15 junho 2006
Chuva
Hoje dei um beijo apaixonado à chuva...
ela gostou tanto... que continuou a molhar-me toda.
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Hmmm... até o Nelo ficou todo molhadinho:"Um bêjo mulhado á chuva
dadaçim pro uma melhér
Nam çe compara ao que eu
Dei um dia destes calquer..
Ia áçim paçando na rua
De nariz todo empinado
Cando vi groça e nua
O vergalho do namerado
Estava mijandu há esquina
Uma cerveja bén bubida
Nem que foçe piquinina
Éu teria-lha cumido
Mas açim boa e grande
E daspecto apetitosa
Dei a boca toda á glande
Inguli, çô uma guloza.
E çó digo ishto agora
Ca chuva pra çima cai
A lolita bêja eiágua
éu bêjo o que da pila cai
Fish do gozo destes bêjos,
A razão do meu viver
Çô o Nelo, tenhu traquêjo,
Chovu melhor cuma melhér"
ela gostou tanto... que continuou a molhar-me toda.
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Hmmm... até o Nelo ficou todo molhadinho:
dadaçim pro uma melhér
Nam çe compara ao que eu
Dei um dia destes calquer..
Ia áçim paçando na rua
De nariz todo empinado
Cando vi groça e nua
O vergalho do namerado
Estava mijandu há esquina
Uma cerveja bén bubida
Nem que foçe piquinina
Éu teria-lha cumido
Mas açim boa e grande
E daspecto apetitosa
Dei a boca toda á glande
Inguli, çô uma guloza.
E çó digo ishto agora
Ca chuva pra çima cai
A lolita bêja eiágua
éu bêjo o que da pila cai
Fish do gozo destes bêjos,
A razão do meu viver
Çô o Nelo, tenhu traquêjo,
Chovu melhor cuma melhér"
MULHER
Ela vive, respira, sorri e segue...
Ela,
Ela, razão da reprodução,
Pedro Laranjeira
no caminho
cujo fim não se adivinha,
talvez por não se saber,
talvez por ninguém querer!
Mas segue,
que é essa a função de ser
definição eterna das coisas,
enquanto houver uma sombra
sem terra negra por cima ...
e após haver uma sombra
com terra negra por cima!
Ela ouve os segredos sem som
Ela ouve os segredos sem som
na carne do Universo
e canta a fonte da Vida ...
e bebe a imensidão dos abismos…
e cala a percepção das palavras adultas,
para sorrir a maré na boca das crianças…
e dá,
e recebe a dádiva...
e oferece a aceitação !
Ela respira o orvalho das pétalas viçosas,
Ela respira o orvalho das pétalas viçosas,
nem que seja cruel a presença do espinho !...
Ela, a eterna dançarina do efémero
Ela, a eterna dançarina do efémero
de Vinícius,
que já de luso e universal classicismo
dói e não se sente ! ...
Ela, a eternamente não-dimensionada,
dos cabelos longos ou negros,
crespos ou ruivos,
curtos ou lisos!
Ela,
o poema infinito da sua nudez sublime
que se perpetua adentro qualquer roupa,
com qualquer forma e quaisquer palavras ...
por quaisquer palavras!
Ela, a desenhadora de visões
Ela, a desenhadora de visões
que obriga à existência
de páginas bidimensionadas que jornais
dão de si,
ou de moda,
ou por novidade fútil
no segundo prato da refeição material
de cada Ele linear ...
Ela é quem Faz,
Ela é quem Gera ...
Ela é quem É ! ...
Ela,
Ela,
a própria capacidade
espiritual definível
de encarnação
em essência Mónada,
etopeia do inconfessável,
a quem se dá o que se tem,
porque só assim se tem,
na reciprocidade do Mútuo ...
Ela, razão da reprodução,
semi-razão da Vida,
é Grande,
é Bela,
é Real
é Importante…
porque ela é Amor …
É MULHER !
Pedro Laranjeira
...
Sentido ornamental satisfatório;
Chegou, vai ficar... partirá.
Geni-nomotético veno-coagulatório;
Passou, vai secar... voltará.
Anti-disgenésico, também, paranormal;
proibição formal!
- Eis aqui, ao nível social,
a definição vocabular de menstrual.
Pedro Laranjeira
14 junho 2006
Miau.... Ilustração de Olivia de Berardinis O miau é meu mesmo... |
de unha fina em procissão
Pelo dorso a passear
A morder e arranhar
O lado de dentro do coração.
Começar toda despida
Avançar pelos caminhos
Subindo pela descida
Descendo até à vida
Que desperta devagarinho
E muito calmamente
De carmins em evolução
nos lábios doces a semente
espreitando do membro quente
Ansiando a penetração.
- Aguarda ainda mais um pouco
Espera a minha humidade
Queres entrar já, oh meu louco
Mas ainda é muito pouco
Para a minha ferocidade.
E mordendo avança em rios
De vermelho pela pele
Não são unhas, são navios
todo meu controlo fugiu
Não existo, sou só ela
E pulando-me para cima
Escorrega-me na Verdade
Afunda-me no seu poema
e no arranhar que me queima
Toda a alma em eternidade"
O Pedro Laranjeira não troca uma gata pela dona:
num ronrom de quem consola...
eu preferia mil vezes
o miauzinho da Lola..."
O Nelo também acha que é gato... digo, gente:
Oh çeu Pedro Tangerina?
Só a gata lá do Xarle
E o rom rom, çeu Laranjal
Lhe meressem eça estima?
Çaberá voça Xelénçea
Que o Nelo fash todos us pratos
Com çaber e passiência.
Tem melhor a consiênsia
De como um home quer o trato
Comessa a coiza como a gata
Arranhando pelo dorso,
Asdepois çegue a bravata
E já tesu em vez de rata
Dá-lhe furo de mais goso.
E comu gosam eles melhér!
Veim-se com um tezão na pisha
Que nam é gata calquer
Que me veim açim dezer
çer melhor que eu, uma bisha
Perque çendo éu munto home
Çei do que um home gosta
E quande éu um home come
Fica-lhe sassiado a fome
E eu bisha, bem desposta....
(hihihihi Ai melhér. As gaijas agora... upa, upa... matom o Nelo hihihi)"
Para Browsers FireFox, apenas.
É dificil dissociar o Popeye e os seus espinafres de quem sou hoje. Eu e uma geração inteira. Por isso a pertinência desta BD que encontrei. Mas há lá na Seiren mais... é darem uma vista de olhos. Fica aqui ainda uma outra pequena imagem sugestiva...
Ah, Espinafres do Caralho!
Ah, Espinafres do Caralho!
CISTERNA da Gotinha
Budweiser: Colónia de Nudistas
A Moda no Campeonato de Futebol 2006.
Bonecas atrevidas.
O amarelo é a cor da Primavera.
Já vos disse que adooooooooro comprar lingerie?...
... e que a Agent Provocateur é uma das minhas (muitas) marcas preferidas?
Pois tomem lá as mais recentes notícias dessa marca:
Knickers Forever
nº 17
Pois tomem lá as mais recentes notícias dessa marca:
Knickers Forever
nº 17
Mestres da BD erótica - por Serge
(crica nas imagens para as aumentar)
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