03 janeiro 2006
02 janeiro 2006
Cisterna da Gotinha
Sex Toys com roupinha e bem agasalhados.
Roger Licot: pintura erótica.
Bikinis a Concurso.
Morena à lareira... terá frio?!
Brooke Burns photo galeria de fotografia.
É uma coisa muito bonita a amizade entre mulheres...
«Divina Voluptuosidade - poemas em redondilhas»
E, dêsse fulvo escarceu
Moldando a lava esbrazida,
Semeio estrêlas no Ceu.
Sumo espremido
Pensei que passada aquela fase da paixão assolapada em que me fotografara nua de acordo com as imagens memorizadas na pornografia consumida na adolescência e em que os nossos beijos fumegantes eram dados em não importa que lugar público, até com riscos para a saúde, como no caso das escadas rolantes, tudo amolece como a torrada que tinha na boca.
E então ele reparou no meu olhar suspenso no cinzento como o copo na minha mão e indagou-me porque estava triste, já que me havia dado o sumo de laranja que queria, no esforço repetido dos fins-de-semana e apeteceu-me reiterar o costumeiro por nada que o sossegava mas não sei que adrenalina me subiu do estômago pelo esófago e saiu-me da boca o desejo de querer pão fresco e estaladiço todos os dias.
01 janeiro 2006
The Beautiful Game
Apanhem-me se puderem!
Um sorriso instrumental
Percorri-te lentamente... vendo o contraste entre o branco e o negro num racismo mal contido... mas depressa esta ideia fugiu da minha cabeça e continuei a observar-te...
Tu tentavas-me com a tua virgindade... com o falso pudor de uma donzela intocada...
Decido ter-te...
Aproximei-me de ti e comecei a tocar-te... em ti, meu adorado piano..."
Um sorriso meu para si :)
31 dezembro 2005
Boas entradas... e saídas... e entradas... e saídas...
A pi... peça mais recente da minha colecção
Escorregar no tapete
Aos primeiros raios do sol de verão acordámos com os corpos enlaçados um no outro e os nossos vizinhos dos andares lateral e inferior puderam ouvir os clamores da nossa massagem matinal.
E com o dever cumprido e a minha preguicite virada para o outro lado, ele escorregou da cama, chinelos e cuecas apanhados do chão e pé ante pé, lá foi escarrapachar os seus slipes pretos na cadeira almofadada ao seu cu e de dedo em riste, zás, ligou o computador acomodado à Microsoft.
Cada dia ele dedicava mais tempo ao computador, ora com olhos embevecidos, ora com esgares interrogativos como se estivesse a partilhar uma discussão com aquele amontoado suave de metais e circuitos integrados. Na ocasião pensei que seria mais preocupante caso se dedicasse a esticar o seu corpinho no sofá para as sessões contínuas da SporTv ensopadas em cerveja branca ou uísque com gelo.
Mas as refeições passaram a ser mudas e sem comunicação visual e até o contacto da pele se tornou um passeio de bicicleta fixa para cumprir os horários de exercício, inodoros e insonorizados. E assim me vi impelida a aprofundar a raiz da questão: comprei um portátil e mergulhei no mundo digital. O fascínio dos pixels, das letras a brilhar como que impressas, o poder de criar imagens sem saber um boi de desenho, a facilidade da comunicação à distância nas velhinhas BBS e depois nos chat's e MSN, tornou-o meu companheiro inseparável.