02 janeiro 2006

Cisterna da Gotinha

Caneca ”Despe-me”!

Sex Toys com roupinha e bem agasalhados.

Roger Licot: pintura erótica.

Bikinis a Concurso.

Morena à lareira... terá frio?!

Brooke Burns photo
galeria de fotografia.

É uma coisa muito bonita a
amizade entre mulheres...

Maria Menounos foi vítima do jogo de tortura-cócegas de Howard Stern’s: vídeo.

«Divina Voluptuosidade - poemas em redondilhas»

Livro de Jaime Cortesão publicado em 1923 pelas livrarias Aillaud e Bertrand, assinado e com anotações de Luiz Pacheco.
Comprei esta pérola numa feira de velharias. De um erotismo ternurento, como neste exemplo de «manhã no Eden»:
Entro no Cáos da vida;
E, dêsse fulvo escarceu
Moldando a lava esbrazida,
Semeio estrêlas no Ceu.
Para que não houvesse dúvidas, Luiz Pacheco contornou a caneta azul a parte do «Cáos da vida» e escreveu ao lado: "metáfora = é a cona".

Sumo espremido

Naquele pequeno-almoço de final de manhã chuvosa, aconcheguei-me mais na cadeira a debicar as torradas que havia feito enquanto ele deitava as metades de casca de laranja no caixote do lixo.

Pensei que passada aquela fase da paixão assolapada em que me fotografara nua de acordo com as imagens memorizadas na pornografia consumida na adolescência e em que os nossos beijos fumegantes eram dados em não importa que lugar público, até com riscos para a saúde, como no caso das escadas rolantes, tudo amolece como a torrada que tinha na boca.

E então ele reparou no meu olhar suspenso no cinzento como o copo na minha mão e indagou-me porque estava triste, já que me havia dado o sumo de laranja que queria, no esforço repetido dos fins-de-semana e apeteceu-me reiterar o costumeiro por nada que o sossegava mas não sei que adrenalina me subiu do estômago pelo esófago e saiu-me da boca o desejo de querer pão fresco e estaladiço todos os dias.

Recebi uma prenda de Ano Novo

Obrigada pelo banner, Jacky.
Ai, se os homens soubessem dar assim miminhos a uma gaja...

01 janeiro 2006

The Beautiful Game

Dá um pouco de colorido ao futebol, controlando uma streaker de forma a percorrer todo o comprimento do campo sem ser apanhada pelos polícias nem derrubada por um dos jogadores, neste jogo disponibilizado por uma campanha publicitária da T-Mobile:

Apanhem-me se puderem!

Um sorriso instrumental

"Levantei-me de madrugada sentindo que me chamavas... observei-te e aproximei-me...
Percorri-te lentamente... vendo o contraste entre o branco e o negro num racismo mal contido... mas depressa esta ideia fugiu da minha cabeça e continuei a observar-te...
Tu tentavas-me com a tua virgindade... com o falso pudor de uma donzela intocada...
Decido ter-te...
Aproximei-me de ti e comecei a tocar-te... em ti, meu adorado piano..."

Um sorriso meu para si :)

Objectos malandrecos

Mais uma ideia do Pedro Oliveira para os objectos:

Refª 73452/SACAROLHAS-D.JUAN/0084-04

31 dezembro 2005

Boas entradas... e saídas... e entradas... e saídas...

... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e saídas... e entradas... e... e... e... ih!... ih!... e não se esqueçam: como diziam os romanos (que a sabiam toda), «CARPE DIEM»... e...
Meninas e Nelo, por favor não lambuzem os cortinados do blog.

Hummm... estou quase a apanhar 2006.. anda cá...


Oru

A pi... peça mais recente da minha colecção

Nesta pequena estatueta em bronze proveniente da Alemanha, uma rapariga abraça um demónio. Quando se retira a cabeça do demónio, aparece uma outra cabecinha também levada do diabo:

Escorregar no tapete

Aos primeiros raios do sol de verão acordámos com os corpos enlaçados um no outro e os nossos vizinhos dos andares lateral e inferior puderam ouvir os clamores da nossa massagem matinal.

E com o dever cumprido e a minha preguicite virada para o outro lado, ele escorregou da cama, chinelos e cuecas apanhados do chão e pé ante pé, lá foi escarrapachar os seus slipes pretos na cadeira almofadada ao seu cu e de dedo em riste, zás, ligou o computador acomodado à Microsoft.

Cada dia ele dedicava mais tempo ao computador, ora com olhos embevecidos, ora com esgares interrogativos como se estivesse a partilhar uma discussão com aquele amontoado suave de metais e circuitos integrados. Na ocasião pensei que seria mais preocupante caso se dedicasse a esticar o seu corpinho no sofá para as sessões contínuas da SporTv ensopadas em cerveja branca ou uísque com gelo.

Mas as refeições passaram a ser mudas e sem comunicação visual e até o contacto da pele se tornou um passeio de bicicleta fixa para cumprir os horários de exercício, inodoros e insonorizados. E assim me vi impelida a aprofundar a raiz da questão: comprei um portátil e mergulhei no mundo digital. O fascínio dos pixels, das letras a brilhar como que impressas, o poder de criar imagens sem saber um boi de desenho, a facilidade da comunicação à distância nas velhinhas BBS e depois nos chat's e MSN, tornou-o meu companheiro inseparável.

Sabes, São, ter um pc é ter um órgão excitante e eréctil, sempre ao alcance da mão e afinal, com o tempo, o amor acaba por ser ficção.