Mais uma sugestão do Álvaro «Moda Foca» que, por acaso, não gosta nada destas coisas...
29 março 2009
28 março 2009
"ASAE encerrou uma sex shop em Santarém...
... por se encontrar demasiado próxima do cemitério de Santarém. O estabelecimento carecia de licenciamento por não respeitar a distância legal de 300 metros em relação a locais de culto, e foi fechada no início de Janeiro, poucos dias depois de ter reaberto ao público. A sex shop abriu inicialmente na rua Pedro Santarém, mas já tinha sido visitada e multada pela ASAE por não cumprir a distância em relação a um estabelecimento escolar."
Jornal «o Ribatejo»
É a lei que temos!
____________________________________________
E a malta comenta:
Nelo - "Pois tá claru... us mortos já nam pressizam de seksu e os meninus ainda nam. Ai, AZAI, AZAI..."
São Rosas - "Neste caso, a ASAE deve recear que os enterros perdessem gente antes de chegar ao cemitério..."
Mna. Margarida - "Realmente...
Mas o que eu acho é que os shinhoris da ASAE têm medo que os responsáveis do cemitério se esqueçam dos buracos das campas e comecem a pensar noutros buracos!...
Quanto às criancinhas... Enfim, ainda não têm idade, tadinhas!"
São Rosas - "Haja quem vele pelos mortos... e pelas criancinhas..."
poison - "Há uns anos atrás tentei abrir uma.... tive que desistir da ideia. As regras impostas para tal comercio são de loucos, mas depois vemos papelarias a vender brincadeiras sexuais. Logo, podemos depreender que crianças, beatos e mortos não vão às papelarias."
São Rosas - "É a hipocrisia no seu melhor."
Nelo - "Nam vam há Pampelaria mas podeim vire ter cu o Nelo..."
São Rosas - "Tu também não pode estar a menos de 300 metros de um cemitério."
mateus - "É que a lei impõe que a qualidade do material faça tesão a mortos... e a ASAE desculpou-se com os 300 m, apenas por pudor."
São Rosas - "Ou então foi algum morto que se queixou que aquilo não lhe dava tesão."
Octávio - "A ultima frase diz tudo, é a lei que temos, é o legislador que temos e é o país que temos.
Não é o facto da ASAE fechar a loja, mas sim o facto da loja ter de estar à distância de 300 metros de qualquer escola, igreja, cemitérios (nunca se sabe quando é que os mortos se lembram de ir buscar qualquer coisinha para animar a eternidade) ou qualquer outro lugar de culto, ensino e mais o que houver.
Continua-se a viver numa espécie de censura sexual absurda. Veja-se e relembre-se que, numa reportagem sobre o Magalhães, a preocupação das pessoas era, imagine-se, que os putos procurassem a palavra vagina...
As praias para naturistas têm de estar afastadas, se não estou em erro, pelo menos 500 metros das escolas, locais de culto e afins.
Ora, pessoalmente prefiro que um filho ou filha meus tenham conhecimento do que é o sexo, a nudez e afins, e conseguirem facilmente combaterem qualquer tipo de assédio que lhes seja feito. Mas de facto aquilo que está a acontecer é bloquear informação interessante e até importante, e permitir... violência... pois nunca vi ninguém reclamar de os putos andarem a jogar jogos de violência (existe jogos eróticos) ou de ir à net e pesquisar como fazer uma bomba, etc.
Em relação ao naturismo, por exemplo, comparando com a catolicíssima Espanha, a lei espanhola permite que uma pessoa esteja completamente nua em qualquer praia, até parece a nossa lei...
Está na hora de começar a lutar contra a censura sexual! está na hora de dizer basta!
Pelo caminho que isto está a levar, um dia destes teremos putos de 20 anos, virgens, sem qualquer tipo de conhecimentos sobre a vida sexual, mas no entanto com total conhecimento sobre como fazer qualquer tipo de bombas e uso de armas, pois enquanto se preocupam em bloquear o sexo, esquecem-se de algo muito mais importante, bloquear a violência.
Nota-se bem isso nos EUA: com tanta censura sobre o sexo, erotismo e mais outras coisas educativas, as pessoas matam-se umas às outras."
E o Poison remata com extrema eficácia:
"... estava aqui a pensar... e se declarássemos o sexo como uma doutrina de culto? Assim poderíamos mandar a ASAE fechar igrejas, cemitérios e outros locais por não cumprirem a regra de 300 metros de um sex shop!"
Jornal «o Ribatejo»
É a lei que temos!
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E a malta comenta:
Nelo - "Pois tá claru... us mortos já nam pressizam de seksu e os meninus ainda nam. Ai, AZAI, AZAI..."
São Rosas - "Neste caso, a ASAE deve recear que os enterros perdessem gente antes de chegar ao cemitério..."
Mna. Margarida - "Realmente...
Mas o que eu acho é que os shinhoris da ASAE têm medo que os responsáveis do cemitério se esqueçam dos buracos das campas e comecem a pensar noutros buracos!...
Quanto às criancinhas... Enfim, ainda não têm idade, tadinhas!"
São Rosas - "Haja quem vele pelos mortos... e pelas criancinhas..."
poison - "Há uns anos atrás tentei abrir uma.... tive que desistir da ideia. As regras impostas para tal comercio são de loucos, mas depois vemos papelarias a vender brincadeiras sexuais. Logo, podemos depreender que crianças, beatos e mortos não vão às papelarias."
São Rosas - "É a hipocrisia no seu melhor."
Nelo - "Nam vam há Pampelaria mas podeim vire ter cu o Nelo..."
São Rosas - "Tu também não pode estar a menos de 300 metros de um cemitério."
mateus - "É que a lei impõe que a qualidade do material faça tesão a mortos... e a ASAE desculpou-se com os 300 m, apenas por pudor."
São Rosas - "Ou então foi algum morto que se queixou que aquilo não lhe dava tesão."
Octávio - "A ultima frase diz tudo, é a lei que temos, é o legislador que temos e é o país que temos.
Não é o facto da ASAE fechar a loja, mas sim o facto da loja ter de estar à distância de 300 metros de qualquer escola, igreja, cemitérios (nunca se sabe quando é que os mortos se lembram de ir buscar qualquer coisinha para animar a eternidade) ou qualquer outro lugar de culto, ensino e mais o que houver.
Continua-se a viver numa espécie de censura sexual absurda. Veja-se e relembre-se que, numa reportagem sobre o Magalhães, a preocupação das pessoas era, imagine-se, que os putos procurassem a palavra vagina...
As praias para naturistas têm de estar afastadas, se não estou em erro, pelo menos 500 metros das escolas, locais de culto e afins.
Ora, pessoalmente prefiro que um filho ou filha meus tenham conhecimento do que é o sexo, a nudez e afins, e conseguirem facilmente combaterem qualquer tipo de assédio que lhes seja feito. Mas de facto aquilo que está a acontecer é bloquear informação interessante e até importante, e permitir... violência... pois nunca vi ninguém reclamar de os putos andarem a jogar jogos de violência (existe jogos eróticos) ou de ir à net e pesquisar como fazer uma bomba, etc.
Em relação ao naturismo, por exemplo, comparando com a catolicíssima Espanha, a lei espanhola permite que uma pessoa esteja completamente nua em qualquer praia, até parece a nossa lei...
Está na hora de começar a lutar contra a censura sexual! está na hora de dizer basta!
Pelo caminho que isto está a levar, um dia destes teremos putos de 20 anos, virgens, sem qualquer tipo de conhecimentos sobre a vida sexual, mas no entanto com total conhecimento sobre como fazer qualquer tipo de bombas e uso de armas, pois enquanto se preocupam em bloquear o sexo, esquecem-se de algo muito mais importante, bloquear a violência.
Nota-se bem isso nos EUA: com tanta censura sobre o sexo, erotismo e mais outras coisas educativas, as pessoas matam-se umas às outras."
E o Poison remata com extrema eficácia:
"... estava aqui a pensar... e se declarássemos o sexo como uma doutrina de culto? Assim poderíamos mandar a ASAE fechar igrejas, cemitérios e outros locais por não cumprirem a regra de 300 metros de um sex shop!"
«Sensual idade» - Pedro Barroso
Confesso que sempre achei Pedro Barroso um cantor com uma sonoridade repetitiva, um pouco como me acontece com Mafalda Veiga: quando ouço uma canção nova soa-me a mais do mesmo. Não tenho por isso acompanhado a sua discografia, que já vai longa. Mas agora reaproximei-me, com o seu mais recente CD, «Sensual Idade», vá-se lá saber porquê...
Alerta Pedro Barroso na capa interior do CD:
"Se ensinou os seus filhos a acreditar que os bebés são entregues por cegonhas, esqueça. A avó da província que já só reza o terço deve ser também carinhosamente afastada da sala durante a audição de alguns temas de lubricidade mais explícita."
Mas é bluff, pois qualquer tema pode ser ouvido - e eu recomendo - por meninos do coro e ratas de sacristia. Só lhes faria bem. É uma ode ao erotismo como eu gosto, abrangendo tudo o que apetece desfrutar, amar e viver, como "aquele presunto de Chaves e o tal Serra amanteigado. Pão e vinho alentejanos, por favor". Tenho que manifestar a minha opinião, no entanto, em relação às letras de algumas músicas:
Na faixa 10 - «homem» - "Homem que é homem, só é homem (...) Masculino à partida e à chegada" - Muito marialva mas pelo meio, pelos vistos, ele tolera que se faça uma derivação feminina...
Na faixa 11 - «Carnaval» - chama estupidez de várias formas ao "Sr. Silva" que faz de travesti no carnaval da Mealhada. E cinicamente decreta "que saiam todos os Silvas do armário". Mais uma vez, homem que é homem, para Pedro Barroso, não se pode vestir de mulher, nem por diversão. Mesmo que seja no Carnaval, em que "tudo se desculpa; bovinamente tudo!"
Na faixa 12 - «as amazonas» - canta os amores sáficos com a participação de Lara Li (excelente escolha). Aqui, adorei o verso num refrão repetido até à minha exaustão: "Bebi ouro da tua fonte". Estará o Pedro Barroso a descrever de forma poética a «chuva dourada»?
Fica aqui um excerto de «o sexo comanda a vida»:
"(...) E desculpa-me Gedeão
homem maior, prefessor.
há momentos em que creio
que mais que o sonho e o valor
mais que o talento ou a dor
mais que a vida acontecida
mais mesmo que o próprio amor
mérito, glória ou louvor
tem dias, secretos dias
tem horas, secretas horas
momentos acres, desejos
em que nos vem um ardor
uma razão cá de dentro
mais forte que o pensamento
soprando mais do que o vento
na montanha mais subida.
Nesses momentos sabemos,
neste modo em que vivemos,
que o sexo comanda a vida (...)"
Com esta deixaste-me molhadinha, Pedro Barroso... hmmm... só te peço que fique sempre eu por cima.
Alerta Pedro Barroso na capa interior do CD:
"Se ensinou os seus filhos a acreditar que os bebés são entregues por cegonhas, esqueça. A avó da província que já só reza o terço deve ser também carinhosamente afastada da sala durante a audição de alguns temas de lubricidade mais explícita."
Mas é bluff, pois qualquer tema pode ser ouvido - e eu recomendo - por meninos do coro e ratas de sacristia. Só lhes faria bem. É uma ode ao erotismo como eu gosto, abrangendo tudo o que apetece desfrutar, amar e viver, como "aquele presunto de Chaves e o tal Serra amanteigado. Pão e vinho alentejanos, por favor". Tenho que manifestar a minha opinião, no entanto, em relação às letras de algumas músicas:
Na faixa 10 - «homem» - "Homem que é homem, só é homem (...) Masculino à partida e à chegada" - Muito marialva mas pelo meio, pelos vistos, ele tolera que se faça uma derivação feminina...
Na faixa 11 - «Carnaval» - chama estupidez de várias formas ao "Sr. Silva" que faz de travesti no carnaval da Mealhada. E cinicamente decreta "que saiam todos os Silvas do armário". Mais uma vez, homem que é homem, para Pedro Barroso, não se pode vestir de mulher, nem por diversão. Mesmo que seja no Carnaval, em que "tudo se desculpa; bovinamente tudo!"
Na faixa 12 - «as amazonas» - canta os amores sáficos com a participação de Lara Li (excelente escolha). Aqui, adorei o verso num refrão repetido até à minha exaustão: "Bebi ouro da tua fonte". Estará o Pedro Barroso a descrever de forma poética a «chuva dourada»?
Fica aqui um excerto de «o sexo comanda a vida»:
homem maior, prefessor.
há momentos em que creio
que mais que o sonho e o valor
mais que o talento ou a dor
mais que a vida acontecida
mais mesmo que o próprio amor
mérito, glória ou louvor
tem dias, secretos dias
tem horas, secretas horas
momentos acres, desejos
em que nos vem um ardor
uma razão cá de dentro
mais forte que o pensamento
soprando mais do que o vento
na montanha mais subida.
Nesses momentos sabemos,
neste modo em que vivemos,
que o sexo comanda a vida (...)"
Com esta deixaste-me molhadinha, Pedro Barroso... hmmm... só te peço que fique sempre eu por cima.
27 março 2009
Não basta ter tomates...
Retrato histórico obtido pela digitalização de uma iluminura elaborada nas costas de um envelope da conta da electricidade.
De acordo com esta notícia/revelação bombástica que acaba de chegar à Redacção, o Almançor derrotou Afonso Henriques porque este, apesar de ter efectivamente tomates, não os tinha no sítio certo. Trata-se de uma notícia estrondosa que promete fazer correr muita tinta... Para já há monárquicos em polvorosa!
O meu agradecimento ao Luís pela dica.
O meu agradecimento ao Luís pela dica.
Hoje sairia a primeira revista Playboy portuguesa...
... mas o gajo do quiosque mostrou-me um comunicado que adia para amanhã o lançamento. Dizem que a capa vai ser da Mónica Sofia (booooaaaa!) e a primeira playmate será a Rute Penedo.
O Henrique Monteiro antecipa a capa:
HenriCartoon
O Henrique Monteiro antecipa a capa:
HenriCartoon
26 março 2009
Madonna mia! Que belas... telas!
«Atira-nos água» de d!o
Esta e outras t-shirts da funda São (incluindo, claro, a badalada «Faz-me um Bico») nesta página deste vosso blog que s'assina «a funda São».
Capas censuradas de álbuns Rock
Vinte capas que foram por pouco tempo ou nem chegaram a sê-lo.
O antes e o depois neste artigo da Guitar World.
O antes e o depois neste artigo da Guitar World.
25 março 2009
O desejo de marisco
Não lhe podia dizer que ele era para mim uma tigela de sopa, tanto mais que não há necessidade de aumentar a ninguém a frustração impressa em cada dia que passa pelas condições sociais e económicas. Era desumano confessar-lhe que era o meu caldo verde por na prática usar o seu chouriço para alegrar a sopa embora o deglutisse a sonhar com caldo de marisco.
Ah, aquele lavagante que absorvia o tempo e o espaço de forma que mesmo no meio multidão a sua voz era uma bolha onde todas as pessoas eram bonitas, todas as ideias eram concretizáveis e dava gosto estar viva como se existisse o paraíso na terra. Depois de se trincar a maçã, bem entendido que seria pouco ecológico desperdiçar o prazer do sexo que a natureza nos oferece desde a origem.
Não o podia magoar nem antes nem depois de trocarmos de pernas e de braços em desvario fazendo das nossas peles adesivo para a ferida das restantes amarguras da vida tanto mais que o carinho com que me desenhava a boca a dedo era mais que o simples rebentar das condutas seminais e não lhe disse que a música do meu Falópio se contentava com uma trivial tigela de caldo verde desde que em alguns dias tivesse marisco.
Ah, aquele lavagante que absorvia o tempo e o espaço de forma que mesmo no meio multidão a sua voz era uma bolha onde todas as pessoas eram bonitas, todas as ideias eram concretizáveis e dava gosto estar viva como se existisse o paraíso na terra. Depois de se trincar a maçã, bem entendido que seria pouco ecológico desperdiçar o prazer do sexo que a natureza nos oferece desde a origem.
Não o podia magoar nem antes nem depois de trocarmos de pernas e de braços em desvario fazendo das nossas peles adesivo para a ferida das restantes amarguras da vida tanto mais que o carinho com que me desenhava a boca a dedo era mais que o simples rebentar das condutas seminais e não lhe disse que a música do meu Falópio se contentava com uma trivial tigela de caldo verde desde que em alguns dias tivesse marisco.
Às costas
Alfredo Grondo White
O Nelo está sempre atento às alterações climatéricas... em especial quando se trata de covas:
"Olha... a melhér tá doida e açim. Anda com uma cova hás coshtas? À goshtos pra tudo...
A nam çer... quele vá deitá-la no licho e çe fôre açim, ei uma bôa edeia...
- Pishti... ó pishti, tu melhér de cováscoshtas! Psihti, nam tás a ôviri? Iscute melhér, nam dêites iço no caichote da requislajem, nam vá algueim requislar iço çeim crer e currer o riscu de intrar novamenti na sirculasão....
Deita iço mejmo nu licho orgâmicu, beim lá no fundu...
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