Se há sintoma que caracteriza o aproximar do fim do mundo é a banalização da masturbação. Já sei que os moralistas me vão atacar, que vou ser sujeito a agressões por parte dos mais fervorosos católicos, mas os ataques vis não me toldam a determinação! Por tudo, assumo sem temores nem rodeios: a masturbação é uma coisa nojenta, abjecta, pecaminosa!
Não me vou pronunciar sobre a masturbação feminina: felizmente não tenho vagina! Por isso, cinjo esta análise à masturbação no masculino!
Sejamos honestos, se “acariciar o próprio pito” fosse uma coisa natural, o homem não tinha sido concebido com cinco dedos e polegar oponível, mas com um buraco na mão! Como não podemos aceitar como dogma aquela treta de conhecer o próprio corpo! Se um gajo quer conhecer o corpo, compra a porcaria de um esqueleto, uns quilos de carne de porco e no sitio onde dizem que devia existir o cérebro, coloca-se um pirilau!
Esta desprezível banalização da masturbação, deve-se muito aos padres. Não que o pratiquem, obviamente! Os padres não pensam em sexo! Mas aos teólogos que, desprovidos da moderna ciência, cometeram o erro secular de assegurar que o acto abjecto de masturbar faria crescer pelos nas mãos. Essa é uma infame mentira! Infame, porque se baseia num erro de observação, fruto de um apressado empirismo! Com efeito, não é nas mãos que crescem os pêlos, mas desregrados um pouco por todo o corpo: percebem agora que não é coincidência o facto de os homens terem mais pêlos que as mulheres? Ou que algumas, claro! E este aspecto deve ser sublinhado! Sejamos objectivos, esta coisa de os pêlos crescerem por todo o corpo do homem que pratica o coito manual, é um sinal de regressão temporal, para os tempos do homem quadrúpede. Ou seja, dizêmo-lo com frontalidade, regressar ao homem-macaco.
Mas outro aspecto me inquieta! Que obscuras razões motivam o macho a manusear o seu próprio “pito”? O prazer de ter um sexo masculino na mão? Insisto na questão: que pensa um gajo que se diz macho, quando faz o amor consigo próprio?
Caros leitores masturbadores, esclareçam-me: o que lhes dá gozo e prazer é ter um pénis na mão? Ou, pelo contrário, o que lhes dá prazer é sentir uma mão máscula a acariciar o seu pénis?Antes de responderem, vamos aniquilar um mito! Há por aí quem disfarce e diga que se coça o masculino grelo, recorrendo a estímulos visuais, mormente a fotos e vídeos porcográficos! Ou seja, estamos perante espécimes que se dizem machos mas que sentem prazer em ver os sexos erectos de outros machos a penetrarem fêmeas!
Já sei: vai desculpar-se e dizer que é daqueles que gosta de ver fotos de mulheres canibais, aquelas que se comem umas às outras! Mas, acompanhe-me neste raciocínio: acha mesmo que macho que é macho, homem com “O” grande, deve sentir-se motivado ao assistir a uma sessão gay?
Regresso à premissa inicial! Que nome dá o meu macho leitor a um gajo que gosta de ter um pénis na mão? Ou que fica todo contentinho quando uma mão de homem lhe agarra o gargalho do mastro e lhe dá o lustro?
Assumo claramente que não sou homofóbico! Por duas ordens de razões. A primeira, porque respeito os rabetas, porque ninguém tem culpa das suas enfermidades! A segunda razão, é que não sei muito bem o que a palavra quer dizer, mas desconfio que é uma mariquice qualquer!
Mas vamos aos factos, que são insofismáveis: um homem que se masturba é sintoma da sua própria homossexualidade.
Se detivermos o nosso olhar num ginásio, daqueles ginásios a sério com alteres, barras e esteróides, dois elementos emergem: os tipos que lá andam têm todos muito pêlo e preocupam-se muito com a elasticidade! E qual a razão? Obviamente para se conseguirem dobrar o máximo possível! Para quê?!… Meus amigos, se o masturbador se sente todo feliz por ir lá com a mão, imaginem se tivessem a capacidade de lá ir com a boca...