09 dezembro 2007
08 dezembro 2007
O Pai na tal da funda São
"São Rosas
Informo que já recebi imensos mails que me dizem que o Pai Natal não existe.
Por exemplo este:
«Assunto: O Teu Primeiro Cartão de Natal
Queres ver o pirilau do Pai Natal?
Então vai mais abaixo.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Francamente, com essa idade já devias saber que o Pai Natal não existe.»
A todos tenho respondido mais ou menos assim: (fico a aguardar comissão)
Estás enganado! Com essa idade já devias saber que o Pai Natal nu existe! Nós é que entendíamos mal o que nos diziam!
Podes comprar esta t-shirt especial na tal... funda São.
Maria Concertinas"
________________________
É como dizes, Maria. O Raim ensinou-nos isso e é uma excelente prenda de Natal. Como eu sempre disse, especialmente para os mais cépticos, devemos ser anticépticos.
E também há as t-shirts do d!o para gajas (antes que me perguntem: mamas não incluídas... e as t-shirts não são translúcidas):
«Apalpando»
«Atira-nos água!»
Encomenda agora e chegará a tempo para o Natal.
Informo que já recebi imensos mails que me dizem que o Pai Natal não existe.
Por exemplo este:
«Assunto: O Teu Primeiro Cartão de Natal
Queres ver o pirilau do Pai Natal?
Então vai mais abaixo.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
Francamente, com essa idade já devias saber que o Pai Natal não existe.»
A todos tenho respondido mais ou menos assim: (fico a aguardar comissão)
Estás enganado! Com essa idade já devias saber que o Pai Natal nu existe! Nós é que entendíamos mal o que nos diziam!
Podes comprar esta t-shirt especial na tal... funda São.
Maria Concertinas"
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É como dizes, Maria. O Raim ensinou-nos isso e é uma excelente prenda de Natal. Como eu sempre disse, especialmente para os mais cépticos, devemos ser anticépticos.
E também há as t-shirts do d!o para gajas (antes que me perguntem: mamas não incluídas... e as t-shirts não são translúcidas):
«Apalpando»
«Atira-nos água!»
Encomenda agora e chegará a tempo para o Natal.
A Didas foi ao cinema
"Nos inícios dos anos 80 em Aveiro, o Cine-teatro Aveirense, agora elevado à categoria de local para exibição de peles e pseudo-sensibilidades artísticas, exibia à meia-noite de sábado sessões de cinema porno. A vossa padeira andava pelos vinte anos e morava mesmo ao lado, e um dos seus passatempos preferidos era ir para a janela assistir ao movimento espontâneo dos apreciadores. Em mais nenhuma ocasião se via (e ouvia) tanta Famel Zundapp e Casal Boss junta, parecia uma convenção. Surgiam em hordas de todos os subúrbios desconhecidos, na maioria dos casos homens sozinhos mas também alguns casais, elas no lugar do pendura. Invariavelmente, os últimos a chegar já não arranjavam bilhete porque os 900 lugares não eram suficientes para todos os fãs do género e lá vinham eles de volta à motorizada largando audíveis “foda-ses” de frustração. Já depois do filme começar e reposto algum sossego, havia lugar à segunda parte do espectáculo: Passava o camião do lixo da Câmara pela estreita rua inundada de motas e os trabalhadores vinham à frente, batedores improvisados, desviando veículos para permitir a passagem. Ouvia-se “um, dois, três… vai!” e por vezes até um ou outro carro era desviado em peso. Mais tarde acabava o filme. A inspiração acumulada durante a sessão obrigava os pequenos motores de 50cc a arrancar de súbito e mais estridentes do que antes. Vistos de cima, pareciam um enxame de zangões em fúria. Até que o último desaparecia e a rua estreita voltava a dormir pachorrentamente até à manhã seguinte. Só nessa altura eu ia dormir, depois de apreciar e me divertir com todos os detalhes.
Mas chegou inevitavelmente o dia em que a repetição levou ao cansaço e eu decidi que queria mais. Queria ver lá dentro, in loco. Dito e feito, comprei um bilhete e fui ver uma sessão. Não tenho a menor recordação do título do filme, nem dos actores, nem do argumento se é que existia algum. Só me recordo nitidamente de ver à minha volta vários espectadores que viviam a emoção da sétima arte com a mão dentro das calças e mesmo na fila atrás de mim fazia-se um bico à descarada. Foi mau. Porque nunca mais consegui assistir a uma sessão das “normais” sem pensar bem no que já teria acontecido à cadeira onde me ia sentar."
Didas
Farinha Amparo - a padaria da família
_______________
Nota da ediSão: Isto só me faz ter ainda mais saudades das sessões das sextas-feiras à meia noite no cinema Avenida, em Coimbra.
A malta entrava para lá com tampas de panelas, bombos, cornetas, cartazes, paus com uns cornos presos na ponta, ferrinhos, pandeiretas... e acompanhava o ritmo com palmas e incentivos.
Bons momentos, esses, em que o importante não era o filme e sim o ambiente de festa...
E as bocas que lá mandavam? Humor fino, aquele...
Mas chegou inevitavelmente o dia em que a repetição levou ao cansaço e eu decidi que queria mais. Queria ver lá dentro, in loco. Dito e feito, comprei um bilhete e fui ver uma sessão. Não tenho a menor recordação do título do filme, nem dos actores, nem do argumento se é que existia algum. Só me recordo nitidamente de ver à minha volta vários espectadores que viviam a emoção da sétima arte com a mão dentro das calças e mesmo na fila atrás de mim fazia-se um bico à descarada. Foi mau. Porque nunca mais consegui assistir a uma sessão das “normais” sem pensar bem no que já teria acontecido à cadeira onde me ia sentar."
Didas
Farinha Amparo - a padaria da família
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Nota da ediSão: Isto só me faz ter ainda mais saudades das sessões das sextas-feiras à meia noite no cinema Avenida, em Coimbra.
A malta entrava para lá com tampas de panelas, bombos, cornetas, cartazes, paus com uns cornos presos na ponta, ferrinhos, pandeiretas... e acompanhava o ritmo com palmas e incentivos.
Bons momentos, esses, em que o importante não era o filme e sim o ambiente de festa...
E as bocas que lá mandavam? Humor fino, aquele...
07 dezembro 2007
O rosto do orgasmo
Há quem cerre os olhos, quem trema as pernas, quem uive e até quem cante o fado.
Diz-se, e isto não é científico, que há quem desconheça o que é um orgasmo.
Adiante.
O fotógrafo Doug Lester concentrou-se em diversos rostos femininos e tentou registar a expressividade do orgasmo.
As explicações e os resultados podem ser vistos aqui.
Também o site Beautiful Agony é dedicado à beleza do orgasmo humano, desta vez em registos filmados.
Pronto, e este é o post possível e que me ocorreu quando há pouco uma interlocutora me disse ao telefone "o prazer foi todo meu". Egoísta!
________________________
publicado originalmente no blog Praça da República
Diz-se, e isto não é científico, que há quem desconheça o que é um orgasmo.
Adiante.
O fotógrafo Doug Lester concentrou-se em diversos rostos femininos e tentou registar a expressividade do orgasmo.
As explicações e os resultados podem ser vistos aqui.
Também o site Beautiful Agony é dedicado à beleza do orgasmo humano, desta vez em registos filmados.
Pronto, e este é o post possível e que me ocorreu quando há pouco uma interlocutora me disse ao telefone "o prazer foi todo meu". Egoísta!
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publicado originalmente no blog Praça da República
Falta de vontade, incapacidade, perda de desejo ou a puta da vida.
Por via da minha actividade profissional, deparo-me diariamente com situações próprias de um profissional de saúde.
Tal como num qualquer confessionário (vá-se lá saber o que isso é) todas (as situações! as situações!) são confidenciais. Eu disse todas, capisce?
Este post vem-se a propósito da falta de desejo, da vergonha, do pudor e da puta da idade que castra tantas coisas.
No outro dia, uma senhora da minha aldeia chegou com uma receita e pediu-me que lhe identificasse o segundo medicamento que vinha no 'papel', uma vez que o primeiro era um anti-depressivo (já de rotina) para o senhor seu marido.
Falo duma idade já a roçar as bordas da CDM*.
A casa estava cheia, duma plateia ávida de saber as 'desgraças' da vida alheia.
A senhora insistia, em voz demasiado alta, desconhecendo de todo o segundo medicamento, uma vez que assim que eu revelasse o nome do prodígio, a plateia se atiraria à senhora, como leão em circo de Roma, sendo que a senhora não era gladiadora e eu não sou César.
Tentei adiar o inadiável mas ela insistiu, c'um milhão de car(v)alhos, pelo que decidi escrever algo num pedaço de papel e disse-lhe:
- Dona Maria, olhe para mim! Dona Maria, leia isto, se faz favor.
- Este é quê nã sei o quié! Este é quê nã sei o quié! - deixando-me num estado de nervos que mal consegui aguentar, c'um milhão de conas. No papel eu tinha escrito "Cialis = Viagra". A dona Maria, com os olhinhos a brilhar, riu-se para mim e disse:
- Ahhhhhhhhh... nã consigo perceber é a palavra do meio!
Eu disse-lhe, já com vontade de gritar mas com voz serena:
- A palavra do meio é IGUAL... é IGUAL!
- Ahhhhhhhhhhh, já percebi! Já percebi!
E guardou o papel no bolso da bata, vá-se lá saber porquê.
Passaram 15 dias. Voltei a vê-la hoje com uma receita igual e disse-me prontamente:
- Nã quero é o segundo medicamento!
- Então? - perguntei eu.
Tal como num qualquer confessionário (vá-se lá saber o que isso é) todas (as situações! as situações!) são confidenciais. Eu disse todas, capisce?
Este post vem-se a propósito da falta de desejo, da vergonha, do pudor e da puta da idade que castra tantas coisas.
No outro dia, uma senhora da minha aldeia chegou com uma receita e pediu-me que lhe identificasse o segundo medicamento que vinha no 'papel', uma vez que o primeiro era um anti-depressivo (já de rotina) para o senhor seu marido.
Falo duma idade já a roçar as bordas da CDM*.
A casa estava cheia, duma plateia ávida de saber as 'desgraças' da vida alheia.
A senhora insistia, em voz demasiado alta, desconhecendo de todo o segundo medicamento, uma vez que assim que eu revelasse o nome do prodígio, a plateia se atiraria à senhora, como leão em circo de Roma, sendo que a senhora não era gladiadora e eu não sou César.
Tentei adiar o inadiável mas ela insistiu, c'um milhão de car(v)alhos, pelo que decidi escrever algo num pedaço de papel e disse-lhe:
- Dona Maria, olhe para mim! Dona Maria, leia isto, se faz favor.
- Este é quê nã sei o quié! Este é quê nã sei o quié! - deixando-me num estado de nervos que mal consegui aguentar, c'um milhão de conas. No papel eu tinha escrito "Cialis = Viagra". A dona Maria, com os olhinhos a brilhar, riu-se para mim e disse:
- Ahhhhhhhhh... nã consigo perceber é a palavra do meio!
Eu disse-lhe, já com vontade de gritar mas com voz serena:
- A palavra do meio é IGUAL... é IGUAL!
- Ahhhhhhhhhhh, já percebi! Já percebi!
E guardou o papel no bolso da bata, vá-se lá saber porquê.
Passaram 15 dias. Voltei a vê-la hoje com uma receita igual e disse-me prontamente:
- Nã quero é o segundo medicamento!
- Então? - perguntei eu.
- 'Tão, a caixa ainda lá está inteira!
- Ainda não experimentaram?!
- Nãããããããã, ele anda assim, sem vontade, é daquelas coisas, aiii... (ai profundo e cheio de desalento).
Eu disse-lhe:
- Pois! É complicado...
- Pois! - retorquiu - e agora, se faz favor, pese-me.
E eu pesei-a (salvo seja).
Impotência - Uma condição que afecta pelo menos um em cada 5 homens em algum momento das suas vidas. A disfunção eréctil pode ser causada por stress mental ou problemas físicos. Existem tratamentos disponíveis para lidar com problemas de erecção. Existem em Portugal 500 mil homens que sofrem deste problema e que o assumem.
- Nãããããããã, ele anda assim, sem vontade, é daquelas coisas, aiii... (ai profundo e cheio de desalento).
Eu disse-lhe:
- Pois! É complicado...
- Pois! - retorquiu - e agora, se faz favor, pese-me.
E eu pesei-a (salvo seja).
Impotência - Uma condição que afecta pelo menos um em cada 5 homens em algum momento das suas vidas. A disfunção eréctil pode ser causada por stress mental ou problemas físicos. Existem tratamentos disponíveis para lidar com problemas de erecção. Existem em Portugal 500 mil homens que sofrem deste problema e que o assumem.
Muita informação aqui:
amardenovo.com
amardenovo.com
Disfunção Sexual Feminina - A movimentação sexual e a líbido de uma mulher podem ser muito frágeis, especialmente durante a menopausa ou quando tiver os ovários ou o útero removidos. Pode sofrer de falta de desejo sexual, que pode ferir irremediavelmente as suas emoções. Mais de metade das mulheres portuguesas têm algum tipo de disfunção sexual.
AnotaSão - Se quiserem saber o que é a CDM terão que me perguntar.
06 dezembro 2007
Mais de metade a favor de legalização de prostituição
Segundo o Barómetro DN/TSF/Marktest
"cerca de 51 por cento dos portugueses defende a legalização da prostituição em casas de passe ou bordéis".
Notícia aqui (TSF online)
"cerca de 51 por cento dos portugueses defende a legalização da prostituição em casas de passe ou bordéis".
Notícia aqui (TSF online)
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