07 maio 2009

Para divulgar a “louça malandreca das Caldas”

Os jornais semanários das Caldas publicam esta semana a notícia da escritura de constituição da Confraria do Príapo, pois esta decorreu depois dos fechos das edições da semana passada.
Para já, saíu o «Jornal das Caldas», que também publicou a notícia on-line com a foto aqui do lado. Na edição em papel, teve honras de primeira página.
Engraçado, está um gajo nas duas fotos que eu juro que conheço de qualquer lado.
O presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Dr. Fernando Costa, disse ao jornal a respeito desse gajo e da sua colecção de arte erótica: “Ele está disponível para entrar neste projecto [criação de um Museu do Erotismo nas Caldas da Rainha]. Uma das hipóteses é a Câmara comprar-lhe a colecção, mas ele não quer vender, portanto, eu vou propor-lhe que com alguma remuneração ele ceda a colecção por um período nunca inferior a 25 anos. O coleccionador, entretanto, também apresentou a sua posição ao presidente da Câmara e ao jornal. Por estes dias, está a estudar as normas legais e fiscais das fundações, para apresentar uma proposta à Câmara da Caldas da Rainha.


"Mais uma visita da fada da virgindade anal."

Gotinhas de Calor



G-MODELS - GENA PRATSEVICH

06 maio 2009

Cagunfa


Não tinha medo da morte que o futuro era apenas o minuto seguinte. Custava-lhe era carregar todos os dias aquela cara envelhecida que de manhã via no espelho e aquela farinheira pendente entre as pernas cada vez mais seca e menos dada à besuntice de um cozido à portuguesa.

Tivera cagunfa que as mulheres o achassem feio e na juventude compensara-o com milhentos modos delicados e mesuras que ainda lhe valeram uma meia dúzia de pinocadas antes do casamento tremelicando entre o álcool que o enfrascara de coragem e o medo de que os pais descobrissem tais falhas às regras da santa madre igreja em que o educaram. Descobrira durante a guerra colonial o medo da dor e do estropiamento e a alegria das mulheres ao serem abundantemente chupadas na maria dos prazeres que disciplinadamente ele incutira a si próprio como penitência antes de lá lhes espetar a coronha da sua melhor arma.

No regresso casara sem medo na igreja com o aplauso dos pais e com aquela que mais lhe lembrava a sua mãe e lhe fez o favor de o aceitar ordenando-lhe daí em diante os dias da sua vida nas regras da melhor convivência social e económica mesmo que em muitos deles fosse dada a achaques e a dores de cabeça que não era nada que um copo de uísque com duas pedras de gelo aconchegado às mãos e às partes não resolvesse. Às vezes o seu olhar desviava-se para umas pernas femininas mais bem torneadas ou para um rabiosque que saltava mesmo até ao rabo do olho mas contentava-se com essa salivação que era um homem de palavra e ainda tinha medo que os pais pulassem da tumba para o vir repreender.

Pintura Primaveril

untitled658.JPG (image)

paintingf.jpg (image)

Videoclip baseado na música «Blessed be»



Um (excelente) trabalho do blog Garm's Kiss

05 maio 2009

Género e identidade sexual



Penso que é por exemplos como estes que temos tanta dificuldade em ultrapassar algumas dificuldades da nossa conjugalidade.

Porque nos impõem estes chavões?

E, para pasmar, este é um livrinho 70's!

Para ver mais: Blog Michiedo

A malta do Arraial Pride é danada para a brincadeira


Queer Games


Há umas semanas falei-vos aqui de uma notícia da «Oh! Gina», fanzine heterogaylesbiantrans noticiando que vai haver Gay Games no Arraial. Pensei na altura que era uma brincadeira... e é. Mas vai haver mesmo!
Inscrevam-se numa ou mais modalidades:
> lançamento da pochete;
> arremesso da tairoca ao Papa
> 100 m salto alto
> 100 m barreiras em saia travada

E podem competir levando despida a t-shirt que desenhei especialmente para o Arraial Pride.


«Vou levar um arraial de Pride»

É por essas e por outras que eu adoro matemática



Capinaremos.com

04 maio 2009

CISTERNA da Gotinha

Miss Austrália é "pele e osso": Naumoska mede 1,80 metros e pesa 49 Kgs. De beleza tem muito pouco. (via Jornal de Notícias)

Uma excelente sugestão para pendurares
na porta do blog, São.

Museu do Sexo de Nova Iorque põe os visitantes a encher balões: explorar o prazer do sexo oral.


Cara lavada

Triste cultura a nossa em que a comunicação social (no caso, o «24 Horas» de 28 de Abril) faz notícia disto:
"11 famosas assumem-se sem maquilhagem, sem retoques, sem roupa de marca e sem truques fotográficos. Veja estas mulheres de coragem, dos 20 aos 71 anos, e como elas realmente são".
É preciso coragem para aparecer de cara lavada?! Que Eros as perdoe...


A primeira página

Juram mesmo que nos dois casos que vos mostro a seguir não há por ali pestanas pintadas, postiças ou manipulação da imagem?!


Raquel Strada


Raquel Loureiro

Quem dá uma grande lição de beleza é a Simone de Oliveira. Se já a tinha em enorme consideração, com isto só confirmou que é uma grande Senhora:
"Sofri tanto para ter as minhas rugas que não quero que mas apaguem"
Botox? "Nem pensar". E citou António Lobo Antunes: "E depois, onde estava a minha alma?"


Simone de Oliveira



A beleza real (natural) é uma causa pela qual vale a pena continuar a lutar.

03 maio 2009

Salvo melhor opinião


Cruzei a perna que não fora à toa que trouxera saia justa e meias de liga e o plágio da Sharon Stone tem efeito garantido. Reparei que ele mexeu a sua cadeira ligeiramente para trás para conseguir um melhor enquadramento visual da minha profundidade. Já quando para ler em conjunto a notícia que me indicara me debruçara sobre o seu jornal percebera os seus olhos a escorrerem pelo meu decote até me ensoparem o soutien.

E parecia-me certo que a traquitana do Hi5 para encontros pingava gajos que alinhavam frases escritas e uma meia dúzia de conversas à cata de substituir a insuflável de qualquer loja da especialidade por uma de carne e osso que era um objectivo similar ao que me trouxera aquele cafezinho para não gastar o meu tempinho a fantasiar um gajo de carnes rijinhas ávido por me lamber enquanto lhe tricotava caracóis nos cabelos e depois em soluços de pénis se introduzia em mim até descarrilar como se eu fosse a linha do Tua.

Com os dedos a dar a trigésima quinta volta ao papel do pacote de açúcar ele comentou a falta que fazia um elixir do amor que poupasse tempo e um monte de sarilhos às nossas vidas agitadas e retorqui-lhe que era uma pena não me conseguir embebedar. E perante a sua interrogativa mão direita a acolchoar-se ao fecho das calças precisei que as minhas hormonas me conduziam naturalmente ao sexo puro e duro salvo se ele ali presente visse inconveniente nisso.