12 abril 2009

Quinta-feira


Quinta-feira é noite de ir às putas desde que a carta de condução lhe deu acesso àquela estrada que elas enchem de cor e alegria e muito brilho. É um dia mais sossegado que os de fim de semana e ninguém desconfia ou pelo menos a sua mãe que nem nota que o seu menino mais novo já tem uns cabelos grisalhos e tal como as crianças julgam que os seus pais não têm sexo é sabido que as mães pensam o mesmo dos filhos à sua guarda.

Na timidez da primeira vez num sábado de sol a pino as raparigas cercaram-no de atenções como uma travessa de salgadinhos cheirosos por acabarem de sair da frigideira a piscarem-lhe o olho para uma trincadela até que uma mais ousada esticou uma mão toda no seu sexo e massajou-lhe umas sensações inauditas como se o quisesse a ele para uma abébia ganhando a decisão imediata de a seguir. Usava chinelas verdes de salto alto a conferir-lhe um bambolear sensual das nádegas em cada passada e quando atirou com a blusa e a saia ostentando uns bicos espetados e muito castanhos e um triângulo de pêlo fofinho como o da gata lá de casa o ceguinho ergueu-se logo como se os testículos fossem saltos altos. Nas flexões que se seguiram até lhe escorrer o desejo as chinelas brilhavam no verde da relva no encadeamento da cara dela que avisou prontamente não poder beijar sendo desde aí fácil a contabilidade de uma vida de muito esperma derramado e nem um linguado para amostra.

Quando chega o verão nem a condução o distrai da curvatura de umas pernas a chinelar desde o saliente calcanhar até ao ressalto do rabo e se o zingarelho começa a espreguiçar-se encosta logo à berma que é um cidadão cumpridor.

Preguiça Dominical



Tkachenko Roman

crica para visitares a página John & John de d!o

11 abril 2009

Boa Páscoa, Nelo!


"serão pinturas de guerra
icterícia testicular
estes ovos coloridos?
olha lá se está na berra
andar neste dar-a-dar
com os ovinhos cozidos...


OrCa"

Vão ao Estúdio Raposa...

... e ouçam uma "hora com mais alguns minutos" de poesia erótica declamada por Luis Gaspar, como só ele sabe:
Três Marias (Novas cartas portuguesas), Abu Novas, Bíblia (Cânticos dos Cânticos), David Mourão-Ferreira, Maria Teresa Horta, Carlos Drummond de Andrade, Manuela Amaral, Carlos Drummond de Andrade (de novo), Natália Correia, David Mourão-Ferreira (de novo), Antero de Quental e Ovídio.

Ah! E conheçam pessoalmente o Luis Gaspar neste video (QuickTime) com um excerto de um programa da SIC Notícias. Charmoso, o rapaz...

Treina as tuas fodinhas


Empire Square Sex Game

«Tarot de l'amour» da Aubade

Um miminho, este tarot.
Na foto, como está o livrinho de instruções por cima, nem dá para apreciar bem o saquinho, que é em lingerie vermelha com rendas... e um laço de seda vermelho.
Já "mora" na minha colecção.



10 abril 2009

Vai uma Meia Queca ou aguentas uma Queca Cheia?

Se alguém for a Ponte de Lima e quiser provar uma Fodinha Quente como não há igual em Portugal, então só tem de ir ao estabelecimento d'Os Telhadinhos e escolher essa opção no extenso cardápio que a Dona Márcia coloca à nossa disposição.
Claro que se os interessados não forem tão apreciadores e preferirem algo mais usual, podem sempre optar por uma Mamadeira Quente... No fundo, é mesmo ao gosto do freguês (que até pode simplesmente ser mais apreciador de um Cu de Galinha Recheado).


Desenganem-se contudo os mais libidinosos! Trata-se tão somente de uma tasquinha, muito famosa em Ponte de Lima, da qual o Luís me deu conta (e da qual fala no seu blog e que podemos conhecer também neste artigo) e relativa à qual, por coincidência, recebi hoje um recorte de jornal por e-mail.
Depois da Casa das Ratas e da Picha Mole (em Abrantes), este é sem dúvida mais um estabelecimento que irá certamente contar com a nossa visita.


Mais um simultâneo Blog do Katano e A Funda São

Motrin cuida das mulheres com mamas enormes

09 abril 2009

E até brincam com a colecção!

Tinha-vos dito que a «Gazeta das Caldas» publicou no dia 27 de Março uma reportagem sobre uma colecção particular de arte erótica. O que recebi agora foi outro artigo do mesmo jornal, desse mesmo dia, tendo como pretexto essa colecção para pregar aos seus leitores uma partida do 1º de Abril. E o desmentido da semana seguinte.


A reportagem.



A "notícia" da colecção ir para Óbidos.



O desmentido.


As boas e fundas vindas aos nossos novos parceiros do Brasil:
Capinaremos.com

Parabéns a você... com gás butano

08 abril 2009

Pêra rocha


Catrapisquei-a na zona da restauração que aquele cu de pêra rocha bamboleava nos olhos de qualquer um até nos deixar tontos. Estava sempre metida nas saladas e demais coisas verdes a apregoarem saúde vivinha da costa embrulhada nos nomes belight, vitagirassol ou vitaminas em contraste com as minhas migas com entrecosto ou o suculento arroz de pato a escorrer de enchidos.

Um dia tive a felicidade das mesas do redondel estarem apinhadas e pedi-lhe licença para me sentar na cadeira vaga da sua mesa. Já sentado percebi que por trás do tabuleiro dela estavam duas fabulosas pêras rochas encaixadas num decote em bico onde pendia mesmo no espacito do meio uma grande cruz a abarrotar de pedrinhas brilhantes que me hipnotizava de tal forma que até desejei ser nela crucificado mas com os dedinhos dos pés soltos.

Indiferente aos meus desejos ela só fixava o olhar no meu tabuleiro estarrecida com as pataniscas com arroz de feijão e a garrafita de tinto e vá de desfiar um rosário contra os fritos e os excessos alimentares gordurosos perante a minha mudez sorridente. Em jeito de cumplicidade até rematou que a gordura acumulada podia impedir o regular funcionamento de alguns órgãos que os homens consideram essenciais. E face à minha pacatez de ouvidos abertos avançou a catequizar-me nos benefícios de beber água às refeições, de não fumar e de praticar ginástica nos inúmeros e eficazes ginásios que agora existem em todo o lado, inclusive ali no Centro.

Mais do que o vinho me aquecia os pés o calor do peito dela irradiava-me a zona testicular e antes que as proteínas se acumulassem em demasia sempre lhe disse que era uma pena não morrermos gastos como solas de sapatos que os coitados dos bichos decompositores ficavam com uma trabalheira desgraçada para fincar os dentes na carne ainda rijinha.