Na visita dos pais saboreiam a filha...
27 março 2008
26 março 2008
Umbiguismo
Há gente que por mais que se lhe diga só vivem para o seu umbigo. Foi o caso daqueles homens que no semáforo entraram pelas portas de trás do carro e vai de me encostarem uma naifa ao pescoço e por mais que lhes dissesse que era mãe solteira e tinha de ir buscar o miúdo à escola e naquele momento não me dava jeito nenhum ser assaltada e violada eles insistiram que eu conduzisse para onde eles indicavam que era mesmo naquela hora que eles se queriam despachar.
Chegados a um descampado para as bandas de Montes Claros lá estacionámos que fartinha de guiar estava eu e ali mesmo no banco do condutor, que fizeram o favor de mo deixar reclinar, lá despejaram os tomates alternadamente, rodando um na função propriamente dita de enchimento, outro à porta à espera de vez e a aquecer o material e o terceiro acantonado no banco de trás com a navalha bem encostadinha ao meu pescoço não fosse dar-se o caso de eu desatar aos pontapés e à chapada à rapaziada.
Chegados a um descampado para as bandas de Montes Claros lá estacionámos que fartinha de guiar estava eu e ali mesmo no banco do condutor, que fizeram o favor de mo deixar reclinar, lá despejaram os tomates alternadamente, rodando um na função propriamente dita de enchimento, outro à porta à espera de vez e a aquecer o material e o terceiro acantonado no banco de trás com a navalha bem encostadinha ao meu pescoço não fosse dar-se o caso de eu desatar aos pontapés e à chapada à rapaziada.
Só depois, apesar de os rapazes até terem sido bastante despachados gastando uns 7 ou 8 minutos ao todo, me vasculharam a mala para sacar o dinheiro e o telemóvel e de seguida, dedicaram-se à velha arte de extrair o auto-rádio que é das melhores peças para vender na candonga e ficaram tão felizes que me deixaram ali sozinha e sem meios para chamar as autoridades, desatando numa correria pelos campos fora sem dizerem sequer um obrigado. Era gente que só pensava em satisfazer as suas necessidades pessoais sem ligar sequer a quem os tinha ajudado. Uns umbiguistas, é o que é.
25 março 2008
«Richardson Mag» - uma funda recomenda São
Que excelente revista on-line! Já vai no terceiro número e sempre com imagens e artigos entesantes (sim, sim, interessantes).
Recomendo uma visita quando tenhas tempo, que há lá muito para ver e ler. Vale a pena.
Richardson Mag - três números disponíveis on-line
A poderosa Jenna Jameson
«A minha vida sexual»
«Casais»
Tera Patrick
Recomendo uma visita quando tenhas tempo, que há lá muito para ver e ler. Vale a pena.
Richardson Mag - três números disponíveis on-line
A poderosa Jenna Jameson
«A minha vida sexual»
«Casais»
Tera Patrick
24 março 2008
"Sou lésbica. E então?"
Solange F., 31 anos, apresentadora do programa Curto-Circuito, da SIC Radical, é uma das seis mulheres que assumem a sua homossexualidade no artigo de capa da revista Única do jornal Expresso desta semana.
Alguém duvida que a nossa sociedade é um atraso de vida, em que mulheres como estas tenham que se expor por algo que deveria ser simplesmente... natural? Sugiro que leias os comentários ao artigo na página do Expresso.
Quando será que a nossa sexualidade e a dos outros passa a ser vista com naturalidade? Que a sexualidade não seja vista como uma norma, em que tudo o que é diferente do «normal» fica sujeito a dedos apontados e à proibição?
É certamente uma causa pela qual vale a pena lutar.
via blog Villa de Amêijoas
Alguém duvida que a nossa sociedade é um atraso de vida, em que mulheres como estas tenham que se expor por algo que deveria ser simplesmente... natural? Sugiro que leias os comentários ao artigo na página do Expresso.
Quando será que a nossa sexualidade e a dos outros passa a ser vista com naturalidade? Que a sexualidade não seja vista como uma norma, em que tudo o que é diferente do «normal» fica sujeito a dedos apontados e à proibição?
É certamente uma causa pela qual vale a pena lutar.
via blog Villa de Amêijoas
23 março 2008
tempos de paixão...
Nota da ediSão - no Murcon, blog de Júlio Machado Vaz, há um belo texto para complementar esta imagem. Apesar da polémica que este link gerou lá pelos comentários.
O corpo do delito
Passados seis meses de gente a atazanar-me com as vantagens, os benefícios e outras porras de deixar de fumar e milhentos olhares de esguelha em plena rua quando levava um cigarro à boca e chupava prazenteiramente, lá engoli que me devia juntar a eles e pedi ajuda àquela linha de saúde que entre outras coisas me recomendou que fumar é um prazer que se tem de perder.
Comecei então a petiscar às mais diversas horas do dia barras inteiras de chocolate negro, duchaîses cheias de chantilly e fios de ovos, rissóis e croquetes ainda a cheirar a quente e a alambazar-me ao almoço e ao jantar com bacalhau com natas ou à Brás, bifinhos com ovo a cavalo e resmas de batatas fritas ou lasanhas de carne com muito molho Béchamel o que combinado com muitas horas sentada à frente do computador rapidamente me fez redonda como uma bola de basquetebol com uns bracitos suspensos a abanar, umas mamas que mal cabiam nos soutiens dois números acima do habitual e umas pernas martirizadas pelo peso que canalizavam os excedentes para uns pés insuflados como balões. Voltei a socorrer-me da dita linha que no meio dos conselhos me advertiu que comer por prazer é um hábito que se tem de perder.
Com as formas mais ou menos respostas após a colocação de uma banda gástrica, muitas caminhadas e exercícios numa escola de danças de salão consegui angariar umas alminhas dispostas a dar-me o prazer de sapatear comigo numa cama em volúpias de boca e dos órgãos genitais sem desprezar o resto do corpinho. Só que deve ter havido uma falha no sistema semelhante à desactivação de um anti-vírus e dei com uma gravidez instalada. Lembrei-me da tal linha de aconselhamento mas antes que me dissessem que foder por prazer é um hábito a perder pousei logo o telefone.
Comecei então a petiscar às mais diversas horas do dia barras inteiras de chocolate negro, duchaîses cheias de chantilly e fios de ovos, rissóis e croquetes ainda a cheirar a quente e a alambazar-me ao almoço e ao jantar com bacalhau com natas ou à Brás, bifinhos com ovo a cavalo e resmas de batatas fritas ou lasanhas de carne com muito molho Béchamel o que combinado com muitas horas sentada à frente do computador rapidamente me fez redonda como uma bola de basquetebol com uns bracitos suspensos a abanar, umas mamas que mal cabiam nos soutiens dois números acima do habitual e umas pernas martirizadas pelo peso que canalizavam os excedentes para uns pés insuflados como balões. Voltei a socorrer-me da dita linha que no meio dos conselhos me advertiu que comer por prazer é um hábito que se tem de perder.
Com as formas mais ou menos respostas após a colocação de uma banda gástrica, muitas caminhadas e exercícios numa escola de danças de salão consegui angariar umas alminhas dispostas a dar-me o prazer de sapatear comigo numa cama em volúpias de boca e dos órgãos genitais sem desprezar o resto do corpinho. Só que deve ter havido uma falha no sistema semelhante à desactivação de um anti-vírus e dei com uma gravidez instalada. Lembrei-me da tal linha de aconselhamento mas antes que me dissessem que foder por prazer é um hábito a perder pousei logo o telefone.
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