Woman
18 fevereiro 2006
Ópera sem bufa
Os comentários são um autêntico blog dentro do blog. Desta vez, o mote foi um rapagão com abdominais bem marcados que a Gotinha exibiu à malta (o malto, como sempre, reagiu sem desportivismo):
Dina -
Gotinha, esse é demais!
Eu adoro desportistas.
Ai, aqueles abdominais...
Até fazem mal às vistas!
Alcaide -
Ajuda-me a perceber
Do que se deve gostar
Do meu peito e mais que houver
Ou de um ginasta... a rezar?
Dina -
Seja a rezar ou não
isso não interessa nada!
A ginástica de manutenção
é que me deixa babada.
Alcaide -
Adoro manutenção
Ginástica complicada
Flic-flac no colchão
Tomates na almofada
São Rosas -
Fazes bem acrobacias
Mas Alcaide, tem cuidado
Não vás tu pensar que enfias
E afinal és enfiado
Alcaide -
Penso em manutenção
Ginástica a que souber
«enfiado»... nem p´la São
nem por homem... ou mulher!
São Rosas -
Tu bem foges da panela
«Desta água não beberei»
Não conheces tu aquela:
- Filha, já te atravessei!
(como não há pano, caem os cortinados)
Dina -
Gotinha, esse é demais!
Eu adoro desportistas.
Ai, aqueles abdominais...
Até fazem mal às vistas!
Alcaide -
Ajuda-me a perceber
Do que se deve gostar
Do meu peito e mais que houver
Ou de um ginasta... a rezar?
Dina -
Seja a rezar ou não
isso não interessa nada!
A ginástica de manutenção
é que me deixa babada.
Alcaide -
Adoro manutenção
Ginástica complicada
Flic-flac no colchão
Tomates na almofada
São Rosas -
Fazes bem acrobacias
Mas Alcaide, tem cuidado
Não vás tu pensar que enfias
E afinal és enfiado
Alcaide -
Penso em manutenção
Ginástica a que souber
«enfiado»... nem p´la São
nem por homem... ou mulher!
São Rosas -
Tu bem foges da panela
«Desta água não beberei»
Não conheces tu aquela:
- Filha, já te atravessei!
(como não há pano, caem os cortinados)
17 fevereiro 2006
Bom fim de semana
Foto: Mircea Bezergheanu
Miolo e côdea - Take I
Nem sei como começou ou se calhar esse miolo ficou submerso, mas para memória futura fica o registo de que nos enrolámos. E o repetimos regularmente, comprimindo as carnes de um contra o outro naquela comunhão de fibras musculares ou adiposas, cabelos e paladares salgados que nos faz acreditar que nos transcendemos.
Reconheço mesmo o seu jeito de me fazer sentir um forno de aldeia onde habilmente centrava o seu pão até ao fundo para uma cozedura proporcional. E o gosto que me dava mordiscar o seu pescoço ou orelhas como vianinhas estaladiças enquanto me segurava os pãezinhos de deus a debicar o cocuruto de coco.
Mas como bem diz a sabedoria popular que não há bem que sempre dure e no final de cada fornada começavam a levedar as perguntas sobre onde tinha ido, o que tinha feito, com quem tinha falado, com a pitadinha escarninha sobre a amizade profunda dos meus colegas de trabalho, sobretudo os masculinos, salpicado ainda com a oratória da mediocridade das mulheres que ao longo da vida conheceram mais que um homem e creia-me, Senhor Doutor, que só se estivesse profundamente charrada seria possível não notar a cratera que nesses momentos se abria entre o meu nariz e o dele.
Sabes, Sãozinha, aquele cacete pronunciado à moda do Porto estava a comprimir-me o oxigénio que me alimenta o sorriso e a lucidez pelo que calmamente, num dia em que senti que ainda gostava de mim, contra-argumentei a constatação de que nunca lhe tinha perguntado quantas vezes por semana ia para a cama com a esposa e findo este leasing, soergui-me da cama e fui para o duche, que o ar da rua merece uma pele amaciada e um cheiro frutado nos cabelos.
Reconheço mesmo o seu jeito de me fazer sentir um forno de aldeia onde habilmente centrava o seu pão até ao fundo para uma cozedura proporcional. E o gosto que me dava mordiscar o seu pescoço ou orelhas como vianinhas estaladiças enquanto me segurava os pãezinhos de deus a debicar o cocuruto de coco.
Mas como bem diz a sabedoria popular que não há bem que sempre dure e no final de cada fornada começavam a levedar as perguntas sobre onde tinha ido, o que tinha feito, com quem tinha falado, com a pitadinha escarninha sobre a amizade profunda dos meus colegas de trabalho, sobretudo os masculinos, salpicado ainda com a oratória da mediocridade das mulheres que ao longo da vida conheceram mais que um homem e creia-me, Senhor Doutor, que só se estivesse profundamente charrada seria possível não notar a cratera que nesses momentos se abria entre o meu nariz e o dele.
Sabes, Sãozinha, aquele cacete pronunciado à moda do Porto estava a comprimir-me o oxigénio que me alimenta o sorriso e a lucidez pelo que calmamente, num dia em que senti que ainda gostava de mim, contra-argumentei a constatação de que nunca lhe tinha perguntado quantas vezes por semana ia para a cama com a esposa e findo este leasing, soergui-me da cama e fui para o duche, que o ar da rua merece uma pele amaciada e um cheiro frutado nos cabelos.
16 fevereiro 2006
A língua ecuménica - do Alcaide
A 16 de Fevereiro
Na cova lambia
Não fui o primeiro
Não és virgem, Maria!
Alcaide
Isto deu fome ao Seven:
"Maria teu lindo nome
Serve para tudo hoje em dia
Quando uma criança tem fome
Come bolacha Maria"
O Onanistélico filosofode:
"Má ria por não ser
Nem sequer foste o primeiro
Boa ficou por lamber
Sem chorares o leite derradeiro"
Credo
Creio no Homem todo-poderoso
Inventor da pastilha elástica
Do Prozac, do soutien sem alças
Do colchão de água, do preservativo
Do silicone e do airbag.
Creio na Maria sempre virgem
Hímen reconstruído
Inseminação artificial
Cesariana com epidural
Mãe sem pecado
Virgem e original
Como se nunca fora tocada.
Creio no homem novo
Que nasceu Manel e é Maria
Pénis removido por cirurgia
Sexo novo e funcional
Implante mamário e labial
Tudo no sitio e operacional.
Creio no Homem
Criador de todas as coisas
Das maiores às mais pequenas
Das divinais às obscenas
Porque a todas o homem quer
Hoje e para sempre
Ámen.
Foto: Elena Vasilieva
CISTERNA da Gotinha
Morena bastante encalorada!!
Quem é que gosta de jogar snooker??!
Position Master: a Men's Health dá uma ajuda!
Arte Erótica.
Futebol erótico.
Eles e Elas são mesmo diferentes: filmezito bestial!
Bonecada e mais bonecada: sugestões da MataHary.
Vintage Lovelies: "olha que pinta!", como diria a São Rosas.
Agora todos a cantar o coro!
A Gotinha dá-nos música... romântica do século XXI, com uma letra de paixão do século XXII:
Do You Take It?
Do You Take It?
O fado da foda - por Alcaide
linda viola já toca o seu bordão.
Na escala dedos voam dessa mão
e até a guitarra trina mais calor!
É isto um fado. Vai cantar o amor!
Silêncio... calados nesta sessão!
Assim vai arrebatar o coração
e pôr de olhos fechados o cantor.
Desse gemido intenso, quase um grito
que da garganta saíu bem aflito
olhos abrem-se incrédulos! Voz fina
que imitava do giz e lousa o atrito.
Nesse momento o cantor desafina.
Diz o ébrio: - Esqueceste a vaselina!
Alcaide
15 fevereiro 2006
Piçamento para a noite...
"As vegetarianas não gritam quando têm um orgasmo porque não querem admitir que um pedaço de carne lhes dá prazer"
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