É vulgar a filosofia (de taberna) segundo a qual «Homem que é homem, não manda rosas para um amigo». Porque macho não faz isso...
Mas, vamos acabar com essa convenção!
Há que refrescar os nossos costumes e cultivar a beleza.
Entremos na campanha:
"Envia uma rosa aos teus amigos".
Para iniciar esta campanha envio-te esta Rosa:
20 março 2006
Do desejo
Se te disser
Que a tua boca sabe a gomos de romã
E framboesa
Que a tua pele tem dos pêssegos a textura
A macieza
E o teu cheiro é fruta fresca acabada de colher
Não sei se te ame ou te coloque numa fruteira
Para mais e melhor te admirar.
Ah...
Mas se disser
Que me embriaga o teu cheiro a carne e a pecado
Que da tua pele quero o fogo, o arrepio e o suor
E da tua boca quero língua, dentes e saliva.
Não digo senão do querer
Não digo senão do desejo
Não digo senão do amor.
Foto: DoMiNiKa [Lorineth Hexe] KaPiTu£kA
Fico sempre molhadinha quando recebo prendas...
(crica para veres a Ana Teresa em toda a sua pujança)
"Fotografei de propósito para ti!
Mário Nogueira"
19 março 2006
InformaSão turística
Nas Astúrias há uma povoaSão de visita imprescindível para os amantes de bom sexo animal (isto é um tri-pleonasmo, não é?).
É indispensável visitar o típico restaurante que serve pratos de cumer e chorar por mais e, para os mais gulosos, recomenda-se pernoitarem por aqui e acabarem a refeição em beleza.
Actualização para o ognid
Toma lá e não digas que não sou teu amigo.
Aspas
Afinal, os homens são todos iguais, doutor.
Acha?
Tenho a certeza.
Porque diz isso?
O senhor não pára de me olhar para as mamas!
A culpa não é minha.
Minha é que não é!
Quem é que escolheu essa blusa, não foi a senhora?
Fui.
E o que é que pretendia?
Pretendia, com quê?
Com essa blusa.
Sentir-me bem, sentir-me bonita.
E que os homens olhassem para si?
Quando me visto não estou a pensar nisso, doutor. Era o que faltava.
Mas não nega que essa visão avassaladora...
Desculpe?!
Não nega que o facto de os seus seios se encontrarem assim expostos e enquadrados possa ter um efeito devastador nos homens.
Nego. Ou melhor, não me interessa.
Então digo-lho eu. Têm!
Não podemos mudar de conversa?
Hum...
Não foi para isto que eu aqui vim.
Sim, claro.
Se pudesse...
Se pudesse o quê?
Olhar para outro lado!
Já não estava.
Está!
Agora estou, mas só porque a senhora voltou a falar nisso. Já me tinha esquecido.
Ah! Ah! Ah!
É verdade, não se ria.
Desculpe.
Está bem, vamos lá recomeçar. Então, veio cá porquê?
São as minhas costas, doutor.
As suas costas?
Sim, doem-me.
Infelizmente, é natural.
Natural?
Sim, a senhora quis os implantes com essa medida, a sua coluna ainda se está a adaptar. Eu bem lhe disse que eram muito grandes, muito pesadas.
Acha?
O quê?
Que são grandes, à vista?
Acho que não. São perfeitas!
E a dor?
É do peso.
Passa?
Provavelmente.
Então, está bem. Obrigado.
"Obrigado não, baixe lá as cuequinhas!"
Diga?
Eu não disse nada.
Disse para eu baixar as cuequinhas.
Não disse nada.
Está ali, não vê?
Aquilo era eu a pensar. Tem aspas, não está a ver?
Ah! Quando se põem as aspas é uma pessoa a pensar?
É.
"Porco de merda"
Diga?
Eu não disse nada, doutor, não vê as aspas?
"Puta!"
"Parvalhão!"
Olhe, e quanto às dores. "Comia-te toda"
Sim? "Comes é merda!"
Vou-lhe receitar um analgésico ligeiro e aconselho-a a usar soutiens reforçados.
Está bem, obrigado.
Então, até á próxima. Pode marcar a próxima consulta de rotina para daqui a três meses, fale com a D. Amparo. "Uh! Chupava-tas todas!"
Boa tarde, doutor. "Chupas é merda!"
Garfiar, só me apetece
Acha?
Tenho a certeza.
Porque diz isso?
O senhor não pára de me olhar para as mamas!
A culpa não é minha.
Minha é que não é!
Quem é que escolheu essa blusa, não foi a senhora?
Fui.
E o que é que pretendia?
Pretendia, com quê?
Com essa blusa.
Sentir-me bem, sentir-me bonita.
E que os homens olhassem para si?
Quando me visto não estou a pensar nisso, doutor. Era o que faltava.
Mas não nega que essa visão avassaladora...
Desculpe?!
Não nega que o facto de os seus seios se encontrarem assim expostos e enquadrados possa ter um efeito devastador nos homens.
Nego. Ou melhor, não me interessa.
Então digo-lho eu. Têm!
Não podemos mudar de conversa?
Hum...
Não foi para isto que eu aqui vim.
Sim, claro.
Se pudesse...
Se pudesse o quê?
Olhar para outro lado!
Já não estava.
Está!
Agora estou, mas só porque a senhora voltou a falar nisso. Já me tinha esquecido.
Ah! Ah! Ah!
É verdade, não se ria.
Desculpe.
Está bem, vamos lá recomeçar. Então, veio cá porquê?
São as minhas costas, doutor.
As suas costas?
Sim, doem-me.
Infelizmente, é natural.
Natural?
Sim, a senhora quis os implantes com essa medida, a sua coluna ainda se está a adaptar. Eu bem lhe disse que eram muito grandes, muito pesadas.
Acha?
O quê?
Que são grandes, à vista?
Acho que não. São perfeitas!
E a dor?
É do peso.
Passa?
Provavelmente.
Então, está bem. Obrigado.
"Obrigado não, baixe lá as cuequinhas!"
Diga?
Eu não disse nada.
Disse para eu baixar as cuequinhas.
Não disse nada.
Está ali, não vê?
Aquilo era eu a pensar. Tem aspas, não está a ver?
Ah! Quando se põem as aspas é uma pessoa a pensar?
É.
"Porco de merda"
Diga?
Eu não disse nada, doutor, não vê as aspas?
"Puta!"
"Parvalhão!"
Olhe, e quanto às dores. "Comia-te toda"
Sim? "Comes é merda!"
Vou-lhe receitar um analgésico ligeiro e aconselho-a a usar soutiens reforçados.
Está bem, obrigado.
Então, até á próxima. Pode marcar a próxima consulta de rotina para daqui a três meses, fale com a D. Amparo. "Uh! Chupava-tas todas!"
Boa tarde, doutor. "Chupas é merda!"
Garfiar, só me apetece
18 março 2006
Dança comigo
Dança comigo uma dança latina.
Qualquer uma.
Vermelha
quente
sensual.
Apenas nós numa pista de dança
madeiras velhas
candeeiros quebrados
ambiente vermelho
orquestra decrépita.
Deixa-me agarrar-te
guiar-te os passos
rodopiar contigo
dobrar-me sobre ti
suspender o tempo
quase beijar-te.
Recomeçar
e repetir
até que os nossos corpos
suados de desejo e de cansaço
rubros do esforço
nos obriguem a parar.
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