30 maio 2008

Bom fim de semana...


... e aproveita para lavares o carro...

A condição feminina - homenagem às mulheres do meu País!

Depois de algumas destas crónicas terem sido mal interpretadas, venho hoje não apenas afirmar que não sou machista, como fazer a defesa da condição feminina, insurgindo-me contra todas as formas de discriminação das gajas! As mulheres são o melhor do mundo e merecem ser protegidas e aclamadas!
É preciso explicar a essas bestas reaccionárias, que as mulheres são o mais precioso tesouro do mundo, devendo ser tratadas com o mais exemplar respeito. Irritam-me os homens insensíveis e egoístas que insistem em mudar as fraldas aos putos, dar banhos aos gaiatos, levá-los ao infantário, egocêntricos ao ponto de roubarem às mulheres os privilégios da maternidade, invejosos por não terem vagina, que procuram esbulhar estes prazeres únicos que ligam a mãe às suas crias.
De todos os trastes machistas, deixo uma palavra de censura para os que são tão picuinhas e desconfiados que roubam à mulher as tarefas caseiras, lavando e passando, pretendendo amesquinhá-las com a acusação implícita de que elas sozinhas não conseguem tomar conta da casa. Acredite leitor, que existem homens de tão baixa índole, que até lavam os wcs! Sim, armam-se em arrogantes e vão limpar a sanita! Desde logo, urge ensinar a respeitar o espaço da mulher, evitando importuná-la na cozinha ou quando está a lavar a roupa ou limpar a casa!
Com excepção do cozinhar! O gajo deverá cozinhar, uma a duas vezes por ano, de forma a ensinar como se faz! As gajas não gostam de comer, razão pela qual é preciso o homem ensiná-las como se faz, de forma a não serem obrigados a, depois de umas bejecas com os amigos, chegarem a casa cansados e terem de comer uma treta qualquer!
Um homem a sério, um homem com “O” grande é aquele que sabe valorizar a mulher, não a obriga a ir trabalhar, forçando-a a sair de casa para passar oito horas por dia rodeada de estranhos, em locais inóspitos, só para ela compensar a sua incapacidade de trazer para casa os proventos necessários à subsistência! Claro que uma mulher deve estudar e tirar a licenciatura: não apenas para alguns gajos terem empregos, mas também para elevar o nível cultural das conversas de cabeleireiro e de fila de supermercado.
É contra os energúmenos que exigem das suas gajas o coito, que lavro este protesto: é imperdoável que em pleno século XXI essas bestas ainda não tenham percebido que a mulher honesta não aprecia fazer o sexo! Esta bestialidade da carne que conspurca a alma, deve ser feita fora de casa, com as profissoputas e não no regaço terno que embala os filhos legítimos!
As gajas são o melhor do mundo e merecem toda a nossa atenção e carinho! Não pense, meu atento leitor, que quando falo em carinho, me refiro a palavras bonitas e presentes caros! As mulheres não gostam dessas lamechices, nem de boas prendas! Mais do que palavras, querem o calor da sua atenção, que lhe prove a cada momento a sua estima e o seu amor! E nada melhor que uns valentes murros e cenas de ciúmes, para provar como ama a sua gaja, quanto a venera! É um facto comprovado pela ciência e por outras pessoas com esperteza na cabeça, que o homem que ama a sério é agressivo e ciumento! Mesmo quando o ciúme é infundado, como no caso de o tipo chegar a casa de forma inesperada e encontrar a esposa rodeada de preservativos usados; nesta situação, mesmo sem ter razões objectivas para duvidar da fidelidade dela, deve dar-lhe umas valentes cachaporradas, só para ela ficar ciente da força da sua paixão… Vai ver que, quando ela regressar do Hospital, o vai amar ainda mais!

Fora de Contexto - Seria elegante da minha parte que antes de debitar neste espaço o primeiro post, tivesse desenhado uma suscita apresentação: mas o tempo é um mal fadado inimigo. Este que ora vos escreve é um tal de h, que se gaba ser legítimo possuidor de um mastro de 35 cm,
um conservador liberal, agnóstico e humanista, orgulha-se de escrever disparates, não consegue levar-se demasiado a sério e escreve para pessoas que gostam de pensar aquilo que estão a ler! Normalmente ando entre Viagra e Prozac, mas uma vez por semana partilho com a FundaSão.























Coisas [via]

prevenção, nunca é demais...

29 maio 2008

Já abriram as inscrições para o 9º Encontra-a-Funda...

... e quem não for não sabe o que perde.
Podes ver o programa no link ali em cima, de fundo amarelinho.
E no blog da Confraria a Que Alguns Ainda Chamam Tuna Meliches podes confirmar que temos trabalhado comó... não posso dizer porque acabava a surpresa. O Sãorau vai ter uma piça de teatro onde duas crianças de tenra idade irão assistir a duas aparições - duas! E mais não digo. Aparece, se queres saber tudinho.
Como sempre, para te inscreveres basta enviares-me um e-mail.

O OrCa, ao contrário das mulheres, tem medo de ficar molhadinho:

"vai o tempo tão incerto
tão arredio o Verão
que nos molhamos decerto
na nona d'a Funda São

tal encontro vai a nove
descendo o belo Mondego
a porra é se nele chove
enferrujando algum ego

'inda assim é aventura
sobressalto sem idade
pois que para coisa que é dura
melhor mesmo é humidade"

A propósito, quem vai ao lançamento do livro dele (Jorge Castro), «Farândola do Solstício», amanhã, dia 31 de Maio, no Museu da Electricidade, em Lisboa?

Bonecos vudu da funda São e da Ana Coisas

A lady.bug continua as suas brincadeiras com o vudu-zalho...


E tu, já tens o teu Vudu-Zalho e a tua Vudu-Zona?

Tarefas domésticas não São nada eróticas


Łukasz Cyrus

Arte Geni(t)al

prevenção, nunca é demais...

28 maio 2008

Eu abasteço na Galp...

... por acaso não abasteço, mas bem que podia abastecer.

Os movimentos pró-boicote às gasolineiras multiplicam-se a olhos vistos. Ele é posts, ele é e-mails, ele é SMS... puta que vos pariu. Já tou farto. FARTO! Já percebi que o gasoil (como dizem os parolos como eu) tá caro. Se a merda fosse gasolina, nós nasciamos sem cu. Mas para mim, há uma linha que nunca devia ter sido ultrapassada. São vários os que afirmam que, e passo a citar "NÃO ABASTEÇO NA GALP NEM QUE A MENINA DA BILHA ME LEVE AO COLO". Txxxee! Meu Deus! Não acredito. A minha cabeça vai explodir... aaaaaaahhh! Sacrilégio! Oh meus amigos, isto não se pode dizer. É pecado. Então vocês tão a dizer que aquele corpinho não vos levava a cometer loucuras que vocês nem imaginavam ser possiveis? Eu espancava velhinhas, roubava rebuçados a criancinhas, dava um tiro no dedo mindinho do pé (deve doer de caralho), cortava um braço com um corta-unhas... eu até libertava a Maddie que já tá a ganhar teias de aranha na cave do meu barraco, só para que a menina do gás me fizesse um cafuné. Há linhas que nunca deviam ser ultrapassadas. Isto sim era um bom motivo para começar uma guerra. Dizer mal da menina do gás... onde já se viu?

Por isso criei o (soam as cornetas)... Movimento Eu Abasteço Na GALP Se a Menina Do Gás Me Fizer Um Cafuné (o público delira, aplaude de pé e as meninas mostram os seios).

Por isso, junta a tua voz a esta causa.

Pilhão


Mastigava demoradamente um daqueles divinais pastéis de massa tenra do Frutalmeidas, antes que os aselhas sempre armados em exército cercassem mais este prazer da vida que estender a massa com rolo deve ser uma prevaricação a caucionar, quando ele entrou de fato e gravata. Duvidei da sua origem terrestre por causa da patilha suplementar em cima da orelha. Mas como puxou do bolso interior de um notepad para escrevinhar algo enquanto falava e gesticulava para nenhures fiquei segura de que era português, cidadão do povo mais telemovelizado da Europa.

Pareceu-me mais humano quando alargou o nó da gravata para sorver a sopinha pela tijela antes de se bater com três pastéis e essa sensação cresceu quando percebi que me espiava os joelhos cruzados debaixo da mesa. Devia ser um homem ocupado porque sem retirar o auricular pediu-me para sentar na minha mesa e aí tomar café e sem grandes rodeios informou-me que tinha um cliente às quatro da tarde embora como morasse ali nos prédios construídos pelo Estado Novo para as famílias com rendimentos ainda haveria tempo para fazermos uma digestão mais divertida.

Como não tinha mais nada com que ocupar o início da tarde e nutria alguma curiosidade sobre a sua movimentação desamparado de tecnologias, acedi. Descobri um homem que de um fôlego começava a carregar e a murmurar uma linguagem estranha como a de sms até morrer como um telemóvel. Por descarga de bateria. E só quando o preservativo já saía por si próprio e entornava nos lençóis é que ele a custo se levantava para o ir deitar no lixo.