13 janeiro 2008
Polimento do material
Via Garden of Adam
A C&A ficou sem palavras, mas lá se recompôs:
brilhante, sorridente
a chamar por mim
pelas minhas mãos
que te agarram e acariciam
pela minha boca
que te morde e te engole
pela minha língua
que em ti se perde
gosto de olhar
os dedos que em ti brincam
suaves, ritmados
gosto de saborear
com a língua que em ti desliza
forte, macia
gosto de sentir
com o meu sexo que te aconchega
quente, ardente
gosto de te ver assim..."
12 janeiro 2008
O Google Maps sabe coisas que até Eros se admira!
Descobri no fluctuat.net um passatempo utilizando o Google Maps: localizar onde no mundo há sítios com nomes... curiosos.
Numa busca rápida, encontrei isto:
Sabemos bem que não há só uma cona no mundo. Aqui confirmamos que há pelo menos meia dúzia.
A cona que o Google Maps indica como localização preferida é em Itália, na região de Veneza. E lá por perto - mais a sul - há uma Conetta...
Foder é no sul de França. "Cerca de 8.523 para foder", diz o Google Maps. Isto é que vai ser um fartote de excursões!
Se conas há muitas, vagina só há uma e é na Rússia. E a vagina russa tem um nome esquisito.
Descobri o ponto G! É numa avenida de São Paulo, no Brasil.
E este foi o orgasmo da pesquisa. Experimentei procurar «pichota» e aqui está a resposta do Google Maps: «Quis dizer Pila».
Numa busca rápida, encontrei isto:
Sabemos bem que não há só uma cona no mundo. Aqui confirmamos que há pelo menos meia dúzia.
A cona que o Google Maps indica como localização preferida é em Itália, na região de Veneza. E lá por perto - mais a sul - há uma Conetta...
Foder é no sul de França. "Cerca de 8.523 para foder", diz o Google Maps. Isto é que vai ser um fartote de excursões!
Se conas há muitas, vagina só há uma e é na Rússia. E a vagina russa tem um nome esquisito.
Descobri o ponto G! É numa avenida de São Paulo, no Brasil.
E este foi o orgasmo da pesquisa. Experimentei procurar «pichota» e aqui está a resposta do Google Maps: «Quis dizer Pila».
11 janeiro 2008
O mito porno - a opinião de Naomi Wolf
O MN enviou-me um artigo de opinião entesantíssimo de Naomi Wolf na página New York News & Features.
Segundo esta autora, "afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade."
Os receios de alguns (incluindo feministas) é que a pornografia faça com que os homens vejam as mulheres de forma adulterada e degradante, como mulheres-objecto e, numa versão mais pessimista, com um efeito dominó de violações e outros tipos de caos sexual.
"De facto, a pornografia quebrou o dique que separava uma busca privada, adulta e marginal da corrente pública dominante. O mundo inteiro pós-internet pornografizou-se. Jovens de ambos os sexos estão a ser ensinados sobre o sexo, a sua etiqueta e as suas expectativas, através de treino pornográfico e isto está a ter um efeito enorme na forma como interagem".
Constata: "Mas o efeito não está a ser os homens tornarem-se bestas enraivecidas. Pelo contrário: a investida do porno é responsável pela redução da libido masculina em relação a mulheres reais, fazendo com que os homens vejam cada vez menos e menos mulheres como «porno-meritórias». Longe de terem de se desenvencilhar de rapazes tarados, as mulheres jovens estão a preocupar-se por, como mera carne e sangue, dificilmente conseguirem obter, quanto mais manter, a atenção deles".
Afinal, como se consegue concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade?
"Na maioria da história da humanidade, as imagens eróticas foram reflexos ou celebrações ou substitutos de mulheres reais nuas. Pela primeira vez, o poder e o fascínio das imagens suplantaram os das mulheres reais nuas".
"Tenho 40 anos e a minha é a última geração feminina a experimentar esse sentido de confiança sexual e segurança naquilo que tínhamos para oferecer. As nossas irmãs mais novas tiveram que competir com os filmes pornográficos dos anos 80 e 90. Agora temos que oferecer ou sugerir a cena lésbica, a cena da ejaculação na cara... Estar nua não é suficiente; tens que estar em forma, bronzeada sem marcas, as tuas mamas içadas cirurgicamente e depilada com cera tal como as estrelas porno."
E conclui: "A pornografia é viciante. No novo milénio, uma vagina - a qual, diga-se, costumava ter um valor de troca elevado, como diriam os economistas - mal consegue ter registos na escala da excitação. A pornografia dominante - e certamente a da internet - tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis".
Isto não é nada erótico. E não é isto que nós queremos, pois não, malta?
Segundo esta autora, "afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade."
Os receios de alguns (incluindo feministas) é que a pornografia faça com que os homens vejam as mulheres de forma adulterada e degradante, como mulheres-objecto e, numa versão mais pessimista, com um efeito dominó de violações e outros tipos de caos sexual.
"De facto, a pornografia quebrou o dique que separava uma busca privada, adulta e marginal da corrente pública dominante. O mundo inteiro pós-internet pornografizou-se. Jovens de ambos os sexos estão a ser ensinados sobre o sexo, a sua etiqueta e as suas expectativas, através de treino pornográfico e isto está a ter um efeito enorme na forma como interagem".
Constata: "Mas o efeito não está a ser os homens tornarem-se bestas enraivecidas. Pelo contrário: a investida do porno é responsável pela redução da libido masculina em relação a mulheres reais, fazendo com que os homens vejam cada vez menos e menos mulheres como «porno-meritórias». Longe de terem de se desenvencilhar de rapazes tarados, as mulheres jovens estão a preocupar-se por, como mera carne e sangue, dificilmente conseguirem obter, quanto mais manter, a atenção deles".
Afinal, como se consegue concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade?
"Na maioria da história da humanidade, as imagens eróticas foram reflexos ou celebrações ou substitutos de mulheres reais nuas. Pela primeira vez, o poder e o fascínio das imagens suplantaram os das mulheres reais nuas".
"Tenho 40 anos e a minha é a última geração feminina a experimentar esse sentido de confiança sexual e segurança naquilo que tínhamos para oferecer. As nossas irmãs mais novas tiveram que competir com os filmes pornográficos dos anos 80 e 90. Agora temos que oferecer ou sugerir a cena lésbica, a cena da ejaculação na cara... Estar nua não é suficiente; tens que estar em forma, bronzeada sem marcas, as tuas mamas içadas cirurgicamente e depilada com cera tal como as estrelas porno."
E conclui: "A pornografia é viciante. No novo milénio, uma vagina - a qual, diga-se, costumava ter um valor de troca elevado, como diriam os economistas - mal consegue ter registos na escala da excitação. A pornografia dominante - e certamente a da internet - tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis".
Isto não é nada erótico. E não é isto que nós queremos, pois não, malta?
Bom fim de semana
Foto: Igor Amelkovich
A Dieta Ideal...
2ª. feira - Dieta do Moranguito: Foder muito e comer só um pouquito;
3ª. feira - Dieta do Ananás: Começa pela frente e acaba por trás;
4ª. feira - Dieta da Rabanada: Pela manhã uma Foda, à noite uma Mamada;
5ª. feira - Dieta da Maçã Reineta: Começa por um Beijo e acaba na Punheta;
6ª. feira - Dieta do Rabanete: Um bico para ti, para mim um Minete;
Sábado - Dieta das Bananas: Um 69 e uma Punheta de Mamas;
Domingo - Foda-se! Já chega de Dietas!
AnotaSão: Promessas... ó, ó...
10 janeiro 2008
a lápis
No entra e sai do débito conjugal, sem preliminares de língua, lábios ou dedos, ela perguntou:
– Tens a certeza?
Ele que cumpria a função de olhos fechados, entreabriu-os e perguntou:
– De quê?
– Que isto é assim?
– O quê?
– O sexo conjugal.
– Ah… – ele continuava o movimento das ancas num movimento mecânico. – Assim como? – perguntou sentindo o peso do olhar fixo dela.
– Tão desenxabido. Tão sem gosto.
As palavras e o tom impessoal magoaram-no mas não parou. Estava quase a vir-se.
– É que isto assim não tem jeito nenhum – reforçou ela, ante o silêncio dele. – Estou aqui, de perna aberta, a ver-te ir para cima e para baixo mas não sinto nada… – fez um esgar de aborrecimento e suspirou: – Isto assim é um tédio…
– Espera – pediu ele, enquanto se vinha. Gemeu.
– Até gemes e tudo – repreendeu-o ela, encolhendo os ombros. – Bela merda... e eu a olhar para a parede.
Ele ouvia-a mas não tomava atenção e acabou por se vir com três estocadas pélvicas de autómato. Saiu de cima dela e levantou-se para ir tirar o preservativo.
– Pensava que gostavas – disse, sem convicção, quando pôs os pés no chão.
Ela mirou-o, abrindo muitos os olhos, e troçou:
– E porque é que havias de pensar isso? – Passou a mão pelo sexo e cheirou-a. – Ainda por cima fico a cheirar a borracha – queixou-se.
– Podias tomar a pílula.
– Sabes que me engorda.
– Então… – ele encolheu os ombros – queres o quê?
– Uma televisão.
– Desculpa?
– Não me estás a perguntar o que quero?
– Estava mas…
– É isso – interrompeu-o ela. – Quero uma televisão… Uma dessas modernas, um plasma ou lcd ou lá o que é.
– Para quê?
– Para pormos naquela parede – disse e levantou o braço, esticou o dedo na direcção da parede em frente aos pés da cama, apontou para um ponto imaginário a um metro e noventa de altura e concluiu: – Ali, púnhamos ali.
Ele olhou a parede nua à sua esquerda, notou o ponto imaginário a um metro e noventa de altura feito a lápis, baixou os olhos para o preservativo que lhe embrulhava ridiculamente o membro murcho e engelhado e informou enquanto se virava:
– Vou tirar isto.
– Não tires tudo – disse ela, esganiçando a voz, tentando dar um ar de graça à frase.
Ele estacou, respirou fundo, virou-se lentamente e apontou para a parede. Esperou que ela o visse, seguisse o seu dedo e, no exacto momento em que ela fixou o ponto imaginário na parede a um metro e noventa de altura, perguntou:
– E aquilo é o quê?
– Uma parede – respondeu ela, sem hesitar.
Ele conteve-se, cerrou os lábios, fixou-se na parede para não a ver e suspirou:
– Não é isso… – e reformulou a pergunta: – Que ponto é aquele a lápis no meio da parede?
– Não está no meio – corrigiu ela. – Está a um metro e noventa de altura e não é um ponto, é uma marca.
Ele sentiu a correcção, a frase e o tom como um embate físico, sentiu o ar a faltar-lhe e o membro tristemente dependurado a enfezar, segurou o preservativo pela base, respirou fundo e tornou a falar.
– O que é aquela marca feita a lápis na parede a um metro e noventa de altura?
– É para pôr o suporte do lcd… – comunicou ela, definitiva.
– Tens a certeza?
Ele que cumpria a função de olhos fechados, entreabriu-os e perguntou:
– De quê?
– Que isto é assim?
– O quê?
– O sexo conjugal.
– Ah… – ele continuava o movimento das ancas num movimento mecânico. – Assim como? – perguntou sentindo o peso do olhar fixo dela.
– Tão desenxabido. Tão sem gosto.
As palavras e o tom impessoal magoaram-no mas não parou. Estava quase a vir-se.
– É que isto assim não tem jeito nenhum – reforçou ela, ante o silêncio dele. – Estou aqui, de perna aberta, a ver-te ir para cima e para baixo mas não sinto nada… – fez um esgar de aborrecimento e suspirou: – Isto assim é um tédio…
– Espera – pediu ele, enquanto se vinha. Gemeu.
– Até gemes e tudo – repreendeu-o ela, encolhendo os ombros. – Bela merda... e eu a olhar para a parede.
Ele ouvia-a mas não tomava atenção e acabou por se vir com três estocadas pélvicas de autómato. Saiu de cima dela e levantou-se para ir tirar o preservativo.
– Pensava que gostavas – disse, sem convicção, quando pôs os pés no chão.
Ela mirou-o, abrindo muitos os olhos, e troçou:
– E porque é que havias de pensar isso? – Passou a mão pelo sexo e cheirou-a. – Ainda por cima fico a cheirar a borracha – queixou-se.
– Podias tomar a pílula.
– Sabes que me engorda.
– Então… – ele encolheu os ombros – queres o quê?
– Uma televisão.
– Desculpa?
– Não me estás a perguntar o que quero?
– Estava mas…
– É isso – interrompeu-o ela. – Quero uma televisão… Uma dessas modernas, um plasma ou lcd ou lá o que é.
– Para quê?
– Para pormos naquela parede – disse e levantou o braço, esticou o dedo na direcção da parede em frente aos pés da cama, apontou para um ponto imaginário a um metro e noventa de altura e concluiu: – Ali, púnhamos ali.
Ele olhou a parede nua à sua esquerda, notou o ponto imaginário a um metro e noventa de altura feito a lápis, baixou os olhos para o preservativo que lhe embrulhava ridiculamente o membro murcho e engelhado e informou enquanto se virava:
– Vou tirar isto.
– Não tires tudo – disse ela, esganiçando a voz, tentando dar um ar de graça à frase.
Ele estacou, respirou fundo, virou-se lentamente e apontou para a parede. Esperou que ela o visse, seguisse o seu dedo e, no exacto momento em que ela fixou o ponto imaginário na parede a um metro e noventa de altura, perguntou:
– E aquilo é o quê?
– Uma parede – respondeu ela, sem hesitar.
Ele conteve-se, cerrou os lábios, fixou-se na parede para não a ver e suspirou:
– Não é isso… – e reformulou a pergunta: – Que ponto é aquele a lápis no meio da parede?
– Não está no meio – corrigiu ela. – Está a um metro e noventa de altura e não é um ponto, é uma marca.
Ele sentiu a correcção, a frase e o tom como um embate físico, sentiu o ar a faltar-lhe e o membro tristemente dependurado a enfezar, segurou o preservativo pela base, respirou fundo e tornou a falar.
– O que é aquela marca feita a lápis na parede a um metro e noventa de altura?
– É para pôr o suporte do lcd… – comunicou ela, definitiva.
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