02 maio 2008
01 maio 2008
A casa das Bonecas
por Charlie
Gostava que a tratassem por Betty.
Com dois tês, como enfatizava assim que disponibilizava o nome, quer a pedido quer a título de apresentação, mal pressentia que o lance da iniciativa lhe era favorável.
Pairava pela Casa das Bonecas, situada numa pequena elevação que sobressaía no meio da névoa, do bosque de cogumelos e cerveja fresca, de noites escuras cinza marcadas pelas cores reflectidas em laranja e amarelo-girassol.
À entrada, um Ás de Copas. Não o do conto, mas uma carta em ponto grande que preenchia quase totalmente a metade cimeira do exterior da porta. Um coração estilizado de múltiplas leituras fazia a figura central. E mesmo na confluência das duas aurículas, um dos traços prolongava-se quase até ao meio onde terminava numa alusão a um dorso feminino de nádegas para o ar, mas que o avançar do olhar rapidamente lia como a parte inferior duma glande, terminando numa evidenciadora gota por onde um olho espreitava antes que a passagem ao visitante fosse franqueada.
- A Betty está ali. – Ouvi com agrado o Porteiro, um matulão, de ombros largos e angulosos, estilo caixa de jogos de Dominó. Um indivíduo com enganadores ares de eunuco, mas a quem eu já vira com dois Valetes de Espadas pendurados pelo colarinho, a serem atirados para fora do baralho, no meio do tremendo aviso de que na próxima vez teriam como castigo o serem rasgados em quatro!
Entrei e, devagar para me habituar à doce iluminação, dirigi-me à sala onde um murmurar ameno mostrava um momento bem frequentado.
Sentados num sofá e em dois cadeirões anexos tendo uma mesa com aperitivos e bebidas pelo meio, estava a Betty e a Barby, a Dama dona da casinha, o Rei - já velhote e de uso reservado à bisca lambida - e finalmente, um figurão que nunca tinha visto parar por ali.
- Vem!- Disse a Betty, minha já velha conhecida. – Anda aqui e junta-te a nós!-
Sentei-me após ter-me apresentado numa rodada breve de acenos de cabeça onde repeti duas ou três vezes o meu nome. Reservei um momento mais intimo para as duas bonecas com um beijo na face e sentei-me tentando decifrar o gosto que me ficara nos lábios. Pensei um pouco e, em voz baixa apenas o quanto bastasse para se ouvir por cima da música ambiente, disse para a Betty:
- Celofane?...- Andaste a pôr celofane?- Deu-me a resposta entre um riso meio nervoso, e acenou para o novo frequentador do espaço.
- Foi ele, fofura. Chegou hoje e ainda vinha embrulhado. Pediu-me que desfizesse a embalagem... assim como eu sei fazer. Entendes? Com a língua e os dentes a ajudar as mãos, entalando bem entre as pernas enquanto puxava, puxava....-
Mudou a expressão do rosto numa toada de reprovação e comprimindo os lábios num beijo seguiu:
- Não fiques assim com esses ciúmes. Sabes como detesto quando te pões assim, e sabes como sou. Sempre soubeste que não sou de uma só e carta nem dum só baralho, não é fofura? –
E beijou-me num abraço à volta do pescoço enquanto se sentava ao meu colo. Mas quase de imediato e num assomo repentino, levantou-se e disse:
- Vou preparar a tua bebida favorita. - E em dois saltos desapareceu de sorriso largo e leve para a passagem ao fundo da sala que dava para o bar.
Ao meu lado, quase no mesmo instante, o novo frequentador veio sentar-se no lugar deixado vago pela Betty.
- Não cheguei a dizer o meu nome. - Avançou de imediato enquanto senti a sua perna encostar-se à minha.
Desviei-me um pouco no sofá, gesto que ele acompanhou encostando-se ainda mais.
- Não estou a perceber.- disse-lhe já com um ar incomodado,- Se bem me lembro da conversa tida ainda agora com a Betty, ela desfez-lhe o embrulho da forma que se supõe natural entre uma boneca e uma carta que se preze. Peço que me desculpe, mas...-
- Ah! - interrompeu ele de mão esticada.
- Perdão! Devia tê-lo feito primeiro.
Mas... continuo sem ter dito o meu nome.
Dou para qualquer cartada, qualquer jogada.
Tenho um espectro largo de valor.
É este o meu meio.
Tanto valho tudo como nada. –
E pegando-me na mão que eu tentava afastar terminou num sarcasmo demolidor:
- Sou o Joker, ao seu dispor...-
Charlie
Gostava que a tratassem por Betty.
Com dois tês, como enfatizava assim que disponibilizava o nome, quer a pedido quer a título de apresentação, mal pressentia que o lance da iniciativa lhe era favorável.
Pairava pela Casa das Bonecas, situada numa pequena elevação que sobressaía no meio da névoa, do bosque de cogumelos e cerveja fresca, de noites escuras cinza marcadas pelas cores reflectidas em laranja e amarelo-girassol.
À entrada, um Ás de Copas. Não o do conto, mas uma carta em ponto grande que preenchia quase totalmente a metade cimeira do exterior da porta. Um coração estilizado de múltiplas leituras fazia a figura central. E mesmo na confluência das duas aurículas, um dos traços prolongava-se quase até ao meio onde terminava numa alusão a um dorso feminino de nádegas para o ar, mas que o avançar do olhar rapidamente lia como a parte inferior duma glande, terminando numa evidenciadora gota por onde um olho espreitava antes que a passagem ao visitante fosse franqueada.
- A Betty está ali. – Ouvi com agrado o Porteiro, um matulão, de ombros largos e angulosos, estilo caixa de jogos de Dominó. Um indivíduo com enganadores ares de eunuco, mas a quem eu já vira com dois Valetes de Espadas pendurados pelo colarinho, a serem atirados para fora do baralho, no meio do tremendo aviso de que na próxima vez teriam como castigo o serem rasgados em quatro!
Entrei e, devagar para me habituar à doce iluminação, dirigi-me à sala onde um murmurar ameno mostrava um momento bem frequentado.
Sentados num sofá e em dois cadeirões anexos tendo uma mesa com aperitivos e bebidas pelo meio, estava a Betty e a Barby, a Dama dona da casinha, o Rei - já velhote e de uso reservado à bisca lambida - e finalmente, um figurão que nunca tinha visto parar por ali.
- Vem!- Disse a Betty, minha já velha conhecida. – Anda aqui e junta-te a nós!-
Sentei-me após ter-me apresentado numa rodada breve de acenos de cabeça onde repeti duas ou três vezes o meu nome. Reservei um momento mais intimo para as duas bonecas com um beijo na face e sentei-me tentando decifrar o gosto que me ficara nos lábios. Pensei um pouco e, em voz baixa apenas o quanto bastasse para se ouvir por cima da música ambiente, disse para a Betty:
- Celofane?...- Andaste a pôr celofane?- Deu-me a resposta entre um riso meio nervoso, e acenou para o novo frequentador do espaço.
- Foi ele, fofura. Chegou hoje e ainda vinha embrulhado. Pediu-me que desfizesse a embalagem... assim como eu sei fazer. Entendes? Com a língua e os dentes a ajudar as mãos, entalando bem entre as pernas enquanto puxava, puxava....-
Mudou a expressão do rosto numa toada de reprovação e comprimindo os lábios num beijo seguiu:
- Não fiques assim com esses ciúmes. Sabes como detesto quando te pões assim, e sabes como sou. Sempre soubeste que não sou de uma só e carta nem dum só baralho, não é fofura? –
E beijou-me num abraço à volta do pescoço enquanto se sentava ao meu colo. Mas quase de imediato e num assomo repentino, levantou-se e disse:
- Vou preparar a tua bebida favorita. - E em dois saltos desapareceu de sorriso largo e leve para a passagem ao fundo da sala que dava para o bar.
Ao meu lado, quase no mesmo instante, o novo frequentador veio sentar-se no lugar deixado vago pela Betty.
- Não cheguei a dizer o meu nome. - Avançou de imediato enquanto senti a sua perna encostar-se à minha.
Desviei-me um pouco no sofá, gesto que ele acompanhou encostando-se ainda mais.
- Não estou a perceber.- disse-lhe já com um ar incomodado,- Se bem me lembro da conversa tida ainda agora com a Betty, ela desfez-lhe o embrulho da forma que se supõe natural entre uma boneca e uma carta que se preze. Peço que me desculpe, mas...-
- Ah! - interrompeu ele de mão esticada.
- Perdão! Devia tê-lo feito primeiro.
Mas... continuo sem ter dito o meu nome.
Dou para qualquer cartada, qualquer jogada.
Tenho um espectro largo de valor.
É este o meu meio.
Tanto valho tudo como nada. –
E pegando-me na mão que eu tentava afastar terminou num sarcasmo demolidor:
- Sou o Joker, ao seu dispor...-
Publicidade a uma companhia de aviação em 1965
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30 abril 2008
Interiores
Anos a fio alimentada a milupa de woody allen pelos olhos adentro até que nem embuchava com o seu lado hipocondríaco, de quartos de aspirina diários para o sangue fluir melhor e não engrossar as artérias, de mezinhas para aclarar a voz e muitos sumos de laranja natural para obter a vitamina C para combater as constipações e tudo o que lhe pudesse dar cabo do seu belo corpinho.
É que, em abono da verdade, aquele quarentão era bem mais alto e espadaúdo que o realizador cinematográfico e até nas nádegas rijas se assemelhava mais a um actor hollywoodesco que no campo de acção do leito assumia a estratégia do Rambo e ao ataque meus bravos com a particularidade de cronometrar e contabilizar o número de assaltos.
Começou a franzir a testa às estatísticas que já não eram as mesmas de há vinte anos atrás e a vigiar cada músculo ao espelho até decidir que a solução era o ginásio e comigo de arrasto para lhe estimular a disposição nos aparelhos. Ainda equacionei contra-argumentar que para o efeito não faltariam barbies a exibir-se no local para a massagem diária de olhares masculinos mas pelo lado prático ripostei que sobravam em casa janelas para lavarmos em trajes menores.
É que, em abono da verdade, aquele quarentão era bem mais alto e espadaúdo que o realizador cinematográfico e até nas nádegas rijas se assemelhava mais a um actor hollywoodesco que no campo de acção do leito assumia a estratégia do Rambo e ao ataque meus bravos com a particularidade de cronometrar e contabilizar o número de assaltos.
Começou a franzir a testa às estatísticas que já não eram as mesmas de há vinte anos atrás e a vigiar cada músculo ao espelho até decidir que a solução era o ginásio e comigo de arrasto para lhe estimular a disposição nos aparelhos. Ainda equacionei contra-argumentar que para o efeito não faltariam barbies a exibir-se no local para a massagem diária de olhares masculinos mas pelo lado prático ripostei que sobravam em casa janelas para lavarmos em trajes menores.
Gotinha d'água
Claro que ela, sei lá por que raios, não menviou uma fotinha de seu rosto quando pedi. Óbvio que procurei nas teias, frestas, ranhuras e...
não é que a encontrei?!
não é que a encontrei?!
29 abril 2008
Afundaram no buraco ao lado
No que respeita a algumas pesquisas que vieram aqui parar, informamos os caros utilizadores:
- Quem procurou um FlexoFlesh (ver foto), lamentamos mas não temos este tipo de material no blog. Caso o(a) utilizador(a) consiga mais que um, pode enviá-lo para nós. As membranas agradecem.
- Quem procurava “canetas parker france t II” nós sabemos que aqui é sexo escrito, fodemo-nos com a escrita e fodemos a escrita, mas tudo feito com canetas BIC e Molin.
- Para quem andava à procura da “Rua da Constituisão em Gaia”; sabemos que o Luís Filipe Menezes foi fodido, e queria fornicar a Constituição... nós não fizemos nada disso. Que tal procurar antes ruas de Lisboa?
- Quem procurou um FlexoFlesh (ver foto), lamentamos mas não temos este tipo de material no blog. Caso o(a) utilizador(a) consiga mais que um, pode enviá-lo para nós. As membranas agradecem.
- Quem procurava “canetas parker france t II” nós sabemos que aqui é sexo escrito, fodemo-nos com a escrita e fodemos a escrita, mas tudo feito com canetas BIC e Molin.
- Para quem andava à procura da “Rua da Constituisão em Gaia”; sabemos que o Luís Filipe Menezes foi fodido, e queria fornicar a Constituição... nós não fizemos nada disso. Que tal procurar antes ruas de Lisboa?
CISTERNA da Gotinha
Pin-up and Soul de Patrick Hitte
É preciso atrair as gaijas: PLAYGIRL - Alex Hawn
Old X Pics porque recordar é viver.
Evelina Oboza é uma Cowgirl com o fato adequado para cavalgar em toda a sela.
28 abril 2008
As mulheres são Taradas por sexo!
As mulheres são todas umas malucas. É um facto sobejamente conhecido, insofismável, que as mulheres passam todo o dia a pensar em sexo. Mas esta verdade, como outras incontestáveis, tende a ser escamoteada!
Vamos aos factos; nem nos vamos deter nas evidências: se pensarmos na mulher que acorda, vai ao wc e lava as partes íntimas: acham que somos tontos e não percebemos que quando os dedos lá passam não estão a pensar na higiene pessoal?
A mulher veste-se; são os três mil cremes, o baton, a depilação, o rímel, o blush (que só usam porque a palavra tem a sonoridade de outra coisa), as meias de ligas, as cuequinhas dentais, as mini saias, os decotes, os soutiens que espevitam ou aumentam as bolhas, etc: alguém acredita na treta de que o fazem para se sentirem bem com elas próprias? A treta de se valorizarem?!
Mais. Gaja que é mulher passa o início da manhã a correr (os putos, o pequeno almoço, levar à escola, o parvo do marido ensonado aos puns pela casa a atrapalhar); enfim, a mulher que é gaja, passa a manhã a correr! Corre, porque tem que ir, mas, vai e volta, logo vem: ou seja, o correr é uma forma de vir-se, ainda que metafórica!
Porque as mulheres não andam a pé? Porque adoram montar-se no carro e agarrarem-se ao manípulo! Ou seja, pensamentos pecaminosos, cheios de malícia, que elas têm! Vão para o trabalho! Qual a única razão que as mulheres trabalham fora da tranquilidade do lar? Para conhecer gajos! Enquanto o coitado do esforçado marido está a ganhar pela vida, as gajas estão confortavelmente nos empregos, galando os gajos, flirtando, namoriscando! Ou outras coisas que rimam com roda!
Está a chegar o Verão; ou seja: época das dietas. Reparam no que elas comem? Cenouras, tomates, pepinos, bananas, grelos, uma salada russa, salada de bacalhau, etc: tudo comidas com conotação sexual!
Regressam a casa, depois de um dia que dizem ter estado a trabalhar e gritam ao coitado do marido para as ir ajudar para a cozinha! Claro que a palavra é código, afinal de contas os putos estão a ouvir; quando a mulher diz "querido vem à cozinha", quer dizer “vem-me ao cuzinho”; a troca das vogais é só para disfarçar!
O acto de fazer o almoço; já antes expliquei o que significa, por isso não me repito. Mas o mesmo se aplica às restantes refeições; agarremos no exemplo de fazer um bolo! Primeiro acto: bater, mexer, provar, metê-lo no forno, engolir para ver se está bom: é a exacta descrição de uma relação sexual!
Depois a treta da lida da casa; lavar e esfregar; vamos ser honestos; a mulher apenas lava a roupa pelo prazer de esfregar! Pior ainda com a mania de lavar o chão; o que leva uma mulher a andar de esfregona e vassoura pela casa: o prazer de passar meia hora por dia agarrada ao pau! E logo um pau daquele tamanho, que só poucos de nós podemos ombrear (para quem não percebe indirectas, estou a incluir-me no lote)!
E o que dizer da história de as mulheres ficarem em casa e os homens irem ver futebol com amigos e beber imperiais? Outra enorme tanga; os homens são expulsos do conforto do lar, induzidos a irem para cafés e bares mal frequentados, expostos a terríveis doenças, porque as gajas querem ficar sozinhas em casa, para verem os canais porno! São tão egoístas, que colocam a sua satisfação orgásmica à frente dos interesses da família. Sim, porque o que todo o homem deseja é passar o fds em casa e não ser obrigado a ir sair com outros machos, também eles espoliados da tranquilidade do lar!
Durante anos, foi um dos maiores segredos da humanidade (a par da fórmula da coca-cola e das preferências sexuais do José Castelo Branco): porque as mulheres vão aos pares para a casa de banho? Evidentemente para espreitar as coisinhas umas das outras!
A mulher é tão tarada por sexo que até pensa nisso nas horas mais impróprias! Discordam? Pensem comigo: quem já assistiu a uma mulher, deitada na marquesa, de pernas escancaradas, com várias pessoas a olhar para a sua íntima intimidade; repararam nos gritos? Que gritos são aqueles se não um valente orgasmo?
Vamos aos factos; nem nos vamos deter nas evidências: se pensarmos na mulher que acorda, vai ao wc e lava as partes íntimas: acham que somos tontos e não percebemos que quando os dedos lá passam não estão a pensar na higiene pessoal?
A mulher veste-se; são os três mil cremes, o baton, a depilação, o rímel, o blush (que só usam porque a palavra tem a sonoridade de outra coisa), as meias de ligas, as cuequinhas dentais, as mini saias, os decotes, os soutiens que espevitam ou aumentam as bolhas, etc: alguém acredita na treta de que o fazem para se sentirem bem com elas próprias? A treta de se valorizarem?!
Mais. Gaja que é mulher passa o início da manhã a correr (os putos, o pequeno almoço, levar à escola, o parvo do marido ensonado aos puns pela casa a atrapalhar); enfim, a mulher que é gaja, passa a manhã a correr! Corre, porque tem que ir, mas, vai e volta, logo vem: ou seja, o correr é uma forma de vir-se, ainda que metafórica!
Porque as mulheres não andam a pé? Porque adoram montar-se no carro e agarrarem-se ao manípulo! Ou seja, pensamentos pecaminosos, cheios de malícia, que elas têm! Vão para o trabalho! Qual a única razão que as mulheres trabalham fora da tranquilidade do lar? Para conhecer gajos! Enquanto o coitado do esforçado marido está a ganhar pela vida, as gajas estão confortavelmente nos empregos, galando os gajos, flirtando, namoriscando! Ou outras coisas que rimam com roda!
Está a chegar o Verão; ou seja: época das dietas. Reparam no que elas comem? Cenouras, tomates, pepinos, bananas, grelos, uma salada russa, salada de bacalhau, etc: tudo comidas com conotação sexual!
Regressam a casa, depois de um dia que dizem ter estado a trabalhar e gritam ao coitado do marido para as ir ajudar para a cozinha! Claro que a palavra é código, afinal de contas os putos estão a ouvir; quando a mulher diz "querido vem à cozinha", quer dizer “vem-me ao cuzinho”; a troca das vogais é só para disfarçar!
O acto de fazer o almoço; já antes expliquei o que significa, por isso não me repito. Mas o mesmo se aplica às restantes refeições; agarremos no exemplo de fazer um bolo! Primeiro acto: bater, mexer, provar, metê-lo no forno, engolir para ver se está bom: é a exacta descrição de uma relação sexual!
Depois a treta da lida da casa; lavar e esfregar; vamos ser honestos; a mulher apenas lava a roupa pelo prazer de esfregar! Pior ainda com a mania de lavar o chão; o que leva uma mulher a andar de esfregona e vassoura pela casa: o prazer de passar meia hora por dia agarrada ao pau! E logo um pau daquele tamanho, que só poucos de nós podemos ombrear (para quem não percebe indirectas, estou a incluir-me no lote)!
E o que dizer da história de as mulheres ficarem em casa e os homens irem ver futebol com amigos e beber imperiais? Outra enorme tanga; os homens são expulsos do conforto do lar, induzidos a irem para cafés e bares mal frequentados, expostos a terríveis doenças, porque as gajas querem ficar sozinhas em casa, para verem os canais porno! São tão egoístas, que colocam a sua satisfação orgásmica à frente dos interesses da família. Sim, porque o que todo o homem deseja é passar o fds em casa e não ser obrigado a ir sair com outros machos, também eles espoliados da tranquilidade do lar!
Durante anos, foi um dos maiores segredos da humanidade (a par da fórmula da coca-cola e das preferências sexuais do José Castelo Branco): porque as mulheres vão aos pares para a casa de banho? Evidentemente para espreitar as coisinhas umas das outras!
A mulher é tão tarada por sexo que até pensa nisso nas horas mais impróprias! Discordam? Pensem comigo: quem já assistiu a uma mulher, deitada na marquesa, de pernas escancaradas, com várias pessoas a olhar para a sua íntima intimidade; repararam nos gritos? Que gritos são aqueles se não um valente orgasmo?
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