12 maio 2008
11 maio 2008
Fantasmas
No seu ritual de acasalamento estendia-me na cama e espalhava-me os cabelos longos pelo branco dos lençóis para depois pairar sobre mim quase sem peso numa distribuição de beijos do pescoço aos pés como quem beija a imagem do menino Jesus. E pegava-me na mãozinha para a pousar na sua alfaia de culto entumecida e a guiar para o interior dos meus grandes e pequenos lábios onde se derramava em arroubos saltitantes.
Há muito que o seu carinho de me tratar por filha e bebé me friccionava a moleirinha e apesar de ele cumprir religiosamente a regra de baixar a tampa da sanita e seguir à risca a lista de compras do supermercado tive de lhe dizer que já não aguentava a situação de viver em bigamia com os seus delicados fantasmas.
10 maio 2008
Baby Woodrose - «Blows Your Mind»
A sedução é uma arte...
(publicado originalmente aqui em Julho de 2005, dedicado ao George Coast, com ode do Charlie e tudo)
09 maio 2008
As mulheres e as mamadas!
É uma reflexão que há algum tempo me ocupa a mente e que hoje exponho no papel (ok... isto não é papel, mas concedam-me alguma liberdade poética!).
O que se passa com as meninas e as mamadas? Alguém me consegue explicar a obsessão do sexo feminino por fazer sexo oral? A razão porque se esquecem das palavras bonitas, dos carinhos, festas e beijinhos, de pequenos mimos e à primeira oportunidade atacam com a boca, cândidos e inocentes pénis? A razão porque nos agarram a mão, a colocam nos ombros delas auto-empurrando-se em direcção ao nosso sexo, prendendo a nossa outra mão na nuca, para nos obrigar a pressionar as cabeças delas em direcção ao nosso desprotegido falo?
Quando tudo o que desejamos é conversar, partilhar o nosso dia, dividir os problemas, elas aproximam-se, apressam-se a abocanhar, passear os lábios carnudos e quentes no nosso indefeso pénis, enfiá-lo todinho na boca húmida, passar levemente os dentes pela glande, insensíveis à nossa necessidade de carinho! Esta incompreensível mania de nos obrigarem a despojar nas suas boquinhas melosas todo o nosso líquido do amor, ficando ofendidas connosco se procuramos impedir que bebam até à última gota!
Acredito que a raiz da necessidade de lamber o sexo oposto se relaciona com reminiscências da infância, que encontrem no pénis do parceiro a tranquilidade do seio maternal! Mas isso não explica tudo: também em bebés usávamos fraldas e nem todos em adultos apreciamos chuva dourada! O prazer de beijar, de sentir um músculo a deambular pela boca, também não explica tudo; quantos de nós não estamos fartos de implorar um bom beijo e elas respondem “beijinhos, só no pirilau!” Ainda por cima, o que torna tudo ainda mais inacreditável, enquanto a mulher chupa o masculino grelo fica impossibilitada de dedicar-se ao seus desportos predilectos: limpar a casa e conversar em longos monólogos!
Sinceramente, apesar de muito meditar, não consigo encontrar uma explicação lógica; apenas me sinto triste e incomodado! Estou farto de me sentir… um gelado, um objecto que as mulheres usam para chupar e lamber, bebendo cada uma das minhas gotas, para se vestirem apressadas, saírem da minha vida, prometerem que depois ligam, que vamos jantar ou passear na praia, quando no fundo já sei que isso é mais um engano!
Estou cansado de ser usado como um objecto sexual, por bocas cruéis e madrastas insensíveis ao pequeno coração que apertado me bate no peito! E por tudo isto, deixo aqui o meu grito de protesto: quem quiser mamar, vai ter que casar!
08 maio 2008
O Esticaralho
Bezidróglio
Dão-se alvíssaras (não, Nelo, não estamos a falar que o alvo são as vísceras) a quem me souber explicar o que é isto, que encontrei numa sex-shop on-line japonesa!
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Nelson: "Assim de repente... parece uma coisa para esticar o coiso..."
São Rosas: "Sei lá... não será para osso partido?!"
Nelo: "Melhéres, iço que istá ai ei o interior da minha poxete Lui Vitongue cu Lalito me palmôu onteim há noite....
legível:
"serve essa ferramenta
de seu nome zingarelho
enquanto o coiso aumenta
não cresce mais pintelho.
Também comercializada nos Talhos 46, que já ouvi uma dona de casa pedir: «Também quero do zingarelho. Não gosto de carne curta.»"
QJ: "Esticador para o instrumento, para o pessoal que tem ou acha que tem o dito pequeno, pelo menos acho eu que..."
joao: "É para esticar o dito. Aquilo que parecem pilhas, são extensões que um tipo vai colocando. Ao fim de uns anos, usam-se umas de meio metro! Já tenho visto coisas parecidas, embora não precise nada."
pih nah dhor: "É um endireita piçalho."
Condutor de pesadas: "É uma mánica de tocar pívias!"
duke: "Estou a usar para encurtar."
Avis(o): "É um Esticaralho."
maria arvore: "Mas aquilo não serão apenas umas talas para se manter de pé?..."
lady.bug: "Eu acho que faz tostas e assim... e deve ter scanner incorporado..."
Avis(o): "Esticapiças,Aumentapau e Alongalho também não ficavam mal..."
Isto é que é sexo seguro!
Sexo alpinista