Alexandre Affonso - nadaver.com
14 janeiro 2008
13 janeiro 2008
Chamariz

Em pequeno vivia no frenesim da régua e das medições constantes e como o processo de crescimento seguiu o seu rumo sem percalços ele chegou à idade adulta ufano dos seus dezasseis centímetros.
Com orgulho de obra feita apregoava a proeza a todos os conhecidos chutando para canto os quilos de milupas ingeridos e o património genético dos seus paizinhos. Acreditava que a publicidade era um chamariz para as gajas, esses seres adoráveis que admirava profundamente tal como seu pai as cabeças empalhadas na sala de estar, revelando-se muito activo nesse uso particular da língua.
Quando numa cena de copos o conheci ao vivo e a cores já possuía o seu código de barras amigavelmente facultado por solidariedades femininas e quando me tocou a mim o seu olhar baboso retirados que estavam os óculos escuros cuidadosamente pousados na mesa para objectivamente eu conferir a marca e sacou de um charuto para referir que possuía outro maior de dezasseis centímetros lá fui obrigada a perguntar-lhe, com um sorriso descarado, se nunca lhe haviam dito que o marketing directo só arrasta as pessoas muito influenciáveis.
Com orgulho de obra feita apregoava a proeza a todos os conhecidos chutando para canto os quilos de milupas ingeridos e o património genético dos seus paizinhos. Acreditava que a publicidade era um chamariz para as gajas, esses seres adoráveis que admirava profundamente tal como seu pai as cabeças empalhadas na sala de estar, revelando-se muito activo nesse uso particular da língua.
Quando numa cena de copos o conheci ao vivo e a cores já possuía o seu código de barras amigavelmente facultado por solidariedades femininas e quando me tocou a mim o seu olhar baboso retirados que estavam os óculos escuros cuidadosamente pousados na mesa para objectivamente eu conferir a marca e sacou de um charuto para referir que possuía outro maior de dezasseis centímetros lá fui obrigada a perguntar-lhe, com um sorriso descarado, se nunca lhe haviam dito que o marketing directo só arrasta as pessoas muito influenciáveis.
______________
Nota da redáSão - a Maria Árvore agora está em Chez 0.3

Polimento do material
Via Garden of Adam
A C&A ficou sem palavras, mas lá se recompôs:
brilhante, sorridente
a chamar por mim
pelas minhas mãos
que te agarram e acariciam
pela minha boca
que te morde e te engole
pela minha língua
que em ti se perde
gosto de olhar
os dedos que em ti brincam
suaves, ritmados
gosto de saborear
com a língua que em ti desliza
forte, macia
gosto de sentir
com o meu sexo que te aconchega
quente, ardente
gosto de te ver assim..."
12 janeiro 2008
O Google Maps sabe coisas que até Eros se admira!
Descobri no fluctuat.net um passatempo utilizando o Google Maps: localizar onde no mundo há sítios com nomes... curiosos.
Numa busca rápida, encontrei isto:

Sabemos bem que não há só uma cona no mundo. Aqui confirmamos que há pelo menos meia dúzia.

A cona que o Google Maps indica como localização preferida é em Itália, na região de Veneza. E lá por perto - mais a sul - há uma Conetta...

Foder é no sul de França. "Cerca de 8.523 para foder", diz o Google Maps. Isto é que vai ser um fartote de excursões!

Se conas há muitas, vagina só há uma e é na Rússia. E a vagina russa tem um nome esquisito.

Descobri o ponto G! É numa avenida de São Paulo, no Brasil.

E este foi o orgasmo da pesquisa. Experimentei procurar «pichota» e aqui está a resposta do Google Maps: «Quis dizer Pila».
Numa busca rápida, encontrei isto:

Sabemos bem que não há só uma cona no mundo. Aqui confirmamos que há pelo menos meia dúzia.

A cona que o Google Maps indica como localização preferida é em Itália, na região de Veneza. E lá por perto - mais a sul - há uma Conetta...

Foder é no sul de França. "Cerca de 8.523 para foder", diz o Google Maps. Isto é que vai ser um fartote de excursões!

Se conas há muitas, vagina só há uma e é na Rússia. E a vagina russa tem um nome esquisito.

Descobri o ponto G! É numa avenida de São Paulo, no Brasil.

E este foi o orgasmo da pesquisa. Experimentei procurar «pichota» e aqui está a resposta do Google Maps: «Quis dizer Pila».
11 janeiro 2008
O mito porno - a opinião de Naomi Wolf
O MN enviou-me um artigo de opinião entesantíssimo de Naomi Wolf na página New York News & Features.
Segundo esta autora, "afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade."
Os receios de alguns (incluindo feministas) é que a pornografia faça com que os homens vejam as mulheres de forma adulterada e degradante, como mulheres-objecto e, numa versão mais pessimista, com um efeito dominó de violações e outros tipos de caos sexual.
"De facto, a pornografia quebrou o dique que separava uma busca privada, adulta e marginal da corrente pública dominante. O mundo inteiro pós-internet pornografizou-se. Jovens de ambos os sexos estão a ser ensinados sobre o sexo, a sua etiqueta e as suas expectativas, através de treino pornográfico e isto está a ter um efeito enorme na forma como interagem".
Constata: "Mas o efeito não está a ser os homens tornarem-se bestas enraivecidas. Pelo contrário: a investida do porno é responsável pela redução da libido masculina em relação a mulheres reais, fazendo com que os homens vejam cada vez menos e menos mulheres como «porno-meritórias». Longe de terem de se desenvencilhar de rapazes tarados, as mulheres jovens estão a preocupar-se por, como mera carne e sangue, dificilmente conseguirem obter, quanto mais manter, a atenção deles".
Afinal, como se consegue concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade?
"Na maioria da história da humanidade, as imagens eróticas foram reflexos ou celebrações ou substitutos de mulheres reais nuas. Pela primeira vez, o poder e o fascínio das imagens suplantaram os das mulheres reais nuas".
"Tenho 40 anos e a minha é a última geração feminina a experimentar esse sentido de confiança sexual e segurança naquilo que tínhamos para oferecer. As nossas irmãs mais novas tiveram que competir com os filmes pornográficos dos anos 80 e 90. Agora temos que oferecer ou sugerir a cena lésbica, a cena da ejaculação na cara... Estar nua não é suficiente; tens que estar em forma, bronzeada sem marcas, as tuas mamas içadas cirurgicamente e depilada com cera tal como as estrelas porno."
E conclui: "A pornografia é viciante. No novo milénio, uma vagina - a qual, diga-se, costumava ter um valor de troca elevado, como diriam os economistas - mal consegue ter registos na escala da excitação. A pornografia dominante - e certamente a da internet - tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis".
Isto não é nada erótico. E não é isto que nós queremos, pois não, malta?
Segundo esta autora, "afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade."
Os receios de alguns (incluindo feministas) é que a pornografia faça com que os homens vejam as mulheres de forma adulterada e degradante, como mulheres-objecto e, numa versão mais pessimista, com um efeito dominó de violações e outros tipos de caos sexual.
"De facto, a pornografia quebrou o dique que separava uma busca privada, adulta e marginal da corrente pública dominante. O mundo inteiro pós-internet pornografizou-se. Jovens de ambos os sexos estão a ser ensinados sobre o sexo, a sua etiqueta e as suas expectativas, através de treino pornográfico e isto está a ter um efeito enorme na forma como interagem".
Constata: "Mas o efeito não está a ser os homens tornarem-se bestas enraivecidas. Pelo contrário: a investida do porno é responsável pela redução da libido masculina em relação a mulheres reais, fazendo com que os homens vejam cada vez menos e menos mulheres como «porno-meritórias». Longe de terem de se desenvencilhar de rapazes tarados, as mulheres jovens estão a preocupar-se por, como mera carne e sangue, dificilmente conseguirem obter, quanto mais manter, a atenção deles".
Afinal, como se consegue concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade?
"Na maioria da história da humanidade, as imagens eróticas foram reflexos ou celebrações ou substitutos de mulheres reais nuas. Pela primeira vez, o poder e o fascínio das imagens suplantaram os das mulheres reais nuas".
"Tenho 40 anos e a minha é a última geração feminina a experimentar esse sentido de confiança sexual e segurança naquilo que tínhamos para oferecer. As nossas irmãs mais novas tiveram que competir com os filmes pornográficos dos anos 80 e 90. Agora temos que oferecer ou sugerir a cena lésbica, a cena da ejaculação na cara... Estar nua não é suficiente; tens que estar em forma, bronzeada sem marcas, as tuas mamas içadas cirurgicamente e depilada com cera tal como as estrelas porno."
E conclui: "A pornografia é viciante. No novo milénio, uma vagina - a qual, diga-se, costumava ter um valor de troca elevado, como diriam os economistas - mal consegue ter registos na escala da excitação. A pornografia dominante - e certamente a da internet - tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis".
Isto não é nada erótico. E não é isto que nós queremos, pois não, malta?

Bom fim de semana
Foto: Igor Amelkovich
A Dieta Ideal...

2ª. feira - Dieta do Moranguito: Foder muito e comer só um pouquito;
3ª. feira - Dieta do Ananás: Começa pela frente e acaba por trás;
4ª. feira - Dieta da Rabanada: Pela manhã uma Foda, à noite uma Mamada;
5ª. feira - Dieta da Maçã Reineta: Começa por um Beijo e acaba na Punheta;
6ª. feira - Dieta do Rabanete: Um bico para ti, para mim um Minete;
Sábado - Dieta das Bananas: Um 69 e uma Punheta de Mamas;
Domingo - Foda-se! Já chega de Dietas!
AnotaSão: Promessas... ó, ó...
Subscrever:
Comentários (Atom)


