Se Portugal fosse um País a sério, as gajas não poderiam usar calças de ganga! Como todos sabem, essa ignomínia que são as calças de ganga para quem tem grelo deveu-se a um pato de sangue entre um estilista gay e Satanás!
As calças de ganga para as gajas são construídas com um produto especial que faz com que todos os rabos das gajas fiquem giros! Por mais absurdo e maltratado que seja o rabo, com calças de ganga a malta pensa que ainda está em condições. E depois um gajo olha! E volta a olhar!
Como todos sabemos é estatisticamente improvável que todas as gajas tenham um rabo perfeito. Ou pelo menos comestível. Comestível... para o olhar! Porque sem ser para o olhar, todos são comestíveis, excepto os das hemorróidas! E mesmo assim nem todos, porque ainda há mulheres que são generosas!
Mas porque me irritam as calças de gangas femininas? Pela mesma razão que não gosto de ver um anúncio publicitário do Continente e depois chegar lá e não haver o produto ou não estar nas condições publicitadas: a minha irritação relaciona-se com a publicidade enganosa! Que devia ser proibida!
Claro que haverá gajas com bons cus. O que é mais uma razão para agradecer ao Senhor. Mas todos sabemos que a maioria das bundas lusitanas são de fraca qualidade. E têm aquela coisa que é a celulite. Para quem não sabe, a celulite é uma coisa que as mulheres têm na cabeça e dizem ter no cu e que serve como desculpa para olharem para os cus umas das outras! O problema - e é grave - é que com as calças de ganga até a mais decrépita bunda parece um rabo a sério. Até que as gajas tiram as calças! E aquilo que se achava empinado é um monte de gordura rabujenta e mole! O que pode fazer mal à saude, especialmente para quem sofre de colestrole.
E é por isso mesmo, por razões de saúde pública de moral e de decência, que as gajas não deviam usar calças de ganga. Só aquelas mini saias de ganga muito minis deviam ser permitidas pela lei dos homens e leis de Deus!
16 abril 2009
15 abril 2009
Curvas térmicas
Abalar para a capital como nessa manhã nos estava na ideia era caminho vedado pela neve que a água congelada na canalização bem nos tinha vaticinado essa desdita de modo que recorremos ao tradicional abafe-se, abife-se e avinhe-se para combater o frio sem gritar ó da protecção civil.
Enquanto ele acendia a lareira e empurrava o sofá para a menor distância de segurança possível junto a ela parti umas fatias de broa e de presunto mais queijinho do que escorre para embarcarem num tabuleiro com dois cálices e a garrafa do bagacito com destino ao sofá para começarmos a aquecer o dia.
Ao fim de três bagaços bebidos à laia de shot a temperatura ambiente já estava aceitável e tirei o camisolão de lã, atitude que ele saudou efusivamente porque a camisa sempre lhe deixava perceber que eu tinha mamas. Atirei-me a ele a puxar-lhe o seu camisolão e a meter-lhe as mãos por baixo da camisa e da camisola interior para lhe titilar os mamilos ironizando que lhe apalpava as dele que deviam estar com friozinho porque se eriçaram logo. Ele enfiou ambas as mãos pelo redondo das minhas calças adentro no justificável intuito de aquecer as mãos e desembarcou na frontaria a tactear a temperatura entre as coxas por ser remédio antigo na prevenção de artroses dos dedos até me correr o fecho para não estoirar a roupa. Abri-lhe também o fecho para fazer um ninho de mãos ao seu passarinho que ainda estava a espreguiçar-se, atitude que é sabido estar indicada na activação da circulação sanguínea e quando por acção do calor humano a estalactite da sua língua me sulcou os lábios direitinha ao céu da boca ficou claro como água que ia ter de tirar por completo as calças para derreter a sua estalagmite.
Enquanto ele acendia a lareira e empurrava o sofá para a menor distância de segurança possível junto a ela parti umas fatias de broa e de presunto mais queijinho do que escorre para embarcarem num tabuleiro com dois cálices e a garrafa do bagacito com destino ao sofá para começarmos a aquecer o dia.
Ao fim de três bagaços bebidos à laia de shot a temperatura ambiente já estava aceitável e tirei o camisolão de lã, atitude que ele saudou efusivamente porque a camisa sempre lhe deixava perceber que eu tinha mamas. Atirei-me a ele a puxar-lhe o seu camisolão e a meter-lhe as mãos por baixo da camisa e da camisola interior para lhe titilar os mamilos ironizando que lhe apalpava as dele que deviam estar com friozinho porque se eriçaram logo. Ele enfiou ambas as mãos pelo redondo das minhas calças adentro no justificável intuito de aquecer as mãos e desembarcou na frontaria a tactear a temperatura entre as coxas por ser remédio antigo na prevenção de artroses dos dedos até me correr o fecho para não estoirar a roupa. Abri-lhe também o fecho para fazer um ninho de mãos ao seu passarinho que ainda estava a espreguiçar-se, atitude que é sabido estar indicada na activação da circulação sanguínea e quando por acção do calor humano a estalactite da sua língua me sulcou os lábios direitinha ao céu da boca ficou claro como água que ia ter de tirar por completo as calças para derreter a sua estalagmite.
Na contagem decrescente para o Arraial Pride...
... saíu - e já está na minha colecção - a «Oh! Gina» de Abril.
Destaco aqui a publicidade que se veio daquelas cabecinhas:
Blog do Arraial Pride
14 abril 2009
Qual foi a tua pior experiência sexual de sempre?
A maltinha que aqui se vem há mais tempo já sabe qual foi a minha pior experiência até agora: sexo na banheira com braços e pernas de tal forma misturados que não sabíamos qual era de quem... até escorregarmos e cairmos para fora da banheira, enrolados na cortina. Cotovelos a bater no lavatório e todos os ossos de ambos a doer durante vários dias. Ainda hoje, sexo na banheira sim... mas com muito jeitinho.
Agora conheci a página francesa «Mon pire coup», que recolhe experiências da maltinha. E, quando leio alguns dos 130 testemunhos que já lá estão, constato que não sou a pessoa mais azarada no sexo: a gaja que a masturbar o parceiro lhe rompe o freio; o gajo cuja namorada o convenceu a enfiar uma esferográfica na uretra... e era uma Bic de 4 cores; o gajo que estava em cima da namorada quando o pai dela entrou no quarto; a gaja que não conteve um peidinho a meio de um minete;... e por aí fora.
E tu? Correu tudo sempre bem? Não acredito...
____________________________
E estão os desabafos:
c&a: "Conta a gente deparar-se com uma coisa minúscula?"
São Rosas: "Claro que conta. Tanto como um gajo deparar-se com uma ratola à boca de sino."
Bruno: "E um gajo ir para comer um cuzinho e verificar que ela tinha lombrigas? É muito fodido, garanto-vos."
Lita: "De facto já me saiu a fava. E não foi bonito de se ver..."
Poison: "Meus amigos, e depararem-se com a imensidão da selva amazónica no verdadeiro sentido da palavra (não há nada que seja mais anti-tusa) e quando tiram a mãozita, cheirar a suor (se há cheiros que eu não suporto é esse)? É no mínimo descolhoante... e nada fazia prever que a senhorita tivesse tamanha falta de higiene..."
São Rosas: "Toma lá para a próxima ocorrência:"
Poison: "... no fim daquela experiência, fazia-me falta para cortar a mão e não para desbravar a selva... vim o caminho todo com a mão de fora da janela, que o cheiro era insuportável..."
LP: "Bem, não contando com uma que andava há que tempos para afiar o lápis e o traidor do na hora H fez greve . Sexo no carro sem bancos reclináveis no meio de um jardim duvidoso, beijos e apalpões ao mesmo tempo que vigiava a 360º, ela trajada de calças de ganga, as mais chatas de tirar. Apontaaaaaaaaar, fogo; a culatra só veio 2 vezes atrás... na altura. Hoje "
Dildinho: "A minha 1ª vez foi inesquecível. Tava eu a «comer» a bicha e... sem notar, a mãe dela aproxima-se de nós... e ao chegar diz... Méééééé... "
Nelo: "A minha pior foi com o Lalitu. Eça bisha biseksualona estava mejmo a aviare-me e éu a cuaze a vire-me quando entra uma cova e ele pirô-çe e açim... "
Gotinha: "No banco de trás de um Twingo, com um Francisco que tinha pouco jeito e pouca experiência e pouca pilinha. A coisa foi tão confusa que ficou mesmo só pela vontade..."
OrCa: "Eh pá, gand'àzar! Sou um optimista por natureza. As minhas foram todas do suficiente mais até ao óptimo... Mas sei uma de um gajo amigo que alugou muito discretamente um quarto de hotel para um encontro muito discreto e, no ardor da luta, ambos deixaram as vestes no chão da casa de banho... Quando acordaram outra vez para a vidinha, tinha havido uma inundação na dita casa de banho, por rotura de um cano, ambos tinham horas marcadas e compromissos e o hotel não dispunha de secadores de cabelo nos quartos..."
Caetano: "Experiência Sexual? Mas quê? Com outra pessoa?"
Olho Vivo: "O pior foi andar bem fodido uns não sei quantos anos, sem que chegasse a dar a primeira... Pois, durante esses não sei quantos anos, fiquei-me pelo recurso à punheta!"
Belinha: "Pois... é tudo muito bonito... mas quando se lambe e esfrega e lambe e volta a lamber e o não se levanta... foda-se... fico fodida sem foder".
Santoninho: "A minha foi parecida com a do Poison... com excepção do cheiro a suor. Cheirava deliciosamente a lavado mas a mata era tanta que tive de lhe dizer «Ó filha, mija para eu me orientar!»"
pmsa: "A minha pior experiência sexual de sempre é não ter tido nenhuma... Tudo o resto vem por acréscimo"
Agora conheci a página francesa «Mon pire coup», que recolhe experiências da maltinha. E, quando leio alguns dos 130 testemunhos que já lá estão, constato que não sou a pessoa mais azarada no sexo: a gaja que a masturbar o parceiro lhe rompe o freio; o gajo cuja namorada o convenceu a enfiar uma esferográfica na uretra... e era uma Bic de 4 cores; o gajo que estava em cima da namorada quando o pai dela entrou no quarto; a gaja que não conteve um peidinho a meio de um minete;... e por aí fora.
E tu? Correu tudo sempre bem? Não acredito...
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E estão os desabafos:
c&a: "Conta a gente deparar-se com uma coisa minúscula?"
São Rosas: "Claro que conta. Tanto como um gajo deparar-se com uma ratola à boca de sino."
Bruno: "E um gajo ir para comer um cuzinho e verificar que ela tinha lombrigas? É muito fodido, garanto-vos."
Lita: "De facto já me saiu a fava. E não foi bonito de se ver..."
Poison: "Meus amigos, e depararem-se com a imensidão da selva amazónica no verdadeiro sentido da palavra (não há nada que seja mais anti-tusa) e quando tiram a mãozita, cheirar a suor (se há cheiros que eu não suporto é esse)? É no mínimo descolhoante... e nada fazia prever que a senhorita tivesse tamanha falta de higiene..."
São Rosas: "Toma lá para a próxima ocorrência:"
Poison: "... no fim daquela experiência, fazia-me falta para cortar a mão e não para desbravar a selva... vim o caminho todo com a mão de fora da janela, que o cheiro era insuportável..."
LP: "Bem, não contando com uma que andava há que tempos para afiar o lápis e o traidor do na hora H fez greve . Sexo no carro sem bancos reclináveis no meio de um jardim duvidoso, beijos e apalpões ao mesmo tempo que vigiava a 360º, ela trajada de calças de ganga, as mais chatas de tirar. Apontaaaaaaaaar, fogo; a culatra só veio 2 vezes atrás... na altura. Hoje "
Dildinho: "A minha 1ª vez foi inesquecível. Tava eu a «comer» a bicha e... sem notar, a mãe dela aproxima-se de nós... e ao chegar diz... Méééééé... "
Nelo: "A minha pior foi com o Lalitu. Eça bisha biseksualona estava mejmo a aviare-me e éu a cuaze a vire-me quando entra uma cova e ele pirô-çe e açim... "
Gotinha: "No banco de trás de um Twingo, com um Francisco que tinha pouco jeito e pouca experiência e pouca pilinha. A coisa foi tão confusa que ficou mesmo só pela vontade..."
OrCa: "Eh pá, gand'àzar! Sou um optimista por natureza. As minhas foram todas do suficiente mais até ao óptimo... Mas sei uma de um gajo amigo que alugou muito discretamente um quarto de hotel para um encontro muito discreto e, no ardor da luta, ambos deixaram as vestes no chão da casa de banho... Quando acordaram outra vez para a vidinha, tinha havido uma inundação na dita casa de banho, por rotura de um cano, ambos tinham horas marcadas e compromissos e o hotel não dispunha de secadores de cabelo nos quartos..."
Caetano: "Experiência Sexual? Mas quê? Com outra pessoa?"
Olho Vivo: "O pior foi andar bem fodido uns não sei quantos anos, sem que chegasse a dar a primeira... Pois, durante esses não sei quantos anos, fiquei-me pelo recurso à punheta!"
Belinha: "Pois... é tudo muito bonito... mas quando se lambe e esfrega e lambe e volta a lamber e o não se levanta... foda-se... fico fodida sem foder".
Santoninho: "A minha foi parecida com a do Poison... com excepção do cheiro a suor. Cheirava deliciosamente a lavado mas a mata era tanta que tive de lhe dizer «Ó filha, mija para eu me orientar!»"
pmsa: "A minha pior experiência sexual de sempre é não ter tido nenhuma... Tudo o resto vem por acréscimo"
Portugal é lindo! Portugal tem tudo!
Postalinho recebido:
"Olá,
Para ser do contra, em vez de ficar em casa, o núcleo duro do provoca-me!!!! encontrou-se algures pelo Norte e, aproveitando o passeio, vindo já de Ponte de Lima, pela auto-estrada, conseguimos fotografar pelo menos uma das placas.
As que existem na estrada nacional, a indicar tal terra, também são... engraçaditas: Anais (Igreja) e mais umas coisas assim (estrada nacional que liga Guimarães a Ponte de Lima [foi a que o GPS nos indicou])
Cordiais cumprimentos provocantes"
"Olá,
Para ser do contra, em vez de ficar em casa, o núcleo duro do provoca-me!!!! encontrou-se algures pelo Norte e, aproveitando o passeio, vindo já de Ponte de Lima, pela auto-estrada, conseguimos fotografar pelo menos uma das placas.
As que existem na estrada nacional, a indicar tal terra, também são... engraçaditas: Anais (Igreja) e mais umas coisas assim (estrada nacional que liga Guimarães a Ponte de Lima [foi a que o GPS nos indicou])
Cordiais cumprimentos provocantes"
Porno-Tapados
Genial!
A espanhola Paloma Blanco pegou em fotografias e textos de revistas pornográficas (Gozo, Amantes, Torso, Ratos de Cama, Private e outras) e pintou por cima deixando a descoberto algumas zonas, como por exemplo os rostos, criando cenas completamente inocentes.
E é mais um livro que já faz parte da minha colecção.
A autora numa exposição dos seus trabalhos originais.
A capa do livro
Recheando o peru
Trio a ler sossegado
Dar de comer ao gato
A fumar charuto
A espanhola Paloma Blanco pegou em fotografias e textos de revistas pornográficas (Gozo, Amantes, Torso, Ratos de Cama, Private e outras) e pintou por cima deixando a descoberto algumas zonas, como por exemplo os rostos, criando cenas completamente inocentes.
E é mais um livro que já faz parte da minha colecção.
A autora numa exposição dos seus trabalhos originais.
A capa do livro
Recheando o peru
Trio a ler sossegado
Dar de comer ao gato
A fumar charuto
13 abril 2009
Marilyn Chambers foi de Eros para Tanatos
Quem não se lembra do filme «Atrás da Porta Verde» (Behind the green door) de 1972, fortemente surrealista e considerado um dos grandes clássicos do cinema erótico?... OK, eu lembro...
Marylin Chambers foi também a "rapariga da publicidade ao detergente Ivory Snow" enquanto rodava o filme «Behind the Green Door». O slogan principal desta marca, nessa altura, era "99 & 44/100% pure". Quando a Procter & Gamble descobriu a vida dupla da Marylin Chambers terminou o contrato.
Dizem também os entendidos que ela foi uma das poucas mulheres que conseguia fazer uma «garganta funda» completa ao John Holmes (25 centímetros mas a lenda diz 38, para que conste).
E foi uma das primeiras estrelas do porno a fazer a depilação completa da ratola.
Marilyn Chambers morreu com apenas 57 anos. Bem hajas!
Fonte: our Fluffy friend
Segredo do Borrego à Pastora
Toda a vida fui pastor
Toda a vida guardei gado
Tenho uma cova no peito
Ai... ai...
De encostar-me ao cajado
(Popular Alentejano)
Hei cabraganem.
Tá tudo porreiro por aí?
Pois aqui o tempo anda de trombas voltadas, ora faz um frio dum cabrão logo seguido de sol, ora quando não vai, lá vem uma leva de chuva.
Não que ela nã faça falta. Nã senhor! Só que o cabrão do frio é que podia ficar fora à parte. Assim a meio de Abril, e de Páscoa a correr, só apetece é comer o borrego ao ar livre, e, como o tempo anda não dá jeito, néi?
Vossamecezes repararam na moda Alentejana com que abri esta parte que lhes vou contar. Por acaso tava a fazer este posti, e mal acabi a quadra deu-me uma pele de rir que quase me engasgava, eehehehehehee... Aghhhh... Zeca... filho dum cabrão, que tens boas...! Heheheheeee...
Alembrei-me logo do Nelo, mó disso das covas. Ele que nã quer nada com covas, se tivesse uma no peito, tal nã havera de ser a desgraça... ehehehehe. O gajo a nã querer nada com covas e ter de gramar uma mesmo ali à mão a toda a hora e a um palmo dos queixos eheheeeeheheee. Ora que porra... heheheheheeee... tá boa, nã tá?!
Bom, já me ia desmanchando a rir outra vez mas nã foi para falar de paneleiros que vim hoje aqui dar de vaia.
Venho falar dum prato que a gente faz que é o borrego à pastora. Atão nã querem lá ver que arrecebi em casa na caixa do correio um convite para uma semana de provas sobre a comida feita com borrego?
Bom, se há uma porra que eu nã gramo é essa paneleirice de andarem a fazer concursos e não perceberem nada de como se fazem as coisas na forma original. Nã-nã...
Devem vossamecezes calcular que um gajo como eu, que passa semanas no campo a guardar gado, deve ser quem melhor conhece os segredos dos bocados de bicho ao lume em panela de barro.
De modos que eu, José Carlos Trambolica, conhecido por Zecatramelica e para os amigos pelo Vintesete, enfiei-me no fato, peguei na minha fragoneta e ala que lá fui a caminho até à cidade, à Exposição onde era essa baiana.
Mal chegui ao restaurante de convite na mão, quem é que havera de estar à porta?
Uma coisa dum homem ficar de água na boca. É que a gaja era linda, porra! Mas mesmo linda! Tava a receber as pessoas e a encaminhá-las para as provas.
Vá de conversa, práqui e práli, e toca de provar o borrego à pastora.
Bom! Foi logo à primeira! Trazia batatas e mais umas porras que eu cá nunca pus junto ao borrego.
Aghhhhh! Mas um gajo como eu, que sou fino como o azeite, pegui logo no assunto com outras manitas. Eu nã me perco... agora cá! Era o que faltava! E como fiqui logo fisgado na magana e como ela dava paleio, fui-me logo a ela. Nã fosse eu o tal do vintesete na vinagreira!
Logo, logo ela nã ficou muito sastefeita por eu dizer que nã tinha gostado e que nã era assim que se fazia o borrego. Conversa puxa conversa e tal e acabou por dizer-me que nã era dali, que tava em trabalho temporário a fazer apresentações e essas coisas. De modos que mal a vi assim murchita arrebitei-a numa tirada: - Escute, o melhor para saber dos segredos deste preparo, é vir daí mais eu, que dou-lhe a provar o melhor borrego que já alguma vez experimentou.-
A bicha riu-se, fez um jeito de nã querer e que ficava para depois, mas comigo nã há magana que me escape quando lhe fisgo de apetites, de modos que com mais umas letras e umas larachas a preceito, a coisa bem trabalhada, assim que se viu livre, acabou por ir ter comigo ao Monte do Cardo.
E aí é que foi, moços. Tava já o borrego na panela a encher tudo de cheirinho e o pão cortado fininho para migar no caldinho na hora certa, quando lhe pus umas lascas na fervura que a fizeram abrir muito os olhos.
- O que é isso, Zeca?-
- Este é um dos meus segredos... Silarcas!- disse-lhe numa piscadela de olhos depois de esperar um pouco para ver-le bem os olhos de espanto.
- Silarcas?! O que é isso de silarcas? – perguntou ela por entre as dentadas que ia dando numa borda de pão com queijinhito de cabra acompanhado do branquinho a preceito.
***
Foi só já no quarto interior que ela descobriu que os gostos que irrompem das profundezas da terra têm esse sabor único e incomparável por mais que ao enlatá-los, depois de criados em aviários, os promovam a figuras de cidade e de nomes estranhos como champignons...
José Carlos Trambolica
(Zecatramelica o Vintesete)
Toda a vida guardei gado
Tenho uma cova no peito
Ai... ai...
De encostar-me ao cajado
(Popular Alentejano)
...Vai provar o melhor borrego à pastora de toda a sua vida...
Hei cabraganem.
Tá tudo porreiro por aí?
Pois aqui o tempo anda de trombas voltadas, ora faz um frio dum cabrão logo seguido de sol, ora quando não vai, lá vem uma leva de chuva.
Não que ela nã faça falta. Nã senhor! Só que o cabrão do frio é que podia ficar fora à parte. Assim a meio de Abril, e de Páscoa a correr, só apetece é comer o borrego ao ar livre, e, como o tempo anda não dá jeito, néi?
Vossamecezes repararam na moda Alentejana com que abri esta parte que lhes vou contar. Por acaso tava a fazer este posti, e mal acabi a quadra deu-me uma pele de rir que quase me engasgava, eehehehehehee... Aghhhh... Zeca... filho dum cabrão, que tens boas...! Heheheheeee...
Alembrei-me logo do Nelo, mó disso das covas. Ele que nã quer nada com covas, se tivesse uma no peito, tal nã havera de ser a desgraça... ehehehehe. O gajo a nã querer nada com covas e ter de gramar uma mesmo ali à mão a toda a hora e a um palmo dos queixos eheheeeeheheee. Ora que porra... heheheheheeee... tá boa, nã tá?!
Bom, já me ia desmanchando a rir outra vez mas nã foi para falar de paneleiros que vim hoje aqui dar de vaia.
Venho falar dum prato que a gente faz que é o borrego à pastora. Atão nã querem lá ver que arrecebi em casa na caixa do correio um convite para uma semana de provas sobre a comida feita com borrego?
Bom, se há uma porra que eu nã gramo é essa paneleirice de andarem a fazer concursos e não perceberem nada de como se fazem as coisas na forma original. Nã-nã...
Devem vossamecezes calcular que um gajo como eu, que passa semanas no campo a guardar gado, deve ser quem melhor conhece os segredos dos bocados de bicho ao lume em panela de barro.
De modos que eu, José Carlos Trambolica, conhecido por Zecatramelica e para os amigos pelo Vintesete, enfiei-me no fato, peguei na minha fragoneta e ala que lá fui a caminho até à cidade, à Exposição onde era essa baiana.
Mal chegui ao restaurante de convite na mão, quem é que havera de estar à porta?
Uma coisa dum homem ficar de água na boca. É que a gaja era linda, porra! Mas mesmo linda! Tava a receber as pessoas e a encaminhá-las para as provas.
Vá de conversa, práqui e práli, e toca de provar o borrego à pastora.
Bom! Foi logo à primeira! Trazia batatas e mais umas porras que eu cá nunca pus junto ao borrego.
Aghhhhh! Mas um gajo como eu, que sou fino como o azeite, pegui logo no assunto com outras manitas. Eu nã me perco... agora cá! Era o que faltava! E como fiqui logo fisgado na magana e como ela dava paleio, fui-me logo a ela. Nã fosse eu o tal do vintesete na vinagreira!
Logo, logo ela nã ficou muito sastefeita por eu dizer que nã tinha gostado e que nã era assim que se fazia o borrego. Conversa puxa conversa e tal e acabou por dizer-me que nã era dali, que tava em trabalho temporário a fazer apresentações e essas coisas. De modos que mal a vi assim murchita arrebitei-a numa tirada: - Escute, o melhor para saber dos segredos deste preparo, é vir daí mais eu, que dou-lhe a provar o melhor borrego que já alguma vez experimentou.-
A bicha riu-se, fez um jeito de nã querer e que ficava para depois, mas comigo nã há magana que me escape quando lhe fisgo de apetites, de modos que com mais umas letras e umas larachas a preceito, a coisa bem trabalhada, assim que se viu livre, acabou por ir ter comigo ao Monte do Cardo.
E aí é que foi, moços. Tava já o borrego na panela a encher tudo de cheirinho e o pão cortado fininho para migar no caldinho na hora certa, quando lhe pus umas lascas na fervura que a fizeram abrir muito os olhos.
- O que é isso, Zeca?-
- Este é um dos meus segredos... Silarcas!- disse-lhe numa piscadela de olhos depois de esperar um pouco para ver-le bem os olhos de espanto.
- Silarcas?! O que é isso de silarcas? – perguntou ela por entre as dentadas que ia dando numa borda de pão com queijinhito de cabra acompanhado do branquinho a preceito.
Foi só já no quarto interior que ela descobriu que os gostos que irrompem das profundezas da terra têm esse sabor único e incomparável por mais que ao enlatá-los, depois de criados em aviários, os promovam a figuras de cidade e de nomes estranhos como champignons...
José Carlos Trambolica
(Zecatramelica o Vintesete)
Esses designers…
Você deixaria seu filho brincar com as partes íntimas de um pokémon gigante?
Se eu descubro quem foi o infeliz que teve essa idéia mirabolante de colocar uma entrada logo ali…
Pelo menos o Pikachu parece feliz.
Capinaremos.com
Se eu descubro quem foi o infeliz que teve essa idéia mirabolante de colocar uma entrada logo ali…
Pelo menos o Pikachu parece feliz.
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