18 dezembro 2005

4º Encontra-a-Funda - a fodografia de grupo

A Rainha D. Leonor abriu o seu regaço para nos acolher... e fazer um pedido:

Crica na imagem para veres o sexo em grupo
Uma vez mais, obrigada, Mad e Nikonman.
Foi um belo fim de semana, não foi?
Entretanto, a Maria tem feito várias tentativas para identificar a São Rosas: primeira, segunda, terceira,...

A Poça da Beija

O UGAJU visitou recentemente um jacuzzi natural nas Furnas onde eu também já tive o prazer de estar.

Fodografia de Fernando Fonseca
página do Parque de Campismo das Furnas (ilha de S. Miguel - Açores)

"Segui por um carreiro que acompanhava uma levada com água transparente, mas com uma tonalidade que lembrava o chá. Não tardei a chegar a uma pequena caverna com água quente onde se encontrava um casal açoriano a banhar-se. Como bom alentejano meti conversa. Não tardou muito para me perguntarem:
- Sabe como é qu'isto se chama?
- Como?
- Poça da Beija!
- Porquê?
- Veja lá a forma qu'isto tem!
- Hmmm... não há língua qu'a satisfaça!"

Sem recibo

Até que aqueles cabelos compridos a imitar a rebelião dos seus vinte e muitos anos me eram apelativos à vistinha, tal como era eficiente a sua profunda respiração boca a boca com dedos massajadores no pescoço. Digo mesmo que os seus olhos alucinados num misto de nirvana e dor quando os meus braços se suspendiam sobre a sua cabeça para ganhar balanço a cavalgar o seu ai-jesus, conscientemente apertado de forma sincopada até à espremidela final, me faziam salivar.

Por isto mesmo, cada vez mais acredito, Sãozinha, que a pele e o corpo costuradas em roupa de sexo são a coisa mais fácil de se lhe partilhar com outros já que quem dá, logo ali também recebe, como duas vacas ou dois porcos que comem da mesma gamela e ninguém se chateia.

E assim, São, quando a propósito de Melilla ele começou a vomitar do umbigo o medo da invasão dos negros Europa adentro, para serem servidos deste pouco que mal nos chega que não vamos nós passar mal por causa dos outros e perante os meus olhos dardejantes tentou pôr de escudo a religião muçulmana dos ditos indívíduos que até minimiza as mulheres, comecei a sentir-me nauseada com o cheiro de tanta mosca esvoaçante sobre crianças esfomeadas misturado com o odor de branquinhos de neve a aspergirem-se abundantemente de perfume Egoiste da Chanel e mandei-o levar no cu.

Títulos de filmes porno - por Seven

Há poucos dias relembrámos aqui alguns títulos deliciosos de filmes porno norte-americanos e portugueses.
Seven, do blog Obvious, fez agora uma análise bem mais aproFundada em dois posts distintos:
«Porno graphia porthuguesa»
e
«Pornografía espanhula, coño!»
Permito-me destacar a poesia em título: «Bajo el abeto, te la meto». Seven ainda recomenda esta página... e eu também.

17 dezembro 2005

Acomoda São


(entalado - salvo seja - pelo Nikonman)

Dos Jornais, em Outubro de 2003 - OrCa

sobre uma pretensa invasão de prostitutas brasileiras por terras de
Bragança, contestada por três ou quatro cidadãs da urbe,
que viram a paz do lar abalada e a fidelidade conjugal diluir-se
em frágil figura de retórica... e à qual a Time achou por bem
conferir honras de capa de edição
*
As «Mães de Bragança» não vão às putas
na verdade
essas almas impolutas
nem vão nem deixam ir os maridos
e pior com os amantes mal-amados
ou filhos
ou enteados
cadilhos encadeados
por receio de afectos
transviados

e não passam afinal de três ou quatro
essas mães que abrem mão do bom recato
para o triste e putativo desacato
do combate à presuntiva prostituta
que lhes rouba o aconchego sem dar luta
e abominam
exorcizam
noticiam
que Bragança invadida por rameiras
- pior
por feiticeiras altamente torneadas
e mulatas
desvairadas brasileiras... -
lhes desviam mais-valias conjugais
e esgotam traiçoeiras
seus parceiros
em orgias
desbragados bacanais
que dão brado nos jornais do mundo inteiro

mas esquecem essas mães sacerdotais
que outrora um bragantino mais enxuto
esfarrapado talvez e basto hirsuto
(e um minhoto
um algarvio
outro do meio...)
pela força muito mais que pelo dinheiro
mal curado do pavor do escorbuto
derrubou mais do que amou nas verdes matas
as castanhas ou até negras retintas
dando ao mundo essas tão belas mulatas
que ora invadem as paisagens transmontanas
e por entre um ai de amor buscam o pai
talvez um tio
ou - quem sabe? - o trisavô
albardado pelas suas sete quintas

e para essas mães de Bragança
pias maganas
com a melhor das intenções se estão nas tintas!

Que alguém diga por piedade
às impolutas
mulheres donas e finaças bragantinas
que as brasileiras
coitadas
dissolutas
apesar de pouco mais serem que putas
são mulheres como as demais
e são humanas
algumas delas pouco mais são que meninas
tantas delas afinal até são mães

e se partilham por dinheiro as suas camas
em reboredos desvairados e carnais
saciando viris fomes transmontanas
só para à fome elas próprias não caírem
mais não fazem que cobrar com o que podem

e fazendo o que assim podem pelos pais
nem se lhes peça ainda mais
que mais não devem.

OrCa

*Nota da editora (eu) - O que eu tive que fazer naquela altura para conseguir comprar um exemplar da Time... mas consegui (enviaram-ma da Holanda!...). E faz parte da minha colecção, para mostrar no futuro que este tema, infelizmente, ainda não está datado. E os jornais continuam a falar das «mães de Bragança», graças à velocidade estonteante da justiça portuguesa.

Este poema faz parte integrante do livro do Jorge Castro «Contra a Corrente», que recomendo. Instruções para encomenda aqui.

Chupa

– Chupa-me isto?
– Desculpe? – Perguntou, desconfiada, a belíssima e simpática empregada, fitando-me com os seus grandes olhos negros.
– Chupa-me isto – repeti, apontando para uma lata que se encontrava em cima do balcão cheia de paus com grandes cabeçorras coloridas.
– Misto? – Arriscou ela, olhando para os chupas.
– Sim – assenti, – tem chupa misto?
– Tinha percebido outra coisa – e riu-se, com um risinho encantador. – Chupa misto?
– Eu chupo!
– Diga?
– Se me der, eu chupo.
– Se lhe der o quê? – Ela arqueou as sobrancelhas, semicerrou os olhos e apertou os lábios, ficando com uma expressão deliciosa.
– O chupa.
– Ah! O chupa... De quê?
– Misto, de banana.
– Chupa de banana? Não há. Só há chupa misto...
– Agora?
– Agora, o quê?
– Chupa misto agora?
– Desculpe lá, o senhor está a gozar comigo?!
– Por agora estou a gozar sozinho, mas não me importava de gozar consigo.
– O quê?! – Ficou um pouco corada. – Está a brincar?
– Não, não vê que tenho as duas mãos aqui em cima do balcão? Não estou a brincar.
Ela sorriu, com um trejeito que lhe levantou ligeiramente os lábios para a direita. Os olhos, negros, voltaram a brilhar.
– Mas, afinal, quer o chupa ou não?
– Não, deixe lá. É só o café.
– Já não vai o chupa misto? – Insistiu, deixando antever um sorriso trocista.
– Nã...
– É pena – disse ela, virando-me as costas para registar o café, – eu saía às seis.
– Já não sai?
– Saio – respondeu, sem se virar.
– Então, está bem, levo dois.
– Para comer já ou quer que embrulhe?
– Embrulhe, que eu venho buscá-los às seis.
– Está bem.

Borrego, de Garfiar, só me apetece

16 dezembro 2005

Aproveitem a luz do Sol neste fim de semana


Foto: Tony Ward

CISTERNA da Gotinha

Os Tampões também dão uma ajuda às decorações do Natal...

O que é que um
Pénis de um Boneco de neve pode ter a ver com a Polícia?! (enviado por Vilacondense )

Pele artificial para o.....

Já apetece acender a
lareira...

Boob, the Bell: Japoneses malucos!

Morena sexy.

Que maraBilha!...

Faixa publicitária... aerodinâmica para a loja de roupa interior Bustop, na Nova Zelândia:

RTFManual

Hoje à noite Sãozinha, vou sair vestida na versão árvore de Natal, com rendas a pender da borda das calças e um amplo colar a balouçar-me no colo, rezando a todos os santinhos que seja hoje que abanem as fitas e os enfeites e se estatelem no chão.

Tu bem sabes que ele me lembra aquele antigo colega de carteira de quem o Brad Pitt foi fotocopiado. Eu já o encharquei de palavras, sempre pelo anzol da banda desenhada, dos grafismos, paletas e cores, embora me apetecesse mesmo era pintar a manta com ele e esvaziar-lhe a Rotring.

Olho-o sempre fixamente, com o prévio cuidado de sublinhar os olhos com lápis para dar mais fundura e só descolo, quando tenho de dar atenção à chama do isqueiro.

Já aproveitei todos os golpes de vento para o pentear com os dedos, com os pulsos previamente perfumados com uma fragância japonesa, na esperança que o digitar das minhas polpas electrizadas no seu couro cabeludo o façam ler no ecrã da consciência a necessidade do toque das suas mãos na minha pele e a bem dizer, em tudo o que ele quisesse.

Acredita São que até já lhe peguei em ambas as mãos, a pretexto de uma enigmática leitura das mesmas e pendurei os meus lábios sobre a sua barba por fazer para soletrar cada linha de destino.

E é assim que tenho seguido o manual de instruções de aproximação à cópula, Sãozinha. Porém, equacionando as probabilidades estatísticas de neste mundo pulular alguma percentagem de Pitt's de neurónios, aconselhas-me a desistir do habitual registo de amigos para sempre ou é uma felicidade morrer a tentar a entoação do Quero de um tema dos Ena Pá 2000 ?

Objectos malandrecos

Enquanto as letrinhas estão numa casta onda natalícia, os objectos continuam a gozar que nem uns malucos:

Refª 8999-009/COISAS-DO-BARALHO/8136-43