no 4º Encontro d’A Funda
cá por Beja celebrado
se membro e membrana abunda
faz cá falta a Alcoforado
veio-se a Beja o francês
p’ra se curar de mazela
não viu a pobre a má rês
que lhe assomou à janela
nem por montanhas ou bosques
alguém consegue encontrá-lo
deu o Chamilly de frosques
deixou bosta do cavalo
e Mariana ficaste
triste e só e Alcoforado
deixa lá mulher levaste
que contar p’rò outro lado
nós por cá te celebramos
com libações a preceito
n’A Funda o 4º brindamos
odemos no 4º a eito
malta ao Barrote agarrada
que em Marisbeja se uniu
desemboca em tomatada
no 25 de Abril
nem dos fracos reze a História
pois mais interessa que seja
do 4º Encontro a memória
dos que afundaram em Beja!
26 novembro 2005
O primeiro poema erótico do Burro
Estava húmida
Húmida de amor
Húmida de desejo
Sentia-me quente
As cuecas encarnadas
Estavam completamente molhadas
Molhadas de desejo
Molhadas de amor
Fiquei confusa
Encarnadas foram as que vesti ontem
Afinal
Esta humidade
Este calor
Este desejo
Estas cuecas
Merda
Não enfiei o tampão
Pedro Oliveira
Tás a ber, Soum, cumo taubém sei dizere couisas vunitas?
25 novembro 2005
Temperaturas
(via Sasisa)
Do desejo
Olhou o sexo
Hirto. Duro. Erecto. Desperto
Que com gestos firmes. Resolutos.Directos
Dedos concretos
Antes prendera
Antes acordara.
E quis
Do sexo hirto. Duro. Erecto. Desperto
O prazer objectivo
Deleite
Secreto paraíso
Retido
Entre as coxas húmidas
Coladas.
Se te disser
Que a tua boca sabe a gomos de romã
E framboesa
Que a tua pele tem dos pêssegos a textura
A macieza
E o teu cheiro é fruta fresca acabada de colher.
Não sei se te ame ou te coloque numa fruteira
Para mais e melhor te admirar.
Ah
Mas se disser
Que me embriaga o teu cheiro a carne e a pecado
Que da tua pele quero o fogo, o arrepio, o suor
Da tua boca língua dentes e saliva.
Não digo senão do querer
Não digo senão do desejo
Não digo senão do amor.
Foto: DoMiNiKa [Lorineth Hexe] KaPiTu£kA
Hirto. Duro. Erecto. Desperto
Que com gestos firmes. Resolutos.Directos
Dedos concretos
Antes prendera
Antes acordara.
E quis
Do sexo hirto. Duro. Erecto. Desperto
O prazer objectivo
Deleite
Secreto paraíso
Retido
Entre as coxas húmidas
Coladas.
Se te disser
Que a tua boca sabe a gomos de romã
E framboesa
Que a tua pele tem dos pêssegos a textura
A macieza
E o teu cheiro é fruta fresca acabada de colher.
Não sei se te ame ou te coloque numa fruteira
Para mais e melhor te admirar.
Ah
Mas se disser
Que me embriaga o teu cheiro a carne e a pecado
Que da tua pele quero o fogo, o arrepio, o suor
Da tua boca língua dentes e saliva.
Não digo senão do querer
Não digo senão do desejo
Não digo senão do amor.
Foto: DoMiNiKa [Lorineth Hexe] KaPiTu£kA
A minha primeira entrevista... hmmm...
O Nikonman conseguiu seduzir-me para responder a questões colocadas pelos alentejanos (do Alentejo e do resto do mundo).
O resultado da entrevista está no blog «Praça da República em Beja».
O Nikonman é um sedutor e sabe mesmo falar a uma gaja. Até me convenceu a deixá-lo tirar-me uma fodografia. Só achei ousadia a mais quando me pediu para que eu fosse com ele para a varanda. Recusei (e reconasei)... por ser a primeira entrevista. Mas para a próxima, ele até me vai deixar segurar no microfode!
E amanhã lá nos viremos em Beja. Já viste as actualizações do programa do 4º Encontra-a-Funda? Não te esqueças que o autocarro que sai de Coimbra parte às 15h00m.
O resultado da entrevista está no blog «Praça da República em Beja».
O Nikonman é um sedutor e sabe mesmo falar a uma gaja. Até me convenceu a deixá-lo tirar-me uma fodografia. Só achei ousadia a mais quando me pediu para que eu fosse com ele para a varanda. Recusei (e reconasei)... por ser a primeira entrevista. Mas para a próxima, ele até me vai deixar segurar no microfode!
E amanhã lá nos viremos em Beja. Já viste as actualizações do programa do 4º Encontra-a-Funda? Não te esqueças que o autocarro que sai de Coimbra parte às 15h00m.
pensamento do Charlie
Atenção, estúdio!
24 novembro 2005
Loura vs Morena.
Duas raparigas a tentarem por tudo enrascar a outra? Não percebo onde vão buscar estas ideias absurdas. O mais normal é as raparigas darem-se todas muito bem, em materna harmonia, amissíssimas... mas enfim, no reino da animação em flash há ideias para tudo. Fica aqui o exemplo: Episódio 1 Episódio 2 Episódio 3 Episódio 4
A malta pede: "Diz cu, São!"
A propósito de ostras, ugaju transcreve um piçamento dele conão é nada de deitar foda:
"Toda a costa portuguesa tem bom marisco, é um facto. O que não se sabia era que o Alentejo profundo tinha marisco. Após análise dos hábitos e costumes do alentejano descobriu-se que, devido à desertificação e isolamento, o prato preferido é a sarapitola, parente próximo da santola mas com uma só pinça! E este marisco é à borla!"
Cada vez mais admiro o Alentejo profundo... como eu... hmmm...
"Toda a costa portuguesa tem bom marisco, é um facto. O que não se sabia era que o Alentejo profundo tinha marisco. Após análise dos hábitos e costumes do alentejano descobriu-se que, devido à desertificação e isolamento, o prato preferido é a sarapitola, parente próximo da santola mas com uma só pinça! E este marisco é à borla!"
Cada vez mais admiro o Alentejo profundo... como eu... hmmm...
Ainda não votaste?!
Membrana, vota na São Rosas e verás como gozas!
Crica aqui e vota na funda São.
Se convenceres os teus amigos a votar, terás
23 novembro 2005
Carta secreta de Soror Mariana ao cavaleiro de Chamilly - II
Escreveu Soror Mariana na sua cela:
Ah meu amor…
O sino chama já para as Avé-marias
E eu no meu catre desfalecida descomposta
Não refeita de outras meditações
Outras preces, outras contas, outro terço
O teu…
Ah meu cavaleiro, minha cruz, meu tormento
Tua recordação dá-me alento
Para suportar estes calores nos quadris
E a saudade de tua espada desembainhada
Desperta a vontade de cavalgar a toda a sela
Desde as Vésperas até ás Avé-marias
Todos os santos dias.
Resposta do cavaleiro de Chamilly:
Ah minha freira tresloucada ensandecida
Pudera eu acalmar teus calores teus ardores
Estivera eu aí no teu catre, na tua cela
Espada desembainhada
Cavalgando teus quadris a toda a sela
Que mesmo que os sinos tocassem a rebate
Aí e em toda a parte
Rezar as Avé-marias
Tu meu amor… Não irias.
Foto: Rafal Bednarz
Ah meu amor…
O sino chama já para as Avé-marias
E eu no meu catre desfalecida descomposta
Não refeita de outras meditações
Outras preces, outras contas, outro terço
O teu…
Ah meu cavaleiro, minha cruz, meu tormento
Tua recordação dá-me alento
Para suportar estes calores nos quadris
E a saudade de tua espada desembainhada
Desperta a vontade de cavalgar a toda a sela
Desde as Vésperas até ás Avé-marias
Todos os santos dias.
Resposta do cavaleiro de Chamilly:
Ah minha freira tresloucada ensandecida
Pudera eu acalmar teus calores teus ardores
Estivera eu aí no teu catre, na tua cela
Espada desembainhada
Cavalgando teus quadris a toda a sela
Que mesmo que os sinos tocassem a rebate
Aí e em toda a parte
Rezar as Avé-marias
Tu meu amor… Não irias.
Foto: Rafal Bednarz
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