03 fevereiro 2008
02 fevereiro 2008
Pedras, para que vos quero!
Lembram-se de termos falado aqui, quando o OrCa nos convidou para um memorável passeio a Miranda do Douro, do 69 mirandês?
Pois recentemente encontrei esta imagem de San Cipriano de Bolmir, na Cantabria:
E no Reino Unido, terra dos «Sheela Na Gig» (representações em pedra, que se encontram em muitas igrejas medievais, de uma mulher que afasta os lábios da sua vulva e se expõe aos... paroquianos), estas figuras são de uma grande variedade e riqueza.
Página entesantíssima (sim, sim, eu disse interessantíssima) sobre este tema: The Sheela Na Gig Project.
__________________________________________
Charlie: "Da linguagem quase perdida e imortalizada nas pedras há muita coisa a aprender e estudar. Por toda a Europa se encontram figuras rondando, sempre de forma grotesca, este tema.
A sua leitura, que num ambiente de quase total analfabetismo, era transversal a todos os estratos sociais dessas épocas e ter-se-á perdido com o passar dos tempos.
Dou por mim a imaginar todo o ambiente que se viveria nos estaleiros onde, às mãos de mestres e aprendizes, as peças eram cinzeladas e aparelhadas de forma a imortalizarem-se das mudas pedras que esperaram uma eternidade para se perpetuarem em mensagem.
O que é que as pedras querem dizer de verdade?
Não a sua mensagem directa, mas a outra.
Essa que sentimos quando olhamos interrogativos e, quantas vezes, perplexos para elas.
Elas dizem sempre muito mais do que estão a dizer-nos.
Talvez o que queriam dizer é o que elas calam e que ao calar acordem, na luz da noite, o nosso subconsciente colectivo.
Um farol à vista mas oculto entre o mar."
OrCa: "Pois, se me arranjas uma gaita de foles e um tamborileiro em fundo, sempre te digo que
se a nossa carne é fraca
se qualquer brisa a demove
dificilmente se ataca
de pedra um sessenta e nove
e quando a vulva se avulta
lábios ao céu apartados
de pedra essa carne exulta
faz-nos sentir acordados
e quem julga os medievos
tristonhos até não mais
baralha tempos coevos
qu'eles sabiam-na, carais!
E ainda...
se numa igreja medieva
cona se abre ao paroquiano
bem haja a pródiga Eva
assim se dando sem dano"
RicaPrima: "Eu, que sou pedra, agradeço-vos tanto amor, tanta emoção, tanta vibraSão! Bem hajam, Orca y Charlie! "
Pois recentemente encontrei esta imagem de San Cipriano de Bolmir, na Cantabria:
E no Reino Unido, terra dos «Sheela Na Gig» (representações em pedra, que se encontram em muitas igrejas medievais, de uma mulher que afasta os lábios da sua vulva e se expõe aos... paroquianos), estas figuras são de uma grande variedade e riqueza.
Página entesantíssima (sim, sim, eu disse interessantíssima) sobre este tema: The Sheela Na Gig Project.
__________________________________________
Charlie: "Da linguagem quase perdida e imortalizada nas pedras há muita coisa a aprender e estudar. Por toda a Europa se encontram figuras rondando, sempre de forma grotesca, este tema.
A sua leitura, que num ambiente de quase total analfabetismo, era transversal a todos os estratos sociais dessas épocas e ter-se-á perdido com o passar dos tempos.
Dou por mim a imaginar todo o ambiente que se viveria nos estaleiros onde, às mãos de mestres e aprendizes, as peças eram cinzeladas e aparelhadas de forma a imortalizarem-se das mudas pedras que esperaram uma eternidade para se perpetuarem em mensagem.
O que é que as pedras querem dizer de verdade?
Não a sua mensagem directa, mas a outra.
Essa que sentimos quando olhamos interrogativos e, quantas vezes, perplexos para elas.
Elas dizem sempre muito mais do que estão a dizer-nos.
Talvez o que queriam dizer é o que elas calam e que ao calar acordem, na luz da noite, o nosso subconsciente colectivo.
Um farol à vista mas oculto entre o mar."
OrCa: "Pois, se me arranjas uma gaita de foles e um tamborileiro em fundo, sempre te digo que
se a nossa carne é fraca
se qualquer brisa a demove
dificilmente se ataca
de pedra um sessenta e nove
e quando a vulva se avulta
lábios ao céu apartados
de pedra essa carne exulta
faz-nos sentir acordados
e quem julga os medievos
tristonhos até não mais
baralha tempos coevos
qu'eles sabiam-na, carais!
E ainda...
se numa igreja medieva
cona se abre ao paroquiano
bem haja a pródiga Eva
assim se dando sem dano"
RicaPrima: "Eu, que sou pedra, agradeço-vos tanto amor, tanta emoção, tanta vibraSão! Bem hajam, Orca y Charlie! "
CARma Sutra
Livro
Coisas [via]
Coisas que se podem ouvir vindas lá de dentro:
"Mete-me a marcha atrás" - São Rosas
"Olha que tás a verter óleo..." - The F Word
"Tens que recarregar os amortecedores" - São Rosas
"Cuidado com os airbags!" - The F Word
"Antes de meteres a primeira tens que sair do ponto morto" - São Rosas
01 fevereiro 2008
Bom fim de semana
Foto: Shay Laren
Relembrando os Provérbios POPulares
Já há bastante tempo que não criamos novos Provérbios POPulares. E a cultura é uma coisa muito linda, que não se deve deixar murchar.
Vou dar um mote (não confundir com andar de mota) e avanço logo com duas sugestões:
Amor com amor se paga...
... e sexo com sexo melhor ainda
... e sexo é com dinheiro
Quem se vem mais?
Falcão: "Eu, que gosto de pito, tanto o como cru como frito, c'um caralho, não sou esquisito"
OrCa: "Faz bem ao vilão, morder-te-á a mão; se te abaixares tu, 'inda te vai ao cu. (este e até ao Falcão – OrCa)
Falar é fôlego; obrar, substância. Mas o bem obrar denota elegância.
Foder e folgar, tudo é trabalhar.
Para bezerro mal desmamado, cauda de vaca é maminha (este não é original meu...)
Primeiro o bucho, depois o luxo, se queres no fim um bom repuxo.
Para que te vestes tu, se o que queres é ficar nu?
Puta e cão olham para a mão (este também não é meu...)
Banana madura em pé pouco dura.
Casa de mulher feia... às vezes nem fazem ideia!...
Meter o nariz onde não é chamado vale mais se houver nariz do outro lado.
De algodão velho não se faz bom pano, mas com saber feito não se vai ao engano.
Se tens um nó na garganta, dá à língua, que ela canta.
Homem que enfia, mulher que assobia.
Hominho, cavalinho e cachorrinho só servem para entupir caminho. Homão, cavalão e cachorrão muita vez é uma atrapalhação.
Do bígamo se diz que joga com o pau em dois pitos."
Vou dar um mote (não confundir com andar de mota) e avanço logo com duas sugestões:
Amor com amor se paga...
... e sexo com sexo melhor ainda
... e sexo é com dinheiro
Quem se vem mais?
Falcão: "Eu, que gosto de pito, tanto o como cru como frito, c'um caralho, não sou esquisito"
OrCa: "Faz bem ao vilão, morder-te-á a mão; se te abaixares tu, 'inda te vai ao cu. (este e até ao Falcão – OrCa)
Falar é fôlego; obrar, substância. Mas o bem obrar denota elegância.
Foder e folgar, tudo é trabalhar.
Para bezerro mal desmamado, cauda de vaca é maminha (este não é original meu...)
Primeiro o bucho, depois o luxo, se queres no fim um bom repuxo.
Para que te vestes tu, se o que queres é ficar nu?
Puta e cão olham para a mão (este também não é meu...)
Banana madura em pé pouco dura.
Casa de mulher feia... às vezes nem fazem ideia!...
Meter o nariz onde não é chamado vale mais se houver nariz do outro lado.
De algodão velho não se faz bom pano, mas com saber feito não se vai ao engano.
Se tens um nó na garganta, dá à língua, que ela canta.
Homem que enfia, mulher que assobia.
Hominho, cavalinho e cachorrinho só servem para entupir caminho. Homão, cavalão e cachorrão muita vez é uma atrapalhação.
Do bígamo se diz que joga com o pau em dois pitos."
31 janeiro 2008
A propósito do mito porno
Garimpeiro: "Discordo de algumas coisas como - «afinal, a pornografia não intensifica os apetites dos homens - fazem-nos desligar da realidade». Mas já concordo - «que tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis». Tenho visto muita banalização confrangedora que arrasa a beleza da mulher. Mas com calma o tesão e a energia psíquica estão sempre de volta e até dá gosto ver um burro entesoado perante duas beldades femininas como se vê do You Tube via «O Jumento»"
osbandalhos: "Que sabem as mulheres dos gostos dos homens? Sabem nada mas falam como se soubessem tudo. Mulheres... Valham-nos as estrelas porno. As outras, anti-pornografia, acredito, não passam de umas gordalhufas invejosas e com a sexualidade de rastos. E de rastos devem estar porque em qualquer outra posição, em vez de excitar, fazem rir."
Gil: "Eis um verdadeiro prodígio: acho que há muito tempo ninguém escrevia tanta merda ao mesmo tempo e num mesmo lugar. Mas o pior mesmo são os efeitos colaterais: extirpação do grelo. Chegar aos 40 pensando tanta merda dá a impressão de que essa aí quando deu, e se deu, foi à força. E deve andar sentindo falta de alguém que puxe uma prosa lá com a «vagina do novo milênio» que ela deve carregar. Acho que essa continua pensando que a vó sentou no vaso onde o vô tinha batido uma há pouquinho. Não dá pra acreditar que essa nunca tenha saído de casa atrás de um cacete, ou que nunca tenha ouvido falar de mulher que há muito sai de casa pra dar umazinha e não volta pra casa como se tivesse entregado algo de «valor de troca elevado» de graça. isso aqui deveria estar no guiness: «A pornografia dominante tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis». Deus! É culpa da internet essa mulherada toda descobrindo que no cu também é bom?!
Mas eis que me penso: como ex-terceiro mundista - hoje emergente - não estarei desatualizado? Descontextualizado nas minhas críticas? Aí me ponho a pensar num possível «perfil da buceta do terceiro milênio». Qual será esse perfil? Falante? Fodente? Greluda? Carnuda? Sei que costumam ser peladas, embora a segunda pensão alimentícia - que no brasil dá cadeia se não pagar - tenha me posto meio que a assistir de longe o desfile das bucetas. Mas creio que a escriba poderia ter sido mais feliz e ido mais fundo nesse detalhamento dessa buceta do terceiro milênio (fico na dúvida: será que continua sendo de foder?) e ter nomeado o seu texto de algo como «papo de buceta». Do jeito que ficou faria inveja a madre Tereza de Calcutá, fosse ainda viva...
Perdão pela insistência, mas será que essa gaja não andou lendo aquele livro «por quê os homens trepam e as mulheres não fodem»?"
São Rosas: "É engraçado como lemos o mesmo texto e destacamos pontos diferentes. Para mim, o mais importante é quando ela diz que as mulheres «reais» dificilmente conseguem «concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade». E acho que ela tem alguma razão nisso. É um risco que se corre, que não augura nada de bom para uma relação (não só sexual) Sã (feminino de São)."
Lic: "A pornografia sempre serviu para abrir os olhos (e algumas pernas também) numa sociedade rural e fechada como a nossa foi antes do 25 de Abril. Ainda hoje muitos putos têm (tal como eu tive) o seu primeiro contacto com a «realidade do sexo» através da pornografia. Quem não se lembra da Gina e da Tânia e de outras revistas que circulavam de mão em mão roubadas das «colecções» dos pais?
É evidente que é necessário algum discernimento quando se olha para a pornografia mas não deixa de ser verdade que há gostos para tudo o que lá se vê. Provavelmente as/os profissionais não fazem só o que gostam, aliás poucas vezes devem ter algum gozo genuíno com um magote de gente à volta e um tipo a gritar corta e a dar sequência a um acto que todos gostamos que seja consentido e espontâneo. Quando se fala, por exemplo, em sexo anal muita gente acha que só se faz por sacrifício. Eu era um dos que pensava assim até que conheci uma apreciadora pessoalmente.
No porno actual há lá muita coisa com acabamentos dignos de um grande artista de phodoshop que arrebitam até o nabo de um morto mas é engraçado que noto cada vez mais, nas tertúlias (algazarras) culturais de café em que a malta troca algumas impressões sobre o assunto, que o pessoal quer é coisas terrenas até na pornografia. Não é por nada que o mercado porno verdadeiramente amador está em crescimento."
osbandalhos: "Que sabem as mulheres dos gostos dos homens? Sabem nada mas falam como se soubessem tudo. Mulheres... Valham-nos as estrelas porno. As outras, anti-pornografia, acredito, não passam de umas gordalhufas invejosas e com a sexualidade de rastos. E de rastos devem estar porque em qualquer outra posição, em vez de excitar, fazem rir."
Gil: "Eis um verdadeiro prodígio: acho que há muito tempo ninguém escrevia tanta merda ao mesmo tempo e num mesmo lugar. Mas o pior mesmo são os efeitos colaterais: extirpação do grelo. Chegar aos 40 pensando tanta merda dá a impressão de que essa aí quando deu, e se deu, foi à força. E deve andar sentindo falta de alguém que puxe uma prosa lá com a «vagina do novo milênio» que ela deve carregar. Acho que essa continua pensando que a vó sentou no vaso onde o vô tinha batido uma há pouquinho. Não dá pra acreditar que essa nunca tenha saído de casa atrás de um cacete, ou que nunca tenha ouvido falar de mulher que há muito sai de casa pra dar umazinha e não volta pra casa como se tivesse entregado algo de «valor de troca elevado» de graça. isso aqui deveria estar no guiness: «A pornografia dominante tornou rotineiro o uso de todos os orifícios femininos disponíveis». Deus! É culpa da internet essa mulherada toda descobrindo que no cu também é bom?!
Mas eis que me penso: como ex-terceiro mundista - hoje emergente - não estarei desatualizado? Descontextualizado nas minhas críticas? Aí me ponho a pensar num possível «perfil da buceta do terceiro milênio». Qual será esse perfil? Falante? Fodente? Greluda? Carnuda? Sei que costumam ser peladas, embora a segunda pensão alimentícia - que no brasil dá cadeia se não pagar - tenha me posto meio que a assistir de longe o desfile das bucetas. Mas creio que a escriba poderia ter sido mais feliz e ido mais fundo nesse detalhamento dessa buceta do terceiro milênio (fico na dúvida: será que continua sendo de foder?) e ter nomeado o seu texto de algo como «papo de buceta». Do jeito que ficou faria inveja a madre Tereza de Calcutá, fosse ainda viva...
Perdão pela insistência, mas será que essa gaja não andou lendo aquele livro «por quê os homens trepam e as mulheres não fodem»?"
São Rosas: "É engraçado como lemos o mesmo texto e destacamos pontos diferentes. Para mim, o mais importante é quando ela diz que as mulheres «reais» dificilmente conseguem «concorrer com o cibersexo perfeito, que até se consegue descarregar e desligar à nossa vontade». E acho que ela tem alguma razão nisso. É um risco que se corre, que não augura nada de bom para uma relação (não só sexual) Sã (feminino de São)."
Lic: "A pornografia sempre serviu para abrir os olhos (e algumas pernas também) numa sociedade rural e fechada como a nossa foi antes do 25 de Abril. Ainda hoje muitos putos têm (tal como eu tive) o seu primeiro contacto com a «realidade do sexo» através da pornografia. Quem não se lembra da Gina e da Tânia e de outras revistas que circulavam de mão em mão roubadas das «colecções» dos pais?
É evidente que é necessário algum discernimento quando se olha para a pornografia mas não deixa de ser verdade que há gostos para tudo o que lá se vê. Provavelmente as/os profissionais não fazem só o que gostam, aliás poucas vezes devem ter algum gozo genuíno com um magote de gente à volta e um tipo a gritar corta e a dar sequência a um acto que todos gostamos que seja consentido e espontâneo. Quando se fala, por exemplo, em sexo anal muita gente acha que só se faz por sacrifício. Eu era um dos que pensava assim até que conheci uma apreciadora pessoalmente.
No porno actual há lá muita coisa com acabamentos dignos de um grande artista de phodoshop que arrebitam até o nabo de um morto mas é engraçado que noto cada vez mais, nas tertúlias (algazarras) culturais de café em que a malta troca algumas impressões sobre o assunto, que o pessoal quer é coisas terrenas até na pornografia. Não é por nada que o mercado porno verdadeiramente amador está em crescimento."
Reality Show
por Álvaro
Tira vencedora do 1º Prémio no concurso realizado pelo Diário de Notícias em 2001 sob o tema Reality Shows.
30 janeiro 2008
Da dona
Ela casou com um animal de estimação e amestrara-o a cumprir diligentemente todos os requisitos que aprendera em casa de seus pais. Ele ia buscar o jornal e as compras voltando de língua de fora em busca de uma festinha no lombo arqueado e ali ficava junto dela, sempre alerta para satisfazer a dona. Era o que se podia chamar um animal de companhia.
Há muito que ela abdicara dos malabarismos com o seu corpo, talvez pensando que ele já não tinha idade para brincadeiras. Ele continuava a aninhar-se junto dela na cama acompanhando-lhe a curvatura mesmo sabendo de antemão que ela adormeceria placidamente. Então como se lhe crescesse o instinto de se encostar às árvores ele juntava as coxas ao pijama que cobria as nádegas dela e aí esfregava raivosamente o pénis visualizando a caixa do rabo de cavalo negro e seios roliços do supermercado, sempre com o extremo cuidado de recolher nas mãos as provas líquidas de tal acto.
De manhã, sob o duche quente friccionava de novo o membro sem osso, esgalgando-o bem, embalado nas gotas pingando nas poças a seus pés, limpava todos os resquícios desses momentos, sacudia os cabelos que teimavam em lhe crescer na cabeça e ficava pronto para as ordens do novo dia.
Há muito que ela abdicara dos malabarismos com o seu corpo, talvez pensando que ele já não tinha idade para brincadeiras. Ele continuava a aninhar-se junto dela na cama acompanhando-lhe a curvatura mesmo sabendo de antemão que ela adormeceria placidamente. Então como se lhe crescesse o instinto de se encostar às árvores ele juntava as coxas ao pijama que cobria as nádegas dela e aí esfregava raivosamente o pénis visualizando a caixa do rabo de cavalo negro e seios roliços do supermercado, sempre com o extremo cuidado de recolher nas mãos as provas líquidas de tal acto.
De manhã, sob o duche quente friccionava de novo o membro sem osso, esgalgando-o bem, embalado nas gotas pingando nas poças a seus pés, limpava todos os resquícios desses momentos, sacudia os cabelos que teimavam em lhe crescer na cabeça e ficava pronto para as ordens do novo dia.
Subscrever:
Mensagens (Atom)