03 setembro 2008

Ou vai ou racha

Parece a ratola da Capuchinho Vermelho quando viu o Lobo Mau!
Habituei-me a fazer o luto de cada relação renascendo pelos cabelos para fama e glória do meu cabeleireiro. Já pintei o cabelo de ruivo, aquele menos vibrante e o cenourinha mesmo, usei o preto violino e o preto azul mais o preto azeviche e até o azul marinho por um breve período em que me armei em semáforo da atenção dos outros e só não usei madeixas por serem uma marca distintiva de quarentona nem o louro em nenhuma nuance para não me convencer que tinha aloirado de vez.

Com aquele da perdição por cabelos compridos esmerei-me. Ele excitava-se em descobrir-me os seios afastando-os do caminho das suas mãos, em agarrá-los na rédea da mão quando suava sobre a minha garupa, em amolgá-los contra a almofada quando me ensinava o padre nosso para lhe absorver a hóstia dos santos pirilaus. Até preferia uma alcatifa encaracolada no monte de Vénus talvez para não lhe escorregar a testa ou quiçá, para mata-borrão do suor.

E eu caprichava após cada desentendimento em cortar os cabelos. Primeiro no protesto por uma maior sensibilidade desbastava abaixo do ventre e depois passava à cabeça para os cortar cada vez mais curtos quase até ao pente 4. Só que no dia em que apesar de ostentar uns cabelos curtos com umas pontas compridas a baloiçar na frente da cara cuja rebeldia ele odiava tacteei uma força a crescer-lhe sob as calças e um sorriso indecente a nascer-lhe nos olhos e percebi que já me alojara na parte dele onde sempre quisera estar.

Nyotaimori - Rapariga nua serve de travessa de sushi

Um chefe de cozinha nova-iorquino organizou em Hollywood um jantar onde cada pessoa pagou 1.000 dólares para comer sushi servido em cima de uma rapariga nua (a que os japoneses chamam Nyotaimori).



Um texto a condizer (em inglês).
No YouTube, encontram vários videos de Nyotaimori (sushi servido em corpos nus) mas encontram mais se pesquisarem por «body sushi».
Fonte: blog Erotic Garden

crica para visitares a página John & John de d!o

02 setembro 2008

Técnica para aumento de pénis...


...leva dois homens ao hospital
Raim's blog

«Pela fornicação até Deus»





"Marguerite Gourdan foi a mais famosa proprietária de bordel francesa, no século XVIII.
Além disso, era uma conhecida produtora de dildos em madeira, popularmente chamados de "heranças de freira".
Quando ela faleceu em 1783, foram encontradas centenas de encomendas desses dildos em madeira, de vários conventos franceses."


Mais coisas interessantes em «Sexo e Cristianismo» por R.L. Børsheim

Aqui acrescentam algo de muito curioso, na língua mais erótica do mundo: "si dice che fu proprio una maìtresse parigina vissuta fra il 1725 e il 1783, Marguerite Gourdan, ad apportare ai falli artificiali l'innovazione di uno scroto, che veniva riempito di liquido caldo (ad esempio latte) e che, compresso al momento dell'orgasmo della donna, simulava l'eiaculazione."

Afundaram no buraco ao lado

Oh!... Desculpa!... Foi sem querer...Informamos os caros utilizadores que procuraram:

“e tao bonito que so me apetece bater a punheta”
Será que o te apetece não é enfiar algo no cu?

“a cona da minha prima gosta muito de foder o meu caralho”
A cona gosta! E a prima, será que gosta?

“festival sexo barcelona”
Para quem não anda sempre em cima dos festivais informo que a famosa FICEB este ano também se realizou em Madrid em Junho até às 5 da manhã e divulgo o “Sexe en Català” em Barcelona para Outubro.

E em Lisboa, de 31 de Outubro a 2 de Novembro, vai ser o IV Salão Internacional Erótico ´08 (SIEL), cujo site tem sempre erros ortográficos conão são nada eróticos, mas enfim...

eu cá não sou criminosa!



01 setembro 2008

J. preparou uma noite especial.
Comprou velas, óleos de massagem e deixou uns incensos a arder pela casa fora.
Quando R. chegou do trabalho, tinha um banho à sua espera. R. estava só de camisa de dormir, curta e insinuosa e deixou J. a sós no banho de imersão. Ao sair da casa de banho, R. deparou-se com J. deitada na cama, iluminada pela luz das velas. J. pediu que se deitasse de barriga para baixo... secou-o e dedicou-se ao seu corpo.
Com óleos por perto e a sensibilidade à flor da pele, J. dedicou-se à massagem, ao envolvimento da pele de R. em óleos saborosos e cheirosos. Os ombros, as costas, o fundo das costas. E R. já se sentia entusiasmado, o tesão aumentava, embora permanecesse tranquilo. Sentia-o cada vez mais rijo, com o prazer de sentir as mãos de J.
J. sentou-se em cima de R., na zona lombar, para acentuar a massagem. Deixava escorregar os seus seios pelas costas de R.
Mamilos erectos.
Prazer.
Tesão.
- Vira-te, disse J. ao ouvido de R.
O tesão de R. despertou um sorriso em J., que o deixou «sofrer» um pouco mais. Massajou os ombros, o peito, aproximou-se do umbigo e num toca e foge, sentiu o tesão de R. na sua mão. Pulsava de prazer. J. já estava mais do que húmida e sedenta de o sentir. Lambeu-o do pescoço até ao umbigo, olhando R. nos olhos, «provocando-o», sem lhe tocar. Mas nem ela aguentava mais: queria tê-lo nas mãos, lambê-lo, sugá-lo, saboreá-lo.
Massajou o pénis de R., de cima a baixo, envolvendo-o nos óleos que ela própria queria lamber e degustar.
Passou a língua muito suavemente, segurando-o com a mão, alternando o toque da mão com uma lambidela de prazer.
Prazer em dar prazer.
J. não queria que R. a tocasse, já se sentia húmida e satisfeita com o acto de dar prazer. R. não aguentava de prazer: tinha-o todo dentro da boca de J., que saboreava os óleos e o tesão...
R. disse: posso?
J. nem pestanejou e R. veio-se dentro da sua boca.
Com prazer, J. engoliu o néctar, o resultado da massagem, do toque, do tesão...
Era a vez de R. saborear... J. já palpitava pela sua língua e pelos seus dedos.
R. lambeu-a toda, fazendo-a vir-se com os seus dedos, deixando-a no ponto para um noite de sexo suado, sedento e prazenteiro.

CISTERNA da Gotinha


"Fleshmap is an inquiry into human desire, its collective shape and individual expressions. In a series of studies, we explore the relationship between the body and its visual and verbal representation".

8 Sex Toys que estão mesmo à mão, ou onde se quiserem enfiar.

Satyromania - desenhos eróticos de Marc Blanton.

Depois das limpezas de Verão aqui no Blog, a São Rosas precisa mesmo de se
sentar e descansar um pouco.


Não deites foguetes antes da festa!


Uma parceria com http://www.acefalos.com/

31 agosto 2008

Senhor Multiópticas


Usar teledisco ou videoclip define logo a idade de quem o diz e por esta ordem de ideias ele era velho até já com direito a toque rectal.

Mas até conseguíamos ouvir as mesmas músicas desde que a escolha pendesse para os lados dos fados e como ele continuava a picar o ponto lá seguia a orquestração. Prometia invariavelmente da próxima aguentar mais como se cada pranchada fosse uma partida de xadrez cronometrada. E com a mesma frieza era capaz de me beijar apenas com os lábios como se o resto do corpo fosse um acessório dispensável para a ocasião. Quando o encostava à parede com o peso do meu corpo, uma mão entre o pescoço e a nuca, outra a cravar-se-lhe nas nádegas e as ancas a dançarem-me ostensivamente de encontro aos seus galões masculinos ele chupava-me a boca com o cu de galinha dos lábios em riste e esforçadamente lá fazia cinco dedos borboletarem-me pelo traseiro como se temesse o voyeurismo das paredes ou a culpa da luxúria escorresse desalmadamente por si e lhe congelasse os movimentos.

Até que lhe podia fazer um desconto de acordo com a idade mas temo que não existam dioptrias para corrigir a ignorância de não se saber dar a alguém.

Saíu o número 2 da Com'Out

Informámos aqui a saída do primeiro número da Com'Out, dedicada a temas relacionados com a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros). Mereceu muitos comentários interessantes dos nossos membros e membranas.
Pois agora aí está o número 2, que já comprei, li e recomendo. Com a devida vénia, transcrevo aqui o editorial «It’s the economy, stupid»:
"Chueca, dez anos atrás. O bairro madrileno não passava de um pardieiro, interdito a quem prezava pela sua segurança. Situado no coração da capital espanhola, começou a ganhar vida à medida que a comunidade LGBT ia mudando com armas e bagagens. Abriram lojas, cafés, bares e a zona revitalizou-se em poucos anos. Hoje, é um dos locais mais estimulantes da cidade, onde praticamente todos os madrilenos – e não só – se sentem à vontade. E assim renasceu das cinzas um bairro inteiro.
A indústria relacionada com o segmento LGBT em Espanha movimenta muitos milhões por ano. Simplesmente porque o mercado começou a perceber que o dinheiro vindo da comunidade tinha o mesmo valor do que o da “outra” comunidade. Os pruridos e os preconceitos desapareceram. Um grupo economicamente forte é sinónimo de voz forte. E o que os anos de manifestações não fizeram, fez a economia. O poder político vergou-se. E agora não há partido que não tenha o chamado candidato G.
Tudo isto para chegar aonde? Mesmo aqui ao cantinho da Península Ibérica: nós.
É inacreditável o atraso de certas mentes lusas. Não é fácil ouvir das empresas que obtêm grande parte dos seus lucros à custa da população LGBT a frase: “Lamentamos, mas a nossa política é não nos associarmos a revistas destinadas a gays e lésbicas”. Para não ficarem “conotados”. Como se um produto ou serviço que interessa a toda a sociedade perdesse o seu valor simplesmente por ser publicado num órgão de informação LGBT. Moral da história: Gostamos muito do vosso dinheiro, mas de vocês nem por isso. Bonito, não acham?
Vai já sendo altura de estes espíritos abrirem bem a pestana e olharem para o vizinho, onde por exemplo nesta gay pride não houve marca que não quisesse associar-se à parada. Sob o risco de qualquer dia ouvirem a frase: “It’s the economy, stupid”."



E a citação que fizeram do meu post sobre a revista deixa-me toda molhadinha: