13 setembro 2007

Naturismo, mens sana in corpore sano

O Pedro Laranjeira, membro (ben)emérito da fundiSão, além de jornalista, radialista, escritor, poeta,... e até actor, é um adepto do naturismo.
No número mais recente da revista Perspectiva, de que é director editorial, o Pedro Laranjeira escreveu um texto entesantíssimo (sim, sim, eu disse interessantíssimo) sobre o naturismo, que está disponível on-line na página internet da revista. Apresenta ainda uma compilação e roteiro de praias oficiais naturistas portuguesas e outras onde o nudismo é habitual. Recomendo que leias esse texto com uma atenção especial, já que o naturismo é, de facto, uma causa pela qual vale a pena lutar.
Deixo aqui alguns excertos:
O naturista não defende um regresso utópico às origens, mas um posicionamento saudável no eco-sistema a que pertence. É no equilíbrio dessa posição que reside a sua filosofia e a sua atitude perante a natureza, o corpo e os outros, optando pela vivência do lado natural das coisas, ajudando a enquadrá-la - e a enquadrar-nos - na moldura cada vez mais difícil de uma vida sintética, plástica e divorciada da terra.
O nudismo, fortemente associado aos movimentos naturistas, é uma consequência óbvia e a face visível das práticas de convívio com a natureza.Porém, nem todos os nudistas são naturistas, nem todos os naturistas são nudistas.Razões culturais levam muita gente que defende uma vida baseada em princípios naturais a não se sentir confortável sem roupa. A esses, deve-se o respeito e a tolerância a que têm direito.
A roupa tem toda a legitimidade como enfeite (aliás com um estatuto quase cosmético derivado da moda e da vaidade) e tem toda a utilidade também como protecção contra o frio e as intempéries... mas é artificial, não nascemos com ela - nascemos, sim, com a pele que nos cobre, com a nossa nudez e a naturalidade normal do aspecto que temos.
O naturismo está regulamentado em Portugal há 13 anos, pelo Decreto-Lei 29/94, que o define como "o conjunto das práticas de vida ao ar livre em que é utilizado o nudismo como forma de desenvolvimento da saúde física e mental dos cidadãos, através da sua plena integração na natureza" e prevê a criação de espaços destinados à prática do nudismo, que define como "praias, campos, piscinas e unidades hoteleiras e similares". A criação desta lei deve-se ao esforço de Pedro Geraldes Cardoso, pioneiro do associativismo naturista em Portugal.
Existem mais de cinquenta mil portugueses assumidamente naturistas, mas não estão reunidos em torno de iniciativas que os unam e organizem, de uma forma expressiva, à semelhança do que sucede noutros países.
Só se justifica falar de naturismo e nudismo, não pela sua essência de princípios, mas pelo desvio que a sociedade introduziu à nossa convivência natural connosco próprios. São setecentos anos de obscurantismo derivado essencialmente de princípios pseudo-religiosos que introduziram na cultura humana o pudor do corpo. Basta recordar que na idade média (e na literatura portuguesa) se chamavam vergonhas aos genitais... embora todos tenhamos nascido deles! Mas nem a religião justifica o pudor: os antigos cristãos eram baptizados nus... e, como soe dizer-se, "se Deus quisesse que andássemos nus, tinha-nos feito nascer sem roupa!"... Na Grécia antiga os atletas competiam nus, os banhos romanos eram mistos e públicos, etc.
O mais curioso desta evolução social é que, ao contrário de milhares de normas, regras e leis, que obrigam à obtenção de licenças especiais para aquisição de bens ou práticas exteriores a nós, o naturismo introduziu na lei precisamente o contrário: não é preciso nenhuma licença para usar roupa, mas a lei limita e regulamenta o nosso direito "a não a usar". (será que algum dia chegaremos a uma sociedade em que seja preciso ter uma licença para não possuir uma arma de fogo?...)
Passatempo: tenta descobrir o traidor à causa.
"Que espírito será tão cego e vazio que não entenda que o pé humano é mais nobre que o sapato que o calça, e que a pele humana é mais bela que as vestes com que a cobrimos?" - Miguel Ângelo (1475-1564)
"A impureza do corpo não se relaciona com a nudez, parcial ou integral, que nem sempre é impúdica. Se alguma pessoa se valer da nudez para tratar alguém como um objecto de prazer, então é essa pessoa que comete um acto impuro. A nudez do corpo não tem qualquer relevância, excepto quando desempenha um papel negativo em relação ao valor da pessoa. Mesmo quando a nudez está relacionada com um acto carnal, a dignidade permanece preservada. O impudor nasce da vontade de reduzir uma pessoa, por causa do seu corpo e do seu sexo, a um mero objecto de prazer. O corpo humano não é impúdico, nem o são as reacções de sensualidade a ele. A nudez do corpo não pode ser considerada impura, quando existe uma razão para ela." - João Paulo II, in "Amor y Responsabilidad", Madrid, Editorial Razón y Fe, pp. 211-213
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Adenda útil do OrCa, que seguiu a recomendação do Luis Vaz de Camões e foi experimentá-lo antes de julgá-lo: "Nestas coisas como em quase tudo, nada como experimentar... Posso dizer que me surgiram alguns problemas menores, rapidamente ultrapassáveis, entretanto: o escaldão do primeiro dia nas partes fudengas, pouco habituadas à exposição solar; o «efeito de pica-pau» perante alguma proximidade mais apelativa; o «efeito contrário», em contacto com a água gélida (que levou até a questionar-me se não me teria caído alguma coisa no mar...). Mas rapidamente um tipo se habitua e é uma alegria libertadora. Apontamento final: em praia, ter sempre atenção em não deixar areia no rego, pois prejudica a condução de regresso a casa".

CISTERNA da Gotinha



Adam G - Blog de arte masculina.

The Nymphes: fotografia erótica sugerida pela Fresquinha.

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A vagina de Paris Hilton é de domínio público.

A
glória do acordar masculino em toda a sua pujança e dimensão.

Aviso (agora que a época balnear chega ao fim)

Daqui





















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A morte do papagaio Cíclope


Alexandre Affonso - nadaver.com

12 setembro 2007

Rupestre


Porque me obrigava a repeti-lo em vez de me deixar fumar o cigarro descansada?... Eu não o amava apesar de ser muito prático fazer sexo com ele que já estava a vagina moldada aos contornos do seu pénis e sabia de ginjeira que o caminho do indicador pelo meio dos seus testículos até lhe aflorar o ânus o excitava.

Talvez ele acreditasse que água mole em pedra dura tanto dá até que fura ou apenas estranhasse o sexo pelo sexo como atitude feminina. Eu insistia na vantagem de me conhecer apenas o lado lúdico sem as chatices quotidianas ou as queixas e beicinhos quando as expectativas saem goradas e ele calava que o moía a percepção de não me embebedar e desconhecer tim tim por tim tim o porquê.

E pondo como testemunhas os dois que a terra há-de comer declarou que eu me deliciava com o seu corpinho e só um cego não veria os meus esgares de prazer, só um surdo não ouviria os meus uivos e ronronices e se o sexo estava aprovado porque raio não me atestava de paixão.

Peguei-lhe no pénis já flácido e rolei-o entre os dedos como os primeiros homens faziam aos pauzinhos para produzir fogo e opinei que se o sexo melhora com a experiência acumulada, a paixão é uma prática mágico-religiosa.

quando o cu das estrelas é melhor que o nosso

Cu da Shakira

Vagina Foot

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Outras Coisas

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11 setembro 2007

Terrorismo e guerra são pornográficos!


New York, 11 de Setembro de 2001
Pornografia!


Iraque, depois de 11 de Setembro de 2001
Pornografia!


Iraque, depois de 11 de Setembro de 2001
Pornografia!

Homenagem ao "Tone" (ou uma frustração do caralho!)

"Tive um bom amigo, já falecido, que era possuidor de um autêntico bacamarte e, se não chegasse, também de uma vontade permanente de o utilizar.
Como bom minhoto, não perdia uma procissão, uma festa popular, um transporte público, ajuntamento político ou... onde estivesse pelo menos um rabo de uma mulher... (quando virem algum homem a encostar-se a uma mulher, é minhoto quase de certeza!).
Nesse dia, no sul de Espanha, depois da passagem de um cortejo, fui encontrá-lo esvaído e abatido, encostado a uma árvore de um jardim próximo. Perguntei-lhe o que se passava... o que lhe tinha acontecido...
Respondeu-me contristado e apontou com o queixo para uma série de mulheres que continuavam a ver a passagem desse cortejo:
- Já me vim... Eu só queria ter quinhentas piças!

Alcaide"
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Nota da EdiSão - enquanto o Alcaide só dançar os seus viras do Minho nos comentários, lá tenho eu que ter mais trabalho para publicar as suas pérolas...