22 maio 2008

Chamaste-me Rosa dos Ventos. Eu não aposto, mas quase, que não sabes que estás tão certo. Que estou contigo, agora, nesta cama, como poderia estar com outro qualquer, porque qualquer um serve para não me dar nada. Porque qualquer um serve para a foda imediata, funcional na sua essência.

Mas chamaste-me Rosa dos Ventos, e com esse pormenor fizeste-te diferente. É verdade, não sabias?, a mim não me seduzem presentes caros e fins de semana em spas; a mim seduzem-me as palavras. As palavras com que me pedes um broche. As palavras sem sentido que dizes quando te vens. As palavras. Como Rosa dos Ventos. Mesmo que não saibas que sou como aquelas plantas do deserto, sem raizes, arrastadas pelo vento, com leveza, sem esperas.

Recomenda São - poesia e contos eróticos

Vão ao Estúdio Raposa e deliciem-se ouvindo Luis Gaspar a apresentar-nos e a ler-nos:



> Excerto de «A Balada da Praia dos Cães» de José Cardoso Pires. O texto pode ser lido aqui.



> Poesia erótica seleccionada por Inês Ramos no seu blog «porosidade etérea».



> Poemas eróticos de Casimiro de Brito.



> As núpcias de Asmodeu do livro «Novos Contos Eróticos do Velho Testamento», de Deana Barroqueiro.



> Poemas hindus de amor recitados, segundo a lenda, por Bilhana, no sec XI d.C, enquanto subia os 50 degraus que o levavam ao cadafalso.

E há mensagens que me deixam toda molhadinha. Depois admiram-se que chova... hmmm...
"Afundo eu para dizer que a São merece TUDO pelo carinho que dedica ao Estúdio Raposa.
Do livrinho de onde “piquei” os poemas hindus (Os Cinquenta Poemas do Amor Furtivo – Assírio & Alvim) envio-te duas gravuras.
E um obrigadão pela divulgação que tens feito ao meu trabalho.
Lg"

prevenção, nunca é demais...

prática ancestral?!
depois de bem martelada, a pedra aquece...
e, francamente, nada tenho contra a
dureza das pedras :)

21 maio 2008

Os cheiros do amor


A solidariedade feminina existe e ela deu-me o número dele junto com rasgados encómios às suas características físicas e desempenho no que se queria de qualidade: o sexo. Até me informou pormenorizadamente da tarifa cobrada à hora.

No dia marcado esfalfei-me por chegar à hora ao hotel que não queria perder pitada e de facto, aquele metro e oitenta de carnes firmes no traseiro que as calças encerravam e a camisa descobria em parte do peito e do pescoço impressionava qualquer uma. Além de que era loiro como todos os príncipes e logo me assolou a ideia de que passeado pela mão em qualquer local público era de fazer inveja à pupila mais casta.

Serviu-me um uísque sem pedra de gelo conforme solicitei o que me deu azo para lhe espiolhar os polegares sem ser notada e salivasse com as perspectivas. Entre uns golinhos e umas palavras que até sabia articular despia-me a camisa botão a botão com beijos em cada pedaço de pele desnuda enquanto os dedos de outra mão me surripiavam as pernas sem ultrapassar a liga colante das meias. E mal me retirou a saia, puxando-a sem me tirar do assento do sofá, ajoelhou-se e aninhou as suas orelhas nas minhas coxas em bailados de língua coreografados para me encantar a vistinha e espetar a sensação de relaxamento aguado por mais, mesmo que no caso não ficasse bem dizer-lhe faz de mim a tua puta.

Só depois aquele pêssego se começou a despir numa versão abreviada de espectáculo de despedida de solteira embora mantendo a pose e quando descalçou as botas um cheiro nauseabundo de queijo dinamarquês com enxofre começou a adensar-se no ar que era uma coisa inconcebível num profissional do ramo, tanto mais que nem a desculpa de nunca me tinha acontecido como quando um gás sai de mansinho numa estocada mais esforçada se enquadrava. Mas, enfim, como não tinha sido totalmente chita e o primeiro avio tinha sido cumprido abandonei simplesmente o aposento para não irritar mais a minha pituitária.

Eu é mais bolos

Primeiro inventaram Rexona para machos sensíveis, meigos, delicados, de bom gosto, que sabem apreciar as coisas boas que a vida tem (ver a foto acima). Para os restantes inventaram este.
Para algo totalmente diferente, inventaram finalmente Rexona para os 1Car(v)alhos.
E este ano, ano de contenSão (económica apenas, espero!), para as mulheres ecológicas, portanto sem necessidade de recurso a pilhas, que sabem o que querem e do que gostam, chegou Rexona com um novo formato! Digam lá, sejam sinceros, o formato não é mesmo para aquilo que estou a pensar?

Comprem e vejam... tem a cabecinha mais lisa que existe. Melhor do que isto a escorregar por nós acima, só mesmo um babar a pingar-nos pelo queixo abaixo...

crica para visitares a página John & John de d!o

20 maio 2008

Tu és a Minha Tampa!


O acordu hortográfico.

Melhéres.
Andu compeletamente dezorientada.
Antam nam éi que andóm per a diser que vamos cumessar a iscrever todus dôutra manêra?
Ai ai, quisto á com cada coiza....
Anda uma melhér dejde piquinina, açim umas cas ôutras nas iscolas a aprinder beim a iscrever o Purtuguês, para dipois vireim prái ums armadus eim sabishões a diser que iscraviamos todos mal e que açim as melhéres dozôutros Paízes nam nus pressebiam?
Ai caçim logo au prinsipio, querçezer, logo, logo quande me diçeróm iço, ashei beim.
Çó cagora, asdepois de ter lidu uma resseita de culinária cu Alfredo - o nóço motorista -me amustrou nôutro dia numa revishta da moda, fiquei puçessa! Hera patu açádo há moda do Juca.
Melhéres! Ai ai...çe iço for pradiante...

Receita.
Pato assado à moda do Juca.


Ei galera! Tudo legau? Me chamo de Juca. Sou um cara beim legau.
Vocês? Tudo bem?

A gente vai levando, né?
A gente não pode patuar com barra pesada, e a barra tá pesada prá burro, né? Tem dia que poste corre atrais de cachorro, faz calor prá xú-xú, e tem gente que empesta no ônibus, mas a gente vai levando. Bota aí em ata, que tem gente que de fato pensa que o duche mata! Dá prá bancar o trouxa não. Não vai ficar numa fria. Sai dessa e fogo no pé. Rsrsrsrsrss.
Bem. Você chega na sua casa, sai do duche e qual é o negócio?
Tem coisas que sobra do outro dia – resto de picanha, feijoada com rabo de boi e essas coisa- mas não tem que chega prá janta.
Aí, você lembra; foi na feira, anda curto de grana, sacou um pato, e não sabe o que fazer?
Pôh! Você tem a solução, só lhe falta dizer que não gosta de pato! Vamo bora, pessoau, vamo nessa. Etá galera, que a Escola já ganhou e o Juca vai explicando. Sorriso e samba no pé, deixa a tristeza prá lá.
Hoje vamo mesmo no pato no forno.
Bem: primeiro ato; você pega no rádio, no Ipod ou em outro Mídia e põe uma musiquinha bem legáu, bate uma bunda, tira as pena (tem de caprichar, é um fato) e abre o pato. Aí você limpa bem o bicho, e de o interior aproveita o que tem de aproveitar. E enchê com recheio que a gente prepara com os proveitos e essas coisa que sobra e que vão quebrar o galho. Pode juntar um cheiro. Bota sal nesse negócio, bota pimenta, bota um cubinho e cachaça, e ato continuo você ata o pato, faz o barramento e bota no forno.
Agora, vamo lá. Pode dar uma escapadinha e tomar um chope, bater um chinelo, transar um broto e bancar o galã, mostrar as pernas ou ir num programinha, e logo logo, vai ver que chega que tem pato prá janta, se não se esqueceu de ligar o forno. Rsrsrsrsrss.
Se chegar de corpo úmido não esqueça de ir no banheiro antes de sentar na mesa. Nessa quëstão de igiéne sou perentório.
Vamo lá gente. Você sai do banheiro, bota uma veste fresquinha e vai na janta: Pato quebra-galho do Juca. Tem fome pra burro e vai ter festa de dente, de quïca e violão: pode escrever!
Acompanha com farofa, e uma geladinha do frizer.
Até prá semana, galera, com mais uma receita quebra-galho do Juca.

Ticháu!


Agora eispliqueim-me melhéres çe ái açim que vamus ter que iscrever, Nam pressebi nada deshta resseita. Ai ai, melhéres, quele mete galhos partidos, bundas e çaca patos, caras com galeras e barras, bota a ata que nam patua e asdpois é o pato que ata e vai transar...Melhéres...
Açim cumo açim, o que me vale ei que –nam çei prequeim- esta converça de cumida, abriu-me o apetite de melhér gueloza e lambona queu çou. E toca de ir cá abaicho, ao caféi da Belinha, quela já tem a temporada dus jelados a funsionar. Deu-me açim de repenti uma vontade de comer uma Banana- Splique.
Nam quereim vir-çe cumigo, e enquanto cumemos um jelado, falarmus do acôrdo hortográfico?

Nelo, bisha rezidente, au çeu dispore...

A namorada do Duke


Uma parceria com The Perry Bible Fellowship

19 maio 2008

Gary Kasparov foi interrompido por um pénis com hélices...

... a que poderemos chamar helicopteralho ou peniscóptero, enquanto fazia uma apresentação política de oposição ao governo de Vladimir Putin. E reagiu com humor (pelo que dizem as notícias e transparece do video, que eu não percebo Russo).
A notícia está aqui.
Via Sexe.Fluctuat.Net

Já encomendei para a minha colecção!

Já tinha comprado o livro «The Big Book of Breasts» da Taschen.
Agora editaram o «The Big Penis Book», com as maiores calhordas que se deixaram fodografar.
Sugiro que leiam um excerto da introdução (com aqueles espécimens, recomendo um barril de vaselina) do livro e que se deliciem com o video de apresentação. Neste, adorei especialmente:
> mostrarem como se tira a capa-cueca;
> os fodógrafos impacientes à espera que o... modelo se levantasse, com um excerto de «Vedo! Se fosche notturno», a música mais conhecida da ópera «Il Trovatore», de Verdi, com o som de martelos a bater em bigornas;
> e o "cutchi, cutchi, cuuuu" final.

Ronald Sprague



O mítico John Holmes no início do que seria uma carreira do caralho