não sei se é seda esse teu corpo
sei só que é sede o meu desejo
não sei se é fuga onde me perco
sei só que é fogo o que em ti vejo
não sei se é voo predador
sei só que é prado onde me deito
não sei se é ânsia por amor
sei só que é dormência de leito
não sei se é só esta vontade
sei só que é fome ou que é saudade
não sei se é sede do teu corpo
sei só que é seda esse teu beijo
não sei se é fogo em que me perco
sei só que é fuga o que em ti vejo
não sei se é prado esse teu leito
sei só que é dormência este amor
não sei se é voo em que me deito
sei só que é ânsia em predador
não sei dessa estranha vontade
sei só da premência no peito
e sei de ter essa saudade
na ausência fria do meu leito.
26 dezembro 2005
Árvore de Natal
amília feliz, no passado sábado, à mesa da Consoada.
O filho pergunta:
- Pai, quantos tipos de seios existem?
O pai, um tanto surpreso, responde:
- Bem, meu filho, existem três tipos de seios: aos 20 anos a mulher tem seios como melões, firmes e redondos. Dos 30 aos 40 eles são como peras, ainda belos porém um pouco caídos. Aos 50, os seios ficam como cebolas...
- Cebolas?!
- Sim. Quando se olha para eles, fica-se com vontade de chorar!
A filha pergunta:
- Posso também fazer uma pergunta um tanto pessoal? Mãe,quantos tipos de pénis existem?
A mãe fica um pouco surpresa, mas olha para o marido e responde:
- Bem, filhinha, um homem passa por três fases distintas: aos 20 anos o pénis é como um pé de eucalipto: respeitável e firme. Dos 30 aos 40 anos o pénis é como um pé de chorão, flexível mas confiável. Após os 50 anos o pénis fica como uma árvore de Natal.
- Árvore de Natal?!
- Isso mesmo. Morto da raíz até à ponta e as bolas ficam penduradas só como decoração!
(enviado por Lamatadora)
25 dezembro 2005
Fantasias de Natal
Que sabem os outros de cada um de nós?
Ninguém sabe que és linda e que eu te desejo. Desejo-te como namoro um quadro de Dali, reproduzido num livro colorido, desejo-te como seduzo o Boris Vian quando releio a Espuma dos Dias em tradução duvidável, desejo-te como quando escrevo cartas, que nunca mandarei, para o José Saramago, dizendo-lhe como me apaixonei pelas suas mãos brancas e pequenas e me apaixonei por todas as mulheres que ele inventou e que são sempre eu.
És linda e eu desejo-te. Mas não sei amar uma mulher como aprendi a amar os homens.
Não conheço o teu corpo.
Conheço o meu e imagino que és o meu espelho.
Possuis a ternura das coxas macias, redondas e doces, em lençóis perfumados.
Acaricias as mamas cheias e quentes nos dias de tesão e de lua cheia.
Afagas o rosto, os lábios, os olhos com gestos suaves ao espelho onde nos vês.
Tocas a melodia certa, quando te masturbas, como pianista virtuosa.
És linda e eu desejo-te.
Porque és a outra metade de mim. Como se tu e eu fossemos Sereias. Mulheres, metades, incompletas, plenas, peregrinas do prazer.
Não sei amar uma mulher como aprendi a amar os homens.
Mas és linda, e eu desejo-te.
LolaViola
O Charlie está sempre atento e a proveta:
"Olhei mais uma vez para ti.
Ali estava eu, perdido na invisibilidade da imagem devolvida. Desse lado tu mulher, deste eu homem perdido em desejos de te possuir.
Deste uma e mais outra volta numa dança flutuando nas nuvens da tua orgia.
Depois chegaste-te mais a mim e os teus lábios tocaram levemente nos meus. Pelo meio apenas uma fina película de transparência. Encostaste o teu corpo a mim. Senti como te adoravas, como gostavas do teu sabor em sonho a mulher.
Depois, vestiste o teu robe e foste outra vez embora. Não sem antes olhares para mim, procurando a aprovação de ti própria no reflexo da docura dos teus olhos.
Ah... deixem-me que me apresente.
Sou dono deste Hotel onde ela fica todos os meses...
Grande invenção esta...
A dos vidros espelhados, que mandei instalar nas casa de banho de algumas suites..."
Ninguém sabe que és linda e que eu te desejo. Desejo-te como namoro um quadro de Dali, reproduzido num livro colorido, desejo-te como seduzo o Boris Vian quando releio a Espuma dos Dias em tradução duvidável, desejo-te como quando escrevo cartas, que nunca mandarei, para o José Saramago, dizendo-lhe como me apaixonei pelas suas mãos brancas e pequenas e me apaixonei por todas as mulheres que ele inventou e que são sempre eu.
És linda e eu desejo-te. Mas não sei amar uma mulher como aprendi a amar os homens.
Não conheço o teu corpo.
Conheço o meu e imagino que és o meu espelho.
Possuis a ternura das coxas macias, redondas e doces, em lençóis perfumados.
Acaricias as mamas cheias e quentes nos dias de tesão e de lua cheia.
Afagas o rosto, os lábios, os olhos com gestos suaves ao espelho onde nos vês.
Tocas a melodia certa, quando te masturbas, como pianista virtuosa.
És linda e eu desejo-te.
Porque és a outra metade de mim. Como se tu e eu fossemos Sereias. Mulheres, metades, incompletas, plenas, peregrinas do prazer.
Não sei amar uma mulher como aprendi a amar os homens.
Mas és linda, e eu desejo-te.
LolaViola
O Charlie está sempre atento e a proveta:
"Olhei mais uma vez para ti.
Ali estava eu, perdido na invisibilidade da imagem devolvida. Desse lado tu mulher, deste eu homem perdido em desejos de te possuir.
Deste uma e mais outra volta numa dança flutuando nas nuvens da tua orgia.
Depois chegaste-te mais a mim e os teus lábios tocaram levemente nos meus. Pelo meio apenas uma fina película de transparência. Encostaste o teu corpo a mim. Senti como te adoravas, como gostavas do teu sabor em sonho a mulher.
Depois, vestiste o teu robe e foste outra vez embora. Não sem antes olhares para mim, procurando a aprovação de ti própria no reflexo da docura dos teus olhos.
Ah... deixem-me que me apresente.
Sou dono deste Hotel onde ela fica todos os meses...
Grande invenção esta...
A dos vidros espelhados, que mandei instalar nas casa de banho de algumas suites..."
Há imagens que só um tarado não percebe!
Recebi um sorriso natalício
"Que um sorriso ilumine esse seu belo rosto (imagino:)...
Que na loucura do amor a São encontre o aconchego do abraço terno entre amantes que conhecem cada recanto do corpo um do outro...
Aqueles amantes em que basta um olhar para acender a libido, despertar o desejo... em que cada gesto é magia no ar... os lábios que descem o corpo sedento, que clamam o calor da paixão adormecida... as mãos que se movem com lentidão percorrendo o mapa que conhecem, que traçaram a cada encontro... o encaixe perfeito dos corpos quentes ansiosos por dar e receber prazer...
E quando tudo termina... aquele abraço... o abraço... no qual a paz do mundo inteiro repousa em nós...
Porque lhe desejo isto?
Porque todos o desejamos, São. Se já alcançou, aproveite... mas se procura... :)
Um sorriso meu para si :)"
Que na loucura do amor a São encontre o aconchego do abraço terno entre amantes que conhecem cada recanto do corpo um do outro...
Aqueles amantes em que basta um olhar para acender a libido, despertar o desejo... em que cada gesto é magia no ar... os lábios que descem o corpo sedento, que clamam o calor da paixão adormecida... as mãos que se movem com lentidão percorrendo o mapa que conhecem, que traçaram a cada encontro... o encaixe perfeito dos corpos quentes ansiosos por dar e receber prazer...
E quando tudo termina... aquele abraço... o abraço... no qual a paz do mundo inteiro repousa em nós...
Porque lhe desejo isto?
Porque todos o desejamos, São. Se já alcançou, aproveite... mas se procura... :)
Um sorriso meu para si :)"
Objectos queimados
Estes objectos já não acendem mais a vela:
Refª 01-001/FÓSFOROS-DE-PAU-FEITOS/000
Refª 01-001/FÓSFOROS-DE-PAU-FEITOS/000
24 dezembro 2005
CISTERNA da Gotinha
Calendário para 2006 da Playboy: há meninos interessados em comprar??!
Gostar de Lingerie Preta: Vídeo
Patriotismo sexy!
Loira armada e perigosa.
Ajudem a eleger as mulheres mais desejáveis.
Beleza au naturel.
Nicole: loira sexy
Mais uma peça para a minha colecção
Esta é uma pequena estatueta em bronze, com um segredo delicioso, que veio da Áustria. Fechada, é um turco com um gato ao colo. Abrindo a capa articulada, vêem-se (e vêm-se em) malandrices: E continuo sem encontrar quem queira investir num espaço de exposição para a minha colecção...
Resolução estupenda - por Mano 69
Na quarta-feira de 27 de Junho de 1579 reúne-se a edilidade Coimbrã para resolver a questão dos estudantes da Universidade que residiam nas casas da Rua da Calçada e da Praça. Com a intenção louvável de lhes impedir a cabulice, naturalmente mais fácil na “Baixa” do que na “Alta” da cidade, pois não queria a Câmara que os rapazes morassem na "Baixa" pela peregrina razão de fazerem correr sério risco aos… homens casados.
«(…) Quem nos diz (…) é o escrivão Pero Cabral da Costa, (…)
Aos 27 dias do mes de Junho de (15)79 anos nesta Câmara onde estavam juntos Diogo Marmeleiro, vereador e juiz pela ordenação, os vereadores Aires Gonçalves de Macedo, Doutor Gonçalo Gil, vereador do corpo da Universidade, o procurador Gonçalo Ramos e João Fernandes dos vinte e quatro, se praticou que era grande inconveniente e prejuízo desta cidade e das mulheres casadas e devassidão das casas dos homens casados morarem estudantes nas Ruas da Calçada e Praça desta cidade e haver nelas pupilos e por ser isto tão notoriamente grande inconveniente, sempre se guardara esta ordem e assim se usava e guardava, por mandado dos Reitores da Universidade e se diz ser dadas sentenças no caso sobre isso: pelo que acordaram e mandaram que se desse conta do sobredito ao Snr. D. Nuno, Reitor da Universidade, para que favorecesse este negócio, para o que elegeram o Doutor Gonçalo Gil, vereador do Corpo da Universidade e mandaram que se notificasse com penas aos moradores das ditas ruas, que não agasalhassem em suas casas pupilos, nem as alugassem a estudantes, com penas, de que se faria auto das tais notificações, de que mandaram fazer este que assinaram no livro.»
in BRITO, Alberto Moreira da Rocha (1944) Horas coimbrãs
Coimbra: Coimbra Editora. Págs. 68-69
Mano 69
«(…) Quem nos diz (…) é o escrivão Pero Cabral da Costa, (…)
Aos 27 dias do mes de Junho de (15)79 anos nesta Câmara onde estavam juntos Diogo Marmeleiro, vereador e juiz pela ordenação, os vereadores Aires Gonçalves de Macedo, Doutor Gonçalo Gil, vereador do corpo da Universidade, o procurador Gonçalo Ramos e João Fernandes dos vinte e quatro, se praticou que era grande inconveniente e prejuízo desta cidade e das mulheres casadas e devassidão das casas dos homens casados morarem estudantes nas Ruas da Calçada e Praça desta cidade e haver nelas pupilos e por ser isto tão notoriamente grande inconveniente, sempre se guardara esta ordem e assim se usava e guardava, por mandado dos Reitores da Universidade e se diz ser dadas sentenças no caso sobre isso: pelo que acordaram e mandaram que se desse conta do sobredito ao Snr. D. Nuno, Reitor da Universidade, para que favorecesse este negócio, para o que elegeram o Doutor Gonçalo Gil, vereador do Corpo da Universidade e mandaram que se notificasse com penas aos moradores das ditas ruas, que não agasalhassem em suas casas pupilos, nem as alugassem a estudantes, com penas, de que se faria auto das tais notificações, de que mandaram fazer este que assinaram no livro.»
in BRITO, Alberto Moreira da Rocha (1944) Horas coimbrãs
Coimbra: Coimbra Editora. Págs. 68-69
Mano 69
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