25 abril 2006

Dia da Liberdade


Ifun

Como amei a Liberdade... - por Charlie

Este texto foi escrito o ano passado a propósito do 25 de Abril, dia da liberdade.
A minha singela homenagem à Liberdade e ao que fizemos dela.


A Liberdade.
imagem do SirHaiva para o 25 de Abril de 2005, em que este dia calhou à segunda-feira e poupou-se assim a construção de mais uma ponteConheci a Liberdade pela altura do 25 de Abril de 1974.
Era na época militar por dever e, durante algum tempo, passei a sê-lo com gosto.
Olhámo-nos nos olhos, sem nada dizer, e de imediato despertou em nós a ponte que liga os corações apaixonados.
Ia no Metro para encontrar-me com amigos algures na zona de Entrecampos, mas saí logo junto com ela nas Picoas. Era uma rapariga mais jovem que eu, toda ela promessa de mulher.
Não lhe disse nada nem ela me perguntou o que fosse. Entregámo-nos logo um ao outro e amámo-nos sem peias ou amarras, sem limites ou planos de futuro, com a sensação de termos atingido o momento definitivo das nossas existências.
Não estabelecemos compromissos nem alianças. Não fizemos planos para o futuro. Não lhe pedi juras de amor eterno nem lhe ofereci nada, nem ela me deu mais em troca do que era uma dádiva mútua generosa e única. Bastava-me tão só tê-la, a Liberdade.
Passeámos muitas vezes pelas ruas e toda a gente olhava para nós.
Sentia que todos amavam a Liberdade e que amavam o nosso amor.
O tempo passou.
O que era eterno e imutável passou a ser só um episódio das nossas vidas.
Deixei de vê-la.
Troquei a Liberdade por outras paixões que me vieram cruzar o caminho.
As paixões foram sempre inimigas da Liberdade...
Há tempos atrás voltei a vê-la. Estava mais velha que eu.
Chorei ao reencontrar-me com ela. Beijei-a e disse-lhe tudo o que me ia na alma.
Mas ela secou-me as lágrimas e disse-me que fora sempre assim através dos tempos.
A Liberdade será sempre a jovem generosa que trocamos por outros valores em maior ou menor grau. Contou-me as peripécias destes últimos anos. Do amor que dera a todos.
Dos que quiseram apropriar-se dela. Dos que a maltrataram, dos que a quiseram acima de tudo e que por ela haviam dado a vida.
Olhei os seus olhos cansados e revi-me no reflexo do seu brilho apagado.
Olhámos um no outro durante uma eternidade, enquanto ela afagava as minhas rugas.
Falámos um longo período, revendo rostos, revivendo tempos...
Por fim disse-me que se ia embora.
Ia talvez sair do País. Ia procurar um sítio onde estivessem ansiosos por ela.
Lá, talvez voltasse a encontrar numa paragem de autocarro ou num metro um jovem que a amasse eternamente.
Despedi-me dela com um longo beijo.
Foi a última vez que vi a Liberdade....

Charlie
imagem preparada pela São Rosas por ocasião do 25 de Abril de 2005
(o Nikonman chama a esta imagem
«o caralho encravado»)

Mais uma estatueta em bronze para a minha colecção

Recebida agora, fresquinha e primaveril:

Duas virgens a regar falos


24 abril 2006

As coisas que o Hubble descobre...



Trabalho sobre fotografia de Ognid

O Mário Nogueira gosta de saladas

Para quem pensava que o erotismo do MN era só bestialidade, com os seus cus de moscas e cus de abelhas, aqui está a prova de que também gosta de saladas:
E até criou o conceito revolucionário de salada protegida contra a SIDA:

filo-café sobre o Erotismo

Encontram-se abertas as inscrições para o filo-café sobre o Erotismo, que se realizará no dia 5 de Maio na Sociedade Guilherme Cossoul.
Como convidado, estará presente José Mora Ramos, que apresentará o seu livro de contos eróticos «Manual de Viagem para Amantes», com ilustrações de Anxo Pastor, que obviamente comprarei para ler e para a minha colecção.
Que pena eu não poder ir. Algum membro ou membrana poderá ir lá e depois contar-nos?

Informações
Contacto

23 abril 2006

Vermelho Paixão


Konrad Gös

Teste de acuidade visual


Descobre o intruso


(enviado pela Mariamar no grupo de mensagens da funda São)

In bed

A navegar de blog em blog, de acordo com as práticas quotidianas descritas em qualquer manual, em busca do vale da supresa e daquilo que nos faz parar e querer saber a história daquele local desde a nascença, linha a linha e foto a foto, descobri-o e espetei-lhe o padrão de bookmark.

Depois, arrisquei um comentário, na burka do anonimato que ele permitia. Mais adiante, vesti o próprio nick e aqui vai disto que é o mesmo que dizer, comentários em barda. O gajo, digo eu que sou heterossexual e que as mulheres não escrevem assim, respondia sempre amavelmente e pixel puxa pixel, ou halobicho puxa alôs, lá fizémos da caixa de comentários um chat permanente como quem faz renda de bilros.

Comecei a cobri-lo, Sãozinha, como diz a nossa amiga Papoila, de blogados beijos, num autêntico banner de "welcome to my life". O desejo crescia e pedia mesmo era a abertura do template para lhe ver todas as linhas de html. Ai tanto, mas tanto, Sãozinha, que eu lá queria acrescentar esta imagenzinha:
img scr= "http://www.india.com/kama_sutra.gif" alt="comia-te todinho" border "2"

Convinha embalá-lo e arrisquei alterar o código que assim lhe depositei na caixinha das esmolas:
inbed src="http://moimeme.badgirl.pt/Ena_Pa_2000/Quero_foder_contigo.mp3"
height=70 width=160 autostart=true type=multitasking controls=console>inbed>

Ao que o blogueiro prontamente respondeu:
inbed src="http://www.videocodezone.com/shakira_alejandro_sanz/la_tortura.asx"
type= video loop=false autostart=0 height=95 width=183> inbed>

E depois desta cena, São, concluí que tinha sido má opção usar um nick tão pimba como Shakira.

A que velocidade máxima consegue um homem fazer amor sem se cansar?

A 68 Km/h, porque se for a 69... já vai com a língua de fora!

(enviado pela Mariamar no grupo de mensagens da funda São - envia-me um e-mail para saberes como te podes inscrever)