Gravuras eróticas
09 maio 2006
Galeria de gravuras e fodografias eróticas de 1777 até aos nossos dias
A Gotinha, sempre vigilante, descobriu esta colectânea que só peca por não identificar alguns dos autores. Começa com Thomas Rowlandson (de quem já falámos aqui) e vem-se até à banda desenhada actual:
Gravuras eróticas
Gravuras eróticas
No Cinema - por Alcaide
Filme cor-de-rosa em morno ambiente
Que passa numa tarde de sossego
Uma paz em cinema de aconchego
Com dois jovens lindos à minha frente
Mas... deram-se as mãos e ela, inocente
Quis dar-lhe uma carícia de amor cego,
Procurando entre as pernas com apego
O fulgor da vontade... duro e quente
Mexi-me na cadeira com espanto!
Alvas e lindas mãos que sem parar
Numa festa, sem vergonha,com encanto
Num vaivém de ansiedade tão demente,
Deram-lhe a explosão do prazer e amar...
Beijaram-se depois... tão docemente!
Alcaide
Que passa numa tarde de sossego
Uma paz em cinema de aconchego
Com dois jovens lindos à minha frente
Mas... deram-se as mãos e ela, inocente
Quis dar-lhe uma carícia de amor cego,
Procurando entre as pernas com apego
O fulgor da vontade... duro e quente
Mexi-me na cadeira com espanto!
Alvas e lindas mãos que sem parar
Numa festa, sem vergonha,com encanto
Num vaivém de ansiedade tão demente,
Deram-lhe a explosão do prazer e amar...
Beijaram-se depois... tão docemente!
Alcaide
Questão de cerimonial
Um fuzileiro naval, impecavelmente fardado, em uniforme de gala, entra numa farmácia e pede:
- Por favor, eu queria um preservativo preto.
- Preservativo preto?! Nós não temos preservativos de cor preta. Aliás, o senhor desculpe-me a curiosidade, mas para que quer o senhor um... preservativo preto?
- É que a minha sogra morreu e eu quero fazer sexo com a minha mulher, mas quero demonstrar, pelo menos, algum sinal de luto.
- Nunca tinha pensado nisso. Mas o senhor faz o seguinte: use um preservativo normal a meio pau, que é a mesma coisa!
(enviado pela Daisy)
- Por favor, eu queria um preservativo preto.
- Preservativo preto?! Nós não temos preservativos de cor preta. Aliás, o senhor desculpe-me a curiosidade, mas para que quer o senhor um... preservativo preto?
- É que a minha sogra morreu e eu quero fazer sexo com a minha mulher, mas quero demonstrar, pelo menos, algum sinal de luto.
- Nunca tinha pensado nisso. Mas o senhor faz o seguinte: use um preservativo normal a meio pau, que é a mesma coisa!
(enviado pela Daisy)
08 maio 2006
CISTERNA da Gotinha
The Spider Garden: a arte de Manning.
Há quem diga que tem uns grandes melões mas esta vai logo para as abóboras!
Masturbação de saias: menino não entra.
Telemóvel 2 em 1...
Vídeo: o efeito Ketchup na pedagogia inerente ao "Hand-Job".
Há quem diga que tem uns grandes melões mas esta vai logo para as abóboras!
Masturbação de saias: menino não entra.
Telemóvel 2 em 1...
Vídeo: o efeito Ketchup na pedagogia inerente ao "Hand-Job".
Finalmente!
Descobrimos a loja da São. A especialidade da casa é charutos, obviamente.
Só não se percebe bem o que se deve entender por "artigos diversos"...
DiscriSão acima de tudo.
Aula prática
Ele era inexcedível quando se atracava a mim e subia uma mão por dentro da camisola até fazer saltar um seio do soutien para os dedos titilarem o mamilo enquanto a outra se metia desvairadamente pelo cós das calças ou da saia, na ansiedade de um bando de pássaros migradores a bicarem cada milímetro das zonas húmidas.
A gaita, São, era quando naquele período do aquecimento se empenhava em fazer do meio das minhas pernas o seu prato de leite que era uma pressa de schlep, schlep, tal e qual os gatos fazem com a língua. Eu bem sei que os filmes pornográficos são um fraco material de apoio para esta questão já que a maior parte das vezes são gajas com gajas e nenhum mânfio as vai copiar, não vá perder virilidade por isso e, quando são gajos na função, aquilo é mais estética para o plano que outra coisa qualquer.
O facto é que a minha falta de gemidos o fez repensar a questão e a solução que encontrou foi pegar no popular passar o corredor a pano e, literalmente, fazer de mim chão de esfregona. Oh Sãozinha, eu nem queria acreditar, dada a sua idade cronológica que o sexo oral fosse para ele matéria virgem mas em boa verdade, ainda me irritava mais a sua contínua falta de espírito de investigação.
E assim, fartinha do trivial que era o que a minha avozinha chamava às refeições dos dias de semana, resolvi fazer-lhe um desenho e pespeguei uma imagem de um pénis e de um clítoris nas minhas nádegas, que era o expositor que tinha ali mais à mão e, paulatinamente, pedi-lhe que observasse bem as semelhanças que permitiam que as técnicas de sucção aplicadas num pudessem ser igualmente aplicadas no outro, tal como o contorno da língua no topo da elevação e que, de igual modo, as mãos colocadas na base permitiam a aceleração do estado de erupção.
Só não lhe disse mesmo que me parecia que o pénis era uma evolução natural da espécie clitoriana para não lhe criar um crise de identidade e consequente demissão de quaisquer funções.
A gaita, São, era quando naquele período do aquecimento se empenhava em fazer do meio das minhas pernas o seu prato de leite que era uma pressa de schlep, schlep, tal e qual os gatos fazem com a língua. Eu bem sei que os filmes pornográficos são um fraco material de apoio para esta questão já que a maior parte das vezes são gajas com gajas e nenhum mânfio as vai copiar, não vá perder virilidade por isso e, quando são gajos na função, aquilo é mais estética para o plano que outra coisa qualquer.
O facto é que a minha falta de gemidos o fez repensar a questão e a solução que encontrou foi pegar no popular passar o corredor a pano e, literalmente, fazer de mim chão de esfregona. Oh Sãozinha, eu nem queria acreditar, dada a sua idade cronológica que o sexo oral fosse para ele matéria virgem mas em boa verdade, ainda me irritava mais a sua contínua falta de espírito de investigação.
E assim, fartinha do trivial que era o que a minha avozinha chamava às refeições dos dias de semana, resolvi fazer-lhe um desenho e pespeguei uma imagem de um pénis e de um clítoris nas minhas nádegas, que era o expositor que tinha ali mais à mão e, paulatinamente, pedi-lhe que observasse bem as semelhanças que permitiam que as técnicas de sucção aplicadas num pudessem ser igualmente aplicadas no outro, tal como o contorno da língua no topo da elevação e que, de igual modo, as mãos colocadas na base permitiam a aceleração do estado de erupção.
Só não lhe disse mesmo que me parecia que o pénis era uma evolução natural da espécie clitoriana para não lhe criar um crise de identidade e consequente demissão de quaisquer funções.
historietas orgânicas (réplicas...)
Aqui se declara que a responsabilidade por este post é exclusiva do fgs, que fique, desde já, bem claro. Os bons exemplos vêem de cima e o tipo é bem mais alto do que eu... Mas a verdade é que esta treta é viciante... e como por aqui perpassam uma data de vícios, viciados e viciosos, nada como partilhar emoções. Então, cá vão mais algumas, com o tal timbre porcalhoto, com a devida vénia e aplauso àquelas lá mais abaixo publicadas:
- Breve ironia entre a fístula e a hemorróida: "- Connosco não há cu que aguente!..."
- Desabafo vaginal: "- Toda a vida me disseram para me manter cândida e, agora, é esta coceira!..."
- A barriga da perna acusava muito justamente o corpo todo por ela ser assim de nascença.
- Era inevitável: todos comemoravam aniversários; apenas as nádegas faziam ânus.
- Era inevitável: todos comemoravam aniversários; apenas as nádegas faziam ânus.
- As trompas de Eustáquio, mais abertas ao mundo, bem advertem as de Falópio de que nem toda a vibração é digna de crédito.
- Aquela vagina andava cansada de transportar tanto espermatozóide ao colo do útero.
- O recto sempre considerara aquela vida uma merda.
- Era um rádio extremamente potente de cúbito.
- Depois de ajustar melhor o diafragma, as exposições vaginais passaram a estar menos tremidas.
07 maio 2006
Mascotch - uma questão de mascotes
Por que será que este anúncio não chegou a passar na televisão, tendo sido substituído por uma versão mais... «soft»?!
William Lawson. No rules. Great Scotch!
William Lawson. No rules. Great Scotch!
O Príncipe encantado - conto tradicional à moda do Charlie
Naquela manhã de Outono, Luísa saía cedo, como de costume, para se dedicar a uma tarefa que ela levava a cabo com mestria e o conhecimento profundo que se exigia.
Luísa, ainda jovem, era uma exímia colectora de cogumelos selvagens.
Possuía o raro talento, intuição sublime, que lhe permitia descobrir, ainda dentro da terra, apenas por nuances no terreno, os diversos tipos, espécies e subespécies, distinguindo de imediato os comestíveis dos outros. Os indigestos, os de mau gosto e, ainda pior, os venenosos.
Nessa manhã em particular, aromas da terra húmida apelavam inconscientemente aos profundos mistérios da natureza, a seres etéreos e espíritos que só se vislumbram pelas janelas dos cheiros e pelos sons que surgem do fundo das florestas, quase surdos, quase adivinhados.
Luísa entrou por uma vereda onde não se lembrara nunca de ter procurado os apreciados - e bem vendidos - frutos do ventre da Deusa Mãe Terra, que os Homens aprenderam a adorar sob as formas exóticas nos seus mundos ocultos, algures onde as almas comunicam com os segredos confessados entre as línguas e os estômagos.
Afastou uns fetos recém despontados pelas recentes chuvas e embrenhou-se mais na mata densa onde o mundo vegetal concorre ferozmente por um lugar ao sol. Afastou alguns ramos que se lhe atravessavam no caminho e, quando estava prestes a desistir e voltar para trás, viu-se repentinamente a desembocar numa clareira, coberta de pequenas elevações no terreno. Noutros sítios, junto às raízes de velhas árvores, rebentavam já em pujança, de chapeletas orgulhosas desafiando das abrigadas meias sombras, o mundo sedento de luz das companheiras verdes que fazem depender toda a sua existência das intrincadas funções químicas e clorofilinas.
Viu de imediato, com a sua sensibilidade, tratar-se de espécies comestíveis, de bom tamanho, ali só para ela, num reduto que ninguém sabia existir.
Sentiu-se como o caçador de tesouros que de repente cai num poço cheio de dobrões de ouro. Ali havia certamente dezenas de quilos. Ficou exultante e de imediato puxou da velha colher, afastando a terra e colhendo os que estavam no ponto certo, voltando a abrigar outros para os dias seguintes.
Em menos de nada encheu o cesto que trazia, vendo-se obrigada a recorrer a mais um saco de pano que trazia com o propósito original de colher algumas ervas aromáticas.
Colheu mais e nem deu por ele, não fora o susto de ter ouvido uma breve e rouca voz:
- Aqui... por aqui...
Olhou ao seu redor assustada e, não vendo fosse quem fosse, pegou na cesta e no saco apressadamente para se retirar. Mas a voz, insistindo, em tom de súplica fê-la hesitar:
- Aqui em baixo. Ajuda-me...
Olhou melhor, sempre a guardar distância, presa entre a curiosidade e o medo.
Foi então que viu. Uma rã, junto ao pé de um arbusto!
Voltou a olhar para confirmar.
Incrédula, atreveu-se a dizer:
- És tu?! Uma rã que fala?!
Fez-se uma pausa.
- Na verdade, não sou uma rã... sou um príncipe. E uma feiticeira, uma bruxa má, encantou-me a viver o resto dos meus dias neste estado. Mas tu podes quebrar o encantamento. Por isso te pedi ajuda...
- Como posso ajudar-te? - perguntou.
- É simples, podes quebrar este feitiço, dás-me um beijo e eu fico novamente príncipe. Depois, como recompensa, casas comigo. Serás a minha princesa. Teremos muitos filhos, tratarás deles, da roupa deles, da minha roupa, da comida e das compras, limparás a casa... darás uma ajuda a reinar e à noite faremos amor. Seremos muito felizes.
Não deu resposta. Um silêncio sobreveio.
À noite, sentada à mesa, Luísa dizia para si:
- Casar contigo?! Ser a tua Princesa?! Eu?! Nem morta!
Entretanto, ia chupando umas perninhas de rã em molho de tomate, como entrada para o prato principal. Um fumegante e delicioso prato de cogumelos assados.
Charlie
Luísa, ainda jovem, era uma exímia colectora de cogumelos selvagens.
Possuía o raro talento, intuição sublime, que lhe permitia descobrir, ainda dentro da terra, apenas por nuances no terreno, os diversos tipos, espécies e subespécies, distinguindo de imediato os comestíveis dos outros. Os indigestos, os de mau gosto e, ainda pior, os venenosos.
Nessa manhã em particular, aromas da terra húmida apelavam inconscientemente aos profundos mistérios da natureza, a seres etéreos e espíritos que só se vislumbram pelas janelas dos cheiros e pelos sons que surgem do fundo das florestas, quase surdos, quase adivinhados.
Luísa entrou por uma vereda onde não se lembrara nunca de ter procurado os apreciados - e bem vendidos - frutos do ventre da Deusa Mãe Terra, que os Homens aprenderam a adorar sob as formas exóticas nos seus mundos ocultos, algures onde as almas comunicam com os segredos confessados entre as línguas e os estômagos.
Afastou uns fetos recém despontados pelas recentes chuvas e embrenhou-se mais na mata densa onde o mundo vegetal concorre ferozmente por um lugar ao sol. Afastou alguns ramos que se lhe atravessavam no caminho e, quando estava prestes a desistir e voltar para trás, viu-se repentinamente a desembocar numa clareira, coberta de pequenas elevações no terreno. Noutros sítios, junto às raízes de velhas árvores, rebentavam já em pujança, de chapeletas orgulhosas desafiando das abrigadas meias sombras, o mundo sedento de luz das companheiras verdes que fazem depender toda a sua existência das intrincadas funções químicas e clorofilinas.
Viu de imediato, com a sua sensibilidade, tratar-se de espécies comestíveis, de bom tamanho, ali só para ela, num reduto que ninguém sabia existir.
Sentiu-se como o caçador de tesouros que de repente cai num poço cheio de dobrões de ouro. Ali havia certamente dezenas de quilos. Ficou exultante e de imediato puxou da velha colher, afastando a terra e colhendo os que estavam no ponto certo, voltando a abrigar outros para os dias seguintes.
Em menos de nada encheu o cesto que trazia, vendo-se obrigada a recorrer a mais um saco de pano que trazia com o propósito original de colher algumas ervas aromáticas.
Colheu mais e nem deu por ele, não fora o susto de ter ouvido uma breve e rouca voz:
- Aqui... por aqui...
Olhou ao seu redor assustada e, não vendo fosse quem fosse, pegou na cesta e no saco apressadamente para se retirar. Mas a voz, insistindo, em tom de súplica fê-la hesitar:
- Aqui em baixo. Ajuda-me...
Olhou melhor, sempre a guardar distância, presa entre a curiosidade e o medo.
Foi então que viu. Uma rã, junto ao pé de um arbusto!
Voltou a olhar para confirmar.
Incrédula, atreveu-se a dizer:
- És tu?! Uma rã que fala?!
Fez-se uma pausa.
- Na verdade, não sou uma rã... sou um príncipe. E uma feiticeira, uma bruxa má, encantou-me a viver o resto dos meus dias neste estado. Mas tu podes quebrar o encantamento. Por isso te pedi ajuda...
- Como posso ajudar-te? - perguntou.
- É simples, podes quebrar este feitiço, dás-me um beijo e eu fico novamente príncipe. Depois, como recompensa, casas comigo. Serás a minha princesa. Teremos muitos filhos, tratarás deles, da roupa deles, da minha roupa, da comida e das compras, limparás a casa... darás uma ajuda a reinar e à noite faremos amor. Seremos muito felizes.
Não deu resposta. Um silêncio sobreveio.
À noite, sentada à mesa, Luísa dizia para si:
- Casar contigo?! Ser a tua Princesa?! Eu?! Nem morta!
Entretanto, ia chupando umas perninhas de rã em molho de tomate, como entrada para o prato principal. Um fumegante e delicioso prato de cogumelos assados.
Charlie
Subscrever:
Mensagens (Atom)