(pintura francesa - final do sec. 18)
23 junho 2006
O S. João vai ser lindo, vai!...
"Lembrei-me do S. João...
e das coisas simples da vida!
Minhoto... com a funda São!
Salto a fogueira contigo
Devagar, senão aleijo
O S. João é amigo
Apaga o fogo com um beijo!
Como ando eu agora
De vontade!... Quase morro!
De tirar tudo p'ra fora
E agarrares o alho porro!
Filosofemos agora
sobre a sede e sobre a bilha
Lembro sempre essa hora
Adorava a tua «anilha»!
Toda a mulher nesta terra
É curiosa a saber
Ao sentir «alho» que enterra
Pergunta: - Que vais fazer?
Energia renovável
Voz a tremer, engasgada
Resposta invariável:
- Quem? Eu?!... Não faço nada!
Como tremem estas pernas
Mas que loucura me perde!
Acabou?! Faltam eternas
Malguinhas de caldo verde!
Vinho tinto carrascão
Um beijo com a poeira
Suor... a Fé... a paixão...
Eu e tu... e a bebedeira!
Ah, meu rico S. João...
Que noite* com a funda São!
Alcaide"
* e o fim de semana!
O Jota também ode (a)o S. João:"Bem me saíste uma peste ó meu rico S. João
das três pernas que me deste
só duas chegam ao chão"
A ela_a_janela arrisca:"Meu amor, teu alho-porro
namora o meu manjerico...
quando se beijam sem gorro
que sobressaltada eu fico!"
O Viperino é amigo:"Ó meu rico S. João
Onde o alho-porro abunda
hoje vais meter a mão
nos gajos e gajas da FUNDA!
Se estiveres bem disposto
e algo mais quiseres meter
vai à procura do Nelo
que ele vai-se derreter...
30 dias tem um mês
e a semana tem sete
arrasa aí desta vez ...
com os PORCALHOTOS da net!
Espeta-lhes uma borracheira
e fá-los ficar com tesão
se não for com a mangueira
que gozem todos com a mão.
Que seja uma festa linda
divertida e bem a gosto
p'ra que na segunda-feira
esteja tudo bem disposto!"
O Pisconight também nos ode:"Hoje é noite de S. João
e também dos manjericos
Vou aceder à fundasão
e vou soltar alguns micos
Venha daí a cervejinha
e também algum vinhito
vai soltar minha pilinha
e também vai algum «pito».
No S. João há sardinhas
também muita animação
enquanto uns fazem bichinhas
outros usam o martelão."
A Espectacologica não me perdoa (e com razão) eu não ter reparado que também nos odeu:"Vai ser um lindo S. João,
Dos membros e membranas
Desta fantástica Funda São,
Entre o alho porro e as bezanas
Vão oder, podendo ou não,
Sexta, Sábado e domingo
Aproveitem bem a diverSão
Toda, até ao último pingo..."
e das coisas simples da vida!
Minhoto... com a funda São!
Salto a fogueira contigo
Devagar, senão aleijo
O S. João é amigo
Apaga o fogo com um beijo!
Como ando eu agora
De vontade!... Quase morro!
De tirar tudo p'ra fora
E agarrares o alho porro!
Filosofemos agora
sobre a sede e sobre a bilha
Lembro sempre essa hora
Adorava a tua «anilha»!
Toda a mulher nesta terra
É curiosa a saber
Ao sentir «alho» que enterra
Pergunta: - Que vais fazer?
Energia renovável
Voz a tremer, engasgada
Resposta invariável:
- Quem? Eu?!... Não faço nada!
Como tremem estas pernas
Mas que loucura me perde!
Acabou?! Faltam eternas
Malguinhas de caldo verde!
Vinho tinto carrascão
Um beijo com a poeira
Suor... a Fé... a paixão...
Eu e tu... e a bebedeira!
Ah, meu rico S. João...
Que noite* com a funda São!
Alcaide"
* e o fim de semana!
O Jota também ode (a)o S. João:
das três pernas que me deste
só duas chegam ao chão"
A ela_a_janela arrisca:
namora o meu manjerico...
quando se beijam sem gorro
que sobressaltada eu fico!"
O Viperino é amigo:
Onde o alho-porro abunda
hoje vais meter a mão
nos gajos e gajas da FUNDA!
Se estiveres bem disposto
e algo mais quiseres meter
vai à procura do Nelo
que ele vai-se derreter...
30 dias tem um mês
e a semana tem sete
arrasa aí desta vez ...
com os PORCALHOTOS da net!
Espeta-lhes uma borracheira
e fá-los ficar com tesão
se não for com a mangueira
que gozem todos com a mão.
Que seja uma festa linda
divertida e bem a gosto
p'ra que na segunda-feira
esteja tudo bem disposto!"
O Pisconight também nos ode:
e também dos manjericos
Vou aceder à fundasão
e vou soltar alguns micos
Venha daí a cervejinha
e também algum vinhito
vai soltar minha pilinha
e também vai algum «pito».
No S. João há sardinhas
também muita animação
enquanto uns fazem bichinhas
outros usam o martelão."
A Espectacologica não me perdoa (e com razão) eu não ter reparado que também nos odeu:
Dos membros e membranas
Desta fantástica Funda São,
Entre o alho porro e as bezanas
Vão oder, podendo ou não,
Sexta, Sábado e domingo
Aproveitem bem a diverSão
Toda, até ao último pingo..."
22 junho 2006
Longa-longa.
Hoje não me apetece usar algarismos para os links. Portanto vai mesmo assim:
Una, duna, trena, catrena, cigarra, migalha, cuspida, com os pés, conta bem, que são dez.
Só para 10 comprimir.
Una, duna, trena, catrena, cigarra, migalha, cuspida, com os pés, conta bem, que são dez.
Só para 10 comprimir.
um ai-cu... mais lusitano
- Quase de malas aviadas para o grande evento que lá vem, deixo aqui um relato agreste de uma ocorrência nefasta... que acabou em bem. Quem quiser, agarre o mote e... faça-o crescer em glosa... (Não, não disse gulosa e também não disse glande!)
Mas experimentem uma grande glosa...
A Espectacológica tenta dar ao-cu... digo, ai-cu:"neste grande ai-cu de intrigas
inspiração a quanto me obrigas
Desdémona e a cona de anémona
já só tenho parafernálias na mona"
O Cookie até ode a métrica:"E então desde esse dia
Com calores tenho sofrido
Já me lavei com água na pia
Nada alivia este prurido
Quem virá em meu salvamento
Desta imensa comichão
P'ra me livrar deste tormento
Já não chega a minha mão"
Mas experimentem uma grande glosa...
certo dia numa pressa em desobrigas
alapei-me num canteiro só de urtigas
desde aí tão urticante diz Desdémona
sente em mim parafernália de anémona
A Espectacológica tenta dar ao-cu... digo, ai-cu:
inspiração a quanto me obrigas
Desdémona e a cona de anémona
já só tenho parafernálias na mona"
O Cookie até ode a métrica:
Com calores tenho sofrido
Já me lavei com água na pia
Nada alivia este prurido
Quem virá em meu salvamento
Desta imensa comichão
P'ra me livrar deste tormento
Já não chega a minha mão"
Mostrem a vossa... cultura!
Diz o Seven:
"O exército romano foi até hoje a mais duradoura das instituições. O segredo era manter os militares, bem treinados, bem pagos e satisfeitos. E qual é o militar que (ainda hoje) não gosta de ir às putas para se sentir satisfeito? Pois é...
Então, o soldo dos legionários era pago em sestércios, contendo cunhada numa das faces uma posição sexual, que era a maneira de pagarem e se entenderem com o putedo das diversas regiões por onde passavam.
Para mim isto é simplesmente genial!
Eu cá sempre disse: Veni, vidi, vinci!"
É a estas moedas que te referes, Seven? Como explicam na página onde as vendem, "o objectivo da cunhagem destas moedas ainda se questiona - serviriam como entrada em bordéis ou como fichas de jogo? Quem sabe..."
A Espectacológica descobriu a utilidade da última moeda: "era o subsídio de férias"
"O exército romano foi até hoje a mais duradoura das instituições. O segredo era manter os militares, bem treinados, bem pagos e satisfeitos. E qual é o militar que (ainda hoje) não gosta de ir às putas para se sentir satisfeito? Pois é...
Então, o soldo dos legionários era pago em sestércios, contendo cunhada numa das faces uma posição sexual, que era a maneira de pagarem e se entenderem com o putedo das diversas regiões por onde passavam.
Para mim isto é simplesmente genial!
Eu cá sempre disse: Veni, vidi, vinci!"
É a estas moedas que te referes, Seven? Como explicam na página onde as vendem, "o objectivo da cunhagem destas moedas ainda se questiona - serviriam como entrada em bordéis ou como fichas de jogo? Quem sabe..."
A Espectacológica descobriu a utilidade da última moeda: "era o subsídio de férias"
21 junho 2006
CISTERNA da Gotinha
Jogo: Sigma vs. Omega
Catherine Bell o vídeo da sessão fotográfica para a revista FHM.
Please Make This Work!: vamos lá ajudar o rapaz a fazer um "ménage à trois".
Cada um é como cada qual e todos têm direito ao seu fetish favorito...
Maria Sharapova : galeria de fotografias para os amantes do ténis.
Catherine Bell o vídeo da sessão fotográfica para a revista FHM.
Please Make This Work!: vamos lá ajudar o rapaz a fazer um "ménage à trois".
Cada um é como cada qual e todos têm direito ao seu fetish favorito...
Maria Sharapova : galeria de fotografias para os amantes do ténis.
Cu-cu, de quem é o cu?!
Publicidade a página de poker on-line
A importância da posição no poker
Mas neste caso o anúncio sem sexo até é mais engraçado: a importância de ter uma boa mão.
Aquela tarde num final de Primavera - por Charlie
Conheci-a uns dias antes que chegasse o Verão.
Lembro-me bem das sombras curtas das árvores e das cadeiras de esplanada ao sol, onde ninguém se sentava àquela hora em que ela passou por mim em miragem suave e tons de brisa.
De saia luminosa e sombras quase ausentes, ofuscou, num piscar de olhos, a luz que me fazia fechá-los numa linha fina.
Fiquei olhando, acompanhando em sonho o seu desaparecer na claridade da rua deserta e despertei de súbito.
Fui atrás dela levado pelo ar que respirava, pelo cheiro leve que o seu corpo exalava em brilhos doces, gotas de sol onde o meu querer mergulhava com ela.
Eu flutuava atrás do seu corpo, que dançava suavemente entre os desenhos da calçada, quase sem tocar no chão, numa leveza que me vinha poisar nas palmas das mãos e que me enchia toda a alma.
Aproximei-me dela, completamente transportado para dentro do seu corpo, da sua feminilidade, passos no chão a soarem em uníssono, como num sonho.
Com os olhos a despi, peça a peça, enquanto lhe passava os saberes da minha língua em aventura doce entre as gotas dos sabores do seu corpo.
As mãos descendo devagar pelas ancas, deixando cair a saia numa onda de seda tão leve como o ar. Encostando-me a ela, fazia avançar os quatro dedos da mão direita pelo umbigo, descendo para dentro da lingerie ao mesmo tempo que a esquerda subia até à axila, polegar a penetrar suavemente no pegamento da mama e os dedos indicador e médio a apurar os mamilos alternadamente . Com toda a doçura e meiguice, até senti-los rijos e tumefactos.
Mordia-lhe o pescoço e o lóbulo da orelha, sentia-lhe os estremecimentos do seu corpo levado com o meu em sinfonias de prazer.
E, rodando o corpo, mergulhava já frente a frente no oceano dos seus lábios, enquanto me deixava morrer mil vezes nas profundidades do seu poema.
Todo o seu aroma me entrava pelos sentidos e fechei os olhos um instante enquanto continuei a caminhada, colado às nuvens.
Entrou num café e pediu um refresco, olhando para trás de soslaio procurando disfarçadamente por mim.
Esperei um momento à porta mas entrei logo atrás dela e pedi o mesmo, ficando ao seu lado, quase sem querer olhar enquanto lhe reparava nas mãos segurando o copo fresco finamente gotejado tal como a sua pele na zona dos ombros, expostos por umas alças largas aos mundos secretos das minhas narinas.
Engoli em seco e, depois de ter dado um golo também, atrevi-me a uma tirada de circunstância
- Hoje está um sol...
Desastradamente deixei cair parte do conteúdo da garrafa para cima do balcão, no exacto momento em que me virava para ela.
Durante um instante, pensei ter estragado tudo num lance estúpido, mas ela riu-se e disse:
- Acontece...
Esperei um pouco e, refeito, olhei-a de frente:
- O sol a que me refiro, não é o da rua... És tu...
Voltou-se para mim, mirou-me com os seus grandes e claros olhos e olhou-me bem para dentro.
Repeti:
- És tu que és mais intensa que o sol... Chamo-me Carlos... Queres sentar-te a uma mesa?
Sem mais nada dizer, avançou o nome e pegou-me no braço.
- Sabes quem eu sou? Passo por ti há semanas e quase tinha já desistido de ti quando hoje resolvi passar-te mesmo debaixo do nariz...
Fiquei estupefacto, vendo-me passar de caçador de repente a peça caçada e inspirei fundo.
- Escuta, não vamos para uma mesa, vamos sair e passear por aí e conversar.
Saímos numa deambulação aparentemente aleatória mas onde as forças mais fortes do universo nos empurraram para o nosso destino.
Dois quarteirões adiante!
Junto à bilheteira do cinema escolhemos os lugares últimos da última fila e nunca naquele recinto tanta coisa aconteceu no extremo oposto da tela como nessa tarde daqueles últimos dias de Primavera...
Charlie
Lembro-me bem das sombras curtas das árvores e das cadeiras de esplanada ao sol, onde ninguém se sentava àquela hora em que ela passou por mim em miragem suave e tons de brisa.
De saia luminosa e sombras quase ausentes, ofuscou, num piscar de olhos, a luz que me fazia fechá-los numa linha fina.
Fiquei olhando, acompanhando em sonho o seu desaparecer na claridade da rua deserta e despertei de súbito.
Fui atrás dela levado pelo ar que respirava, pelo cheiro leve que o seu corpo exalava em brilhos doces, gotas de sol onde o meu querer mergulhava com ela.
Eu flutuava atrás do seu corpo, que dançava suavemente entre os desenhos da calçada, quase sem tocar no chão, numa leveza que me vinha poisar nas palmas das mãos e que me enchia toda a alma.
Aproximei-me dela, completamente transportado para dentro do seu corpo, da sua feminilidade, passos no chão a soarem em uníssono, como num sonho.
Com os olhos a despi, peça a peça, enquanto lhe passava os saberes da minha língua em aventura doce entre as gotas dos sabores do seu corpo.
As mãos descendo devagar pelas ancas, deixando cair a saia numa onda de seda tão leve como o ar. Encostando-me a ela, fazia avançar os quatro dedos da mão direita pelo umbigo, descendo para dentro da lingerie ao mesmo tempo que a esquerda subia até à axila, polegar a penetrar suavemente no pegamento da mama e os dedos indicador e médio a apurar os mamilos alternadamente . Com toda a doçura e meiguice, até senti-los rijos e tumefactos.
Mordia-lhe o pescoço e o lóbulo da orelha, sentia-lhe os estremecimentos do seu corpo levado com o meu em sinfonias de prazer.
E, rodando o corpo, mergulhava já frente a frente no oceano dos seus lábios, enquanto me deixava morrer mil vezes nas profundidades do seu poema.
Todo o seu aroma me entrava pelos sentidos e fechei os olhos um instante enquanto continuei a caminhada, colado às nuvens.
Entrou num café e pediu um refresco, olhando para trás de soslaio procurando disfarçadamente por mim.
Esperei um momento à porta mas entrei logo atrás dela e pedi o mesmo, ficando ao seu lado, quase sem querer olhar enquanto lhe reparava nas mãos segurando o copo fresco finamente gotejado tal como a sua pele na zona dos ombros, expostos por umas alças largas aos mundos secretos das minhas narinas.
Engoli em seco e, depois de ter dado um golo também, atrevi-me a uma tirada de circunstância
- Hoje está um sol...
Desastradamente deixei cair parte do conteúdo da garrafa para cima do balcão, no exacto momento em que me virava para ela.
Durante um instante, pensei ter estragado tudo num lance estúpido, mas ela riu-se e disse:
- Acontece...
Esperei um pouco e, refeito, olhei-a de frente:
- O sol a que me refiro, não é o da rua... És tu...
Voltou-se para mim, mirou-me com os seus grandes e claros olhos e olhou-me bem para dentro.
Repeti:
- És tu que és mais intensa que o sol... Chamo-me Carlos... Queres sentar-te a uma mesa?
Sem mais nada dizer, avançou o nome e pegou-me no braço.
- Sabes quem eu sou? Passo por ti há semanas e quase tinha já desistido de ti quando hoje resolvi passar-te mesmo debaixo do nariz...
Fiquei estupefacto, vendo-me passar de caçador de repente a peça caçada e inspirei fundo.
- Escuta, não vamos para uma mesa, vamos sair e passear por aí e conversar.
Saímos numa deambulação aparentemente aleatória mas onde as forças mais fortes do universo nos empurraram para o nosso destino.
Dois quarteirões adiante!
Junto à bilheteira do cinema escolhemos os lugares últimos da última fila e nunca naquele recinto tanta coisa aconteceu no extremo oposto da tela como nessa tarde daqueles últimos dias de Primavera...
Charlie
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