29 novembro 2005

Voltar à (a)normalidade.


Ó São,
ó são,
O vento mudou
e Beja não voltou...
... Prometeu voltar
se o vento mudar...

Bom, para trás mija a burra, e Beja já era.
Assim trago aqui um pequeno passatempo, de modos a descontrair um bocado. Tenho dúvidas se não terá sido já partilhado anteriormente, mas olhem, na dúvida posto à mesma.
Trinity.

Eu sei, eu sei. As meninas do blog estão com uma vontadinha de me dar com os pés!
Não faz mal, já estou habituado...

Mas que é isto?

Vão 43 inocentes fazer uma visita ao Museu de Beja e deparam-se com isto numa vitrina:

Fodografado por muita malta,
mas o Jorge Costa foi o primeiro a enviar
(vantagens de quem usa anel peniano)
Sururu no meio da igreja do antigo convento. O que é? O conão é?
A teoria que prevaleceu foi do Pierre Concertines: "Aquilo era para a cerimónia iniciática das noviças. Enfiavam-lhes aquilo e elas gemiam "ai, Jesus...".
Quando o curador do Museu de Beja, José Carlos Oliveira (vai daqui um beijo repenicado para ele da São Rosas), explicou que era um relicário com o fémur de um santo, o OrCa gritou Eureka: "finalmente, descobriu-se o osso do caralho!"
Em Beja tinham lá disto e nós depois é que somos os tarados...

Haikus IV - por Jacky

Haikus - pequenos poemas minimalistas de origem japonesa

LIX - desejos

Presos ao meu corpo,
Desejos incandescentes
à espera de ti.

(21.07.2005)

LVI - sabor

Warhol

Ainda nos lábios
Teu sabor determinado
Entranhado em mim.

(20.07.2005)

XLVI - ronron

Peter Christopher

Prometo ronronar
para sempre nos teus braços
quando te encontrar...
Amor

(30.06.05)

XXXVII - lilás

Obrigada por me emprestadares a fotografia, Ognid

Diluída em ti,
Em vagas de êxtase lilás
Me arrebataste...

Jacky
Amorizade

28 novembro 2005

Perversões - Vídeo

Desde que o Pai Natal descobriu este Blog nunca mais foi o mesmo...

Um livro interessantíssimo

«Sex Machines» de Timothy Archibald.
Podem desfrutar de algumas imagens deste livro, críticas e reportagens sobre exposições dos... equipamentos (como a do Museum of Sex, em New York) no blog: «The Sex Machine Diaries» (sugiro que vejam os arquivos).
O último a comprar este livro é assexuado!

Monumento à funda São


descoberto por Lamatadora
(e não, não é em Beja)

27 novembro 2005

4º Encontra-a-Funda


foto: mad
(a pessoa retratada pediu, e também por vontade dos pais, que o seu retrato fosse apagado. Assim, substitui-se a fotografia por um grafite. Mantém-se o anonimato de quem protestou por esta exposição pública. Sem comentários)

Para que serviram as correntes? Quem foi acorrentado? E o telemóvel vibrava?


foto: nikonman

E que momento terá sido este? Que se terá passado neste Encontro?
A revelaSão para breve. Com imagens e palavras..... fundas!

Uma perguntinha...

A todos os b(r)ejeiros que estarão sem dúvida muito melhor do que eu, divertindo-se que nem doidos e enchendo a barriguinha com deliciosas comezainas alentejanas, o Vizinho só quer deixar uma questão:

É MAIS LONGE DAQUI A BEJA OU DE BEIJA AQUI ?

Trocadilho gasto, roskoff e sensaborão... eu sei! Mas a in(b)eja e a raiva de não estar aí convosco tolda-me os sentidos e não me deixa raciocinar melhor!
DASSEEEE... façam-me um favor, divirtam-se um bocadinho por mim, ok?!
:-(

26 novembro 2005

Até logo, Beja!

Ode heróica e alcoforada, a caminho de Beja-me mucho...

no 4º Encontro d’A Funda
cá por Beja celebrado
se membro e membrana abunda
faz cá falta a Alcoforado

veio-se a Beja o francês
p’ra se curar de mazela
não viu a pobre a má rês
que lhe assomou à janela

nem por montanhas ou bosques
alguém consegue encontrá-lo
deu o Chamilly de frosques
deixou bosta do cavalo

e Mariana ficaste
triste e só e Alcoforado
deixa lá mulher levaste
que contar p’rò outro lado

nós por cá te celebramos
com libações a preceito
n’A Funda o 4º brindamos
odemos no 4º a eito

malta ao Barrote agarrada
que em Marisbeja se uniu
desemboca em tomatada
no 25 de Abril

nem dos fracos reze a História
pois mais interessa que seja
do 4º Encontro a memória
dos que afundaram em Beja!

O primeiro poema erótico do Burro


Estava húmida
Húmida de amor
Húmida de desejo
Sentia-me quente
As cuecas encarnadas
Estavam completamente molhadas
Molhadas de desejo
Molhadas de amor
Fiquei confusa
Encarnadas foram as que vesti ontem
Afinal
Esta humidade
Este calor
Este desejo
Estas cuecas
Merda
Não enfiei o tampão

Pedro Oliveira

Tás a ber, Soum, cumo taubém sei dizere couisas vunitas?

25 novembro 2005

Temperaturas


(via Sasisa)
Qual é a previsão metereológia para Beja neste fim de semana?!
Tenho que ir fazer a mala e escolher as farpelas... não sei se levo Prada,
Dior ou Channel...

Do desejo

Olhou o sexo
Hirto. Duro. Erecto. Desperto
Que com gestos firmes. Resolutos.Directos
Dedos concretos
Antes prendera
Antes acordara.
E quis
Do sexo hirto. Duro. Erecto. Desperto
O prazer objectivo
Deleite
Secreto paraíso
Retido
Entre as coxas húmidas
Coladas.




Se te disser
Que a tua boca sabe a gomos de romã
E framboesa
Que a tua pele tem dos pêssegos a textura
A macieza
E o teu cheiro é fruta fresca acabada de colher.
Não sei se te ame ou te coloque numa fruteira
Para mais e melhor te admirar.
Ah
Mas se disser
Que me embriaga o teu cheiro a carne e a pecado
Que da tua pele quero o fogo, o arrepio, o suor
Da tua boca língua dentes e saliva.
Não digo senão do querer
Não digo senão do desejo
Não digo senão do amor.

Foto: DoMiNiKa [Lorineth Hexe] KaPiTu£kA