27 novembro 2006

Optical Rectal




O aparelho já vem com lanterna...
Reparem no ar envergonhado da menina.

Planta africana descoberta na região do Cunene em Angola (não sei, digo eu...)


"Em Paxaxene não se dava aquela espécie de árvore?
Tive uma arve no mê quintal que dáva enrvílheas, erem verdes, e quandabertas tinham o jête duma paxaxa mas com montes de grêles lá dentre, todes em feleirinha, cuma se fora a bicha prós lavabes.
Quande ê fui numa escreSão á Nemzaré ca minha Minquelina, a camenete parou numa bomba de gaselina e foremes todes aos lavabes, a minha Minquelina tava tã apertadinha, tã apertadinha, quinquanto estáva na bicha á espera, ia-se mejande toda, se não fora a vezinha Aménlia ter-lhe dado a vês, tenha-se mesmo desorinado toda. Tambem não abia grande male, quando xegassemos á Nemzaré ia ao banho ficava lavadinha.
Por falar em bicha... numca mais se boltou a ber aqui aquele senhore o Nelo, candava cum xavalito que só cria chiclates. será que lhe saiu o aeromelhões?

Bartolomeu"

26 novembro 2006

habemus Pai Natal

Terminou ontem o casting para o Pai Natal d’a funda São.
O vencedor destacou-se dos demais devido a uma pequena singularidade.
Atenção pois ao mês que vem… e deixo um conselho… não adquiram para já os postais típicos da época que se avizinha.

raim's blog

O Bartolomeu pede o livro de reclama Sões (plural de São):
"Eu... a bem dezere, até que podia ter cido celesionado, pôs podia, intão veijam beim. Á dias andaba no sepremarcado ás cômperas, fui andado ás boltas plos querredores do sepremarcado a tirar as latas das prataleiras e aquando chiguei á cacha pra pagar, começáramos a oubir uns grites la nos fundes do sepremarcado e as empargadas todas a fegirem e aos grites a deserem candava la uma cobra muta grande, froem logue 2 sigranças a querrer e todágente a oilhar pra verem a cobra, e passades uns 5 menutes, lá voltarem os homes ca cobra ao ombro e adezerem cafinal já estava morta, só cando olhei pra cobra é que malembrei que me tinha esquecido da enrelar á bolta da centura"

Liga-me!

O moço estava abatido e eu empenhei-me no papel de tia de ouvidos atentos para acolher a descrição da morena de cabelos compridos com olhos rasgados e luminosos, ou para abreviar argumentos, bué de bem feita, boa mesmo. Chamava-se Rita.

E ele que se afirmava um homem de voipes, um neologismo para mim que sou mais da geração dos vaipes, insistiu em ligar-lhe inúmeras vezes. A chatice é que ela nunca atendia o telefone, indo sempre dar de orelhas com gente que não fazia a mínima ideia de quem ela era, crendo mesmo o rapaz que ela lhe havia dado um número trocado propositadamente, que é uma coisa que amolga o ego a qualquer um.

Ainda alvitrei que fosse directamente a casa dela, coisa impossível de praticar já que ele desconhecia a morada dela ou até os sítios que ela costumava frequentar. Sem querer ser metediça ou invadir a intimidade do querido sobrinho perguntei como tinha conhecido essa rapariga que lhe espevitava o desejo e as agruras da falta de correspondência. Ele avançou logo com a televisão, clarificando prontamente que nada tinha a ver com as boazonas dos Morangos com Açúcar e sacou da sua carteira uma folha A4, dobradinha, que havia impresso da net e estendeu-me a explicação do mistério.

Máquinas de venda japonesas



25 novembro 2006

Ejacularum humanum est

(15.ª teSão - série "onanista")

O cio que só mente quando pensa... oCiOso Pensamento!
Petrificado desejo para míopes que um qualquer Onanistélico resolveu revelar. Masturbéliquices...


Palavras para quê? Perpétua resposta ao infinito desejo. Basta-me assim o ensejo quando quiser tê-lo. Fustigado pelo tempo... resiste, contudo, com tudo (como aliás se constata) apesar da feroz concorrência siliconada. Com nada? É que não!


Qualquer coisa como desde sempre. Como deste, não se desgasta. Sacio-me com a rugosidade que me deixa pedrada. E a fogosidade do meu linguarajar alivia-me as aftas...
(era escusada esta parte, eu sei)

A Minha Sombra




Bernd

Despertar....


Foto albert smirnov.

do fotoblog imagens




Suspira o orvalho,

gotas de segredos

nas noites do teu corpo.

Do fundo do sonho,

um céu em rios de águas doces,

corre por entre os dedos,

despertando os vermelhos

da madrugada…



Charlie

frutinha da época...
"é o que está a dar"... pensava eu!!!

ANÚNCIO de VERÃO

Evitando ao meu jeito
certo tédio estival
resolvi pôr um anúncio
num site e num jornal.

Esperava deste modo
meu íntimo animar
ou talvez até quem sabe
algum “gato” arranjar.

De algumas das respostas
nasceu apenas risada
e de real e concreto
não se viu mesmo nada…

Uns eram muito jovens
bem bonitos de se ver
diziam ter pau enorme
para me dar e vender...

Outros eram arrogantes
provocando-me a paciência.
Mas. eu juro que de entre eles
apareceu a … impotência...

Cabe aqui também falar
nos da ejaculação precoce
afirmaram que é culpa minha
que o que faço, é muito doce…

Enfim, uns... muito tímidos
outros, com a doçura do queque
mais alguns de carícias atadas
completaram assim o leque.

Em face deste desânimo
de novo anúncio, não sou capaz.
É melhor nem perder tempo
vai-me bastando… o meu lilás…

E foi assim que deste modo
fiquei de todo chateada.
É qu'isto d`'homem por anúncio
dahhhh!...
não recomendo
dá mesmo… em NADA…

Papoila_Rubra
Junho / 2006

O Bartolomeu respondeu ao anúncio (mesmo estando em pleno Outono):
"Olá, aqui estou eu
a responder ao tal anúncio
o nome? Bartolomeu
credenciais? Abrenúncio!

O que tenho para dar
não necessita pregão
não é muito, mas para bastar
sobra-me em imaginação

Não sou novo, não sou velho
nem ejaculo precoce
não sou feio, não sou belo
mesmo sendo teu fruto um doce

Se me quiseres, aqui estou
segurando do barco o timão
todo o meu amor te dou
não esquecendo o tesão"

crica para visitares a página John & John de d!o

24 novembro 2006

CISTERNA da Gotinha



Os Pescadores também têm direito ao seu calendário com mamocas e peixes à mistura.


Victoria's Secret Lingerie Fashion Show

Meninas a ler e meninas a beber uma boa vinhaça já eram suficiente. Não precisavam de ter meninas constipadas, não acham?!

Orgasmo Global a menos de um mês.

Fórmula 1 e a
namoradinha do corredor.

Chiça, que estou toda molhadinha!...

A malta fixe da revista FHM publicou no seu número mais recente um artigo sobre «50 Blogues nacionais que valem mesmo a pena visitar»:

Pois este nosso blog porcalhoto é lá mencionado:

Que pena terem-lhe chamado «AFUNDASAO»... mas um dia ainda hão-de escrever bem «a funda São»... nem que seja quando a minha colecção tiver um espaço aberto ao público... cóf... cóf... cóf...
Entretanto, deixo-te aqui a capa da revista, para que a localizes melhor no quiosque:

Será o casamento a solução?


Masochismo. – SACHER MASOCH, célebre contista e romancista, divulgou um género de perversão sexual que tratou de preferência nas suas narrativas. D´elle derivou o nome masochismo que é o emprego da crueldade e da violencia sobre si mesmo para provocar a voluptuosidade. (…)

X…, literatto, de vinte e oito annos, tarado, hyperestheziado desde a infancia, sonhou na edade de seis annos que uma mulher lhe fustigava as nádegas. Ao despertar d´este sonho sentiu a mais viva emoção voluptuosa. Em seguida começou a dedicar-se á masturbação. Na edade de oito annos pediu a uma creada que lhe batesse.
A partir da edade dos dez annos teve constantes sonhos de flagellações e algumas vezes evocava no estafo de vigília essas imagens, masturbando-se ao mesmo tempo.
Ha três annos, cedendo a um imperioso desejo, fez-se bater por uma mulher sem que isso alcançasse a erecção ou ejaculação. Depois d´um novo e improfícuo ensaio recorreu ao seguinte artificio: enquanto procurava realizar a copula, a mulher devia contar-lhe como batia nos outros impotentes ameaçando-o de lhe fazer o mesmo. Alem d´isso elle era obrigado a imaginar-se amarrado, e completamente entregue á mulher de quem recebia constantes pancadas. (…)
Todavia a sua necessidade de flagellação era apenas ideal e tanto que a flagellação praticada por homens lhe era inteiramente desagradável sem provocar o menor grau de erecção.
Com o desejo de se casar tem procurado tratamento.
(1)

in MONIZ, Egas (1906) A Vida Sexual: Pathologia
2. Ed. – Lisboa: Ferreira & Oliveira Lta. Pág. 94-97

(1) Itálico nosso.