19 janeiro 2006

Homo-Tecnologicus.


A capacidade de inventar e utilizar utensílios/ferramentas cada vez mais complexas é o que mais claramente nos distingue de outras espécies animais. A caminhada evolutiva do ser-humano neste planeta está intimammente ligada a este dom de inventar. Mesmo os excessos por vezes servem como amostras do que não se deve fazer, e ficam para a posteridade como exemplos de "Sim, tá bem, mas serve para quê?"


Um dia, tudo nos será explicado.

Um beijo na praça* - por Lolaviola

O sol brilhava na praça
brincando com os pombos às escondidas
as floristas ofereciam rosas aos senhores
que desdenhavam os seus sorrisos oferecidos
a fonte salpicava-me os dias de gotas alegres
tão transparentes como outras ternuras.

tínhamos vinte anos na praça florida
vestíamos os corpos da seda feita de pele
ouvíamos ao longe o azul do rio

tínhamos vinte anos na alegria da praça florida
dissemos adeus até amanhã

e, rindo, deste-me um beijo na boca.

(nunca mais nos vimos)

Lolaviola
*outra despedida, a propósito de «Polvo - por Anukis»

O Charlie não pode ler nada sobre beijos que ode logo:
"Esse beijo que trocámos, procurei-o nos lábios de todas as mulheres do mundo. Em noites de insónia, em meros cruzar de olhares que me deixaram o sonho a vencer o sol, e nas noites de tempestade em que naufragava nos corpos sem rosto e onde me servias de farol.
Sim!
Beijámo-nos suavemente. Com o gozo da descoberta, sem medo dos Adamastores. Esses vieram-me depois.
No mesmo dia em que te segui até casa. Em que soube onde moravas. Passei a ser uma sombra invisível de ti. Vi muitos dos cafés que tomaste.
Acompanhada dos que cruzaram contigo as linhas do destino.
Agora, o tempo cobrou os tributos em agustias.
Foi tão mais fácil dar-te um beijo naquele dia.
Cheio de Sol, e flores.
Sorrisos simples, oferecidos e transparentes.
O teu olhar a fundir o Céu no azul do o rio, lá onde o dia se despede com promessas.
Ele volta todos os dias.
Eu....
Precisei de anos para dizer-te isto:
Amo-te.
O Amanhã é hoje".

Um bom alpinista usa sempre cinco pontos de apoio


É que, como bem ensina o Mano 69, a matemática é uma coisa muito linda:
D e C = membros superiores
A e B = membros inferiores
E = membro do meio

18 janeiro 2006

Quem Joga, seus males espanta.


E agora um pequeno jogo que serve essencialmente para passar o tempo e ao qual resolvi, de forma bastante original, diga-se de passagem, catalogar como Passatempo.
Spank the Gimp.

O meu máximo foi 22 metros... será bom? Mas penso que a distância não importa. O que importa é o que fazemos com ela.

Qual de vós foi o modelo?!

Prikola

Afinal em que ficamos?


«Com mulheres não sabe o homem como se à de haver; se não as ama, tem-no por néscio; se as ama, por leviano; se as deixa, por cobarde; se as segue, por perdido; se as serve, não o estimam; se não as serve, o aborrecem; se as quer, não o querem; se não as quer, o perseguem; se as frequentam é mais que louco; se não as frequenta, é menos que homem.»

in Adágios, Provérbios, Rifaõs, e Anexins da Língua Portugueza (…) por F.R.I.E.L.
Lisboa: Na Typographia Rollandiana. Nova Edição; 1841. p. 141

Tirocínio de lacticínios - teste


Leite
de vaca... ou de burro?
Teste proposto pelo Predatado

O Onanistélico também sabe dar poetusa a uma gaja

placidamente percorro
com beijos
o arco-íris que te torneia
e morro
de desejos
por não me bastarem todas as cores.

Onanistélico

O Charlie não olha a géneros e ode também:
"E não bastando todas as cores.
Invento e torno a inventar.
No teu corpo mar,
paleta de amores"


O Meteórico ode e afunda:
"Depois de em ti mergulhar
ressuscito lá do fundo,
e volto ao meu mundo
desejoso de te pintar
com os meu beijos,
para morrer mais uma vez

nessa tua pele de pálida tez"


E o Onanistélico conclode:
ensejo decorar com a paleta do amor
beijando-te de branco, colorindo o teu negro desejo... ardente multicolor
mesclando-nos num quadro sobre o qual se deita o
olhar

Objectos malandrecos

objectos golfodidos:

Refª 7121345/-GOLF-/009121

17 janeiro 2006

CISTERNA da Gotinha

Erotismo Surrealista.

CarWash: toca a dar ordens!

O brinquedo
sexual de 2006: Push The Pleasure. (via Creamy)

Meninas molhadas: 1 e 2. (via Creamy)

Manboobs: que coisa mais estranha...

iCock: divertido e criativo.

Anton S.: fotografia e pintura.

Fábulas do Fontanário

Era uma vez uma mula e um cavalo que pastavam juntos numa quinta. De repente o cavalo cai a um poço. Ele grita para a mula:
- Socorro, ajuda-me. Vai chamar o agricultor! Ajuda-me!
A mula vai a correr chamar o agricultor mas não o encontra. Então tem uma ideia brilhante. Pega no BMW do agricultor, guia-o até à beira do poço, ata-lhe uma corda que atira ao cavalo. Depois, guiando em marcha-atrás, salva o cavalo do poço.
O Cavalo diz:
- Obrigado, obrigado, devo-te a minha vida.
Alguns dias mais tarde, estando novamente a pastar, é a vez, infelizmente, da mula cair ao poço.
Ela grita para o cavalo:
- Socorro, ajuda-me. Vai chamar o agricultor!!!!!
Mas o cavalo diz:
- Calma, acho que consigo de outra forma mais rápida.
Então o cavalo estica-se todo para dentro do poço e diz à mula:
- Agarra-te ao meu pénis!
A mula prontamente obedece e o cavalo, recuando, salva assim a mula.

Moral da História:
Se tiverem o pénis de um cavalo não precisam de BMW's para apanhar mulas.


(recebida por e-mail no esconderijo secreto)

O conão lembra aos publicitários!

knobs2.gif
(fonte - Adrants)
A McCann-Erikson belga aproveitou da melhor forma as texturas das ruas das cidades para promover os preservativos Durex com protuberâncias e raiados.

Dueto de cordas

Tocava contrabaixo, que era um instrumento proporcional à sua altura e largura enquanto eu me deliciava a ouvir aqueles acordes roucos riscados nas cordas feitos o meu tapete mágico para levitar sobre a cidade, sobretudo nas improvisações jazísticas dedilhadas.

Usualmente tratava-me por minha gatinha, autêntica música para os meus ouvidos e pauta para eu remover da sua frente o instrumento de cordas e percorrer uma escala de ronronadelas enquanto frente a frente encostava compassadamente o meu corpo ao dele, pernas com pernas, braços com pescoço, nariz com nariz, língua com língua. Naquela orquestração virava-me então e baixava meus braços até as mãos se espalmarem no chão erguendo à linha do seu olhar o traseiro ondulante que em harmonia ele puxava para si como um violoncelo encaixando-o no seu arco para um virtuoso acústico.

Com o passar do tempo - e talvez fortemente influenciada pela nossa notória diferença de tamanhos - aquela alma decidiu-se por um novo arranjo para os ritmos sedutores e relaxantes iniciado com um anda cá, minha linda, vem aqui ao papá… que Sãozinha, progressivamente, me soou de som minimal a uma completa desafinação que me reduzia o prazer musical a tamanho menor que uma semibreve e dei por terminado o concerto repetitivo.