Como no Louvre, também em Versailles, lá estavam eles aos molhinhos de máquina fotográfica ao peito, alinhadinhos e ordenadinhos a disparar sobre tudo o que não se mexia. Ao deslocar-me para trás enquanto admirava as paredes e os tectos o meu cu colidiu com outro que já lá estava.
Virei-me para dar a desculpa devida e não vi um pão. Antes um biscoitinho risonho que me fez crescer um súbita vontade de transgredir no império nipónico, de abalar a estrutura daqueles seres que se empenhavam no sucesso miniaturizando as suas vidas no cumprimento de normas, para ver que sumo saía. E num impulso disse-lhe o aimesori alapando uma mão na sua cintura e deixando-a descair para a espingarda numa avaliação ataboalhada do material de guerra.
O gajo, fazendo jus aos pergaminhos de desenhos antigos e dos animados modernos da Manga, puxou-me pela cintura e empunhando o rolinho de sushi contra as minhas pernas penetrou-me a boca com o punhal curto da sua língua a espadeirar por ali fora enquanto com ambas as mãos me amparava o pescoço digitando choques em cada vértebra. E antes que as suas mãos amassadeiras das minhas mamas pusessem todos os visitantes de olhos em bico, sugeri os vastos jardins do palácio para que no biombo de sebes recortadas e árvores lhe pudesse irrigar condignamente o bonsai.