"Quando estive na tropa, um colega muito gordinho apertava as banhas barrigais de uma certa forma, que as ditas assumiam um «ar-de-greta» rechonchuda. Então o gajo, já de sarda em brasa, dobrava-se e entalava-a no meio das banhas e assim se vinha, de olhinhos fechados, provavelmente concentrado na imagem da moçoila que deixou lá na terra, ou quem sabe... na rabeira da burra Esmeralda..."
Bartolomeu
09 junho 2007
Dudo que a las mujeres les guste la violación como técnica erótica y sientan debilidad por los hombres brutales. La mujer es sensible, primeramente, a la inteligencia (conforme ella la entiende, claro: ser “vivo”, “endiablado”, “ingenioso”, etc.), mucho más que a la belleza. En segundo lugar, es sensible a la bondad. Todas las historias de mujeres obsesionadas por hombres brutales son inventos literarios de algunos decadentes. Estadísticamente, y sobre todo en los pueblos, lo que atrae al 90% de las mujeres es la “inteligencia” y la bondad.
No es la capacidad genésica(1) lo que nos distingue de las mujeres sino la inteligencia.
in ELIADE, Mircea (2000) Diario Portugués (1941-1945)
Barcelona: Editorial Cairos - Pág. 146.
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(1) Sexual (nota minha)
08 junho 2007
O Amor das Mulheres que amam Mulheres, por mostrengo Adamastor
As lésbicas não ficam atrás dos homens e votaram as 100 mulheres mais sexy do mundo. Sem surpresas, são essencialmente as que fazem parte do elenco de L Word e as Scarlett, Keira e Natalie do costume.
Lésbicas sim, parvas não.
Ainda assim, o artigo que sustenta a votação garante que lésbicas e homens têm gostos bem diferentes.
Lésbicas sim, parvas não.
Ainda assim, o artigo que sustenta a votação garante que lésbicas e homens têm gostos bem diferentes.
Só lá vai de pauta
Estive anteontem à noite no café Santa Cruz, em Coimbra, onde me encontrei com a malta da Tuna Meliches, na apresentação do IV Festival Internacional Dixieland que se iniciou ontem em Cantanhede e se prolonga até domingo, dia 10 de Junho.
Foi um belo momento, que me inspirou para um desenho que lá fiz, enquanto os meus pés não paravam quietos com aqueles ritmos contagiantes do dixieland, jazz de rua de New Orleans:
Foi um belo momento, que me inspirou para um desenho que lá fiz, enquanto os meus pés não paravam quietos com aqueles ritmos contagiantes do dixieland, jazz de rua de New Orleans:
Pato papa pato
Tentou violar outro pato, matou-o e em seguida violou o corpo durante 75 minutos. Mais detalhes aqui
Outras Coisas
Outras Coisas
Quem me Pescou?!
GERHARDT THOMPSON - Fotógrafo Australiano
via Freshnudes
07 junho 2007
Eu já tenho...
... o primeiro livro de poesia da Helena Fonseca! Pois, a nossa Corpos & Almas, quem diria, afinal não tem esse nome de baptismo (mas eu também não me chamo São Rosas e sim Maria da Conceição Rosas).
A capa
Uma dedicatória humectante que estoura com qualquer higrómetro
(hoje apeteceu-me usar palavras mais carotas)
"Sinto...
sinto sede da tua boca
sinto fome do teu corpo"
Corpos & Almas
A capa
Uma dedicatória humectante que estoura com qualquer higrómetro
(hoje apeteceu-me usar palavras mais carotas)
"Sinto...
sinto sede da tua boca
sinto fome do teu corpo"
Corpos & Almas
06 junho 2007
outra bem tida...
linda
longa
semi-breve
haja um diabo que a leve
quando me enrola na onda
lenta
lontra
sonolenta
é ver como a pele esquenta
quando me toma de ponta
pronta
pronto
perturbante
e depois é um instante
por fim o amor adormece.
longa
semi-breve
haja um diabo que a leve
quando me enrola na onda
lenta
lontra
sonolenta
é ver como a pele esquenta
quando me toma de ponta
pronta
pronto
perturbante
e depois é um instante
por fim o amor adormece.
«Mena», mulher de coragem
A Matahary apresentou-nos ali ao lado uma notícia do Correio da Manhã: «Prostituta conta vida em palco».
A peça de teatro, um monólogo de Filomena Sousa, estreia hoje na Sociedade Instrução e Recreio «Os Pimpões», nas Caldas da Rainha, às 21h30.
No blog «projecto Mena» explica-se a peça: "Uma mesa, um cigarro, uma cerveja, uma prostituta, uma vida! A biografia de uma prostituta em palco, sem máscara, sem sombras, sem disfarces. Mena, uma prostituta de 40 anos das Caldas da Rainha, revela a sua vida num monólogo de sessenta minutos."
A história de vida de Filomena Sousa é infelizmente tão comum... mas esta disponibilidade dela para dar a cara por este projecto de alunos do 4º ano do curso de teatro da ESAD é de uma coragem extrema, neste nosso Portugalito. E é decerto uma causa pela qual vale a pena lutar.
Em 19 de Setembro a peça estará no Festival Escrita na Paisagem, em Évora.
Mais informações no Jornal Oeste Online.
Se alguém lá puder ir que nos conte como foi.
Em agenda
Ele estava muito falador para além do que era uso e costume denunciando bom humor, talvez pelas perspectivas que se abriam e confidenciava-me num escarninho cúmplice que mulher amada é mulher molhada, um provérbio antigo que ele aprendera quando já andava de eléctrico.
Como se a sua língua me tivesse feito cócegas no umbigo forcei um sonoro sorriso que não estava ali para o desmoralizar mas tinha mais que fazer naquela tarde e procurei despachar o telefonema assegurando-lhe que como a Madonna o colocava com hora marcada na agenda, ao anoitecer.
Quando passavam 5 minutos da hora marcada ele ainda nada. Mais 10 minutos que bem sei que deu para fumar dois cigarritos e nem sinal dele. Ao cabo de mais 15 minutos lá apareceu em linha a desculpar-se que tinha o carro bloqueado por mau estacionamento, com fitas à volta e todo o restante aparato e não se despachava tão cedo pelo que se não me importasse de passar para outra altura ficaria muito agradecido.
Protestei que tão tardiamente não se desmarcava assim uma coisa e que não era bonito brincar com o trabalho das outras pessoas porque caso não tivesse notado, isto era o meu trabalho.
Como se a sua língua me tivesse feito cócegas no umbigo forcei um sonoro sorriso que não estava ali para o desmoralizar mas tinha mais que fazer naquela tarde e procurei despachar o telefonema assegurando-lhe que como a Madonna o colocava com hora marcada na agenda, ao anoitecer.
Quando passavam 5 minutos da hora marcada ele ainda nada. Mais 10 minutos que bem sei que deu para fumar dois cigarritos e nem sinal dele. Ao cabo de mais 15 minutos lá apareceu em linha a desculpar-se que tinha o carro bloqueado por mau estacionamento, com fitas à volta e todo o restante aparato e não se despachava tão cedo pelo que se não me importasse de passar para outra altura ficaria muito agradecido.
Protestei que tão tardiamente não se desmarcava assim uma coisa e que não era bonito brincar com o trabalho das outras pessoas porque caso não tivesse notado, isto era o meu trabalho.
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