Infelizmente Portugal ainda não tem medidas, que eu saiba, para prevenir e regular os abusos que levam cada vez mais crianças a crescerem demasiado rápido.A erotização infantil é uma realidade para a qual ainda não estamos preparados mas existem sinais que nos devem deixar alerta.
Expor as crianças a determinados modelos, por exemplo.
Como membro da equipa internacional de trabalho do Instituto Alana, convido-vos a refletir sobre esta problemática.
O sexo e tudo que o envolve - sedução, conquista, intimidade, prazer e reprodução - faz parte do mundo dos adultos. Assim como o trabalho e a responsabilidade civil ou criminal. Incentivar ou permitir que uma criança fale, se vista ou dance como um adulto, poderá ter consequências graves e colocar em risco a criança.
O que podemos fazer para reverter esta situação
Basta estar atento e agir. Se é pai ou educador e se preocupa com o quadro que apresentamos, tem muitas atitudes a tomar.
"Não permita que seus filhos se vistam como adultos. Não estimule as coreografias por vezes pornográficas que alguns “artistas” apresentam; Não financie a roda da fortuna criada com o lançamento indiscriminado de banalidades e produtos anti-educativos gerados pelos media com intenção exclusiva de lucro.
Temos este poder de acção. Todos somos responsáveis pela nova geração que estamos a deixar para assumir o mundo. A nossa responsabilidade é tornar nossas crianças adultos felizes, equilibrados, realizados e cidadãos conscientes do seu espaço e dos outros."
Para mais informações, ler e acompanhar: Diga Não à Erotização Infantil.
