– Dói-te?
– Não.
– Diz a verdade. Dói-te?
– Dói.
– Paro?
– Tu é que sabes. Estás a gostar?
– Não, sabes que não.
– Não sei. Pensava que sabia, mas agora já não sei.
– Ficas a saber, outra vez.
– Não faças.
– Estás a pedir-me para parar?
– Não.
– Não estás?
– Não.
– Queres que eu continue?
– Não.
– Então, queres que eu pare?
– Sim, quero, mas não te estou a pedir para o fazeres.
– Somos complicados.
– Pois somos.
– Ainda me amas?
– Não sei...
– Não sabes?!
– Acho que sim.
– Achas, mas não tens a certeza?
– Não... Não nos temos feito muito bem um ao outro.
– Sempre te dói.
– Já te disse que sim.
– Tenho de desligar.
– Desculpa?
– Tenho de desligar, o Alexandre vem aí. Amo-te.
– Rita...
[fim da transcrição]
de
Garfiar, só me apetece