31 janeiro 2008
Reality Show
por Álvaro
Tira vencedora do 1º Prémio no concurso realizado pelo Diário de Notícias em 2001 sob o tema Reality Shows.
30 janeiro 2008
Da dona
Ela casou com um animal de estimação e amestrara-o a cumprir diligentemente todos os requisitos que aprendera em casa de seus pais. Ele ia buscar o jornal e as compras voltando de língua de fora em busca de uma festinha no lombo arqueado e ali ficava junto dela, sempre alerta para satisfazer a dona. Era o que se podia chamar um animal de companhia.
Há muito que ela abdicara dos malabarismos com o seu corpo, talvez pensando que ele já não tinha idade para brincadeiras. Ele continuava a aninhar-se junto dela na cama acompanhando-lhe a curvatura mesmo sabendo de antemão que ela adormeceria placidamente. Então como se lhe crescesse o instinto de se encostar às árvores ele juntava as coxas ao pijama que cobria as nádegas dela e aí esfregava raivosamente o pénis visualizando a caixa do rabo de cavalo negro e seios roliços do supermercado, sempre com o extremo cuidado de recolher nas mãos as provas líquidas de tal acto.
De manhã, sob o duche quente friccionava de novo o membro sem osso, esgalgando-o bem, embalado nas gotas pingando nas poças a seus pés, limpava todos os resquícios desses momentos, sacudia os cabelos que teimavam em lhe crescer na cabeça e ficava pronto para as ordens do novo dia.
Há muito que ela abdicara dos malabarismos com o seu corpo, talvez pensando que ele já não tinha idade para brincadeiras. Ele continuava a aninhar-se junto dela na cama acompanhando-lhe a curvatura mesmo sabendo de antemão que ela adormeceria placidamente. Então como se lhe crescesse o instinto de se encostar às árvores ele juntava as coxas ao pijama que cobria as nádegas dela e aí esfregava raivosamente o pénis visualizando a caixa do rabo de cavalo negro e seios roliços do supermercado, sempre com o extremo cuidado de recolher nas mãos as provas líquidas de tal acto.
De manhã, sob o duche quente friccionava de novo o membro sem osso, esgalgando-o bem, embalado nas gotas pingando nas poças a seus pés, limpava todos os resquícios desses momentos, sacudia os cabelos que teimavam em lhe crescer na cabeça e ficava pronto para as ordens do novo dia.
29 janeiro 2008
Ainda a propósito de prostituição...
... mais um texto do OrCa, deixado nos comentários deste poste:
"Um mercenário que vende o seu corpo para a guerra, sem lhe interessar muito contra quem nem a favor de quê, não será uma grande puta? Um político que ganha eleições por promessas que nunca cumpre porque o «pragmatismo» não o deixa... o que é? Vá, digam todos: uma grande puta! Não é?...
Isto da prostituição tem muito que se lhe diga. No fundo (ou mesmo mais acima...) tudo se prende com a arte de vender o corpo a favor de qualquer coisa...
Colocar crianças de sete anos, altamente mascarradas, a saracotearem-se pateticamente em passarelles sob o olhar embevecido e bovino dos cretinóides dos pais, o que será? Putedo, pornografia abjecta e promoção de pedofilia de alto lá com ele!
Tal como aqueles figurantes, pagos para aparecerem como alunos de escola modelo...
No fundo, no fundo, no verdadeiro fundo, as putas parecem-me menos putas do que muito putedo que por aí campeia...
Há tantas multiplas abordagens sobre esta questão... Faz toda a diferença saber ao que vai quem vende, tal como porque lá vai quem compra.
quando uma puta se vende
interessa ter atenção
se se vende porque acende
o fugaz de uma paixão
ou porque apenas pretende
trazer para casa o pão
e quem a compra afinal
compra o quê e com que fim?
por ser só um animal
que chafurda porque sim
ou porque o bem dele é um mal
de flor sem ter jardim?
(mau, mau... anda a dar-me para os moralismos e isto não é nada bom sinal!... Se calhar é por causa das catorze prestações aos reformados... É bem verdade, nem tudo o que nos fode é erótico)"
OrCa
Como diz o povo, quem ode e não é odido está ao Nelo a fazer um pedido:
"O Orca éi um tratadu
Já todos çabemos isso
É çó pena o çafado
levar tempos desaparecido
Oh Orca este broshe
Onde fazes tanta auzênsia
Explandeçe com o toque
do pueta: Voça Eçelênsia
É o verço de rima perfeita
O çentido irudito
Todo o meu pacote çe ajeita
Ai Orca que fico aflito
Nam fujas mais pueta
nem te fassas isqueçido
Vem ao broshe, tá ca o Nelo
Um leitor teu derretido.
Çó te deicho mais um coizo
Para ficares a pençar
Este broshe é çó um poizo
A minha caza éi melhor lugar
Lá taremos à vontade
Çeim olhares, complicasões
Farás puema até metade,
E eu depois metade até aos culhões..."
Nelo
"Um mercenário que vende o seu corpo para a guerra, sem lhe interessar muito contra quem nem a favor de quê, não será uma grande puta? Um político que ganha eleições por promessas que nunca cumpre porque o «pragmatismo» não o deixa... o que é? Vá, digam todos: uma grande puta! Não é?...
Isto da prostituição tem muito que se lhe diga. No fundo (ou mesmo mais acima...) tudo se prende com a arte de vender o corpo a favor de qualquer coisa...
Colocar crianças de sete anos, altamente mascarradas, a saracotearem-se pateticamente em passarelles sob o olhar embevecido e bovino dos cretinóides dos pais, o que será? Putedo, pornografia abjecta e promoção de pedofilia de alto lá com ele!
Tal como aqueles figurantes, pagos para aparecerem como alunos de escola modelo...
No fundo, no fundo, no verdadeiro fundo, as putas parecem-me menos putas do que muito putedo que por aí campeia...
Há tantas multiplas abordagens sobre esta questão... Faz toda a diferença saber ao que vai quem vende, tal como porque lá vai quem compra.
interessa ter atenção
se se vende porque acende
o fugaz de uma paixão
ou porque apenas pretende
trazer para casa o pão
e quem a compra afinal
compra o quê e com que fim?
por ser só um animal
que chafurda porque sim
ou porque o bem dele é um mal
de flor sem ter jardim?
(mau, mau... anda a dar-me para os moralismos e isto não é nada bom sinal!... Se calhar é por causa das catorze prestações aos reformados... É bem verdade, nem tudo o que nos fode é erótico)"
OrCa
Como diz o povo, quem ode e não é odido está ao Nelo a fazer um pedido:
Já todos çabemos isso
É çó pena o çafado
levar tempos desaparecido
Oh Orca este broshe
Onde fazes tanta auzênsia
Explandeçe com o toque
do pueta: Voça Eçelênsia
É o verço de rima perfeita
O çentido irudito
Todo o meu pacote çe ajeita
Ai Orca que fico aflito
Nam fujas mais pueta
nem te fassas isqueçido
Vem ao broshe, tá ca o Nelo
Um leitor teu derretido.
Çó te deicho mais um coizo
Para ficares a pençar
Este broshe é çó um poizo
A minha caza éi melhor lugar
Lá taremos à vontade
Çeim olhares, complicasões
Farás puema até metade,
E eu depois metade até aos culhões..."
Nelo
Joker pin-up
28 janeiro 2008
Revista «Moda Foca»
"A Moda Foca é um novo projecto humorístico no formato revista e com mais umas coisas na Net. Como revista será semestral, a preto e branco, incluirá trabalhos de vários autores da BD e do cartoon (e talvez mais qualquer coisa) e será colocada à venda em locais cuidadosamente seleccionados.
Aquilo ali em cima é só o esboço da capa do número 1, mas desde já aceitamos comentários.
Obrigado.
Álvaro"
Sigo os trabalhos do Álvaro há muito tempo. E é uma honra para mim ele, o Pedro Alves e o Rodrigo de Matos terem aceite que eu publicasse aqui alguns dos seus trabalhos. Quando quiserem, Álvaro, Pedro Alves e Rodrigo, este blog também é vosso.
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