30 junho 2007
Lilya Corneli
Lilya Corneli has been expressing herself through her photography for years. Born in 1978, her path began in capturing the world around her with her father's Zenit film camera.
Her work started to take a more personal form when, two years ago, she discovered the digital medium and began portraying herself.
via fine nudes
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Lilya Corneli tem-se expressado através das suas fotografias há vários anos. Nascida em 1978, o seu trajecto iniciou-se com a captura do mundo à sua volta através da máquina fotográfica Zenith de filme do seu pai.
O seu trabalho começou a tomar uma forma mais pessoal quando, há dois anos atrás, ela descobriu o suporte digital e começou a fotografar-se a si própria.
Fluffy Lychees, the new international member of fundiSao!
Cheguei! À vous de jouer!
De Amor e seus danos
Me fiz lavrador;
Semeava amor
E colhia enganos,
Não vi, em meus anos,
Homem que apanhasse
O que semeasse.
Vi terra florida
De lindos abrolhos,
Lindos para os olhos,
Duros para a vida;
Mas a rês perdida
Que tal erva pasce
Em forte hora nasce.
Com quanto perdi,
Trabalhava em vão:
Se semeei grão,
Grande dor colhi.
Amor nunca vi
Que muito durasse,
Que não magoasse.
Me fiz lavrador;
Semeava amor
E colhia enganos,
Não vi, em meus anos,
Homem que apanhasse
O que semeasse.
Vi terra florida
De lindos abrolhos,
Lindos para os olhos,
Duros para a vida;
Mas a rês perdida
Que tal erva pasce
Em forte hora nasce.
Com quanto perdi,
Trabalhava em vão:
Se semeei grão,
Grande dor colhi.
Amor nunca vi
Que muito durasse,
Que não magoasse.
Luis de Camões
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O Dom OrCa até o Camões ode:
"Olha, cá por mim, também acho que:
de amor se cresce
descrê-se do amor
por sentir-se a dor
quando o amor nasce
e assim ele faz-se
o que se merece
só porque apetece
mas porque entontece
sentir-lhe o ardor
abre-se uma flor
que o amor aquece
e sempre acontece
crescer-nos a vida
por lhe dar guarida
talvez dor não seja
do amor a voz
mas sermos só nós
quem o amor deseja
sem medo que veja
lá onde o amor pasce
que a vida renasce."
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O Dom OrCa até o Camões ode:
"Olha, cá por mim, também acho que:
de amor se cresce
descrê-se do amor
por sentir-se a dor
quando o amor nasce
e assim ele faz-se
o que se merece
só porque apetece
mas porque entontece
sentir-lhe o ardor
abre-se uma flor
que o amor aquece
e sempre acontece
crescer-nos a vida
por lhe dar guarida
talvez dor não seja
do amor a voz
mas sermos só nós
quem o amor deseja
sem medo que veja
lá onde o amor pasce
que a vida renasce."
29 junho 2007
"Do Proscénio de Plauto ao Plateau da Playboy – De Ovídio ao Homevideo"
... é o nome do livro que vai ser apresentado hoje à noite no Centro da Juventude das Caldas da Rainha. Eu fui convidada para o lançamento. Com pena minha, não poderei lá estar. Mas já pedi que me enviassem um exemplar do livro. E desejo-lhes que tenham muito sucesso.
"Trata-se de uma compilação erótica que reúne trabalhos de vários autores em torno da sexualidade em geral e do culto do prazer em particular.
O livro nasceu de um projecto de alunas do 4º ano do curso de Animação Cultural da ESAD denominado Pilocaldas. Uma das vertentes a que dão ênfase é ao facto das Caldas da Rainha ter uma tradição cerâmica de carácter erótico e satírico, associado à expressão «o das Caldas».
«A tradição erótica da cerâmica caldense encontra-se em acentuado declínio. Num quadro de valorização das tradições culturais, por via da realização de eventos culturais abrangentes de carácter artístico, o projecto visa reunir vários interesses e valências de forma sinérgica», referem as alunas na apresentação do projecto."
in Gazeta das Caldas
Parabéns pela inciativa! Pela minha parte, estou disponível para ajudar, naquilo que possa, na revalorização e renovação da «louça das Caldas».
"Trata-se de uma compilação erótica que reúne trabalhos de vários autores em torno da sexualidade em geral e do culto do prazer em particular.
O livro nasceu de um projecto de alunas do 4º ano do curso de Animação Cultural da ESAD denominado Pilocaldas. Uma das vertentes a que dão ênfase é ao facto das Caldas da Rainha ter uma tradição cerâmica de carácter erótico e satírico, associado à expressão «o das Caldas».
«A tradição erótica da cerâmica caldense encontra-se em acentuado declínio. Num quadro de valorização das tradições culturais, por via da realização de eventos culturais abrangentes de carácter artístico, o projecto visa reunir vários interesses e valências de forma sinérgica», referem as alunas na apresentação do projecto."
in Gazeta das Caldas
Parabéns pela inciativa! Pela minha parte, estou disponível para ajudar, naquilo que possa, na revalorização e renovação da «louça das Caldas».
o meu vim-nyl e o teu late-x
Do Baile do Fetiche em Berlim, realizado no fim de semana passado,
que transforma fantasia erótica em moda.
"Beleza
Estou te dizendo, isso era a coisa real, a mesma
que eles expulsaram da Estética, dizendo-lhe que não existia!
Ah, tu, simples, indefinível, inefável, e assim por diante.
Gosto do teu avental negro, e teu novo penteado de menina
chinesa. Gosto também de sonecas à tarde, de vinho branco
bem fresco e das brigas dos filósofos.
Quanta felicidade e alegria nos dás cada vez que
passas pelo balcão para pegar nosso dinheiro, e nós sentimos
o bafejo da tua respiração. Tinhas mastigado
bolachas de gergelim e salame com alho, criatura divina!
Quando ouvi o velho homem, Plotino, dizer algo
sobre “cada alma querendo te possuir”, lancei-lhe
um olhar enviezado e corri para casa para desembrulhar e beijar
o presunto rosa que fatiaste para mim com tua própria mão."
Estou te dizendo, isso era a coisa real, a mesma
que eles expulsaram da Estética, dizendo-lhe que não existia!
Ah, tu, simples, indefinível, inefável, e assim por diante.
Gosto do teu avental negro, e teu novo penteado de menina
chinesa. Gosto também de sonecas à tarde, de vinho branco
bem fresco e das brigas dos filósofos.
Quanta felicidade e alegria nos dás cada vez que
passas pelo balcão para pegar nosso dinheiro, e nós sentimos
o bafejo da tua respiração. Tinhas mastigado
bolachas de gergelim e salame com alho, criatura divina!
Quando ouvi o velho homem, Plotino, dizer algo
sobre “cada alma querendo te possuir”, lancei-lhe
um olhar enviezado e corri para casa para desembrulhar e beijar
o presunto rosa que fatiaste para mim com tua própria mão."
De Charles Simic
CISTERNA da Gotinha
Bush is coming back: a evolução/moda dos pêlos púbicos. (vídeo)
Aqui vos apresento o David Beckham como veio ao mundo.
Elogio dos Amantes: está um mimo, esta ideia, não está?
I Feel Myself : "the beauty of authentic female orgasm".
Aqui vos apresento o David Beckham como veio ao mundo.
Elogio dos Amantes: está um mimo, esta ideia, não está?
I Feel Myself : "the beauty of authentic female orgasm".
Comprei um novo rato para o meu computador: não precisa de pilhas e não tem fio. É uma maravilha! Não acham, meninas?!
28 junho 2007
cultura popular / postura copular - por OrCa
"que bem te fica a verdura
que bem vogas na odisseia
que bem... que fica mais dura
quando a vista se incendeia
que belo esse dar de si
que belo o quanto já deu
que bom saber eu de ti
o que sabes tu do meu
há um mar entre nós dois
feito de corpo e marés
faço-me em ti e depois
sei de ti o que tu és
dá-me a língua amor te peço
quando o meu abraço é cego
que ao senti-la já não meço
já não posso - já não nego"
Dom OrCa
odendo a propósito deste post
Há quem lhe chame a Bíblia do Truca-Truca
Um livro interessantíssimo de Paul Joannides sobre sexualidade com muitos excertos disponíveis on-line (em inglês, embora haja edições em livro em muitas outras línguas, mas em português só no Brasil, com o título «Tudo Sobre Sexo»):
Guide to Getting It On!
Guide to Getting It On!
27 junho 2007
Validação
O avô teria sido valido do rei D. Carlos e devia andar por essas bandas a explicação para a sua intocável posição de cavalheiro a pagar todos os jantares o que me provocava uma brotoeja que nem vos digo nem vos conto.
Mas havia qualquer coisa na ternura com que me desnudava e osculava os ombros, na precisão com que me molhava o pescoço, no som cavo dos seus gemidos por cada poro que lhe beijava, na maneira como me amparava os seios antes de sofregamente sugar os mamilos, nas suas mãos frenéticas como se espalhasse óleo de massagem pelo meu corpo, no modo calculado e cúmplice de olhar quando empurrava o polegar contra o clítoris enquanto os dedos da outra mão erguiam mastros vulva adentro, na visão almariada com que requeria que me sentasse na sua boca e na facilidade como em três penadas se introduzia todo dentro de mim, que nesses momentos até acreditava que foder podia mesmo ser traduzido por fazer amor.
Fotografava-me durante o sono e espalhava os resultados pelas paredes da casa mesmo quando nem uma nesga de lençol aparecia no enquadramento e nos dias em que aquele espaço se enchia de gente barulhenta e conversadeira se bem que privasse as suas mãos de se dilatarem pelo meu rabo não escondia a língua para me fazer crer que o seu malte era melhor que o meu uísque americano.
Maria Árvore
_______________________________________Mas havia qualquer coisa na ternura com que me desnudava e osculava os ombros, na precisão com que me molhava o pescoço, no som cavo dos seus gemidos por cada poro que lhe beijava, na maneira como me amparava os seios antes de sofregamente sugar os mamilos, nas suas mãos frenéticas como se espalhasse óleo de massagem pelo meu corpo, no modo calculado e cúmplice de olhar quando empurrava o polegar contra o clítoris enquanto os dedos da outra mão erguiam mastros vulva adentro, na visão almariada com que requeria que me sentasse na sua boca e na facilidade como em três penadas se introduzia todo dentro de mim, que nesses momentos até acreditava que foder podia mesmo ser traduzido por fazer amor.
Fotografava-me durante o sono e espalhava os resultados pelas paredes da casa mesmo quando nem uma nesga de lençol aparecia no enquadramento e nos dias em que aquele espaço se enchia de gente barulhenta e conversadeira se bem que privasse as suas mãos de se dilatarem pelo meu rabo não escondia a língua para me fazer crer que o seu malte era melhor que o meu uísque americano.
Maria Árvore
Muito o Alcaide gosta de oder:
da forma como ele poisa
só pode ser gente boa...
Gente fina é outra coisa!
Não se fode... faz-se amor
não é broche... nem se diz..
não é cu nem é... tambor,
nem é «crica», é... clitoris!"
CISTERNA da Gotinha
Publicidade à portuguesa sobre vibradores, preservativos e até amaciadores para a pintelheira.
Tantas humidades e rendas que por aqui pululam.
Vídeo: duas lésbicas na brincadeira.
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