21 julho 2006

Qrònica do Nelo

Melhéres.
Eshta çemana foi um spaço de tempu cheo de emuções.
Stava açim a falar com a Belinha do cafei nus baichos do méu prédiu, çobre as coizas que tinha vishto na Eispofoda e açim, quando entrô o Lalito. Melhér! Quem nam o cunheçe cu compre! Ó Ó... Eça falça biseksualona, que per acaze çabe çempre levar-me há sérta e me palma a poxete e iço... Uma falça! Aprossimou-çe com o tal surrizo com que me parte o curação e çentou-çe há mesa. Eu, melhér, nem çequer lhe diçe nada. Já me fésh tanta partida, já me fesh shorar tanta vesh de dezespero e açim, queu nem lhe olhei. Cuma melhér nam é de ferru, imbora aja gaijas que tirom kilombetros de ferru dash covas hihihhi... Mazele, melhér, entrô logo açim:
- Olá Belinha, estás boa? E tu Gonçalo Manuel, como tens passado?
E melhéres, neim çequer me deichou dar risposta, puchou logo duma nota de vinti e disse há Belinha pra trazer duas cerveijas e uns sento e sinquenta gramas de camarãu miúdo.Olha, fiqui logo açim rendida, melhéres, cu Lalito é ço cravari e palmar a poxeti, mash com eli a çer açim tam generozo, pinçei «Sará cu Lalito está imendado?»
E a cunverça comessou e tal, bubi umas quatro imperiais e pêr acazo o Lalito çó bubeu uma e um becado de ôtra, e çem caber cumo, stavamus já a falari do mé porjeto do clube Suingue Bisha. E eli a moshtrar-çe açim munto intressado e a dezer que podia ajudar-mi dezintreçadamente, a destribuir cartõeis de vezita e inté entrar com algum denheiro, e çer mê çóssio, inté pra manter a órdeim lá nu clube.
– Quando é muita gente junta, Nelo meu amor, pode às vezes aparecer confusão e tu sozinho... Sabes que pode ser complicado...
Olheim, melhéres. Fiqui rendida e pushei-li a minha mão çobre a dele e fiqui toda interneçida çentindo o méu namurado de volta. Ai que à alturas na vida duma melhér, que valeim beim a pena toda as angrurias sufridas.
Stava açim mechendo nas mãos do Lalito, dolhos nus olhos em paichão, quande introu um sinhori açim munto beim postho, de fatu de bom corti e uma pasta preta nash mãos. Mal introu no cafei, neim çequer pedio nada e foi ter cagente.
– Bom dia - Diçe. Tirôu um cartãu do bolço e preguntôu - Algum dos senhores se chama Gonçalo Manuel da Silva?
Claru que respundi logo:
- Ai, senhori, çô eu melhér, mas trati-me por Nelo cumo toda a genti.
E foi logo a çeguir que fiqui cabendo que tinha ôvido falair do mé clubi, e neçe mejmo instante, o Lalito tomô conta da cunverça. Ai cu Lalito naçeu mejmo pró negoiço, e pra ganhari denheiro. Eli, o Lalito, cum munto bom ashpecto, de palavra fácel, a dezer quera méu çóssio, e que çe o sinhori cria entrari pró clubi tria de pagar uma jóia de enscrição, e todus mezes uma cuantia, e qiuntéi era beim eim conta perque hera tudu çem fátura e çem IVA a vintiumperçento.
Foi intam quele, o home abriu a pashta e diçe quera fishcal das Finansas, e que tinha ovido falar do méu porjeto e quera ilegali, que nam tinha lisença nem otorizassão neim inspessão nem eças coizas que nam pressebo nada. O Lalito, a sorrir, çem çe desmanchar levantou-çe e diçe quera ingano e que stava tudo legali, quia bescar us papéis e eças coizas e biscôu-me o olho, e pedio pra eu ficar com o sinhori. Ai melhéres, queste Lalito nam para de me spantari. Veijom beim quele, já tinha tude perparade pró méu clubi e açim. E éu çempre a dezer mal deli per caza da brinqadera da poxeti. Agora, à já três oras e meia quele abalou, o sinhori das Finansas foi-çe imbora depois deu ter açinado uns papéish quele trasia na pashta preta, e a Belinha do cafei veio dezer cu Lalito nam pagou a despeza.
Coitadu, com a préça, pra ir bescar os papeish nem tevi tempu. Olheim melhéres, açim cumo açim, aproveto e screvu eshta Qrónica da çemana melhéres...

Máscara de Carnaval de Lazarim

Apresento-vos com orgulho a mais recente aquisição que fiz para a minha colecção de arte erótica (só não consigo arranjar quem queira investir num espaço de exposição... cóf... cóf... cóf...).
Esta obra de arte foi feita por encomenda ao sr. Adão de Castro Almeida, de Lazarim, mestre na execução destas máscaras em madeira, talhadas e escavadas a partir de um tronco de amieiro, tradicionalmente usadas no Carnaval de Lazarim.
No início as especificações que dei não ficaram claras. Foi preciosa a ajuda da esposa do sr. Adão:
- Olha que se aquilo é para uma colecção de arte erótica, a máscara tem mesmo que ser uma malandrice.
Se não fosse isso, ele tinha feito a máscara «com um sardo a sair da boca» (já que eu concordei, sem saber que ele se estava a referir a um lagarto... e ele sem saber que eu me referia a uma piça).
- Os bichitos que saem das bochechas são porque estas máscaras em Lazarim são feitas para assustar as crianças - esclareceu-me o sr. Adão.
- Acho muito bem - disse-lhe eu - e assim pode-se pedir às pessoas para tocarem o bicho.
Agora posso dizer, com propriedade, que tenho «uns cornos do caralho»!

(crica na imagem para veres os cornitos em ponto grande)

Mais links interessantes:
> Os testamentos do compadre e da comadre
> O que foi o programa de 2006 do Carnaval de Lazarim
> At-Tambur - Viagem ao velho entrudo
> Lamego Hoje - o sr. Adão e o filho

Espeta o teu tacão na minha virilha!*

*Para cantar com a música de "Encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora"






crica para visitares a página John & John de d!o

20 julho 2006

Está grávida? Faça sexo (I)


O estudo incidiu em 200 mulheres casadas e saudáveis...
raim's blog



Esclarece (e desabafa) o Falcão:
"Durante muito tempo fui um obcecado por sexo com grávidas. Um conjunto de factores ditava esta obsessão, tais como o cheiro, a mulher grávida exala um aroma diferente, um misto de fêmea e bébé, a pele apresenta-se mais macia, mais aveludada, os estímulos ocorrem com um deleite diferente...
Em suma, o corpo feminino como que repousa, envolto numa áurea de mistério e volúpia. Talvez por isso alguns homens experimentem alguma inibição em ter relações com uma mulher grávida. Pessoalmente, como disse, eu tinha uma obsessão por grávidas. Disse tinha, porque a partir do dia em que levei um potente pontapé que me fracturou o septo nasal, ao mesmo tempo que uma voz estridente, emanada da cova vaginal, me avisava «se voltas a atrombar na minha mãe, rebento-te com a fuça toda», não voltei a ter sexo com uma grávida. É que a cana do nariz sarou, mas... e se fosse o Zezinho?"

Regras de negócio.

Hoje decidi ser benévolo para convosco e partilhar Truques e Dicas para uma boa apresentação em PowerPoint.

Não utilizem demasiadas animações, som ou cores aberrantes e que tenham pouco a ver com o tópico que estão a tratar. Mas um dos erros mais comuns é a utilização de texto extenso, em letra miúda, e nunca, mas nunca, se ponham a lê-lo em voz alta à audiência.

Façam antes assim.

Mas de qualquer das formas tudo correrá mais ou menos bem se NÃO usaram estes nomes para a vossa empresa.

Sonia Baby - a estrela do Salão



O nosso charmoso repórter de interiores, Pedro Laranjeira, entrevistou a estrela do Salão Sonia Baby, com os seus formidáveis malabarismos - e capacidade de arrumação - vaginais.
Algumas ideias:
"Eu quero superar-me a mim mesma!"
"Quero fazer os 30 metros aqui outra vez!..."
"Em vez de ser acrobata de circo, quis ser acrobata vaginal..."
"Estudo muito a minha vagina e os meus músculos, para saber onde posso meter as correntes..."
"Se te cuidares bem, podes fazer esta vida até aos 30, 31... há actrizes que têm 50 anos!"
"Me gusta mucho lo que hago"

Crica para ouvires excertos da entrevista:

A MegaSex esteve no Salão Erótico de Lisboa



O nosso repórter de interiores, Pedro Laranjeira, entrevistou Jorge Viana, da MegaSex, durante a ExpoFoda. Algumas conclusões:
  • Apareceram muitos casais e muitas mulheres, o que é muito agradável numa feira de sexo.
  • As mulheres procuravam mais facilmente vibradores e os homens compravam mais revistas e filmes.
  • A MegaSex tinha espectáculos e um modelo masculino com quem as senhoras podem estar em privado... e teve clientes!
  • A aceitação foi muito boa!

Crica para ouvires excertos da entrevista:

São Rosas




Cu-Cu, São Rosas!!

Simbologia fálica?


Reparem no cumprimento entre Mário Soares e Cavaco Silva

Repararam? E já agora reparem na mão esquerda de Mário Soares... Será um manguito? Será deformação óssea? Um avião? Uma tala no dedo? Chamar a atenção do primeiro-ministro? Um vade retro Satanás? Eu é que sou o primeiro? Publicidade ao canal 1 da RTP? Agarrou uma pulga? Um sinal para o arrumador? Publicidade subliminar? Efeitos secundários da medicação? Falta de medicação? Benfica campeão? Prótese? Queres fiado? Toma!

(aceita-se entulho)

Os membros e membranas fizeram umas perguntitas à Pecadora...

... a respeito do seu livro «As Fantasias de um Homem» e na sequência da entrevista que eu lhe fiz.
Desafiei a Pecadora a responder a essas perguntas que deixaram nos comentários... e ela não deixou nem uma por responder:
Bruno - Masturbaste-te a escrever o livro?
- Quando estamos a escrever, concentramo-nos, mesmo que seja numa área sensível. O que não quer dizer que não sejamos "afectados" posteriormente.
Bruno - De quem é o cu da capa?
- Tens de perguntar ao Günter Hagedorn.
Mano 69 - «Eu gosto de oferecer coisas giras e boas às pessoas. Pela minha natureza, não podia escrever um livro que não marcasse positivamente quem o lê.» Nem quero pensar como serão as tuas ofertas no Natal. A masturbação marca positivamente?
- Marca e eu considero-a uma coisa natural da nossa sexualidade.
Bruno - Já experimentaste relações homossexuais?
- Lê o livro que está lá a resposta a esta pergunta.
Bruno - Qual a fantasia que tens por realizar?
- As fantasias vão-se realizando e surgindo novas, posso dizer-te que não fica nenhuma por concretizar.
Bruno - Qual a maior perversidade que já realizaste?
- O que consideras perverso hoje já não te parece tanto daqui a uns dias ou semanas. Ao "alcançares" uma etapa, pensas logo noutra. As coisas estão em permanente evolução/alteração, não são estáticas.
Bruno - Como reages à crítica "Literatura de cordel, vazia de verdadeiras emoções e cheia de lugares comuns"?
- "literatura de cordel" - o livro é encadernado, não tem cordel a segurar as folhas.
- "Vazia de verdadeiras emoções" - o meu livro não deixa ninguém indiferente.
- "Cheia de lugares comuns" - não encontro muitos livros como o meu, portanto não sei em que lugar comum é que se enquadra.
Bruno - Já contaste o número de beijos que existe no livro?
- Não, mas espero que tu me digas quantos. É que existem pessoas que quanto mais beijamos mais nos apetece beijar. E o livro tem uma.
Seven - Já experimentaste a fodinha no sovaco?
- Traduz por miúdos.
Seven - Qual a tua posição sobre as experiências médicas em animais?
- Os animais não têm opinião, nem podem tomar decisões sobre o que querem ou não. Acho injusto que se façam experiências nos animais sem se respeitarem os seus direitos. Do lado científico a justificação dada é a de que se as experiências não forem feitas em animais terão de o ser nos humanos. Mas estes sabem perfeitamente ao que vão e estão conscientes em cada momento de quais os riscos. Os animais não.
Seven - O que pensa o Nuno Rogeiro do teu livro?
- Não faço a menor ideia, mas também gostava de saber.
Seven - Sabes o que significa acarretar saudades às costas?
- Perfeitamente. Mas o tempo cura tudo.
Seven - Gostas mais do papá ou da mamã?
- Sem malícias, dos dois.)))
Matahary - A entrevista é verídica?
- Claro que é, nem eu nem a São andamos a brincar com estas coisas, distraímo-nos com outras mais "giras" e aliciantes.
zb - Perguntitas?! Queres o meu número de telefone?
- Não sei se esta questão não será para ti, São.))))

As bacas - por Falcão


Das bacas que já me comeram
guardo boa recordaxão
umas, marradas me deram
outras, muita emoção

Mas todas foram queridas
e todas não foram poucas
umas sararam-me feridas
outras sacaram-me as lecas

Queridas bacas que eu canto
Nesta quadrinhas singelas
Xois o motibo de encanto
mais as bossas mamadelas

Canto também boxas tetas
e boxas coxas potentes
canto boxas conas profundas
que me deixam tão cuntente

Canto ainda boxos rabos
que axenando me dão
luxuriantes afagos
Em campos de extremo tesão

Falcão