contra mim. Senti-o homem debaixo da roupa enquanto seguíamos vagamente os sons que enchiam o espaço.
Encostou a boca ao meu ouvido e disse baixinho:
- Posso dizer que te amo?
Não lhe respondi. Toda eu fervia por dentro. Há muito que também o desejava, mas temos de manter posturas e além do mais...
Mas agora, longe da nossa cidade, com quartos de hotel pegados, era tudo diferente.
Beijámo-nos e marcámos o encontro para daí a meia hora no quarto dele. Mesmo ali ao fundo do corredor onde eu tinha o meu. Primeiro sairia ele, e depois de um quarto de hora sairia eu.
Nem esperei tanto tempo.
Apanhei o táxi a seguir ao dele e, quase ao mesmo tempo, entrámos no quarto.
Os nossos corpos em efusões etílicas desinibidoras. Eros a puxar-me as roupas nas pontas dos dedos dele e Afrodite pendurado nos meus lábios, preenchendo-lhe os desejos.
Ele desceu em mim. Passou toda a boca pelo meu corpo, fazendo-me estremecer de prazer. Mordeu-me os mamilos, o pescoço. Puxou o cabelo, fazendo rodar a cabeça e afundou os lábios na zona da nuca, passando depois para os lóbulos das orelhas, enquanto a sua mão continuava navegando nos meus infinitos.
Nave espacial rainha das galáxias do meu corpo em viagens rumo ao Éden...
Jamais me lembrara de sentir-me tão bem com um homem.
Falava-me ao ouvido murmurando palavras soltas.
Curtas frases que me enlouqueciam e faziam arrepiar todo o meu ser.
Parou um pouco e olhou-me nos olhos semicerrados. Riu-se e entregou os lábios nos meus. Encostou-me o seu corpo e senti-lhe todo o calor e cheiros de macho.
Pôs os braços debaixo dos meus, pegando-me na cabeça na concha das suas mãos, imobilizando-me em chave de combate, peito com peito, e os corações a baterem acelerados em uníssono e lábios em sinfonia livre...
Penetrou-me com todo o saber, como se tivesse sido sempre o meu mestre e como se o meu corpo não tivesse segredos.
Foi a melhor noite de sexo da minha vida. Queria repetir aquele momento para sempre.
Nunca pudera supor algo tão maravilhoso. Queria aquele homem para mim eternamente.
Levantei-me e ainda antes do duche teria de resolver algo.
Peguei no telemóvel.
- Sim?... Olá, filha. Então como passaste o dia de ontem?... Ai que bom... Escuta, amor... - Fez-se notar o peso duma pausa.
Durante um instante tudo ficou pendurado.
Depois continuou:
- Podes ir chamar o pai?
Charlie
O Mano 69 propõe um final feliz (?!):
"- Podes ir chamar o pai?
Enquanto esperei que o corno-sempre-eterno se fizesse ouvir no altifalante do meu telemóvel semicerrei os olhos e um flash-back da noite passada imergiu nos meus pensamentos. Senti novamente a volúpia do amor à solta na discoteca e o sexo surpreso na cama desalinhada.
A voz pastosa do pai da minha filha ressoou no meu ouvido direito levando-me a voltar à normalidade, tendo aproveitado para tirar o brinco da orelha e abrir a boca de tédio.
- Sim?
- Estou a ligar-te para dizer que a partir de hoje é oficial, pois vou entrar com os papéis do divórcio.
- Mas... querida - balbuciou o marmanjo - agora... já... eu... até estava a fazer um vol-au-vent de lagosta para o almoço.
- Lagosta?! Mais não, obrigado. Ainda ontem a comi... suada.
To be conatinued"
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