É uma pergunta que intriga
quem pensa um pouco nisso. Ou seja, os cientistas e os filósofos, porque o resto da malta está-se a marimbar para saber as razões, que o que quer é vir-se... e ir-se.
Se reparares, os livros e revistas que abordam o assunto ficam-se usualmente pela descrição das sensações e pelas formas de atingir o orgasmo... mas sobre as causas nada ou muito pouco dizem.
As melhores tentativas de explicação que já li até agora (como
este artigo da «Época») associam o orgasmo à estimulação nervosa que transmite sinais para o cérebro, através do
nervo vago, provocando uma reacção química na zona do cortex anterior. Alguns cientistas dizem que essa actividade se desenvolve nas
amígdalas cerebrais.
As pessoas com epilepsia tendem a comparar esta doença com um orgasmo forte e descontrolado. E a aura - sensação que alguns doentes de epilepsia têm antes de ficarem inconscientes - sendo
verdadeiras tempestades elétricas no cérebro, é definida por alguns como uma sensação extrema de alegria e prazer.
Compreender o orgasmo só pode ser benéfico, pois poderá permitir a resolução de algumas
disfunções sexuais, mesmo que não tenhamos que pensar nisso enquanto praticamos.